Na segunda-feira, 15 de março, foi realizada uma audiência na Justiça da
Costa Rica via internet, em virtude de um processo de difamação movido pelos jogadores
da seleção do país, Bryan Ruiz, Celso Borges e Keylor Navas contra os
ex-dirigentes da Federação Costarriquenha de Futebol (FECODA), que garantiram
que os atletas estavam dispostos a perder partidas para forçar a saída do
ex-treinador da seleção nacional, Jorge Luis Pinto (foto)...
O ex-presidente da FECODA, Eduardo Li, compareceu ao tribunal e declarou
que Jorge Luis Pinto tinha cláusula de dispensa em caso de três derrotas seguidas,
e garantiu que os jogadores sabiam.
“Os jogadores se utilizaram a cláusula de confidencialidade que tínhamos
com o Pinto, que dizia que se a Seleção Nacional perdesse três jogos o contrato
seria rescindido. Como Federação não encontrava motivos para demiti-lo, Keylor
Navas, em uma reunião, disse: 'vamos perder os três jogos' ", afirmou Li...
Além de Eduardo Li, outro ex-dirigente da Federação que compareceu foi
Rafael Vargas, que garantiu que depois do Mundial de 2014, muitos jogadores
estavam forçando a demissão de Jorge Pinto da Seleção da Costa Rica, apesar de ele
ter chegado as quartas-de-final do Mundial de 2014.
“A não foi possível, visto que alguns jogadores comentaram que não
continuariam na Seleção e que também colocariam em risco o resultado das
partidas. Foi uma situação muito complicada para a Federação”, afirmou Rafael...
Na terça-feira, dia 16, será a vez do ex-treinador, Jorge Luís Pinto, comparecer diante do juiz.
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