quarta-feira, março 25, 2009

Essa é minha e ninguém me tira...

Imagem: Kicker

É duro ser atleta num país assim...

O país mono esportivo assiste passivo e calado ao drama de uma de suas maiores atletas...


Nem autoridades, nem o Comitê Olímpico Brasileiro e nem aqueles patriotas quadrienais que costumam se fantasiar de verde e amarelo, nos anos de olimpíadas, pans e outros eventos esportivos, onde colocam a honra nacional acima de qualquer lucidez, se pronunciaram...


O Ministro dos Esportes o comunista e amante da igualdade total, Orlando Silva Júnior, não mexe uma palha em prol de Jade Barbosa.


Carlos Nuzman, Presidente do COB (Comitê Olímpico Brasileiro) se finge de morto e nada faz, mas tem nos cofres da entidade, 25 milhões arrecadados com a lei do incentivo ao esporte.


Enquanto isso, Jade Barbosa se vê obrigada a suprema humilhação de em seu site, ter que realizar uma campanha de venda de camisetas para custear o tratamento da lesão no pulso, adquirida quando representava a pátria verde e amarela nas olimpíadas.


Sem dinheiro, sem apoio e sem os gritinhos histéricos de Brasil, zil, zil, zil, Jade Barbosa luta para conseguir tratamento e evitar o fim precoce de sua carreira.


Quem quiser prestar solidariedade a Jade e participar da campanha, acesse

http://www.jadebarbosa.com.br/index2.html.

Calmo e soberano...

Imagem: Kicker

Foi só um amistoso, imagine na Copa do Mundo...

Do blog do JUCA

http://blogdojuca.blog.uol.com.br/

Escândalo no amistoso.


O repórter Gabriel Castro, da rádio CBN, em Brasília, acaba de divulgar que o Ministério Público está investigando o governo do Distrito Federal pelas irregularidades descobertas no contrato do jogo amistoso entre Brasil e Portugal, 6 a 2 para o time de Dunga.


Como intermediário do contrato aparece um certo Eduardo Duarte, laranja do banqueiro Daniel Dantas e uma empresa fantasma, a Ailanto.


O contrato, com assinatura do governador José Roberto Arruda, foi de nada menos que R$ 9 milhões e a CBF diz que desconhece intermediários e que negocia diretamente com a ISE, a empresa que detém os direitos da Seleção.


http://cbn.globoradio.globo.com/home/2009/03/23/EMPRESA-DE-FACHADA-RECEBE-R-9-MI-DO-GOVERNO-DO-DF-PARA-REALIZACAO-DE-JOGO-ENTRE-BRASIL.htm


O governador não quis se pronunciar sobre a denúncia.

O ator Dan Stulbach fala sobre o comportamento de Marcelo Teixeira, presidente do Santos FC...


ESPN Brasil

A roleta russa das contratações...

Rosembrick continua sem dar satisfações ao América (pelo menos até ontem, continuava) e Rinaldo “chutou o pau da barra” ao declarar que a partir de agora, qualquer conversa será com seu advogado...


Não gosto de me manifestar sobre contratações, afinal, cabe a cada clube buscar quem quiser, onde quiser e pelo preço que quiser, mas também não vou dizer que fico passivo – apenas “converso com meus botões” e espero o resultado.


Lembro que quando estava na Rádio Globo, substituindo Hélio Câmara que disputava uma cadeira de vereador em Parnamirim, comentei sobre a vinda de Varley ou Warley (pouco importa) e na ocasião falei que ele estava parado há algum tempo e que o considerava um jogado mediano...


O mundo quase caiu na minha cabeça, até mesmo o Presidente do ABC, aproveitou uma resenha para dizer que meu comentário em nada “ajudava” ao ABC...


Respondi que estava ali para opinar e não para “ajudar”, pois não era essa minha função.


Bem, o tempo mostrou quem estava com a razão em relação ao “matador”.


Agora, foi à vez do América...


Preferi silenciar e esperar, afinal, “dissecar” o fato é mais fácil (aprendi) e ninguém vai ficar arrumando desculpa esfarrapada ou chacoalhando na minha cara um vasto currículo dos tempos em que o sujeito passou pela Portuguesa, Ponte Preta, Paraná, Bahia, Iracemense do Norte, Iracemense do Sul, The Trash of Gotahm City ou Zarya Golbonov da Chechênia.


