domingo, março 08, 2015

Dez frases de Rinus Michels...



Em 2005, Rinus Michels, que vivia na Bélgica, morreu aos 77 anos.

Nem a Holanda e nem o futebol mundial foi mais o mesmo depois dele...

Foi ele o responsável por um novo estilo de jogo, coletivo, plástico e ousado...

Foi Michels quem colocou a Holanda no mapa do futebol mundial.

Abaixo, 10 frases do mais revolucionários de todos os treinadores...

01 – “Futebol é que nem guerra: quem se comporta muito bem está perdido”    

02 – “A bola é sempre mais rápida que o jogador”     

03 – “Futebol é negócio e negócio é negócio”   
 
04 – “É uma arte própria compor um time titular, encontrar o equilíbrio entre jogadores criativos e destruidores, e entre defesa, construção e ataque – sem nunca esquecer a qualidade do adversário e as pressões específicas de cada partida” 
   
05 – “Futebol era um jogo de acertos; hoje é um jogo de erros. Ganha quem souber explorá-los melhor”    

06 – “Os espaços de um jogo de futebol tinham que ser organizados. Hoje, a marcação é tão forte que eles precisam ser criados”     

07 – “Futebol é simples: quem controlar a bola controla o jogo”     

08 – “O futebol não piorou e nem melhorou; apenas mudou”   
 
09 – “Trabalhei com eles durante três meses. Eu os motivei e passei a forma básica do funcionamento da equipe, baseada no conceito de ocupar todo o campo, ganhando a bola do rival mais próximo da trave dele, produzindo rapidamente o ataque com os homens necessários, sem distinguir o número da camiseta, e logicamente, fazendo as mudanças necessárias. O bom foi que os jogadores entenderam, convenceram-se e conseguiram os resultados. Vocês, os jornalistas, depois definiram isso tudo como ‘futebol total'”  
  
10 – “A tática do futebol surge no campo”

sábado, março 07, 2015

Ferido, sim... fora de combate, não.


 Imagem: Trivela

O Campeonato Estadual volta esse fim de semana... se não chover, vai pouca gente... se chover, vai menos ainda.



Ontem, Natal amanheceu caótica...

As chuvas que desabaram sobre a cidade durante a madrugada e persistiram por boa parte da manhã de sexta-feira, causaram alagamentos e muitos prejuízos...

À tarde estiou a cidade apesar do sofrimento de quem perdeu seus bens, voltou ao normal.

Ainda bem!

A esperança agora é que no fim de semana o sol volte a brilhar no retorno do Campeonato Estadual, depois das participações de ABC e Alecrim, na Copa do Brasil e do América e do Globo, na Copa do Nordeste...

Caso as chuvas voltem, é bem provável que a média de público, já medíocre, continue em queda.

Até a sexta rodada, 30 jogos foram realizados pelo campeonato estadual...

31.582 ingressos foram vendidos....

A média de público pagante é de 1.053 apaixonados.

O maior público, claro, ficou com a dupla ABC e América...

5.702 torcedores pagaram ingresso no Estádio Maria Lamas Farache.

Já o menor público foi registrado na partida entre o Alecrim e o Baraúnas, realizada em Santa Cruz...

69 loucos por futebol, pagaram para ver a disputa.

(Os números acima, são do pesquisador e radialista, Marcos Trindade.)

O gol deles é ali, Cavani...

Imagem: Mundo Deportivo

Mata-mata... Compare, depois, opine...



No último mata-mata no Brasileiro, 10 dos 12 grandes tiveram menos público, e por goleada, do que em 2014

Paulo Cobos, para o ESPN.com.br

Alguns clubes grandes, como Vasco e Grêmio, articulam a volta do sistema mata-mata ao Campeonato Brasileiro. Não deve ser pelo desejo de mais torcedores nos estádios.

A última vez em que o principal campeonato do país teve a fórmula desejada por gremistas, vascaínos e algumas federações, foi em 2002. 

Naquele ano, as finais foram emocionantes, com Corinthians e Santos decidindo o título em dois jogos com Morumbi lotado.

Mesmo assim, o Brasileiro daquele ano terminou com média de 12.886 torcedores por jogo, e ainda assim foi melhor do que as registradas em 2000 (11.546) e 2001 (11.400).

No ano passado, com pontos corridos, o Nacional teve média de 16.555 pagantes por jogo, um crescimento de 28% em relação a 2002, o ano derradeiro do mata-mata.

Quem mais se beneficia dos pontos corridos são os times grandes. 

Além de mais mandos de campo (19 contra de 12 a 16 em 2002), 10 dos 12 clubes mais tradicionais do pais viram suas médias de público disparar na comparação entre 2002 e 2014.

As exceções foram Atlético-MG e Santos. 

E ambos têm motivos para isso. 

O primeiro deixou de jogar no gigante Mineirão para atuar no acanhado Independência (onde sua média de ocupação é muito melhor). 

Já o time do litoral paulista foi o campeão em 2002 e fez campanha medíocre em 2014.

Para os outros dez, o crescimento foi bastante expressivo, indo dos 27% registrados pelo Corinthians até os 180% obtidos pelo Botafogo. 

Na média, o aumento de bilheteria nos jogos com mando dos grandes entre 2002 e 2014 foi de 49%, passando de 16.792 para 25.013, número já bem próximo do registrado no Espanhol e no Italiano.

Ironia é o que acontece com o Vasco, um dos líderes da volta do mata-mata. 

Em 2002, o clube teve média de 5.234 pagantes como mandante na primeira divisão do Brasileiro. 

No ano passado, estava na Série B, que também teve pontos corridos. 

E seu público médio foi de 12.989 pagantes por jogo, ou 148% maior do que no último ano com mata-mata.



Tudo azul é melhor que tudo verde...

Imagem: Mundo Deportivo