sexta-feira, junho 25, 2010

Eslováquia 3x2 Itália - Ciao Azzurra.

Imagem: La Gazzeta dello Sport - Primeira página


Imagem: AFP


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Imagem: The Guardian/Robert Cianflone/GettyImages


Imagem: Marca/RTRPIX


Imagem: The Guardian/Cristof Koepsel/Getty Images


Imagem: Picture Alliance


Imagem: The Guardian/Claudio Villa/Getty Images


Não vou tecer grandes comentários sobre a Itália, quem acompanhou a seleção italiana, sabe que afirmar que o futebol apresentado foi pífio: é chover no molhado...


A Itália repetiu 66, foi eliminada precocemente num grupo em que teoricamente tinha a obrigação de passar.


Mas talvez, essa melancólica eliminação venha a ser benéfica – é hora de se repensar o futebol italiano, é hora de rever o conceito de porta abertas aos estrangeiros e nenhuma oportunidade aos jovens valores nascidos no país.


Se para a Internazionale, ter 11 estrangeiros como titulares absolutos foi à razão do sucesso, para a seleção foi péssimo.


É preciso haver equilíbrio, há que haver espaço para jogadores nascidos e formados na Itália, mas sem que isso se transforme numa politica xenófoba...


A Copa sem a Itália perde muito do seu sabor...



As meninas do mundial...

Imagem: Diário AS (Hondurenha)


Imagem: La Gazzeta dello Sport (Argelina)


Imagem: Reuters (Nigeriana)


Imagem: Reuters (Francesa)


Paraguai 0x0 Nova Zelândia...

Imagem: Marca/RTRPIX


Imagem: Diário AS


Mais um pré-candidato a saco de pancada surpreendeu...


A Nova Zelândia marcou presença não por ser a frágil e inocente equipe que todos esperavam...


Também não foi nenhuma novidade no sentido técnico, mas seu sistema defensivo merece atenção.


Cientes da distancia que os separava da maioria, os neozelandeses fizeram um feijão com arroz bastante razoável e, pasmem...


A Nova Zelândia volta para casa invicta e mais bem qualificada que a gigante Itália.


Ah, o Paraguai jogou como sempre: hora eficiente e insinuante, hora medíocre e tosco.



quinta-feira, junho 24, 2010

O aquecimento dos árbitros...

Imagem: The Guardian/Tom Jenkins

ABC 4x1 Náutico... Quem não foi, perdeu um ótimo jogo!


ABC e Náutico realizaram uma ótima partida ontem à noite no Maria Lamas Farache...


O ABC no primeiro tempo jogou um futebol vistoso e cheio de opções, mas também, enfrentou um adversário que o encarou sem medo.


Com alas abertos, e atacantes em constante movimento, o alvinegro proporcionou ao seu meio campo, opções de jogada e oportunidade de chegar para finalizar.


Ederson e João Paulo produzem e com eles, Cascata também...


Foi uma vitória tranquila e até poderia ter sido por um placar maior, mas no final o 4x1 acabou acontecendo em virtude da equipe alvinegra, ter jogado um segundo tempo bem inferior ao primeiro.


O time sub 20 do Náutico me impressionou por três virtudes:


Não se acovardou, não deixou de atacar e não apelou.


É bom guardar alguns nomes dessa equipe.


Ah, a presença do público foi uma lástima.



Tiraram o "pão" da boca da Eslovênia...

Charge: Gustavo Duarte


Não falem... Façam!


Não costumo me meter com a ida ou não do torcedor ao estádio, não é problema meu e, aliás, não é problema de nenhum jornalista: nossa função é estar presente ao evento, descrever o que aconteceu e no caso dos comentaristas, opinar sobre se o jogo foi bom ou não...


Enaltecer A ou B, emular jogos e atrair espectadores, é função do marketing do clube.


Mas hoje, abro uma exceção para dizer o seguinte:


As torcidas de América e ABC ou vice versa como queiram os mais melindrosos, devem estar de sacanagem!


