sexta-feira, junho 02, 2017

O Palmeiras lidera a média de público na temporada...

Imagem: Autor Desconhecido



Palmeiras, Atlético Paranaense, Bahia, Remo e Itumbiara são os clubes com maior média de público das regiões Sudeste, Sul, Nordeste, Norte e Centro-Oeste, respectivamente...

Como era de se esperar os cinco também comandam o ranking de seus estados.

O Palmeira é o clube que ostenda a melhor média de público do Brasil...

A média é 31.205 pessoas em seus jogos.

Na região sul o Atlético Paranaense conta com uma média de 17.274 espectadores...

O Bahia soma 13.993, o Remo com 11.015 e o Itumbiara, recordista de Goiás e do Centro-Oeste, acumula média de 9.375 espectadores.

A baixo média de público pagante na temporada dos líderes de cada estado e do Distrito Federal:


Palmeiras-SP (31.205)

Flamengo-RJ (24.749)

Atlético Paranaense-PR (17.274)

Cruzeiro-MG (16.649)

Internacional-RS (16.513)

Bahia-BA (13.993)

Remo-PA (11.015)

Itumbiara-GO (9.375)

Sport-PE (8.314)

Ceará-CE (8.253)

CSA-AL (6.629)

Campinense-PB (6.179)

Avaí-SC (5.419)

ABC-RN (3.927)

Moto Club-MA (3.317)

Sergipe-SE (3.281)

Corumbaense-MS (2.969)

Gama-DF (2.747)

Sinop-MT (2.271)

Ríver-PI (1.613)

Sparta-TO (1.445)

Princesa do Solimões-AM (908)

Atlético Acreano-AC (770)

São Mateus-ES (743)

Ji-Paraná-RO (645)

São Raimundo-RR (322)

Trem-AP (192)

Dos seis piores, apenas o São Mateus do Espírito Santo não é do norte do país.

O salto nas sombras...

Imagem: Marco Bertorello/AFP/Getty Images

Chapecoense versus Cruzeiro... E lá se foi um pouco da utopia criada na Colômbia.

Heydar Aliyev Arena... Baku, Azerbaijão.

Imagem: Marco Bertorello/AFP/Getty Images

O Real Madrid se alimenta da aversão daqueles que o atacam.

Imagem: Autor Desconhecido


"O combustível do Real Madrid é ódio que muitos lhe dedicam... Os merengues se alimentam aversão gratuita dirigida contra ele."

quinta-feira, junho 01, 2017

O golpe que finalizou a luta...

 Imagem: Dan Mullan


Imagem: Jonathan Nackstrand/AFP/Getty Image

O desempenho do próximo adversário do ABC... o Santa Cruz.

Estatísticas Santa Cruz em 2017

Por Gabriel Leme Penteado

Próximo adversário do ABC na série B será o Santinha.

O clube disputou a Série A ano passado, mas não conseguiu se manter na elite do futebol brasileiro.

A equipe de Vinícius Eutrópio foi bem no estadual e na Copa do Nordeste (chegou até a semifinal).

Na Copa do Brasil a equipe chegou até as oitavas de final...

Ontem, o Santa Cruz acabou eliminado pelo Atlético Paranaense – (0 a 0 no Arruda e 2 a 0 na Baixada da Arena).

Na Série B, o Santinha venceu duas partidas e perdeu uma (1 vitória em casa, 1 fora e 1 derrota fora de casa, para o CRB).

A equipe de Vinícius Eutrópio, curiosamente (ou estrategicamente), vem jogando em duas formações: 4-5-1 e 4-3-3.

O último jogo, foi com a primeira formação.

Para jogos em casa, o técnico aposta em um time ofensivo, com boas peças nas pontas como William Barbio e Everton Santos (artilheiro do time no Pernambucano com 6 gols).

A referência do ataque é por conta de Halef Pitbull – artilheiro do Santa na Copa do Nordeste com 4 gols.

A equipe pernambucana pode jogar no 4-5-1.

O time deve usar o esquema tradicional na defesa: 2 zagueiros e 2 laterais e jogando com 5 meias, sendo 2 volantes, 2 alas e um meia armador.

Apenas Halef joga na frente.

Caso opte por jogar com o ABC na 4-3-3 (esquema que rende ao clube muitas oportunidades em velocidade), o Everton Santos, Ricardo Bueno e Halef podem ser as melhores opções para o duelo.

Ricardo Bueno, inclusive, estava acertado com o Guarani, mas acabou indo para o Santinha e garantiu a vitória da equipe duas rodadas atrás contra o quase ex-clube.

O duelo é decisivo para ambas as equipes e vale um lugar no G4.

O ABC, caso ganhe, pode chegar aos 8 pontos e até na liderança, pois as 4 equipes do grupo de acesso jogam fora de casa.

América x Paysandu, Oeste x CRB, Vila Nova x Guarani e Internacional x Juventude.

O duelo entre Santa Cruz e ABC está marcado para o próximo sábado, às 16:30, no Arruda.

Jogos de Baku...

Imagem: Benjamin Cremel/AFP/Getty Images

A onipresença de N'golo Kanté...

Imagem: Moz Life


A onipresença de Kanté

Por Gabriel Leme Penteado, repórter do Universidade do Esporte – 88,9 FM Universitária.

