Que a Copa do Mundo do Catar é e será controversa em muitas questões, não se discute, mas imaginem o rebuliço
que a FIFA causou entre as autoridades religiosas e governamentais catarianas ao
nomear seis árbitras para as partidas pela primeira vez na história de uma Copa
do Mundo...
Foram escolhidas a francesa
Stephanie Frappart, a ruandesa Salima Mukasanga e a japonesa Yoshimi Yamashita,
juntamente com as assistentes brasileiras Neuza Back, a mexicana Karen Díaz
Medina e a americana Kathryn Nesbitt.
Frappart, 38 anos e do quadro da
FIFA desde 2011, é a árbitra mais conceituada e reconhecida...
Depois de dirigir os maiores
torneios femininos, incluindo finais da Copa do Mundo, em 2019 ela se tornou a
primeira mulher a apitar a final da Supercopa masculina (Liverpool e Chelsea) e
em 2020 foi a primeira a dirigir uma partida da Liga dos Campeões (Juventus e Dinamo
Kyiv).
Mukasanga foi a primeira mulher a
apitar um jogo da Taça das Nações Africanas este ano (Zimbabwe e Guiné) depois
de ter sido a quarta árbitra do jogo Guiné e Malawi...
Já Yamashita apitou este mês de
abril o jogo Melbourne City e Jeonnam Dragons pela Copa dos Campeões Asiáticos.
“Estamos satisfeitos em poder
contar pela primeira vez na história da Copa do Mundo com as árbitras Stéphanie
Frappart (França), Salima Mukansanga (Ruanda) e Yoshimi Yamashita (Japão), além
das assistentes Neuza Back (Brasil), Karen Díaz Medina (México) e Kathryn
Nesbitt (Estados Unidos). Essas indicações culminam um longo processo que
começou há vários anos com a nomeação de árbitras nos torneios masculinos
juniores e seniores da FIFA”, disse Pierluigi Collina, presidente da
Comissão de Árbitros da FIFA...
“Neste sentido, não nos cansaremos de repetir que o importante é a qualidade e não o sexo", alertou o ex-árbitro, que salientou que espera que "no futuro, o facto de existirem árbitras de elite nas principais competições serão entendidas como algo normal e deixarão de ser notícia”.
Um comentário:
Sensacional. Simplesmente!
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