terça-feira, fevereiro 04, 2014

Luis Aragonéz... 28 de julho de 1938 - 1 de fevereiro de 2014.



Ás 6 e 15 da manhã, do primeiro dia de fevereiro, na clínica Cemtro, em Madrid, morreu aos 75 anos, José Luis Aragonés Suárez Martínez...

Para quem tem o futebol com algo além da paixão, sua morte é uma perda...

Pesada perda.

Luis Aragonéz Suárez Martínez, começou Luis, no pequeno Getafe, em 1957.

Menos de um ano depois, estava no Real Madrid.

Não teve muitas oportunidades...

Foi emprestado seguidamente...

Recreativo Huelva, Hercules e por fim, ao Real Madrid Castilla.

Em 1960, foi vendido ao Real Oviedo, de lá passou para o Real Bétis e, finalmente, em 1964, desembarcou no Atlético de Madrid.

No Atlético, ficou por 10 anos...

Fez do clube sua casa, fundiu-se e confundiu-se com as cores do clube.

Encerrada a carreira de jogador, Luis Aragonéz, cinco meses depois, assumiu o banco do Atlético.
Como treinador, reinou na Espanha...

Treinou o Atlético de Madrid, Real Betis, Barcelona, Espanyol, Sevilha, Valência, Real Oviedo e o Real Mallorca...

No exterior, o Fernebahçe da Turquia.

Mas, foi na seleção espanhola que marcou definitivamente seu nome na história ao conquistar a Eurocopa de 2008.

Como jogador, Luis Aragonéz, conquistou os seguintes títulos:

3 Ligas (Atlético, 1966, 1970 e 1973);
2 Copas (Atlético, 1965 e 1972);
Troféu Pichichi (artilheiro), na temporada 1969/70.

Como treinador seus títulos são os seguintes:

1 Liga Espanhola (Atlético, 1977)
4 Copas do Rei (3 com o Atlético, 1976, 1985 e 1992; 1 com o Barcelona, 1988)
1 Supercopa da Espanha (Atlético, 1985)
1 Segunda Divisão (Atlético, 2002)
1 Copa Intercontinental (Atlético, 1974)
1 Copa Ibérica (Atlético, 1991)
1 Eurocopa (Seleção Espanhola, 2008)
Medalha de Ouro da Real Ordem do Mérito Esportivo (2001)
Melhor treinador do ano segundo a IFFHS, em 2008
Prêmio Príncipe de Astúrias dos Esportes, 2010, para a Seleção Espanhola.

Nos últimos dias, muito tem se dito a respeito de Luis Aragonéz na imprensa espanhola e europeia...

No entanto, optei por publicar o que foi dito sobre o treinador, por dois grandes jogadores,m entre os muitos que passaram por suas mãos: 

Paulo Futre e Xavi.

Paulo Futre em Lisboa escreveu:

O senhor lembra quando na manhã da final da Copa do Rei, entrou às 9 da manhã em meu quarto, depois de socar a porta como um louco?

Entrou como uma fera, abriu as persianas e se pôs em pé diante de minha cama e gritou:

- Olhe-me nos olhos, Paulo!

Como posso olhar nos seus olhos se nem consigo abri-los, perguntei.

Posso lavar meu rosto, pelo menos, insisti...

- Não, nem lavar o rosto e nem falar... vai me ouvir, agora!

- Você sabe, que Michel, Gordillo e Fernando Hierro, insultaram seu companheiro de equipe e amigo, Pizo Gomez?

Sim, sei sim, lhe disse ainda sonolento...

O carro em que vinham, parou num sinal e o de Pizo Gomez, também...

Os três, então, começaram a sacanear o Pizo e entre outras barbaridades, disseram que ele era o ídolo deles e que sem ele, o Real Madrid não se divertiria tanto... 

Foi isso, não foi?

O senhor me olhou e disse:

- Pois bem, você sabe por que estou no seu quarto a essa hora?