Vi o Rinaldo jogando pelo Bahia e fiquei com a impressão de visto um jogador com poucos recursos e de difícil trato com a bola, mas ele tinha marcado sei lá quantos gols num tempo pretérito no campeonato cearense e, portanto, vivia dessa fama.


Achei que nada iria acrescentar, mas calei.


Agora vejo que me enganei e peço desculpas: Rinaldo acrescentou muita dor de cabeça ao clube rubro e provavelmente, vai acrescentar algum prejuízo aos cofres americanos.


Já que falei de Rinaldo, vou quebrar minha promessa e dar minha opinião sobre Ciel...


O vi apenas uma vez, num jogo entre Ceará e ABC quando ele entrou no decorrer da partida e causou alvoroço na defesa alvinegra...


Habilidoso e rápido, Ciel deixou uma ótima impressão como boleiro, mas ao levantar a vida pregressa do rapaz, percebi que ao invés de uma história, ele tinha quase uma “folha corrida”.


Ciel foi embora e o assunto caiu no esquecimento, pois ele era problema do Ceará Sporting e nada tinha haver com o futebol do Rio Grande Norte.


Agora, Ciel desembarca em Natal, vindo do Fluminense e eu me pergunto: se o cara teve a chance da vida em suas mãos e não ficou, vem fazer o que aqui?


Faltou o Sandro Hiroshi...


Como jogador não me lembro de nenhum feito dele que mereça destaque, mas sei que passou muito tempo, explicando uma certidão de nascimento “adulterada” e ultimamente estava jogando no renomado futebol da Coréia do Sul.

terça-feira, março 24, 2009

Guilhotina?

Imagem: Kicker

E agora senhores?

Rio de Janeiro, RJ, 23 (AFI)



A diretoria do Flamengo vai ter que explicar, nesta semana, uma transação muito suspeita na negociação do ex-meia da Seleção Brasileira, Kléberson.


Foi descoberto um depósito suspeito em uma conta, aparentemente sem dono, na Suíça.



De acordo com a Revista Veja, desta semana, o Flamengo depositou uma pequena fortuna de R$ 647 mil em dezembro de 2007 na conta bancária de Genebra de número 680442040811 da agência do Barclays Bank.



A conta, porém, não tem um titular ou uma identificação.


O único documento de comprovação não identifica os beneficiários.


Há apenas uma referência da empresa Deporte Marketing Ltd, que assim como a MSI, antiga parceira do Corinthians, não existe oficialmente no endereço citado em Londres.



Briga de galo?

Imagem: Kicker

Que coisa mais feia seu Marcelo...

Quando você se inflamar pelas atitudes de seus lideres e resolver trilhar com eles os “caminhos da glória”, lembre apenas de uma coisa: o mundo está cheio de líderes idiotas que inflamaram milhões de apaixonados, mas que depois, se mantiveram protegidos e distantes do sangue que seus discursos ajudaram a derramar.


Marcelo Teixeira é um idiota, mas é um idiota rico que por nada saber fazer, conseguiu de seu pai um emprego como Presidente de um dos maiores clubes de futebol do Brasil; o Santos FC.


Nesse caso especifico, estava cercado de seguranças particulares e não correu nenhum risco, apenas fez “teatro” para inflamar um bando de babacas que por serem babacas, fazem tudo que seu “chefe” mandar...


Aqui temos alguns...



Por Paulinho:

Irresponsável Presidente

http://blogdopaulinho.wordpress.com


Marcelo Teixeira, presidente do Santos, quase provocou uma tragédia no Pacaembu.


Irresponsável, agiu como se fosse um bandido, antes, durante e depois da partida entre Corinthians e Santos.


Antes porque distribuiu gratuitamente ingressos para vagabundos organizados que se dizem torcedores do Santos.


Durante porque de maneira lamentável agiu como se fosse um dos bandidos organizados que tanto bajula.


Arremessou latas de refrigerante em um setor do estádio cheio de torcedores, entre eles muitas crianças.


Além disso, descontrolado, tentou quebrar um vidro que separava as torcidas.


Um absurdo que não tenha sido preso.


Depois teve a cara de pau de dizer que estava se defendendo quando todos os presentes ao local disseram o contrário.


É por causa desse tipo de gente que o futebol brasileiro está na situação em que se encontra.


E o Santos, refém dessa bandidagem, a cada dia se apequena um pouco mais.


Marcelo Teixeira merece, no mínimo, se investigado.


E não só pelos motivos de ontem.


