Imagem: Arquivo
Em primeira reunião, Apfut
discute sobre antecipação de receitas dos clubes
Por Perrone
Na tarde desta segunda, no Rio, a
Apfut (Autoridade Pública de Governança do Futebol) se reúne para discutir
temas relacionados ao Profut, lei que refinanciou dívidas fiscais dos clubes e
estabeleceu uma série de contrapartidas.
Entre os itens da pauta do
encontro está a análise do conceito de antecipação de receitas, tema sensível
para as agremiações.
Uma das principais divergências
nos clubes nesse quesito é sobre se luvas de contratos, como os de transmissão
de jogos pela TV, podem ser consideradas verbas antecipadas.
A lei considera antecipar ou
comprometer receitas que atinjam futuras administrações ato de gestão irregular
ou temerária, a menos que o valor não ultrapasse 30% da verba referente ao
primeiro ano do mandato seguinte ou se o dinheiro for usado para redução de
dívida.
Caso que ilustra a divergência
sobre o entendimento dessa regra aconteceu em dezembro do ano passado quando o
Conselho Deliberativo do São Paulo rejeitou a proposta apresentada pela
diretoria para renovar seu contrato com a Globo.
A oposição defendeu na ocasião
que o clube poderia ferir o Profut com o montante recebido como luvas.
Já a diretoria via a operação
como legal, mas a maioria dos conselheiros optou pela rejeição.
Também será analisado o processo
de fiscalização das agremiações por parte da Apfut.
Conselheiros de pelo menos parte
dos clubes consideram que ela não é feita de maneira eficiente.
Apesar de os membros do órgão
terem sido apresentados em maio do ano passado, essa será a primeira reunião
plenária do grupo.
Só agora será votado o regimento
interno.
Eduardo Bandeira de Mello,
presidente do Flamengo, é o representante titular dos clubes.
O santista Modesto Roma Júnior é
o suplente.
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