Por que, perguntei...

- Porque hoje vingaremos Pizo, porque hoje esses três vão engolir os insultos que disseram ao seu companheiro e, até o último dia da vida de cada um, vão lembrar desse dia. Você hoje à noite vai se converter no grande ídolo de Michel, Gordillo, Fernando Hierro e do amigo deles, Paco Buyo e companhia. Hoje, você não pode falhar, não tem esse direito, está terminantemente proibido. Hoje será seu dia, Vai humilha-los como eles humilharam seu companheiro. Agora, vá dormir.

O senhor saiu como entrou, rápido...

Obviamente, não pude mais dormir...

A final para mim, o jogo acabara de começar. 

Era isso que o senhor queria, não era?

Seu grande objetivo era me fazer começar a jogar mentalmente, doze horas antes da bola rolar...

O senhor sabe, o que fez, não sabe?

Naquela noite, vigamos Pizo...

Vencemos e fomos campeões.

Quando entrei no vestiário, vi quando o senhor abraçou Pizo e lhe disse: seus amigos não iriam permitir que o que eles fizeram ficasse sem resposta.

Pizo, chorou e o senhor lhe deu um forte abraço.

Por fim, acho que o senhor lembra de nossas rusgas e nossas brigas, não lembra?

Lembra quando me substituiu e eu, no vestiário, discuti com o senhor?

Eu lembro, Míster...

Parou diante de mim e disse com voz forte e decidida: vamos para um quarto, português, lá com os punhos, tiramos nossas diferenças.

Nunca foi preciso ir para quarto algum...

Eu e o senhor sempre fomos pessoas de bem...

Obrigado Míster, espere-me aí em cima.

Descanse em paz.

Xavi em Barcelona escreveu para o jornal El País...

- Você não é japonês, você entende o eu digo...

Ouvi isso de Luis Aragonés em meu quarto...

Com ele conversei muito, aprendi muito.

Assim começa o texto escrito por Xavi...

Eu sabia que ele estava doente, mas não tinha a menor ideia de era algo tão grave... nunca imaginei que ele partiria.

“Estou bem, estou bem”, era o que me dizia quando nos falávamos por telefone...

Eu deveria ter percebido, afinal, ele nunca foi de se queixar, de reclamar ou de ficar amuado...

 Luis era um homem que não tinha meias palavras, ia direto ao assunto, cara a cara...

- Você está fazendo corpo mole, veio treinar, mas eu não o vejo... não gosto de corpo mole.

Luis nunca enganava, era direto...

- Você não joga porque esta semana não mostrou nada... está cansado do que?

Assim era Luis.

Ele foi fundamental em minha carreira na seleção...

Sem ele, nada haveria mudado, seria impossível...

Foi com ele tudo começou...

Foi ele que juntou os baixinhos...

Eu, Iniesta, Cazorla, Cesc, Silva e Villa.

Ele nos fez fazer a revolução e mostrar que nós espanhóis podíamos ganhar jogando um futebol bonito e vistoso.

Se não tivéssemos ganhado a Eurocopa, não teríamos ganhado o mundial...

Na Eurocopa de 2008, Luis disse:

Vou colocar os baixinhos... vou colocar os melhores... eles são tão bons que vamos ganhar a Euro.

Luis era corajoso...

Me fez sentir que eu podia... que eu era importante.

Um dia me chamou e disse:

- Aqui está a faixa de capitão... 

Olhei para a faixa e pensei:

Não à tenho no Barcelona, porque ele me entregou na seleção?

Percebendo meu constrangimento, Luis disparou:

- Aqui, agora, quem manda é você... sou o responsável e não tenho medo de críticas...


- Que venham para cima de mim.

Quando a Euro terminou eu fui eleito o melhor jogador...

O procurei e disse que lhe devia tudo...

Luis, balançou a cabeça e se foi...