Até as árvores de Santos sabem do que falo.

Como parar Lionel Messi...

Imagem: Kicker

Conexões para lá de suspeitas...

Por Paulinho:

http://blogdopaulinho.wordpress.com



O caos financeiro corinthiano é muito grande.


Envolvido em ações trabalhistas e salários atrasados em todos os setores do clube, a bola de neve da incompetência só aumenta.


Muitos são os credores, entre eles alguns bicheiros.


A informação que obtive neste domingo é estarrecedora.


O Governo não só auxiliou no fechamento do contrato com a Batavo, como interferiu para que o PT emprestasse dinheiro para quitar um dos salários de Ronaldo.


Tudo intermediado pelo “mensaleiro” José Dirceu.


Com aval, evidente, daquele que nunca sabe de nada.


O dinheiro teria sido enviado por um segurança e chegado pelas mãos de um empresário da SORTE.


Enquanto isso dirigentes alvinegros marcam presença em eventos de Dirceu.


Quem assistiu o programa “Pânico na TV”, exibido ontem, presenciou a lamentável cena de um presidente alcoolizado e sem compostura, na comemoração de aniversário do “mensaleiro”.


Luis Paulo Rosenberg também deu sua canja.


Concedeu entrevista no site oficial de José Dirceu.


Afinal, uma mão lava a outra, mesmo que ambas estiverem sujas de lama.


É de impressionar o quanto a corrupção cerca o Parque São Jorge.


Sentem-se impunes e contam com o auxílio de delegados que se prestam a defender bicheiros e intimidar quem os denuncia.


E de políticos com vasto currículo ligado a falcatruas.

Tentem descobrir os quatro que não estavam de olho na bola...

Imagem: Kicker

segunda-feira, março 23, 2009

Choram pelos cantos por nada saberem

Quando você ouvir em uma rádio, vir em uma emissora de TV ou ler em algum jornal, um dirigente do seu clube de seu coração, choramingando sobre os altos custos da categoria de base e da necessidade de se atrair parceiros para juntos tocarem o barco, fique atento, pois ou seu dirigente é mal informado ou é despreparado e, em ambos os casos, isso é péssimo para seu clube (outra possibilidade é que a parceria acabe virando “sociedade” entre o parceiro e o dirigente nos direitos federativos do atleta garimpado).


A matéria abaixo mostra onde, com quem e como conseguir recursos que viabilizem uma categoria de base forte e sólida...


Mostra também, que já existem alguns malandros se utilizando desse mecanismo para de forma obliqua, “investir” em eventos e outras coisinhas, mas essa porta se usada com honestidade, lisura e transparência, com certeza será um caminho a ser trilhado por clubes sem grandes mercados ou fontes de recursos.


Ah, existe no Rio Grande do Norte um grande especialista nesse tipo de projeto, mas ele tem um grave defeito, é honesto e não “faz curvas”, seu caminho é reto, limpo e decente...


Seu nome?


Só se me perguntarem, afinal, ele não vive disso, apenas conhece por dever de ofício e por não achar que o “umbigo” é o centro do mundo.


Isenção fiscal do Imposto de Renda turbina o esporte, com expressiva concentração de recursos no futebol.

Só o São Paulo já conseguiu aprovar R$ 18 milhões para as categorias de base.


BRASÍLIA, 23/03/2009 10h01min


Correio Braziliense
José Cruz


Com R$ 47,5 milhões distribuídos entre 24 clubes de futebol — nenhum do Rio de Janeiro — de setembro de 2007 a dezembro de 2008, o governo federal tornou-se expressivo financiador da nova geração de jogadores profissionais da modalidade, via isenção fiscal.


Os recursos, da Lei de Incentivo ao Esporte, beneficiarão craques como o atacante Neymar, de 17 anos, recentemente revelado das categorias de base do Santos Futebol Clube.


O tradicional clube da Vila Belmiro, no litoral paulista, aprovou R$ 4.171.957 para o projeto “Meninos da Vila — garimpando novos talentos”, e está em fase de captação dos recursos com as empresas.


A Lei de Incentivo ao Esporte (nº 11.438/2006) permite que patrocínios e doações para projetos esportivos sejam descontados do Imposto de Renda devido por pessoas físicas e jurídicas, desde setembro de 2006.


Após aprovar as propostas, o Ministério do Esporte fixa prazo para que as instituições busquem o dinheiro com empresas devedoras ao Leão.


