segunda-feira, junho 25, 2018

Walter Bahr, um dos protagonistas da maior zebra da história das Copas do Mundo, morreu aos 91 anos no último dia 18...

Imagem: Autor Desconhecido


Bahr morreu aos 91 anos, no dia 18 de junho.

Ele foi um dos protagonistas da maior zebra da história das Copas do Mundo

Fonte: Revista Época    

Na tarde de 29 de junho de 1950, mais de 13 mil pessoas lotaram o acanhado estádio Independência, em Belo Horizonte, Minas Gerais, para assistir à partida Inglaterra versus Estados Unidos pela Copa do Mundo, realizada no Brasil.

O interesse se devia unicamente à seleção inglesa, uma das favoritas para vencer o Mundial.

Na estreia da fase de grupos, a equipe havia derrotado com facilidade o Chile por 2 a 0.

Pegaria agora uma das barbadas do torneio e, por isso, decidiu deixar sua principal estrela, o atacante Stanley Matthews, no banco.

A seleção americana, derrotada no primeiro jogo por 3 a 1 pela Espanha, reunia carteiros, lavadores de prato e professores que se dedicavam ao esporte nos fins de semana.

O goleiro, Frank Borghi, era motorista de carro funerário.

A diferença era tanta que, na véspera da partida, o jornal inglês Daily Express ironizou: “Seria justo dar à seleção americana três gols de vantagem”.

O resultado do jogo é considerado a maior zebra da história das Copas do Mundo.

Um dos responsáveis pela vitória dos Estados Unidos por 1 a 0 foi o meio-campista Walter Bahr.

Líder do time, o professor do ensino médio arriscou aos 37 minutos do primeiro tempo um chute de longa distância que se perderia na linha de fundo.

Mas o atacante Joe Gaetjens mergulhou e conseguiu, de forma desajeitada, roçar a cabeça e deslocar o goleiro.

“Não foi dos gols mais bonitos”, reconheceu Bahr seis décadas depois em entrevista ao jornal inglês The Guardian.

Apesar da pressão, a seleção americana conseguiu segurar o resultado, graças à grande atuação do goleiro Borghi.

Ao final, torcedores brasileiros invadiram o gramado, carregaram os anônimos heróis daquela quinta-feira e comemoraram a derrota de um dos principais adversários do Brasil.

Último sobrevivente daquele time, Bahr morreu nesta segunda-feira dia 18, aos 91 anos, na cidade de Boalsburg, Pensilvânia, por complicações decorrentes da quebra do fêmur.

Jogou na seleção americana até 1957, boa parte como capitão do time, e depois foi por 15 anos técnico da Universidade da Pensilvânia.

Seus três filhos foram jogadores de futebol, dois dos quais defenderam o time olímpico americano.

Em uma entrevista ao site da liga americana de futebol em 2014, Bahr disse que, ao deixar o estádio, pensava nas críticas que seus adversários receberiam.

“Não sabia se ficava feliz pelo que fizemos ou ficava triste por aqueles pobres rapazes ingleses”, afirmou. Ao Guardian, reconheceu que se tratou de um daqueles jogos “onde a melhor equipe perde”.

“Sinto orgulho do que fizemos. Mas, se jogássemos contra a Inglaterra dez vezes, eles teriam ganhado nove”, disse.

Foi um momento único e luminoso de um grupo tecnicamente limitado.

No jogo seguinte, a seleção americana perdeu de 5 a 2 para o Chile e foi eliminada.

Abalados pelo vexame anterior, os ingleses foram derrotados pela Espanha por 1 a 0 e encerraram de forma bizarra seu primeiro Mundial — haviam se recusado a participar dos torneios anteriores por desavenças com a Fifa.

Apesar da façanha, não houve festa no retorno dos jogadores aos Estados Unidos.

Foram recebidos apenas por suas esposas, amigos e parentes.

O futebol interessava à pouca gente e os jornais praticamente ignoraram a vitória histórica — o New York Times deu apenas dois parágrafos.

“O resultado do jogo foi um segredo bem guardado nos Estados Unidos, exceto para a comunidade do futebol”, afirmou Bahr.

Tudo mudou a partir da década de 1970, quando a liga americana contratou astros como Pelé e Beckenbauer, e, principalmente, a partir de 1994, quando o país sediou o Mundial.

O futebol ganhou novos torcedores, e a vitória sobre os ingleses se tornou conhecida e admirada por um público mais amplo.

Em 1996, Geoffrey Douglas lançou o livro The game of their lives (O jogo da vida deles), que virou em 2005 o filme Duelo de campeões, com Wes Bentley (no papel de Bahr), Gerard Butler (como o goleiro Borghi) e Jimmy Jean-Louis (no papel do haitiano Gaetjens, que defendeu a seleção americana apesar de sua nacionalidade).


