quarta-feira, março 22, 2017

A superação de Rio Ferdinand...

Imagem: Goal.com


Não sei quantos leitores vão lembrar dele...

Também não sei quantos sabem dos fatos que irei relatar sobre ele.

Estou falando de Rio Ferdinand, um dos melhores jogadores do Manchester United e da seleção inglesa...

O zagueiro implacável e capitão de ambas as equipes viveu em 2015 um uma tragédia pessoal que quase lhe custou o futuro.

Vítima de um câncer, sua mulher Rebecca faleceu aos 34 anos...

Ferdinand repentinamente estava só.

A perda de sua amada foi um choque brutal...

Ter que seguir em frente com três filhos menores, sem ela, lhe pareceu impossível.

Hoje, passado o tempo, reconhece que quase fracassou...

Narra os dias difíceis dos primeiros anos sem Rebecca e de sua luta para se manter de pé e honrar a memória de sua esposa.

“Ninguém está preparado para uma perda assim. Ela me disse antes de morrer que acreditava em mim e que eu seria um pai incrível e “uma mãe perfeita” para nossos filhos. Nunca pensei que passaria por algo assim. Ela se foi dez semanas depois do diagnóstico do câncer. Nos primeiros meses bebia muito à noite, depois de botar as crianças para dormir. As coisas não iam bem”.

Rio Ferdinand conta que por causa da bebida teve um acidente de transito e que sofreu ataques de pânico...

“Um dia acordei e percebi que não seria capaz de levar meus filhos para a escola. Foi quando me dei conta que não poderia seguir assim”.

O ex-zagueiro encerrou sua carreira cinco semanas depois da morte de Rebecca...

“Agora entendo a importância que ela tinha como mãe. Nós, os homens, somos ignorantes. Os homens não reconhecem como trabalho o cuidado com a casa e dos filhos. É um trabalho sim... um duríssimo trabalho. Hoje sei como era difícil para Rebecca. Minha mulher, minha amiga e minha amada, mesmo depois que se foi, continuou a me ensinar a ser um homem melhor”.

Ao ser perguntado sobre se havia pensado em suicídio, Ferdinando disse:

“Não... nunca pensei. Mas até nisso, mudei. Antes quando lia sobre um suicídio, costumava julgar. Agora, apesar de achar que não seja o caminho, não julgo mais”.

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