Dois anos depois de vigência da Lei de Incentivo, o ministro do Esporte, Orlando Silva, apresentou ontem o primeiro balanço dessa que é a mais nova fonte governamental de investimentos no setor.


Até agora, foram captados R$ 132 milhões, e 60% desse total — cerca de R$ 69 milhões — serão aplicados em projetos de apenas dois estados, Rio de Janeiro e São Paulo.


Para o ministro Orlando Silva, os números da Lei de Incentivo “são altamente positivos”, com aumento de projetos apresentados, saltando de 629, em 2007, para 666, no ano passado.


“Mas há distorções, como a concentração de projetos na região Sudeste”, disse Orlando Silva.


Isso se deve, segundo o ministro, a pouca divulgação da lei.


Mesmo assim, cerca de 1,5 milhão de pessoas são beneficiadas pelos recursos aprovados.


Conforme levantamento realizado pela reportagem do Correio Braziliense, São Paulo é líder em apresentação de projetos: 91. Rio de Janeiro e Minas Gerais aparecem em segundo lugar, com 26 propostas, cada um.


Ranking


Em termos financeiros, quem dispara no ranking de captação é o Comitê Olímpico Brasileiro, com R$ 26 milhões.

Logo em seguida aparece o São Paulo Futebol Clube (R$ 18 milhões) e, em seguida, um formador de atletas olímpicos, o Minas Tênis Clube, de Belo Horizonte (R$ 12,9 milhões).


Os dados constam do site do Ministério do Esporte. Outro que trabalha com atletas olímpicos, o Esporte Clube Pinheiros, de São Paulo, já tem R$ 8,9 milhões em seus cofres, graças à Lei de Incentivo.


No balanço ministerial não constam os projetos aprovados em 2009, que estão disponíveis, contudo, no site do Ministério do Esporte.


Chama a atenção à proposta do Instituto Emerson Fittipaldi, que conseguiu R$ 15 milhões para realizar a Copa do Mundo de Automobilismo.


“Incentivar a realização de grandes eventos é importante, pois estimula o comércio da periferia, a geração de empregos e atrai investidores”, justifica Orlando Silva, referindo-se ao projeto de Fittipaldi.


Originalmente, a Lei de Incentivo ao Esporte concentraria os recursos na formação de atletas olímpicos, mas na sua aprovação ficou aberta a possibilidade até para a realização de “corrida de rua contra o câncer de próstata”.


PRINCIPAIS INVESTIMENTOS


INSTITUIÇÃO - R$ *


Comitê Olímpico - 26.164.626
São Paulo FC - 18.562.907
Minas Tênis Clube - 12.904.832
Esporte Clube Pinheiros - 8.917.464
Hipismo - 6.663.954
Atlético-MG - 5.067.936
Confederação de Golfe - 4.234.409
Desporto paraolímpico - 3.257.075
América FC (MG) - 2.600.000
Conf. Desp. Universitário - 2.330.000

* Valores captados

domingo, março 22, 2009

Ouça com atenção... Se lá está ruim, aqui pode ficar pior.

A turma do banco é igual no mundo todo: adora uma foto!

Imagem: Kicker

O ABC venceu e assumiu a liderança do segundo turno...

Hoje não pude acompanhar in loco nenhum dos jogos, mas ouvi e li o que se publicou sobre a partida entre ABC e Potyguar de Currais Novos no Maria Lamas Farache.


Pelo que li e ouvi, o jogo começou parelho, com ambas as equipe buscando abrir o placar, depois o ABC dominou o jogo e durante esse período abriu o marcador com um gol de Gabriel, após, jogada de Erandir e passe de Paulinho Macaíba.


Na segunda etapa me informam blogs, jornais e colegas comentaristas, o Potyguar voltou melhor, ganhou espaços, mas sofreu o segundo gol, marcado por Sandro (segundo alguns, em claro impedimento)...


A partir daí, o time tricolor abriu seu sistema defensivo, marcou seu gol através de Leandro na cobrança de falta e foi à busca do empate, mas esbarrou na defesa do alvinegro, na falta de pontaria de seus atacantes e em Ranieri...


Waldir Papel estreou e mostrou que assim como sabe fazer gols, também sabe perdê-los...


Perdeu um incrível.


Sem poder fazer uma analise melhor, fico com minha velha convicção: times pequenos dão trabalho e até surpreendem, mas quando chega à hora de mostrar força, voltam a ser pequenos e ficam pelo caminho.


