Deixei para escrever sobre ontem, hoje...
Motivo: cheguei cansado em casa e então, me dei o direito de não fazer nada, pois afinal, não sou noticiarista, sou blogueiro!
Mas vamos ao que interessa: o jogo da Solidariedade ou da Paz como queiram.
A festa:
O projeto “Futebol em Tom Maior” da FNF (Federação Norte-Rio-Grandense de Futebol) é sim uma excelente ideia, mas que ainda tem dificuldades em se firmar...
E porque isso ocorre?
Primeiro em virtude da federação ainda não ter tido a possibilidade de montar um departamento de comunicação social e marketing...
José Vanildo tem pensado na possibilidade, mas tem esbarrado na crônica falta de verba para tal.
Não é qualquer profissional que pode assumir tal tarefa.
É preciso conhecimento técnico para elaborar projetos, credibilidade junto aos meios de comunicação, transito fácil no meio empresarial e visão ampla de mercado.
Um profissional assim, não custa barato!
José Vanildo sabe que tem hoje, dois produtos fortes: o site da FNF e o “Futebol em Tom Maior”...
O primeiro tem hoje um enorme volume de acessos...
A mídia local, a mídia nacional, torcedores e desportista em geral, procuram o site da FNF para sanar dúvidas e levantar informações...
O volume de visitas vindas do exterior é significativo...
Isso por si só, já justifica a viabilidade comercial do site.
O projeto “Futebol em Tom Maior” precisa de um tratamento profissional – isto é, precisa de um bom produtor, de um bom roteirista, de um bom coreografo, de uma equipe de som altamente qualificada...
Os shows, ou simplesmente a apresentação de alguém cantando o hino nacional, necessita de uma organização primorosa – “afinar” som, instrumentos, iluminação e essas coisas, requer ensaio prévio...
Mas como fazê-lo sem verba?
Esse é um nó que José Vanildo precisa desatar e, ele tem tentado...
Ontem, a presença da Banda do Corpo de Fuzileiros Navais foi uma grande sacada, depois, a presença de Tabata Medeiros no intervalo, criou um clima mais ameno e agradável, mesmo com as deficiências, não se pode deixar de incentivar o esforço.
A homenagem prestada a Ivan e a Souza, foi uma ótima e justa ideia...
Ambos têm uma história junto as seus clubes, mesmo que Souza tenha um currículo infinitamente superior ao de Ivan, o que estava sendo homenageado não era o histórico dos jogadores, mas sua dedicação e respeito à profissão e as camisas que sempre vestiram com dignidade.
O Público:
O dia foi claro, quente e propício à praia e, além disso, feriado nacional!
Poderia ter afastado as pessoas, mas não...
O Machadão teve um ótimo publico.
O único senão ficou por conta dos mesmos idiotas de sempre; a turba fantasiada de torcida!
Chegaram com intuito de promover arruaça e transformar as arquibancadas em campo de batalha, mas foram devidamente mantidos a distancia pelo eficiente trabalho policial...
Uma pequena questão: até quando nossos legisladores vão fingir que é possível tratar essa gente com leis brandas?
Soube que no jogo final entre ABC e Corintians, um sujeitinho de 15 aninhos, foi preso por portar uma pistola (. 40) e, o mais incrível é que seus pais diante da autoridade policial disseram: “ele é um ótimo menino, mas está sendo estragado pelas más companhias”...
Ou esses pais são uns brincalhões ou são uns cínicos: como pode um ótimo menino portar uma pistola (. 40) e ser preso depois de tentar dispará-la contra um desafeto?
Mas enfim, o sujeitinho foi liberado e seguiu com seu papai e sua mamãe, pois as leis brasileiras também o acham um “ótimo” menino, que infelizmente aos 15 anos ainda é incapaz de diferenciar o certo do errado.
O hino nacional brasileiro:
Não sei por que ainda insistem em tocar o hino nacional em estádios de futebol...
Imagino o que se passou na cabeça dos militares da banda fuzileiros navais e na cabeça dos oficiais e soldados da policia militar, diante do total desprezo que a ampla maioria demonstrou...
Nas cabines de rádio, repórteres, narradores, comentaristas e plantões esportivos, continuaram sentados e falando como se nada estivesse acontecendo...
Essa gente vive cobrando postura dos outros.
Nas arquibancadas uns poucos levantaram e se postaram de forma respeitosa...
Os tais organizados, “cagaram solenemente” e ficaram gritando os nomes de suas facções e batucando seus tambores primatas – se sentem a cima de tudo e de todos!
No gramado autoridades, bajuladores de autoridades e os papagaios de pirata de sempre, trocavam tapinhas nas costas, abraços efusivos, sorrisos e cochichavam um no ouvido do outro, tudo isso enquanto a banda executava o hino nacional e cantora se esguelhava para ser ouvida.
Pobre país...
Os endinheirados e com algum verniz universitário, veem o Brasil não com seu heimat, mas sim, como um lugar onde tudo se tira e nada se deixa.
A ralé segue o exemplo, mas sai mais em conta, pois qualquer ninharia que se lhe atirem aos pés, é o bastante para endeusar a choldra politica que a conduz...
A ralé assim como as elites, acha o trabalho pouco digno, prefere a troca de favores.
Pobre país, pobre hino e pobre bandeira!
O jogo:
Bom no primeiro tempo, fraco no segundo...
O América:
Iniciou correndo mais, buscando mais, lutando mais...
Chutou mais e teve uma bola que se chocou com a trave e voltou para o campo...
No primeiro tempo, Jackson e Juninho deram alguma consistência ao meio campo, mas no segundo, desapareceram.
Adriano Magrão tentou, mas como sempre, errou...
Rodolfo parece que está sofrendo com a sombra de Fabiano – mal posicionado no lance do gol, precisou saltar numa bola chutada a distancia e sem muita força; chegou ao solo antes e foi coberto pelo quique da mesma – um franguinho que Fabiano ainda em transito, agradeceu.
No segundo tempo, o América continuou tendo a posse de bola o domínio territorial, mas como sempre, não soube com furar o bloquei adversário e se perdeu nas muitas firulas de seus atacantes...
Ah, Rony perdeu dentro da pequena área um gol desses que nem peladeiro perde.
O ABC:
Jogou fechado, esperou os contra ataques e acabou recebendo de presente um gol...
No segundo tempo, os alvinegros continuaram a jogar da mesma maneira, sem tirar e nem por...
Tiveram poucas oportunidades no contra ataque, mas na defesa, sempre conseguiram desarmar o previsível sistema de criação rubro e seu ataque inoperante.
O árbitro:
João Alberto de Souza encerrou sua carreira de árbitro de futebol, foram mais de trezentas partidas dirigidas por ele e, a maioria absoluta com sucesso.
Tomara seja utilizado para repassar seus conhecimentos aos novos árbitros que virão.