Pode parecer difícil de acreditar, mas o Futebolista do Ano, eleito pela associação de escritores ingleses, foi N’Golo Kanté.

O jogador do Chelsea (campeão pelo Leicester na temporada passada e novamente campeão pelos Blues) demonstrou uma grande qualidade atuando como volante na Premier League.

Não se trata de coincidência.

Pelo Leicester, o francês foi considerado o pilar do elenco, sendo o principal jogador do técnico Cláudio Ranieri.

O meia foi vendido posteriormente pela bagatela de 32 milhões de euros (valores que, nas atuais cifras do mercado europeu, são considerados uma pechincha – ainda mais para um jogador considerado a estrela de seu antigo clube).

Os rivais do clube londrino foram além dessas cifras por uma contratação (Xhaka e Pogba custaram 35 e 106 milhões de euros, respectivamente).

Ambos não terminaram a competição na zona de classificação para a Champions League, mas o United conquistou a Liga Europa e volta para a principal competição do planeta na próxima temporada.

Em números, Kanté reforça a eficiência que apresentou em 2016.

O meia jogou 35 jogos na Premier League, venceu 27, deu mais de 2.000 passes e jogou, aproximadamente, 3.000 minutos.

Não tomou um único cartão vermelho (para um volante de marcação, é um feito e tanto) e fez 79 interceptações – mais do que qualquer jogador dos Blues.

Não contente com esses números, o meia ainda se tornou o primeiro jogador a conquistar a Premier League duas vezes de forma consecutiva.

Durante os jogos, comentários e mais comentários sobre a inteligência e o papel tático do francês são feitos.

O camisa 7 do Chelsea parece ocupar o campo todo, durante os 90 minutos.

Cada bola adversária que passa pelo meio, encontra os pés de Kanté.

A onipresença foi atribuída por tais atuações e não à toa, o volante foi o grande destaque da campanha do título, junto à Eden Hazard.

O treinador dos Blues, Antonio Conte, ainda nos permite concluir a satisfação que tem com o jogador ao substituí-lo apenas uma vez nos 35 jogos em que Kanté foi titular.

Dado esses fatos, o prêmio é mais do que justo e o volante é a melhor representação da campanha do Chelsea, reforçando que coincidências não existem e que o raio cai mais de uma vez no mesmo lugar.

No Brasil até restos mortais desaparecem...

Arte: Bianco


Os restos mortais de Garrincha sumiram...

Desapareceram em meio ao descaso dos administradores do cemitério de Raiz da Serra, distrito de Magé, no Rio.

Segundo informaram, seus restos foram retirados da cova há dez anos para dar lugar a um outro...

E agora ninguém sabe onde está.

Petr Chec...

Imagem: Clive Mason/Getty Images

O Internacional não merecia passar por tamanha vergonha...

Arte: Nynno Tavares


Recorrer de uma punição considerada injusta, é justo...

Justíssimo.

Porém, se valer de documentos falsos para anular a justa decisão, é vil...

Fosse sério o Brasil, o Internacional de Porto Alegre seria afastado da Série B e do futebol por uns dois anos, seus dirigentes banidos e seus advogados punidos pela Ordem dos Advogados do Brasil.

Mas, como não somos...

Irão usar argumentos como exagero, desproporcionalidade e bom senso para justificar, um puxãozinho de orelha e deixa o resto para lá.

quarta-feira, maio 31, 2017

A paz em nome de Alá... a multinacional do Kuwait de telefonia celular Zain Telecom num anúncio especial para o Ramadã, promoveu tolerância...

Corpo a corpo...

Imagens: Christopher Lee/Getty Images

Os cinco clubes com melhor média de público - até o momento - em 2017...

Imagem: Autor Desconhecido


A surpresa entre os cinco clubes com melhor média de público em 2017 é o Clube Atlético Paranaense...

A equipe curitibana até aqui com 17 mil pagantes em média nos seus jogos.

Em primeiro lugar está o Palmeiras com média de 31 mil pagantes...

O São Paulo é o segundo com 29.500, e o Corinthians, o terceiro, com quase 28 mil.

Na quarta colocação está o Flamengo...

A média dos cariocas é 25 mil pagantes.

Pés que correm...

Imagem: Jonathan Nackstrand/AFP/Getty Images

Paulo Dybala... Um argentino que é fã do futebol brasileiro...

Imagem: Antonio Calanni/AP


Dybala: “O que há de errado em tentar ser decente?”

Fã de Gladiador, argentino revela admiração pelo futebol brasileiro, fala sobre perda do pai e explica comemoração característica

Por E. Audiso para o La Repubblica

Turim

O atacante da Juventus Paulo Dybala (Argentina, 1993) é o último substituto oficial de Maradona e Messi.

A nova geração.

Um bom rapaz.

Atento, antecipa tudo.

Não tem limites ou ideologias.

É um dos poucos argentinos que torcem pelo Brasil, o grande inimigo.

“Gosto da facilidade, da alegria com que se divertem com a bola. Sempre admirei Ronaldinho e a ideia de que o jogo seja magia e não sofrimento. A primeira Copa do Mundo que vi pela televisão foi a de 2002, a final entre Alemanha e Brasil. Estava com os três erres, Ronaldo e Rivaldo também. A diversidade deles era genial. Gosto de tudo que representa o oposto de mim. Por exemplo, Pirlo, Del Piero, Agüero e a frieza de Benzema. Os killers não me desagradam; os que agem resolutamente, os que não suam, os que matam sem ser barrocos. E sim, admito, não sei dançar tango”.