Sobre o ABC, continuo achando que a equipe melhorou e que a cada jogo mostra o desejo de lutar pelo título estadual, mas também, continuo crendo, que não será com essa equipe que o alvinegro terá uma longa vida na Copa do Brasil ou fará sucesso na Série B...

Interceptação..

Imagem: Kicker

O ASSU perde em casa para o Baraúnas por 3x2...

Lá no oeste potiguar, o Baraúnas ainda invicto, conseguiu sua primeira vitória no campeonato; venceu o ASSU de virada, por 3x2 e já está na briga pelo titulo de campeão do segundo turno.


A vitória do Baraúnas aumentou a importância do jogo que o tricolor fará contra o ABC no próximo dia 25 (quarta feira) no Nogueirão em Mossoró.


Caso vença, o Baraúnas pode assumir a liderança do segundo turno, se o Potyguar de Currais Novos tropeçar diante do Santa Cruz em casa.

Enrolados...

Imagem: Kicker

O América venceu o Santa Cruz e acabou como o sonho do tricolor...

Jogando no Iberezão o América venceu sua primeira partida no segundo turno, com gols de Bibi aos 28 minutos do primeiro tempo e Teles de pênalti, aos 46 minutos da etapa final.


Esse resultado coloca o América na quarta colocação com 5 pontos ganhos.


O pitoresco em tudo isso foi à divulgação pela imprensa que Luiz Antônio (Tomba), ex-prefeito de Santa Cruz, líder político da região e “dono” da equipe tricolor, deu um pique até o vestiário e lá chegando, cobrou raça, empenho e coragem de seus jogadores (UM ENORME FESTIVAL DE SUBJETIVIDADE, MAS QUE SEMPRE DÁ RESULTADO PARA A PLATÉIA).


Mas para deixar ainda mais folclórico o acontecido, Luiz Antonio, usou a mesma falácia de todo dirigente (no América e ABC, já virou bordão) ao declarar o seguinte: “na sexta feira eu fiz um esforço e paguei todo mundo e, no intervalo fui mostrar que está todo mundo em dia e, portanto, quero reciprocidade”.


Até aí, nada demais.


Querer reciprocidade de um empregado é absolutamente legitimo, esperar lealdade e exigir resultados faz parte do processo natural de qualquer empreendimento, mas, pagar em dia não é favor, é obrigação, aqui, na China, na Lituânia e na Caixa Prego...


Ah, sobre o jogo: O América venceu por um único motivo – o Santa Cruz do segundo turno não é mais o Santa Cruz do primeiro turno.

A bola ficou só observando...

Imagem: Kicker

Torcendo por Álvaro, mas é preciso se repensar os jogos de veteranos...

As partidas entre veteranos devem ser repensadas ou pelo menos, terem critérios mais rígidos na avaliação das condições de saúde de quem vai jogar...


Não se pode simplesmente entregar uniformes a ex-jogadores de futebol, colocá-los em campo e fazer a bola rolar, principalmente sob o sol de antes das 16 horas.


Por mais que possa parecer antipático, é necessário se observar que poucos foram os ex-jogadores, atletas na acepção correta da palavra – a grande maioria foi apenas boleiro e alguns, “amigos” inseparáveis dos copos e amantes das noitadas...


Hoje, na preliminar de ABC e Potyguar de Currais Novos, o jogador Álvaro, com passagem por América, Riachuelo e Alecrim, acabou infelizmente, saindo do jogo e indo direto para a sala de cirurgia do Hospital do Coração, onde passou por um cateterismo, após ser constatado um quadro de infarto...


O cateterismo é um exame cardiológico invasivo feito para diagnosticar ou corrigir problemas cardiovasculares, como por exemplo, a visualização de um estreitamento, geralmente formado por uma placa de gordura, na artéria coronariana.


A expectativa é que Álvaro se recupere o mais breve possível e que tudo não tenha passado de um susto, mas que fique como alerta – todo cuidado é pouco!

A Primeira Ministra Angela Merkel, reclama com o árbitro...

Imagem: Kicker

O futebol alemão, vai de vento em popa...

Enquanto o mundo do futebol se contorce para tentar driblar a crise econômica que começou nos Estados Unidos e se espalhou pelo mundo (no Brasil o Presidente Lula sempre sábio, afirmou que o tsunami econômico, chegaria a nossas ensolaradas praias como uma marola – não é bem isso que está acontecendo) na Alemanha a Deutschland Fussball Liga (DFL) comemora o quarto ano seguido de receitas recordes obtidas por seus filiados.


