Ouvi a entrevista de
Clóvis Emídio, ex-presidente do América e conselheiro do clube, concedida à
rádio web, Vermelho de Paixão...
Não quero entrar no mérito...
Não conheço o América por dentro,
seria leviano dizer sim ou não ao que disse Clóvis Emídio.
Entretanto, é bom que fique
registrado que nunca em nenhum tempo, ouvi nada desabonador sobre Clóvis e, sempre mantive com ele uma relação
cordial e respeitosa.
Porém, o que Clóvis Emídio disse no
programa, é grave...
Merece uma reflexão e,
principalmente, um posicionamento público dos ex-dirigentes do clube em relação
ao que foi afirmado com todas as letras.
“Eu refuto (sic), a presença de
Eduardo Pagnoncelli, como diretor financeiro do América, desde quando a gente
assumiu, pra cá... a prova de ele é, bom, é que o mantiveram. Ele vem se
sucedendo (sic) em todas as gestões que nos sucederam. Desde de a chegada de
Eduardo Pagnoncelli, o América passou a ter balancete, o América deixou
fabricar balança anual e tem balanço efetivo. América, nenhuma... nenhuma
administração do América, antes de 2010, aguenta uma auditoria. Porque se a
gente fizer, vai ter problema para todos eles. Porque a gente tem despesa não
comprovada, que a gente tem movimentação patrimonial sem comprovação. Teve
presidente que nos antecedeu por ai, que vendeu de oito a nove jogadores e não
tem um centavo escriturado na contabilidade do clube.”
Silenciar, dá razão a Clóvis...
Porém, desdizer Clóvis, abre a
possibilidade de uma guerra gigantesca, onde, o que segundo Clóvis, foi varrido
para baixo do tapete, terá que ser minuciosamente explicado...
Enfim, uma sinuca de bico para o
declarante e os atingidos.
Nas outras declarações que
transcrevi, exatamente como foram ditas, e que estão abaixo postadas;
percebe-se que navegar nos mares vermelhos não é tarefa fácil, não é coisa para
amador.
“Antes de mais nada, eu devo
ter... me obrigo a ter o máximo de equilíbrio para que eu não fira as pessoas.
Tudo que eu falar aqui é com a visão de quem já esteve lá dentro e de quem dá –
a vida é demais – mas que qualquer sacrifício possível que me mantenha vivo, eu
sou capaz de fazer em benefício do América Futebol Clube, que uma instituição
que eu aprendi a amar desde quando eu comecei a me entender de gente e pela
qual eu brigo em qualquer circunstância.”
“Eu fui execrado, eu fui colocado
na parede, eu ouvi proposta do tipo: você continua presidente, mas a gente
comanda o clube.”
“Eu fui morto como presidente do
América por inanição. Me retiraram as verbas de um negócio que a gente fez com
a CONSTEL, que eu não pude lança mão dele. Só foi Hermano assumir, com quinze
dias, liberaram o dinheiro.”
“A figura de Peninha, foi
relegada à quinta categoria.”
“Jussier, não aguentou uma
semana. Quando ele viu a batata quente, saltou fora.”
“O exercício de 2014, foi ano que
o América mais pegou em dinheiro. Foi rebaixado e terminou o ano, liso.”
O programa, na integra, pode ser
visto através do link abaixo:
Bem, baixei e vou guardar.