Tem quatro tatuagens, mas não são muito exageradas.

“Não gosto de valentões, de jogadores mal intencionados, dos que vivem de excessos, dos que pensam que se justifica fazer o que não é certo porque assim alguém falará deles, dos que querem ser diferentes a todo custo. Minha imagem é importante para mim. O que há de errado em tentar ser decente? Não me jogo na área, não procuro o pênalti. É possível fazer algo pelos outros sem ser um infeliz e nem estar furioso; sem cuspir para a vida. Não acredito nos belos malditos. Não é difícil evitar construir outros infernos. Entre a santidade e a indiferença há muitos caminhos intermediários. Eu gosto daqueles que têm estilo, como Federer e Bolt; das pessoas que te comovem, e também de Agassi pela forma como ele se antecipava com seus golpes, por determinados ângulos”, explica antes da final da Champions, no próximo sábado, 3 de junho, contra o Real Madrid.

O esboço do futuro ídolo foi obra do pai. Adolfo – jogador já falecido que dirigia um estabelecimento de apostas na cidadezinha – foi quem colocou Paulo atrás da bola.

Aos quatro anos, o menino já estava em campo.

Aos 15 anos, o jogo parou.

E também a respiração de Adolfo, que sempre o levava de carro aos treinos.

O pai morreu de um tumor no pâncreas.

Corria o ano de 2006. Paulo estava em crise e se mudou para a residência de jovens promessas do Instituto de Córdoba.

“Sem pai, sem família, à noite eu ia chorar no banheiro”.

Em 2012, através de uma bisavó, chegou a Palermo com passaporte italiano e lá começou a trabalhar seus pontos fracos.

“Sou canhoto. Até para escovar os dentes uso a esquerda. Então pegava uma caneta e tentava escrever, mas com o pé direito. Eu a colocava entre o dedão e o dedo seguinte. Praticava como um louco para ter mais sensibilidade e capacidade. Também treinava os olhos. Para ver mais além e em direções diferentes, para me antecipar aos adversários e intuir as trajetórias. Também comecei a ir muito à academia. Na Itália, aprendi a defender a bola. Para mim é importante. Se Cristiano Ronaldo ultrapassou os 360 gols é porque, sendo destro, também chuta com força com a esquerda. Com apenas um pé sou mais fácil de ser marcado. Na Itália, a defesa é coisa séria. Eles têm uma boa escola”.

A máscara de ‘Gladiador’

Paulo está em paz com as coisas que perdeu e que não voltarão.

“Quando era pequeno, meus amigos da escola faziam longas excursões e eu não podia ir por causa do futebol. Sofri, sim. Não por causa da discoteca, mas pela despreocupação, pela ligeireza que você compartilha com seus companheiros em uma idade em que você acha que não há nada que não possa ser adiado. Agora eu sei que os sacrifícios são necessários, que devemos ter cuidado com a alimentação, e que, no final, há recompensa. Mas também sei que o meu pai se foi, que ele não me viu crescer e ganhar, e essa dor me ensina que é preciso ter pressa. Por isso eu gostaria de ter filhos em breve. Assim eles terão mais tempo para me conhecer e estar comigo”. Sua namorada, Antonella Cavalieri, vive com ele desde a época de Palermo. “Ela faz com que eu não perca o controle. Tê-la por perto significa que não procuro distrações por aí, que eu não me deixo levar”.

Descobriu o Sul quando chegou a Turim.

“Ao chegar ao norte, à Juventus, percebi que há várias itálias diferentes.

Em Palermo eu morava em Mondello, andava de bicicleta, ia à praia, os vizinhos cuidavam de mim embora tivesse minha mãe, Alicia.

Para qualquer coisa que eu precisasse, eles estavam lá.

Turim é elegante e discreta; te deixa em paz.

Mas se você precisa de açúcar, é inútil bater na porta do vizinho.

É melhor ir diretamente ao supermercado.

Nós, argentinos, somos afetuosos, precisamos da família, não nos assustam as pessoas em grupo.

Assim, esse caráter reservado me pesa um pouco.

Aqui, quando vamos para o estádio de ônibus, cada um coloca seu fone de ouvido e ouve suas músicas.

Na Argentina eu estava acostumado com um aparelho gigantesco que fazia a música jorrar.

Estávamos todos no mesmo ritmo.

Talvez fossemos uns caipiras, mas era divertido”.

Quando marca um gol, faz o gesto da máscara.


“Nasceu de um erro, de um pênalti que perdi contra o Milan na final da Supercopa, em Doha. Não foi um momento alegre. Pelo contrário, eu me senti decepcionado, especialmente por mim mesmo, não conseguia me recompor. Quando olhava para os outros, me sentia culpado. Então publiquei a frase de Michael Jordan que diz que alcançou o sucesso porque falhou mil vezes na vida. A máscara é a de Gladiador, um filme que vi 30 vezes. Na vida você tem de voltar a se levantar e lutar, mas também entender que há guerras inúteis. No jogo das comparações, me comparam com Messi, mas eu não tenho de evitá-lo. Ele já fez; eu estou fazendo. Na seleção, quero ganhar com Messi, não no lugar dele. O jogo é estarmos juntos, nunca perder ninguém”.

