terça-feira, dezembro 03, 2013

Natal: transparência reprovada...



Natal é mal avaliada como cidade-sede da Copa do Mundo Fifa 2014

Por Marília Rocha/Nominuto.com

A escolha de Natal como cidade-sede da Copa do Mundo de 2014 já foi tema de centenas de matérias nacionais e locais sobre andamento das obras, estrutura da Arena das Dunas e atraso nas obras de mobilidade urbana.

Nesta terça-feira (3), a capital do Rio Grande do Norte voltou a ser tema de matérias nacionais com um dado negativo: falta de transparência. 

A matéria publicada na Agência Brasil mostra que das doze cidades que sediarão a Copa, seis foram reprovadas, com notas baixas ou muito baixas, no ranking de transparência elaborado pelo Instituto Ethos.

A avaliação é feita com base em 90 perguntas que abordam questões como a disponibilidade de informações e a participação dos cidadãos nos investimentos de preparação para o mundial. 

A partir das respostas, a cidade recebe uma nota que vai até 100.

De acordo com a matéria da Agência Brasil, as cidades de São Paulo, Recife, Manaus e Fortaleza tiveram menos de 40 pontos e foram classificadas como capitais com baixa transparência. 

Salvador e Natal ficaram com nota inferior a 20, que indica um nível muito baixo de transparência. 

“Natal foi o destaque negativo, pois diminuiu a pontuação em relação à primeira edição” ressalta o texto sobre a capital do Rio Grande do Norte, a mais mal avaliada este ano.

Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte foram as únicas apontadas como cidades com alta transparência, tendo nota acima de 70. Com 50,37 pontos, as cidades do Rio de Janeiro, de Curitiba e Cuiabá foram classificadas como de transparência média.


No último sábado no litoral paulista...

Imagem: Autor Desconhecido

CBF, a pobre "menina" milionária...



Os atuais patrocinadores da seleção brasileira de futebol, são:

EF Englistown, Samsung, Guaraná Antarctica, Nike, Itaú, Vivo, Nestle, Sadia, Mastercard, Extra, Gillette, Volks, Gol e Seguros Unimed.

O principal contrato é o da Nike e, rende R$ 80 milhões/ano. 

Em 2008, a seleção rendeu R$ 104,7 milhões de patrocínios. 

Em 2009 já eram R$ 165 milhões e em 2012 R$ 235 milhões.

Estranho obstáculo...

Imagem: Getty Images/Bob Levey

A burocracia atravancando o progresso...



A burocracia foi a responsável pelo desperdício de 16 milhões de reais pela UNB (Universidade Nacional de Brasília)

A história é surreal.

A disposição da UNB desde o final do ano passado, o recurso terá que ser devolvido ao Ministério dos Esportes em virtude da universidade não ter conseguido realizar a licitação necessária para sua aplicação.

Este montante seria usado para a recuperação do Centro Olímpico da Universidade que serve a cerca de 1500 alunos do curso de Educação Física.

Processo de recuperação se deve a escolha de Brasília como sede das Universíades de 2019.

Parte dos R$ 16 milhões seria aplicada no recapeamento das duas pistas de atletismo para deixá-las em condições de receberem certificado oficial da IAAF (Federação Internacional de Atletismo). 

A pista principal, de 400 metros, tem oito raias, e a auxiliar, para treino e aquecimento, seis.

O secretário do Ministério do Esporte, Ricardo Leyser Gonçalves, disse que os cerca de R$ 16 milhões poderão ser colocados no orçamento do ano que vem, pois o material para recapear as pistas já foi adquirido. 

A área da pista principal receberá nova arquibancada e será coberta.

O pouco caso da UNB no uso de recursos públicos para o esporte, não é nenhuma novidade.

Mesmo contando com todo o prestígio que desfruta o curso de educação da instituição, seus alunos ficaram cinco anos privados do uso das piscinas.

As obras no parque aquático ainda não foram entregues em sua totalidade.

É estranho que uma instituição que ocupa o oitavo lugar no ranking do jornal Folha de São Paulo das universidade brasileiras e que oferece os cursos de Administração, Direito, Economia, Ciências Contábeis e Engenharia, não tenha encontrado profissionais capazes de elaborar uma licitação de acordo com as exigências legais.

Com certeza, esses profissionais existem ao montes no campus da UNB.

Fonte: José Cruz.