Vivem exigindo times competitivos, jogadores de nome, de renome, de peso e vitórias, muitas vitórias...


Porém, a cada dia que passa o discurso de que são apaixonados, que lotam estádios e que as diretorias podem contratar que eles garantem; se torna uma falácia.


Basta levantar a média de público de ambos: é pífia, é ridícula...


Como contratar se apenas gatos pingados, pingam nos estádios?


Como segurar bons jogadores se qualquer um que frequentar os campos de futebol por algum tempo, acaba conhecendo todo mundo que sempre vai?


Exigir sentado num computador a escrever comentários e e-mails a torto e a direto, é fácil, é molinho...


Querer grandes contratações com o dinheiro dos outros é malandragem pura e simples.


Ir ao campo e estar presente é o primeiro passo...


Fiscalizar as contas do clube é o segundo...


Cobrar transparência é o terceiro...


Feito isso, aí sim, terão adquirido força e respeito para dizer: queremos um time tão grande quanto a nossa presença.



Dunga: Um dia de fúria - Parte 1

Charge: Gustavo Duarte

Dunga: Um dia de fúria - Parte 2...

Charge: Baptistão

Dunga: Um dia de fúria - Parte 3...

Alemanha 1x0 Gana...

Imagem: Picture Alliance


Imagem: EFE


Imagem: EFE


A Alemanha sabia que não teria vida fácil diante de Gana e não teve mesmo...


Não fosse a já conhecida falta de pontaria dos africanos, talvez os alemães estivessem lamentando uma precoce desclassificação...


O jogo foi aberto, cheio de oportunidades para ambos os lados e se faltou pontaria para os ganeses, o mesmo não aconteceu com Özil...


Numa bola recebida de frente para o gol ganês, Özil mesmo tendo pela frente alguns zagueiros adversários, chutou com precisão e fez o gol que garantiu a vitória dos germânicos.


O apito do árbitro finalizando a partida foi comemorado por ambos...


Um perdeu, mas os dois ganharam.



Sérvia 1x2 Austrália...

Imagem: Sport.fr


Imagem: AFP


Para quem antes mesmo de começar a Copa, apontava a Austrália como um dos possíveis “sacos de pancada” da competição, a participação dos “socceroos” deve ter causado surpresa...


A goleada sofrida diante da Alemanha deu razão aos mais afoitos, mas o empate diante de Gana e a vitória sobre a Sérvia jogou por terra os prognósticos pessimistas.


Pior para os sérvios que após vencerem os alemães, tinham a Austrália como favas contadas.


Não foi bem assim...


Certamente, cangurus e coalas serão por muito tempo, os bichinhos mais odiados em Belgrado.


Claro que a Sérvia não foi uma espectadora passiva...


Mandou no primeiro tempo e no segundo, Cahill abriu a contagem para os australianos aos 24 minutos, deixando os sérvios sem conseguir entender nada...


Porém, o pior veio logo a seguir, Homan dominou um bola, não recebeu combate e arriscou o chute de longa distancia...


Deu certo.


A bola acabou no funda da rede de Stojkovič...


Aí, bateu o desespero nos sérvios...


Foram para frente, perderam gols e mais gols, até que num rebote do goleiro australiano, Pantelic pegou a bola e diminuiu a vantagem dos australianos para um gol apenas...


Infelizmente para o sérvios, esse golzinho de vantagem deu a vitória à Austrália e os tirou da Copa.



Os sul-africanos torceram por sua seleção em todos os cantos do país...

Imagem: Diário AS/Morenatti/Getty Images


E depois, sofreram com a desclassificação...

Imagem: AFP


Inglaterra 1x0 Eslovênia...

Imagem: The Guardian/Tom Jenkins


Imagem: Picture Alliance


Imagem: Getty Images


Imagem: Getty Images


Imagem: Getty Images


Imagem: The Guardian/Tom Jenkins


Estádio Nelson Mandela Bay em Port Elizabeth:


Inglaterra e Eslovênia se enfrentam em busca da classificação para as oitavas de final.