O TSV 1860 München decepcionou os 62 mil torcedores presentes ao Allianz Arena... Caiu para a Terceira Divisão.

Imagem: Andres Gebert/DPA

Diego Polino o homem que corre de costas...

Imagem: El País/David GP


O ‘maluco’ que corre para trás

Mexicano Diego Polino encerra o Ironman de Lanzarote fazendo maratona de costas em cinco horas

Por Carlos Arribas de Madrid para o El País

Diego Polino sempre foi um bicho esquisito.

Cresceu praticando esporte e acostumado a chamar a atenção para si mesmo involuntariamente.

O mexicano (de Guadalajara, Jalisco, como o campeão Chivas, a tequila e o mariachi) é um atleta de alto nível que nunca correu como os outros. Tampouco viu a vida da mesma maneira.

Desde pequeno, sempre praticou a marcha atlética em bom nível ao lado de alguns outros que tornaram o México uma das grandes potências mundiais nessa modalidade.

Ao completar 20 anos de idade, deixou o atletismo e o esporte para ser um produtor a mais no sistema.

Abriu negócios com amigos e, chegando aos 30 anos, respondeu às dúvidas normais de mudança de década (quem sou? O que estou fazendo da vida? O que quero fazer? Será só o trabalho e mais nada?) retornando ao esporte.

“Sem abandonar o meu trabalho, retomei a prática de forma planejada, quase em nível de alto rendimento”, conta Polino, de 31 anos. “Comecei correndo como todo mundo, mas um dia, de brincadeira, tive a ideia de correr para trás. Pouco depois, fiquei sabendo não só que essa forma de correr de costas era praticada por mais pessoas, mas também que havia uma federação específica que organizava um campeonato disso na Inglaterra”.

Correndo de costas nos parques de Guadalajara, Diego Polino ouvia de tudo das pessoas que o viam e que cobravam dele que corresse como todo mundo.

Hoje, quando aparece correndo de costas (os praticantes dessa modalidade a chamam de retrorunning e a consideram quase uma religião), as pessoas que o veem virando-se vez por outra para ver o que há atrás ou olhando para o alto para identificar os postes de luz ou as linhas do caminho - orientando-se também pelos gritos dos que dividem a rua com ele - também o chamam de maluco.

“No mundo há 28.000 retrorunners registrados, mas em Guadalajara eu sou o único a fazer isso, e é normal que chame a atenção das pessoas, que elas me chamem de maluco. Mas elas também me estimulam e me aplaudem”, conta o atleta, que dez dias atrás enfrentou com sucesso o maior desafio de sua vida.

Ele participou do Ironman de Lanzarote (Espanha) e foi até o final.

Nadou os 3.900 metros em pouco mais de uma hora e meia; consumiu sete horas em bicicleta para percorrer 180 quilômetros e fez a maratona que encerra a prova em 4h 52 min, de costas, vendo os demais atletas se aproximarem dele de frente.

“Da próxima vez talvez eu faça o nado de costas também, olhando para o céu, já me sugeriram isso, mas só o farei se vir que haverá vantagens nisso”.

Sem ter introduzido mais essa extravagância em seu repertório, Polino concluiu a prova em um total de quase 14 horas, cinco horas e meia a mais do que o campeão, o belga Bart Aernouts (8h 34m 13s).

Mas não foi o último colocado, e sim o 918º de um total de 1.338 que chegaram até o final, registrando um tempo de três horas a menos do que o último colocado.

“Corri com cuidado, fazendo um quilômetro a cada sete minutos, porque o circuito era aberto e tinha gente passeando distraidamente, e a corrida era pela orla, junto ao mar e eu não podia me desviar. Mas em 10.000 eu tenho uma marca de 45 minutos, fazendo um quilômetro a cada 4m 30s, quase a velocidade da marcha”, diz Polino, que, como todos os seus demais praticantes, assume ares de missioneiro da modalidade.

O atleta mexicano menciona várias vantagens fisiológicas proporcionadas pela corrida de costas.

São supostos benefícios, ainda não comprovados cientificamente, como o impacto menor sobre as articulações e um aumento de 30% a 40% na quantidade de calorias queimadas no exercício.

“Eu adquiro menos lesões e tenho menos dores do que quando corria do jeito normal”, argumenta.

Mais difíceis de negar são as vantagens de ordem psicológica, as sensações subjetivas trazidas pelo fato de se ver a vida pelo avesso.

A primeira é de se sentir bem consigo próprio, essencialmente.

“Correndo desse jeito, eu vejo os outros vindo em minha direção de frente”, diz.

“Vejo o mundo de forma diferente. Tudo ao avesso. Quando andamos pela vida, deixamos tudo para trás, e nem sempre, na vida, o futuro está diante de nós. Correndo assim, eu avanço sem perder a perspectiva, vendo sempre de onde eu venho e aquilo que já vi. Não esqueço daquilo que sou”.

terça-feira, maio 30, 2017

Pianinho FC... Que venha a Barca, nosso maior rival.

Imagem: Autor Desconhecido


Pianinho FC

Os pênaltis, o sofrimento e a glória de quem chegou pela primeira vez aos Jogos Gerais da UFRN

Por Ana Clara Dantas (na foto, sentada com um sorriso imenso de felicidade), jornalista, comentarista do Universidade do Esporte da 88,9 – FM Universitária e do TVU Esporte da TV Universitária... 

