Esta edição de Wimbledon será
incomum...
Os aspecto mais inéditos será o
econômico, que cresceu substancialmente desde o ano passado.
Muitos tenistas hesitaram em
participar porque não haverá distribuição de pontos para o ranking ATP devido à
exclusão de tenistas russos e bielorrussos...
Diante disso os organizadores do
torneio de Londres decidiram dissipar qualquer dúvida com um talão de cheques.
40 milhões de libras (47 milhões
de euros) é o que Wimbledon colocou na mesa para seduzir os tenistas que tinham
dúvidas sobre a decisão da ATP e da WTA de não atribuir pontos ao torneio por
vetar russos e bielorrussos...
O vencedor do título levará para
casa 2 milhões de libras (2,4 milhões de euros), tanto nas categorias masculina
quanto feminina, mas o verdadeiro incentivo para os jogadores está no prêmio
pela participação.
Os tenistas que disputarem a
primeira rodada ganharão 50.000 libras (55.000 euros), o que representa um
aumento de 4,2% em relação a 2021, e 11,1% em relação a 2019, último ano que aconteceram
jogos sem restrições por causa da pandemia...
Com esses incentivos, Wimbledon
conseguiu evitar uma série de baixas dos jogadores, que este ano,
excepcionalmente, não disputarão pontos, apenas dinheiro e glória.
Quando Wimbledon se tornou o
primeiro torneio a sancionar tenistas individuais, neste caso russos e
bielorrussos, para evitar o apoio ao regime de Vladimir Putin, a resposta da
ATP e da WTA foi cortar os pontos do campeonato, por não respeitar os rankings
e por isso assumindo um certo caráter de um torneio por convite...
No entanto, a falta de pontos não
assustou os tenistas, pelo menos não a maioria deles.
E é que os Grand Slams são um
importante pilar de sustentação econômica dos atletas...
São os torneios que mais
distribuem dinheiro, com uma grande diferença em relação aos restantes.
Além de Roland Garros e do Aberto
da Austrália, que renderam mais de 55.000 euros respectivamente a quem perdeu
na primeira rodada, o outro torneio que distribuiu prêmios nesta temporada foi
o Masters 1.000 em Madrid, que distribuiu 28.000 euros entre os participantes...
A diferença é tanta que são muitos os tenistas que consideram que participar nos quatro Grand Slams lhes permite sobreviver o resto do ano.
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