Numa entrevista quando perguntado se eu estava certo ao dizer que o título e a minha escolha como melhor jogador, eram responsabilidade dele.

Luis, negou, sem maiores comentários.

A palavra futebol no dicionário deveria levar ao lado a foto de Luis Aragonéz...

Luis era o futebol...

Até mais ver Míster...

Obrigado por tudo...

E saiba: você e eu, nunca fomos japoneses.

Primeiros passos...

Imagem: Ralf Poller

Os jogadores do Corinthians se manifestaram...



Os atletas profissionais do Sport Club Corinthians Paulista vem a público se manifestar a respeito dos fatos lamentáveis ocorridos na manhã de sábado, 1 de fevereiro, no CT Joaquim Grava, onde a equipe realiza seus treinamentos.

Estamos fartos com a irracionalidade e com os atos de violência impunes que envolvem inúmeras situações ligadas ao futebol. 

As cenas grotescas vividas neste último sábado por nós jogadores e por todos os funcionários do SCCP determinam que uma tragédia sem precedentes está prestes a ocorrer no ambiente de trabalho de qualquer clube de futebol profissional no país e nós não seremos coniventes com isso. 

É preciso dar um basta e unir uma força tarefa capaz de oferecer segurança aos profissionais e aos torcedores de bem.

Sabemos que esta não é a primeira e nem será a última vez que marginais ligados às torcidas organizadas invadem propriedade privada, agridem jogadores e funcionários do clube e os ameaçam com armas. 

Sabemos também que estes mesmos marginais, infiltrados nas torcidas de todo o país, provocaram mais de 90 % das brigas nos estádios nos últimos anos, causaram mortes e afastaram o público e suas famílias dos campos de futebol.

Assim como há uma maioria de jogadores dedicados e profissionais, há também, como em qualquer profissão, jogadores menos responsáveis e menos comprometidos. 

Nos momentos de derrota e nas fases difíceis os torcedores revoltados se sentem no direito de tratar todos os atletas da mesma forma. 

Mas quando, em momentos de crise e de violência, as torcidas organizadas, compostas por pessoas boas e pessoas ruins, sofrem esse mesmo preconceito e são tratadas como um todo, se revoltam com a injustiça.

Admitimos o nosso fracasso nos últimos meses e admitimos um fracasso ainda maior por termos ido a campo no último final de semana quando, na verdade, poderíamos ter dado um basta a essa situação e chamado a atenção de todo o país, das autoridades, dos clubes e dos organizadores dos campeonatos para uma tragédia que há de acontecer se nada for feito para estancar a violência em todos os níveis do futebol.

Fracassamos por causa dos riscos contratuais do clube com os patrocinadores, com a Federação Paulista de Futebol, com a Rede Globo de Televisão e em respeito à verdadeira torcida corintiana. 

Se isso não demonstrar o comprometimento deste grupo de atletas com o SCCP, não há mais nada a dizer.

Queremos que fique claro que nós, enquanto jogadores, não nos sentimos credores de coisa alguma. 

Ao contrário, nos sentimos honrados e extremamente felizes por termos conquistado tanto com a gloriosa camisa corintiana e até nos sentimos em dívida com a Fiel, a de verdade, pelo que não conseguimos fazer nos últimos meses.

Mas nós, jogadores do Corinthians, reivindicamos que haja segurança para que possamos trabalhar em paz em busca de novas vitórias. 

Ninguém mais do que nós, sente o desgosto da derrota. 

E é por isso que exigimos que nos deem condições para a volta por cima que buscamos.

Afirmamos que as vitórias do futuro próximo só virão se todos jogarmos juntos, com a mesma receita das vitórias do passado recente.

Finalmente, não admitiremos mais nenhum desrespeito ao nosso compromisso de profissionais dedicados e honestos com o clube e sua enorme massa torcedora. 