Os 1.930 milhões de euros gerados pelos 36 maiores clubes alemães (primeira e segunda divisão) na atual temporada demonstram que o futebol alemão praticamente ficou imune a crise...


A receita apresentada até o momento representa um aumento de 10,7% em relação à temporada 2007/2008, quando os clubes geraram receitas no valor de 1.750 milhões de euros.


Segundo a DFL, dos 1.930 milhões, 81% foram gerados pelos clubes da Bundesliga 1 (Primeira Divisão), enquanto os clubes da Bundesliga 2 (Segunda Divisão) foram responsáveis por 19% da receita total.


Mas as boas novas não terminam por aí, a DFL informa ainda, que 37.684 pessoas trabalham atualmente no futebol alemão, 8,2% a mais que na temporada anterior.


Porém, o mais significativo é que o negócio futebol contribuiu com 665,6 milhões de euros em impostos e taxas em favor do estado alemão, somente na temporada 2008/2009...


Como na Alemanha contratos são honrados, salários são pagos e os clubes são obrigados a prestar contas, o futebol acaba cumprindo um importante papel tanto no campo social, como no campo econômico...

sábado, março 21, 2009

Os ultras do 1.FC Köln (Colônia)...

Imagem: Kicker

Por que a Inglaterra rejeitou a Carteira de Torcedor...

Por OLIVER SEITZ*


Antes de qualquer coisa, não acredito que o projeto da Carteira do Torcedor será implementado.

A rejeição à idéia e os empecilhos técnicos e práticos são tão grandes que acho difícil que o discurso passe da sua fase retórica.


De qualquer maneira, é preciso aplaudir a intenção do Governo Federal.

Pelo menos, mostram preocupação com o estado dos estádios do Brasil e com a integridade do torcedor.


Tornar a ação de cambistas e os tumultos dentro do estádio em crimes, além de elevar o nível de exigência estrutural dos estádios, é salutar.


O cadastramento de torcedores, porém, pode ser um grande equívoco.

E não estou dizendo isso baseado em um "achismo" qualquer ou considerando algumas variáveis soltas para a construção de um pensamento superficial.


Não. Estou reproduzindo o que foi dito por um dos maiores responsáveis pela melhoria de segurança dos estádios britânicos, Peter Murray Taylor, também conhecido como "Lord Justice Taylor".


Estudos sugerem que o hooliganismo sempre existiu no futebol britânico, mas começou a ficar em maior evidência a partir dos anos 60, atingindo seu ápice em 70 e 80.

A escalada de violência nos estádios do Reino Unido foi tamanha que começou a afetar não apenas os residentes locais, mas também a ter conseqüências para a Europa continental.


Por conta disso, o hooliganismo arranhou a imagem internacional do Reino Unido, que passou a ser visto por todos como um país de violentos arruaceiros.


Não ajudou em nada a Tragédia de Heysel, uma briga generalizada entre torcedores do Liverpool e da Juventus em 1985, que resultou em 39 mortes.

O problema para o Reino Unido foi que desses 39 mortos apenas um era britânico.


Outros dois eram franceses, quatro belgas e, pasmem, 32 eram italianos.


Foi um massacre britânico.


Logicamente que o Reino Unido passou a ser mal-visto pelos seus vizinhos.


Insuflada por esse acontecimento, à primeira-ministra britânica Margareth Thatcher disse que o hooliganismo tinha se tornado "um problema crônico" na ilha.

Algo precisava ser feito.


E, condizendo com a sua própria ideologia da redução da liberdade individual e aumento do controle do Estado sobre o cidadão, a "Dama de Ferro" sugeriu a criação da carteira de identidade dos torcedores de futebol (National Membership Scheme) no Football Spectators Act (FSA), em 1989.


A reação da opinião pública foi imediata.

O argumento principal contra a medida se baseava na crítica à ideologia da proposta, de identificar o cidadão perante o Estado.


Afinal, por que o Estado precisa saber se você vai ou não a um jogo de futebol?


Não fazia sentido.


Poucos meses depois da divulgação do FSA, aconteceu à maior tragédia do futebol britânico.

Na partida válida pelas semifinais da FA Cup entre Liverpool e Nottingham Forest, no estádio de Hillsborough, do Sheffield Wednesday, 96 torcedores do Liverpool foram massacrados contra as grades que separavam a arquibancada do campo.