Os ingleses com apenas dois pontos, precisam da vitória...


Já a Eslovênia, entra com 4 pontos e o empate lhe é favorável.


O “English Team” carregando o peso do fracasso nos dois primeiros jogos mostra-se nervoso e tem dificuldades para criar lance de perigo...


Entretanto, quando conseguem, param nas mãos do bom goleiro Handanovič.


Porém, aos 23 minutos, Jermain Dafoe, se antecipou a defesa eslovena e conseguiu tocar para fundo das redes a bola cruzada por James Milner.


A Eslovênia que jogava com o placar e o relógio a seu favor até então, sentiu o golpe, mas ciente que o empate entre americanos e argelinos era favorável as suas pretensões, manteve a postura defensiva e utilizava o contra ataque como arma...


Na segunda etapa, os ingleses voltaram melhores e decididos a ampliar o marcador e os eslovenos buscaram sair da defesa, na tentativa de conquistar o gol de empate e garantir a classificação...


A partida então ganhou emoção e a cada ataque de um ou de outro, ambas as torcidas gelavam...


Com fim do jogo se aproximando, a Eslovênia adiantou sua equipe e passou a pressionar a defesa inglesa e chegou a ter uma ou duas oportunidades de empatar, mas comandados por John Terry, a defesa da Inglaterra garantiu o placar.


Quando o árbitro Wolfgang Stark da Alemanha encerrou o jogo, os eslovenos ficaram por alguns segundos em suspense, mas de Pretória chegou à notícia que ninguém queria ouvir: os Estados Unidos venceram a Argélia.


Confirmada a informação, o que se viu foi o contraste da euforia inglesa, diante da profunda amargura dos eslovenos.



Copa do Mundo, lugar de gente estranha...

Imagem: Reuters (Holandês)


Imagem: Reuters (Camaronês)


Imagem|: Picture Alliance (Portugueses)


Imagem: Marca (Hondurenho)


Imagem: Marca/Prisacom (Mexicano)

Estados Unidos 1x0 Argélia... Um milagre americano.

Imagem: FIFA


Imagem: Mundo Deportivo



A Argélia tinha remotas chances de conseguir avançar na Copa, mas podiam ser a pedra na chuteira dos americanos e isso, já era motivo suficiente para dar aos argelinos, motivação...


Mas foi apenas isso, pois os argelinos ficaram o tempo todo na defesa e a cada minuto levavam um susto.


Foram mais de 20 chutes ao gol, uma bola na trave, um gol legitimo anulado e um interminável abafa com cinco e às vezes até seis jogadores...


Os americanos tentaram de todas as maneiras, mas o tempo corria contra eles e parecia que desta vez, não conseguiriam...


Parecia...


Porém, aos 46 minutos, o goleiro Rais M’Bolhi que havia feito inúmeras defesas importantes, falhou e largou uma bola...


Foi o bastante.


Landon Donovan chegou antes dos zagueiros e mandou para as redes a bola que mandaria a Eslovênia de volta para Ljubljana mais cedo e tornaria o encontro com a Argélia inesquecível para todos.



quarta-feira, junho 23, 2010

"La Honte"... Mais verdadeiro impossível.

Imagem: Marca

África do Sul 2x1 França... C'est fini!

Imagem: The Guardian/Peter Steffen/EPA


Imagem: Marca


Imagem: Marca


Imagem: The Guardian/Clive Mason/Getty Images


Imagem: Reuters


Imagem: Marca


O jogo entre África do Sul e França foi o jogo esperado de ontem...


Não pelos motivos óbvios que fazem quem quer que seja, esperar por uma partida de futebol.


As chances de classificação de ambas as equipes era mínima...


O vencedor do confronto teria que marcar muitos gols e ainda esperar por uma derrota de Uruguai ou México.


O México perdeu, mas esperar muitos gols dos “Bafana, Bafana” ou dos “Bleus”, é pedir muito até para o mais pio dos pios.