Aninha não esconde de ninguém sua paixão incondicional pelo Pianinho FC.


O torcedor do Pianinho é um apaixonado.

É meio adolescente, desesperado, aflito.

Parece que a gente vai morrer ou é o mundo que vai acabar de vez.

Mas basta uma bola roubada e um gol no último minuto para nos lembrar que estamos vivos.

Bem vivos.

O corpo torna-se puro reflexo da emoção que toma conta da alma.

E a gente desafia a torcida rival, a perna cansada e até mesmo a lógica.

Se existem Deuses do futebol, eles pararam na tarde do último domingo para ver Pianinho 3 x 3 Sociolombra.

Quem esteve no Ginásio sabe que o clima era diferente desde os primeiros minutos.

Era uma Pianinho que sabia sofrer, sabe-se lá porquê, mas o time estava intenso, mordido.

Não era o nervosismo de quem pode colocar tudo a perder, era a vontade de quem leva pras quadras e campos o mesmo espírito de luta com que toca a própria vida.

E o futebol, tantas vezes metáfora da vida, nos ensina que não dá pra começar ganhando sempre.

Gol da Sociolombra.

E agora?

Mais uma derrota!

Por que, meu Deus?

O torcedor sofre, reza, quase entra em campo.

Até que Tiago iguala o placar.

E como um alento pro sofrimento que ainda viria, Negueba, com sua costumeira classe, vira o jogo.

Tá tudo muito fácil…

O Pianinho não é assim!

Depois só dá Sociolombra.

A torcida empurra o time da sociologia.

Eliabe, solitário como são todos os goleiros, salva o que pode.

Mas, como é ingrata essa profissão.

Alguns segundos e tudo muda.

A Sociolombra não só empata, como vira o jogo.

É hora de quem tem fé acionar seus Deuses e quem não têm, confiar na sorte, porque ela parece premiar as histórias mais bonitas.

Eu juro que aquela quadra parecia ter quinhentos metros.

Do primeiro toque de Kieza até o chute no gol, o mundo parou um pouco.

Parou porque havia um coração incrédulo, mas consciente de que aquela história não pararia por ali.

E quando Kieza contar sobre esse dia para os filhos, o gol parecerá sempre mais bonito.

Se o gol é o clímax do futebol, a disputa de pênaltis é desfecho dramático digno de tragédia grega.

Começa com um medo absurdo, mas depois não nos resta mais nada além de acreditar.

Acreditar em Kieza e seu oportunismo de artilheiro, em Hildo e sua capacidade de se reinventar, em Negueba e o talento de um garoto que parece jogar bola há quinhentos anos.

Acreditar na liderança de Rodolpho, na garra de Tiago, na segurança de Vitor e na calma de Dênis.

Defender o time numa disputa de pênaltis é carregar um piano nas costas.

Mas Hugo está concentrado, abandonado na meta vazia, entregue ao destino.

Ensaia uma reza e até eu que nunca fui religiosa faço minhas preces.

E olha, Hugo, parece que alguma força maior nos ouviu.

Você foi atrás de cada chute e cada bola parecia te procurar.

Acabou.

Ou melhor, começou.

Começou a história do Pianinho nos Jogos Gerais da UFRN.

E a classificação veio com a cara do time.

O retrato de quem já apanhou muito, mas é teimoso e cisma em continuar.

Antes dos Gerais ainda tem a final do CCHLA contra a Barca, nosso maior adversário.

Dia desses eu ouvi a frase “Grandes homens não nascem grandes, mas tornam-se grandes”


Talvez ela resuma bem o que é o Pianinho: um time que se torna maior a cada jogo. 

Que venha o clássico e que venham os Gerais!

Copa do Mundo de 1966... Jimmy Greaves contra os defensores do México - Inglaterra venceu por 2 a 0.

Imagem: Alamy Stock Photo

Arrivederci, Totti...






Imagem: Stinger/Reuters


Arrivederci, Francesco Totti

Por Oscar Cowley, repórte do Universidade do Esporte da 88,9 – FM Universitária

Jogadores como Totti são difíceis de encontrar.

Não só pela capacidade técnica, mas principalmente pela lealdade e fidelidade a seu clube do coração. São peças muito valiosas que com o passar do tempo tendem a ficar cada vez mais raras.

Afinal, hoje em dia quem é que pode se dar ao luxo de recusar 100 milhões dos times mais poderosos da Europa?

Ídolos que viram lendas pela entrega e paixão demonstradas por uma única camisa.

Frutos da base tantas vezes desvalorizada pela chegada de novos concorrentes de fora que nada sabem das histórias e batalhas que o clube já travou.

Os mesmo que choram como se fossem torcedores nas derrotas mais difíceis e lutam até a última gota de sangue contra o eterno rival.

Pois, só quem é da casa consegue entender a dor de perder o clássico da cidade.

Neste último final de semana, a Roma se despediu do seu último imperador.

Depois de 25 temporadas, Francesco Totti vestiu pela última vez a elástica vermelha contra o Génova na vitória por 3 a 2 que certificou a segunda colocação no campeonato italiano.

E, como todas as despedidas, esta não foi menos dolorosa.

“Já está. O momento chegou”

Como uma criança obrigada a ler uma redação na frente da turma, Totti pegou a carta (com a raiva de quem não queria ir embora do recreio) que faria 65 mil pessoas derramarem as lágrimas no Estádio Olímpico de Roma.