A nossa vida e a nossa segurança valem mais do que qualquer contrato ou interesse político/financeiro/particular de terceiros e nós tornamos público o nosso apoio à iminente paralisação prevista para o fim de semana visando melhorias nas condições de trabalho para os empregados de todos os clubes de futebol do país.

Estamos à disposição das autoridades e dos órgãos públicos para identificar e colaborar com a punição dos responsáveis por essa barbárie e pela criação de medidas que evitem o risco de novas ações violentas.

Atenciosamente,

Grupo de atletas profissionais do SCCP.


Como se fossem adversários...

Imagem: Reuters/Russell Cheyne

Vale ler, e depois, refletir...


 Imagem: Getty Images/Justin Scott-Wesley


Não são apenas jardas


Por Sérgio Lima

Lá se vai outro Super Bowl e com ele o fim de mais uma temporada do campeonato esportivo mais rentável e bem organizado do planeta.

Os seguidos bons resultados alcançados pela liga nacional de futebol americano, ou NFL, mesmo durante os anos de crise econômica não podem mais passar despercebidos.

Num país repleto de alternativas para um entretenimento de boa qualidade, o sucesso desta liga deve ser comemorado por todos torcedores que sonham em ver as equipes para que torcem sendo respeitadas e valorizadas ao extremo.

E como em todos os casos de sucesso observados no mundo das empresas responsáveis por grandes marcas, tudo na NFL é pensado e executado por profissionais cuidadosamente escolhidos e contratados a peso de ouro. 

O comissário da liga, Roger Goodell, por exemplo, tem rendimentos anuais beirando os 30 milhões de dólares enquanto diversos de seus executivos recebem salários superiores aos 10 milhões ao ano.

Como em qualquer empresa de ponta, cabe a estes profissionais continuar fazendo da liga um “negócio” maior e mais forte a cada temporada, seja no que se refere a qualidade do jogo, ao interesse dos fãs e ao faturamento, hoje de 9 bilhões anuais e com objetivo de chegar aos 25 bilhões até o ano de 2027.

Seja através de pesados investimentos para oferecer uma melhor experiência audiovisual a quem compra os ingressos para ver ao vivo, ou por meio de parcerias com bancos de investimentos para capitalizar empresas que consigam inventar algo que melhore a experiência dos torcedores de estádio, ou ainda pela adoção de políticas sustentáveis com altíssimos níveis de reciclagem, onde estádios como o do Filadélfia Eagles, por exemplo, já tenham instaladas até torres eólicas e painéis solares, a verdade é que os executivos da NFL não param de buscar por inovações e melhorias que agradem sua majestade o bom torcedor.

Ao mesmo tempo e longe da atenção das câmeras ou mídia, a liga tem colocado em prática um agressivo sistema de identificação de torcedores problema e pouco a pouco os tem excluído de seus eventos.

Mas é sempre importante lembrar que este enorme sucesso faz parte de uma cultura de bons executivos iniciado lá atrás. 

O comissário atual e sua equipe colhem hoje, embora mantenham com brilhantismo, muito do que foi plantado por gerações de visionários que antes dele fizeram as mudanças necessárias e responsáveis por muito do que a liga é hoje.

Desde cedo aqueles profissionais perceberam a importância de terem controle total sobre a qualidade e distribuição das imagens, por isso, jamais permitiram que nenhuma das decisões sobre quaisquer aspectos das transmissões dos jogos ficassem nas mãos dos executivos das Televisões, mesmo quando isso significou receber menos.

Outro fator importante foi a identificação de que não era de interesse da liga ter seus jogos mostrados por apenas uma emissora. 

Hoje em dia, a NFL tem contrato com praticamente todas as grandes redes de TVs abertas e ainda toca seu próprio canal de TV, a NFL Network, que transmite no sistema fechado filmes de arquivo, programas especiais e jogos atuais e antigos 24 horas ao dia, tudo pensando no fã que não aceita ficar sem futebol durante os 6 meses em que a liga está em férias.