Imagem: Tucson Sentinel

domingo, junho 24, 2018

Alemanha vence no sufoco a Suécia por 2 a 1...


Imagem: Stu Forster/Getty Images


Imagem: François Lenoir/Reuters 

Com ajuda da arbitragem a Juazeirense empata com o ABC... com o resultado o alvinegro pode deixar a zona de classificação.

México vence a Coreia do Sul por 2 a 1 e está bem próximo de avançar para as quartas de final...

 Imagem: Marko Djurica/Reuters


Imagem: Lee Jin-man/AP

Quatro pilotos feridos, dois inspiram cuidados... Este foi o resultado do acidente registado na primeira corrida da Troféu Mundial de Carros de Turismo (WTCR) da etapa de Vila Real, em Portugal.

Educados, os japoneses dão lição de civilidade...

Imagem: The Asahi Shimbun

A Bélgica vence a Tunísia por 5 a 2 e está classificada para as oitavas de final...

Imagem: Abedin Taherkenareh/EPA

FIFA abre processo disciplinar contra Granit Xhaka e Xherdan Shaqiri... Shaqiri cofirma que foi um ato político.

Imagem: Clive Rose/Getty Images

Fifa abre processo disciplinar contra dupla suíça após comemoração polêmica...

Shaqiri confirmou que o gesto foi uma atitude política, mas preferiu não polemizar. 

"Não quero falar sobre isso. No futebol, você tem emoções à flor da pele. São só emoções. Não é nada mais que isso, não precisamos falar disso.”

*As mãos de Shaqiri se entrelaçam simbolizando a águia albanesa...

Xhaka e Shaqiri, nasceram no Kosovo e seu ato foi uma homenagem ao pequeno território, onde seus habitantes são albaneses étnicos.

Futebol de rua em Port-au-Prince, Haiti...

Imagem: Andres Martinez Casares/Reuters

A Bundesliga alcança a segunda melhor média de público da história...


Bundesliga alcança segunda melhor média de público da história

Temporada 2017/2018 teve média de 43.879 ingressos vendidos por jogo

Por Redação do Máquina do Esporte

O número é baseado nas estatísticas informadas pelos próprios clubes que disputam a Bundesliga.

Para se ter uma ideia, apenas a temporada 2011/2012, com média de 44.293 espectadores, fica à frente da temporada que terminou no mês passado.

As estatísticas são contabilizadas desde a temporada 1963/1964.

Em comparação com a temporada anterior, houve um aumento de 8%.

Em 2016/2017, a média de ingressos vendidos foi de 40.693.

Vale ressaltar que ingressos dados como cortesia são contabilizados, enquanto bilhetes não utilizados não entram nos números oficiais.

Na Bundesliga 2, a segunda divisão do campeonato alemão, o número médio de ingressos vendidos foi de 17.473.

Nesse caso, bem abaixo do que foi registrado na temporada anterior (2016/2017), que teve média de 21.560 ingressos.

No total, somando-se os ingressos vendidos nas duas principais divisões do futebol alemão, atual campeão do mundo, foram vendidos quase 19 milhões de bilhetes (18.773.618), número considerado muito bom pelas autoridades que organizam o esporte no país.

Ela foi toda emoção...

Imagem: Maxim Shipenkov/EPA

Farfán sofreu traumatismo cranioencefálico, mas passa bem.

Imagem: Goal.com


Jefferson Farfán sofreu um traumatismo cranioencefálico, ontem, sábado e vai passar a noite numa clínica de Moscou, sob observação, anunciou a Federação Peruana de Futebol, sublinhando que os resultados dos exames a que foi submetido são tranquilizadores...

Farfán machucou-se após um choque com um dos goleiros durante um treino da seleção.

Os meninos da tribo Tatuyo improvisam um campo de futebol... Vila de Rio Negro, próxima de Manaus, Amazonas...

Imagem: Siphiwe Sibeko/Reuters 

Site de apostas fecha com o Paris Saint-Germain...




3 milhões de euros o PSG receberá do site de apostas Unibet, que passa a ser o parceiro oficial de apostas do clube pelos próximos dois anos.

Fonte: Máquina do Esporte

sábado, junho 23, 2018

A Suíça vira o jogo, vence a Sérvia e as "águias albanesas voam" em Kaliningrad...

Imagem: Clive Rose/Getty Images 


A Sérvia foi melhor no primeiro tempo...

No segundo, a Suíça se aproveitou do declínio dos sérvios e do excepcional retorno do intervalo de Xherdan Shaqiri para tomar conta do jogo e vencer os sérvios, de virada, por 2 a 1.