“Eu queria começar do final – do adeus – porque eu não sei se serei capaz de ler estas linhas.”

Antes, Daniele de Rossi, agora capitão do time da Roma, tratava de segurar o choro (evitando olhar para os olhos de Totti) ao entregar uma bandeja metálica contendo os agradecimentos de cada um dos jogadores do clube.

Outros, como El Shaarawy, não conseguiram se controlar.

“Ao longo dos anos, eu tentei me expressar através de meus pés, que tornaram tudo mais simples para mim desde que eu era uma criança.”

Se movimentando no centro do campo como se do vestiário se tratasse e os torcedores fossem seus companheiros prestes a entrar em campo para uma grande final, o capitão tentava conter a emoção.

“Em certo ponto da vida, você cresce – é o que me disseram e o que o tempo decidiu. Maldito tempo.”

A essa altura, as câmeras já mostravam diversos rostos contorcidos de lágrimas nas arquibancadas assim que conquistas antigas foram lembradas.

“Voltando a 17 de junho de 2001, tudo o que queríamos era o tempo passando um pouco mais rápido. Não podíamos esperar para ouvir o apito final. Eu continuo me arrepiando agora quando penso de volta nisso.”

Para trás o craque deixava na lembrança dos romanistas nada menos do que 785 jogos, nos quais anotou 307 gols e deu 197 assistências.

“Eu quero dedicar esta carta a todos vocês – a todas as crianças que me apoiaram. Às crianças de ontem, que cresceram e se tornaram pais, e às crianças de hoje, que talvez gritem ‘Tottigol’.”

E à frente, um mar de incertezas...

“Desta vez, eu não posso ver como o futuro se parece além dos buracos da rede.”

Porém, havia uma única certeza absoluta nessa história...

“Ter nascido romano e romanista é um privilégio.”

E assim, num último esforço o capitão juntou as forças necessárias para fazer uma última declaração àqueles que sempre o apoiaram nos bons e maus momentos.

“Agora, eu descerei as escadas e entrarei nos vestiários que me acolheram quando criança e que agora deixo como um homem. Sou orgulhoso e feliz por ter dado a vocês 28 anos de amor. Eu amo vocês.”

 Arriverderci, Totti!

O desespero diante do erro...

Imagem: Peter Powell/EPA

As 10 melhores defesas do Campeonato Alemão 2016/2017...

O toque decisivo...

Imagem: Lee Smith/Action Images

Rússia... SKA Khabarovsk, o time do fim do mundo.

Imagem: SKA Khabarovsk


O SKA Khabarovsk foi a terceira equipe a se classificar para a Primeira Divisão da Rússia...

A primeira foi o Dynamo Moscou, que caiu ano passado e a segunda foi o Tosno, equipe da região de São Petersburgo.

Mas, e daí?

Daí que Khabarovsk está localizada a leste da Rússia...

Para ser mais exato, na costa do Pacífico, à 30 quilômetros da fronteira com a China.

Só para se ter uma ideia, o Zenit de São Petersburgo quando for visitar a cidade em um dos turnos, precisará voar 10 horas e 10 minutos para percorrer os 8.855 km que separam as duas cidades...

Se você for um torcedor fanático do Zenit ou do SKA e quiser assistir sua equipe na casa do adversário, mas tiver medo de voar, prepare-se para enfrentar 112 horas de carro ou 6 dias e 8 horas se for de ônibus.

Adversário mais “próximo”, o Ural Ecaterimburgo fica a 6,5 mil quilômetros – 2 mil km a mais que Pelotas-Fortaleza, a maior distância das duas principais divisões do Brasil...

Porém, o SKA, na Segunda Divisão enfrentou distância maior ao jogar contra o Baltika Kaliningrado – foram 9 mil km.

Abriu espaço, chutou...

Imagem: Adrian Dennis/AFP/Guetty Images

A Copa do Nordeste orgulha a região...



O sucesso da ‘Lampions League’ 

Copa do Nordeste copia Champions, conquista torcedores e turbina cofres dos marginalizados pela CBF 

Por Guilherme Padin de São Paulo para o El País 

Foram 40.738 pagantes na Fonte Nova, um dos 12 estádios da última Copa do Mundo, protagonizando uma festa digna de grandes competições internacionais. 

A decisão da Copa do Nordeste, na última quarta-feira, teve os dois maiores e mais vencedores clubes da região, Bahia e Sport, em mais um embate histórico. 

Aqueles que estiveram presentes na final foram coroados com um presente do atacante Edigar Junior, autor do sublime gol da vitória por 1 a 0 e do título do Tricolor Baiano, após um empate por 1 x 1 no jogo de ida. 

O ambiente, o enredo e o desfecho da noite em Salvador foram mais uma prova do recente crescimento do torneio regional de maior êxito no Brasil. 

O chamado Nordestão, intermitente por questões jurídicas e políticas, começou em 1994, e chegou, neste ano, à sua 14ª edição, com o Bahia sagrando-se campeão pela terceira vez. 

Desta vez, num torneio mais consolidado e estruturado, superando os estaduais da região nos estádios, audiência e faturamento para os clubes. 