Mas o fator que muitos especialistas acreditam ser a principal razão pelo sucesso da liga de futebol americano é o formato de distribuição dos lucros.

Décadas atrás, os donos dos times de mercados maiores e com muito maior poder de arrecadação, abraçaram a ideia de uma sociedade forte entre todas as equipes e apostando na super popularização de uma liga forte num futuro que certamente não viveriam para ver, abriram mão de grande parte de seus ganhos para que numa divisão igualitária, diversas outras equipes passassem de meras participantes a possíveis desafiantes. 

Times antes pequenos fizeram história, novas rivalidades, dinastias e heróis nasceram e tornaram-se lendas até hoje adoradas. 

O tiro dos executivos foi certeiro e a liga nunca mais parou de crescer e faturar.

É importante não se esquecer de quem faz o show em campo. 

Graças a acordos trabalhistas entre a NFL e a associação dos jogadores de futebol americano, há anos os atletas são verdadeiros sócios em boa parte do que a liga arrecada. 

No último acordo de trabalho entre as partes, por exemplo, ficou estabelecido que pelos próximos dez anos quase 50 por cento de todas as arrecadações da liga com mídias (direitos de TV, rádio e internet) deverão ser pagas aos jogadores em forma de salários e prêmios.

O acordo de 300 páginas vai muito além de tratar apenas de salários e chega ao ponto de detalhar a quantidade de dias e horas em que os jogadores poderão ser utilizados em treinos pelos patrões e que tipo de equipamentos os mesmos deverão estar usando em cada treino.

Neste mesmo acordo a liga aceitou criar um fundo superior a 700 milhões para ajudar ex-atletas e futuros ex-atletas da liga e seus familiares que estejam sofrendo ou que venham a sofrer por problemas de saúde causados por lesões relacionadas ao esporte.

Claro que a liga de futebol NFL está longe de ser perfeita e deve ter problemas que eu não conheço, mas até onde meus olhos conseguem enxergar, eles tem dado lição atrás de lição a quem diz fazer esporte mundo afora e tem mostrado ser possível fazer do esporte algo lucrativo em que todos ganhem muito dinheiro desde que as partes envolvidas tenham capacidade para administrar em alto nível e adicionem valor ao negócio.

A NFL, assim como outras grandes marcas do esporte do mundo, não pretendem parar de crescer e para chegarem aonde pretendem em termos de faturamento precisam conquistar públicos jovens de países de terceiro mundo hoje totalmente desprezados pelos clubes locais.

Num mundo em constante processo de aproximação os grandes tendem a ficar cada vez maiores e os pequenos a desaparecerem para dar espaço a marcas fortes e mundiais.

A verdade é que não há mais espaço para amadores no futuro de qualquer administração esportiva no mundo. 

Ou se fazem mudanças radicais na forma de se dirigir os esportes nos mercados menos desenvolvidos ou veremos o quase desaparecimento de diversas marcas que um dia já foram gigantes.

@moneyandsports

Pinçado do blog do Juca Kfouri.

segunda-feira, fevereiro 03, 2014

Um cochilo antes...

Imagem: Sascha Klahn

Eles fazem m... e nós limpamos.



O COL – Comitê Organizador Local – estourou seu orçamento...

Isto é, ultrapassou a verba destinada pela FIFA para sua manutenção e desempenho.

Apesar do COL ser uma empresa privada, mantida pela FIFA, cujos membros foram escolhidos a dedo por Ricardo Teixeira e mantidos por José Maria Marin, não sofrerá nenhum prejuízo.

As obrigações financeiras que não poderão ser cumpridas em função do estouro, já foram repassadas para 11 das 12 sedes...

Somente São Paulo, estado e município, não assumiram o pepino.

Enfim, são mais 900 milhões que irão jorrar dos cofres públicos para o ralo da incompetência.


Sai da frente, lá vem o porco embalado...

Charge: Mário Alberto