Com sou ímpio – no sentido religioso da palavra –, não fiquei a “torcer lencinhos” à espera de um milagre.


Porém, creio que todos queriam ver como reagiriam os franceses, após a conturbada semana que viveram em solo sul-africano.


E o que se viu, apenas confirmou as duras palavras estampadas no Marca.com:


“A França encerrou sua participação no mundial com mais uma derrota, desta vez diante dos anfitriões sul-africanos, e confirmou seu evidente estado de decomposição”.


Palavras cruéis, mas adultos precisam ser tratados como adultos, e não há como ficar escolhendo palavras em momentos assim.


Não como analisar a situação, não seria honesto construir uma opinião com base em matérias de jornais, site e blogs, mesmo que esses sejam franceses.


Para se posicionar diante de um fato de tal magnitude, seria preciso ter vivido de perto todo o imbróglio e esse, começou muito antes da Copa do Mundo.


Raymond Domenech sai para alívio de muitos e a Federação Francesa será passada a limpo pelos seus filiados e pelo governo francês.


Em relação à África do Sul, é possível dizer que eles podem vir a ser uma das mais respeitáveis equipes do continente, mas terão um longo caminho até conseguirem superar no coração dos sul-africanos, os Springboks e suas memoráveis conquistas.



O nigeriano Yakubu, perdeu o gol mais "imperdível" dos últimos 30 anos...

Imagem: The Guardian/Jamie MacDonald/Getty Images


Imagem: The Guardian/Yves Herman/Reuters

Coréia do Norte 2x2 Nigéria...

Imagem: Marca


Imagem: Marca


Imagem: Marca


A Nigéria de todas as seleções africanas foi a que chegou a reta final da fase de grupos com maiores possibilidades de passar...


Decepcionou!


Repetiu a velha ladainha dos africanos: tocaram a bola, marcaram forte, criaram jogadas de perigo, mostraram qualidade técnica e perderam gols...


Gols incríveis, gols imperdíveis...


Mas perderam!


Essa é a sina do futebol africano...


Triste sina, para um futebol tão alegre e tão vistoso.


Por outro lado, os coreanos, não são tão vistosos como os africanos e nem contam com a mesma simpatia com que eles contam, mas os baixinhos velozes trazem uma característica de sua cultura: disciplina e eficiência.


Se a disciplina por vezes castra a criatividade, a eficiência não perdoa o erro do adversário e foi aí, que venceram...


Chegar as oitavas de final já foi um grande negócio, pois além de melhorarem o currículo, podem olhar para o norte e rir baixinho do Kim Jong-Il, de sua farsa comunista e de seu cabelinho horroroso.


Só devem lamentar a triste sorte de seus irmãos que vivem acima do paralelo 38.



Ihhhhhhh... Começou!

Charge: Baptistão

Argentina 2x0 Grécia...

Imagem: The Guardian/Ian Walton/Getty Images


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Imagem: The Guardian/Phil Cole/Getty Images


Imagem: The Guardian/Enrique Marcarian/Reuters


Não havia como apostar numa “zebra” grega, nem tão pouco, haveria “cavalo de madeira” as portas de Buenos Aires...


Como sempre, a Grécia jogou fechada na defesa e encarcerada no seu próprio medo de tentar, deixou nas mãos da sorte uma possível classificação.


A hipótese não era nenhum absurdo, pois aos gregos, bastava segurar o empate e torcer por uma vitória da Nigéria...


Nem um e nem o outro.


Já a Argentina, chegou aos 9 pontos sem susto, ou melhor, um pequeno despontamento diante da Nigéria, quando venceu por um magro 1x0...


No mais, os Argentinos cumpriram seu papel: fazem parte dos grandes e como grandes, venceram seus adversários minúsculos.


Esse grupo não era um grupo capaz de causar nenhum ferimento ou trauma aos comandados de Maradona.


O melhor do jogo foi o gol do veterano Palermo: oportunista, Palermo aproveitou o rebote do goleiro, depois do chute de Messi e marcou seu gol.