"É a bandeira de autoafirmação para um povo que geralmente é ignorado, inclusive no futebol", disse Bruno Formiga, comentarista dos canais Esporte Interativo, que detêm os direitos de transmissão da competição desde seu retorno, em 2013. 

A emissora transmite todas as partidas do campeonato para todo o país, e as divide com a Globo, que, na tevê aberta, mostra um jogo por rodada no Nordeste. 

Com uma média de 5.973 pagantes por jogo em 2017, superou, neste quesito, a todos os estaduais, com exceção ao Campeonato Paulista, que teve 9.768 por partida. 

O Paulistão, porém, conta com cinco clubes da Série A do Campeonato Brasileiro, sendo três deles Palmeiras, São Paulo e Corinthians, donos dos melhores públicos do país. 

“ (Os públicos da Copa do Nordeste) são bem maiores que os estaduais da região. Isso é ótimo para os clubes”, diz Diego Cerri, gerente de futebol do Bahia. 

Em um torneio que conta com quatro estádios do Mundial de 2014 - Castelão, em Fortaleza, Arena das Dunas, em Natal, Arena Pernambuco, em Recife, e Fonte Nova -, ter uma competição que movimente bons públicos nos estádios é de suma importância para que estes não se tornem elefantes brancos. 

"Ela (a Copa do Nordeste) é um sopro financeiro para os clubes e para a região. O Nordeste, tratado como Mundo Árabe, que veem como 'é tudo a mesma coisa', ganha exposição e visibilidade", analisa Formiga. 

Como as principais razões para a consolidação do torneio, estão, segundo o jornalista cearense, "a soma de um produto bem-acabado e organizado a uma realidade de outros pessimamente acabados, como são os estaduais." 

Cerri e Alexandre Faria, executivo de futebol do Sport, veem a Lampions League, como é chamada a competição, em uma mistura de Champions League e cangaço, como "a mais importante do Nordeste no primeiro semestre", perdendo apenas para o Brasileirão, se considerada toda a temporada. 

Dirigentes de clubes de um escalão abaixo dos pertencentes ao G12, Alexandre e Diego acreditam que as cotas da Série A deveriam ser divididas de forma mais igualitária. 

“É um desafio muito grande. Nós (clubes de menor poderio financeiro) temos que usar a criatividade para tentar igualar aos times do eixo ‘Rio-São Paulo-Minas-Rio Grande do Sul. É necessário mais equilíbrio’”, considera Faria. 

Cerre analisa que “quanto mais parelhas financeiramente, melhor para a competição. Fica mais atrativo. Aqui (na Copa do Nordeste) isso é feito de forma mais igualitária. ” 

Frequentes ações de marketing e consolidação de marca da Copa do Nordeste são parte do sucesso nos últimos quatro anos, período do retorno da competição. 

Inspirado na Champions, o campeonato tem eventos de sorteio para as fases de grupos; música própria - ela foi rearranjada pelo maestro Eduardo Souto Neto, compositor do Tema da Vitória, conhecido nacionalmente nos triunfos de Ayrton Senna -; bola específica, a Asa Branca, nome escolhido pelo público em uma enquete pela internet; o ‘Tour da Taça’, quando o troféu da Copa - a "orelhuda", como é chamada por se parecer com sua xará europeia, possui nove anéis, em alusão ao número de estados da região - passa pelas grandes cidades participantes; e, por fim, mas não menos importante, Zeca Brito, um animado e divertido mascote que marca presença em todos os principais jogos e cerimônias do torneio. 

Esses trabalhos são organizados e realizados, na maioria das vezes, pelo Esporte Interativo, emissora pertencente ao grupo norte-americano Turner, que decidiu apostar no torneio regional em 2013, quando voltava ao calendário brasileiro e ainda não possuía a mesma dimensão dos dias atuais. 

A bonita festa na Fonte Nova, minutos antes do início da decisão. 

Para Faria, executivo do clube recifense, "a importância dada pelos grandes times nordestinos ao torneio faz com que ele se consolide cada vez mais; e, assim, é bom para os menores, que usam a copa como vitrine para venderem seus talentos e se estabilizarem. 

Essa visibilidade ajuda a minimizar as diferenças entre as equipes participantes do torneio." 

Diego Cerri completa: “Há também um valor simbólico e emblemático, pois é um orgulho para todos os nordestinos. E, além disso, tem essa disputa sadia sobre quem será o vencedor da região a cada ano. Mexe muito com os torcedores. ” 

Desde sua criação, a Copa do Nordeste foi considerada como o mais importante torneio regional para o povo nordestino, e também era bem recebida pelos clubes, já que também era - e ainda é - rentável para os envolvidos. 

Na edição de 2017, rendeu, como premiação, mais de R$ 18 milhões. 

Na próxima, o valor deve alcançar R$ 23 milhões. 

Em proporção, cada jogo do torneio vale dinheiro para os clubes que partidas da Série B do Campeonato Brasileiro. 

Ademais, o formato de decisões no mata-mata e o embate entre grandes clubes locais, como Bahia, Vitória, Sport, Santa Cruz e Ceará, são dois dos principais ingredientes da receita de uma competição que tem estimulado as torcidas locais. 

O retorno da Copa do Nordeste Por questões políticas e de calendário, a Copa do Nordeste foi extinta pela CBF em 2003. 

Em 2010, a Liga do Nordeste, então presidida por Eduardo Rocha e composta pelos principais clubes da região, decidiu pôr fim à pausa de seis anos e reviver a competição. 