A mídia tratou de achar culpados para o massacre.


A culpa, dizia-se, era dos hooligans. Estava tudo fora de controle.


Eles precisavam ser contidos.


Para apurar de forma mais detalhada o que de fato havia levado 96 pessoas à morte, o governo lançou uma investigação que foi conduzida pelo supracitado "Lord Justice Taylor".

Ao analisar com profundidade os fatos, Taylor concluiu que o problema em si não era os torcedores, mas sim as estruturas que atendiam essas pessoas.


Muito pior do que os hooligans era a situação dos estádios britânicos.


Como exigir que as pessoas possam se comportar de maneira civilizada em um ambiente que não oferece as menores condições de higiene e segurança?


Para evitar que novas tragédias como Hillsborough viessem a se repetir, Taylor elaborou um documento com uma série de recomendações, que ficou conhecido como Taylor Report.

Dentre essas recomendações - que incluíam a obrigação da colocação de assentos para todos os lugares do estádio, a derrubada das barreiras entre a torcida e o gramado e a diminuição da capacidade dos estádios - estava o cancelamento do projeto da carteira de identificação dos torcedores.


De acordo com Taylor, era bastante possível que a carteira de identidade viesse a aumentar o problema da violência, e não o contrário.


Além dos questionamentos sobre a real capacidade dos clubes conseguirem colocar em prática um sistema confiável de seleção de torcedores e sobre a confiança na tecnologia que seria utilizada, o argumento se baseava na idéia de que a carteira de identidade para torcedores não era uma ação focada na segurança, mas sim na violência.

E as tragédias nos estádios não era uma questão de violência, mas sim de segurança.


A própria polícia inglesa, que teoricamente seria a grande beneficiada com a carteira, rejeitou o projeto, que, por conta de tudo isso, foi abandonado.


E é aí que talvez resida o grande equívoco do projeto das carteirinhas do torcedor no Brasil.

É lógico que o problema da violência é grande, mas muito pior é o problema da insegurança.


Como exemplo, a última grande tragédia do futebol brasileiro, o buraco nas arquibancadas da Fonte Nova, só aconteceu porque o estádio estava literalmente caindo aos pedaços.


Naquela situação, a carteirinha de identificação não teria salvado as vítimas.


Uma melhor fiscalização nas reais condições do espaço e o fornecimento de uma estrutura apropriada para o público, certamente que sim.


É imprescindível que o Governo Federal busque maior aprofundamento para saber as reais conseqüências do estabelecimento da Carteira do Torcedor, sob risco de criar um monstro muito maior do que o atual.


Muitos dizem que, no Brasil, o torcedor é tratado como animal.

E quem é tratado como animal age como animal.


Caso nada seja feito para melhorar a qualidade das estruturas e do serviço dos estádios do Brasil, o torcedor continuará sendo um animal, só que com uma carteirinha.


Um animal oficialmente reconhecido pelo governo.


Oliver Seitz é pesquisador e PhD em Indústria do Futebol da Universidade de Liverpool, Inglaterra.


Um drible, um tombo e um goleiro em situação difícil...

Imagem: Diário AS

Juca Kfouri explica como a Batavo se tornou parceira do Corinthians...


Por Juca Kfouri:


Muita gente estranhou a presença do presidente do Corinthians na festa de 63 anos do ex-ministro José Dirceu.


Estranhou por desconhecer que Andrés Sanchez sempre fez parte do baixo clero do PT.


Muita gente também estranhou a Batavo como nova patrocinadora do Corinthians, quando o Carrefour era dado como certo.


Para isso também existe uma explicação.


A Batavo é do grupo Perdigão, que é controlado pela Previ, a Caixa Previdenciária dos funcionários do Banco do Brasil, que tem, como principal acionista, 14,15% das ações da empresa, como a Petros, o fundo de pensão dos funcionários da Petrobras, tem 12,04% e é a segunda maior acionista.


O presidente da Previ é indicado pelo presidente do Banco do Brasil que é, naturalmente, do Partido dos Trabalhadores.


Desnecessário dizer que o presidente do Banco do Brasil é nomeado pelo presidente do Brasil.


Que, por sua, também é redundante informar, torce pelo glorioso SC Corinthians Paulista.


Elementar.

A festa é a mesma em qualquer lugar...

Imagem: Kicker