Atual presidente da Liga, Alexi Portela explicou ao EL PAÍS o porquê de sua nova interrupção, que criou um hiato entre 2010 e 2013, quando voltou a ser disputada: 

“O Eduardo [Rocha] me chamou para ajudá-lo a montar essa competição. Precisávamos fazer tudo direito, e, para alinhar a organização da Copa com o calendário, as federações e a CBF, tivemos de parar por dois anos. Esse tempo foi bom, o suficiente. Conseguimos fazer um torneio atrativo e rentável para clubes e torcida.... Para todo o Nordeste. ” 

Assim, em 2013, a Copa do Nordeste voltou, desta vez com o apoio do Esporte Interativo. 

Portela conta que a parcela de importância da emissora foi “muito grande, pois ninguém mais além deles (Esporte Interativo) acreditou na competição. Não conseguimos de mais ninguém o apoio que nos deram. Bancaram uma competição que estava desacreditada. Não tínhamos expertise, então se responsabilizaram, além das transmissões, pelas ações de marketing e consolidação da marca que se tornou a Copa do Nordeste. ” 

Estaduais perdem força? 

Somado ao enxuto calendário brasileiro, o crescimento da Copa do Nordeste pode afetar os estaduais da região. 

Para Formiga, “é normal que presidentes das federações se incomodem pela perda de força dos estaduais, mas, sendo produtos mal organizados e mal-acabados, isso já era uma tendência. ” 

Faria, executivo do Sport, acredita que “o caminho ideal para isso seria enxugar os estaduais e deixá-los mais curtos e atrativos”. 

Portela, presidente da Liga do Nordeste, também afirma que “os estaduais deveriam ser menores”, mas não acredita que a existência do torneio regional os afete, “pois, uma boa atuação nos estaduais pode dar vaga na Copa do Nordeste, o que quer dizer que os clubes ganham um atrativo a mais. ”

segunda-feira, maio 29, 2017

Substituído e trolado pela torcida adversária...

Imagem: Greig Cowie/BPI/REX/Shutterstock 

"Toca Pra Mim"...



Aqui vai mais um quadro independente do programa “Universidade do Esporte” da 88,9 – FM Universitária da Universidade Federal do Rio Grande do Norte... 

O “Toca Pra Mim”. 

A ideia é bem simples... 

Como curtimos esporte e amamos o futebol, resolvemos acatar a sugestão da jornalista e comentarista do programa, Ana Clara Dantas. 

Aninha queria criar um quadro onde as torcidas fossem homenageadas... 

E a melhor forma de fazer isso era cantando os hinos dos clubes. 

Foi assim que nasceu o “Toca Pra Mim”... 

Hoje homenageamos o América do Rio de Janeiro. 

A partir da agora... 

Toda semana nos vamos tocar para você. 

Toca Pra Mim 

Produção e cenário: Ana Clara Dantas 

Imagens: Camilla Martins 

Edição: Suerllen Marinho 

Colaboração: Edmo Nathan (é ele quem faz a divulgação junto às assessorias dos clubes homenageados) 

Voz, violão, charme e simpatia: Marcos Neves Jr.

1966... Torcedores do Tottenham comemoram a vitória sobre o Manchester United.

Imagem: Alamy Stock Photo

Série D... América vence o Sergipe em Aracaju e começa a sonhar com a classificação para a segunda fase.



O América foi a Aracaju e não contou conversa... Venceu o Sergipe por 2 a 0. 

Muita gente reclamou da partida tecnicamente ruim... 

Sério? 

Alguém esperava, na Série C, partidas tecnicamente brilhantes? 

Até admito que se esperem jogos aguerridos, brigados, suados e com muita emoção de parte a parte... 

Mas, é só. 

Para o América, o importante foram os três pontinhos que somados aos três anteriormente conquistados já animam... 

Ou todo mundo esqueceu como andavam macambúzios os rubros? 

Pois bem... 

Para quem andava cabisbaixo, a hora é e comemorar os gols de Jean Silva e Lucão. 

Daqui para frente é torcer para que Leandro Campos continue acertando a mão nas escalações e mexidas... 

Todo o resto e blá, blá, blá de quem quer parecer muito exigente, cobrando aquilo que não se tem condição de pagar.

Francesco Totti diz adeus aos gramados... "Foram 28 anos de amor a Roma".

Imagem: Box To Box Football


"Hoje, chegou o tempo de bater no meu ombro e dizer: 'Devemos crescer, amanhã será grande, tirar o calção e as chuteiras, porque a partir de hoje sou um homem que não poderei mais sentir o cheiro da grama tão de perto, o sol no rosto enquanto corro contra a defesa adversária, a adrenalina que costuma te dar satisfação."

"Nasci romano e ser romanista é um privilégio. Ser capitão desta equipe foi uma honra. Desta vez, desço as escadas, entro no vestiário que me acolheu quando era menino e que deixo agora, que sou um homem. Sou orgulhoso e feliz por ter dado 28 anos de amor. ”

Francesco Totti, 40 anos, capitão e camisa 10 da AS Roma.

O acidente entre Scott Dixon e Jay Howard nas 500 milhas de Indianápolis...

Final da Copa de 1966... duas bandeiras alemãs em meio a torcida inglesa.

Imagem: Gerry Cranham/Offside