O resultado fez justiça ao melhor futebol apresentado pelos suíços e castigou o recuo injustificado dos sérvios...

Mitrovic marcou para a Sérvia e Xhaka e Shaqiri marcaram para a Suíça.

Na aproxima rodada a Suíça enfrenta a Costa Rica podendo até empatar...

Já Brasil e Sérvia não permite espaço para negociações: caso à Suíça conquiste o empate, somará 5 pontos e obrigará, brasileiros e sérvios a lutar por uma vitória.

A Nigéria bate a Islândia e caminha para a classificação...

Imagem: Lars Baron/Fifa via Getty Images

O Brasil venceu a frágil Costa Rica nos acréscimos....

Imagem: Max Rossi/Reuters


O Brasil venceu, mas só convenceu aos mais apaixonados...

A seleção com Thiago Silva como capitão e Fágner no lugar de Danilo pela direita, a seleção voltou a demonstrar problemas no setor de criação em uma vitória sofrida, de alta tensão.

Neymar insistiu no individualismo, se perdeu num nervosismo injustificado, foi desnecessariamente agressivo com a arbitragem e pensou que seu desempenho teatral fosse render alguma vantagem ao desistir de tentar o gol para simular uma penalidade, mas acabou descobrindo que sua performance conseguiu no máximo ser digna dos melhores canastrões...

O queridinho da grande imprensa sequer conseguiu ser o rascunho do jogador que seu talento lhe permite ser.

É preocupante ver a seleção vencer – mesmo a vitória sendo justa – um adversário tão frágil com tanta dificuldade...

Coutinho e Neymar, marcaram os gols da vitória brasileira.

Raphaël Guerreiro e as marcas deixadas pelos marroquinos...

Imagem: BBC iPlayer

A lenda do pior goleiro do mundo...

Imagem: Autor Desconhecido


A lenda do pior goleiro do mundo

O goleiro salvadorenho Luis Ricardo Guevara entrou para a história das Copas do Mundo depois do 10 x 1 sofrido contra a Hungria na Espanha-82

Martín Caparrós

A cada quatro anos, quando o futebol novamente é destaque em todo o mundo, alguém se lembra dele, vai atrás dele, conta sua história.

Luis Ricardo Guevara Mora tem um raro mérito: ninguém, na história do futebol, fez pior.

Guevara nasceu em São Salvador, El Salvador, em setembro de 1961.

Um menino pobre de um país muito pobre que tentava —adolescente, alto, atlético, moreno— jogar basquete, beisebol.

Quando lhe propuseram ser goleiro de um time de futebol, achou engraçado e decidiu tentar.

Guevara se deu bem.

Tinha 17 anos quando estreou na seleção de El Salvador; dois anos depois, foi goleiro da equipe de seu país nas eliminatórias para a Copa do Mundo de 1982.

El Salvador vivia uma guerra civil: os combates eram suspensos para assistir aos jogos.

Foram cinco, Guevara levou apenas um gol, e seu país chegou, pela segunda vez em sua história, à rodada final.

Chegar à Espanha foi um problema: a Federação salvadorenha era pobre, mas caótica, e enviou os jogadores em muitos aviões.

A equipe demorou três dias para chegar à cidade de Elche, onde ainda vivia uma senhora que havia sido, muitos anos antes, "uma morena de altas torres, alta luz e olhos altos": Josefina Manresa, viúva do poeta espanhol Miguel Hernández.

Eles não se importavam: só queriam vencer o primeiro jogo contra a Hungria, que parecia mais fácil do que a Argentina ou a Bélgica.

Então, decidiram tentar, ir para o ataque, mas, aos cinco minutos, já estavam perdendo.

Quando estava 0 x 5, um atacante salvadorenho, "Pelé" Zapata, fez um gol —que passaria a ser conhecido depois como gol de honra— e seus companheiros interromperam a comemoração para não irritar aqueles hunos sedentos.

Talvez não tenham se irritado; continuaram goleando com sorrisos.

Guevara poderia ter sofrido menos: quando havia levado apenas seis, seu treinador decidiu substituí-lo, mas o goleiro substituto se recusou a entrar e Guevara teve que continuar.

No final, os húngaros conseguiram o resultado mais impressionante das Copas do Mundo: 10 x 1.

Nos mil jogos disputados desde o início do torneio, em 1930 em Montevidéu, nunca houve nada igual.

Tem mérito, se reconhece pouco.

A arte de vencer é fácil, quase óbvia; a arte do fracasso é mais complexa.

Naquele dia, Guevara levantou, sem querer, seu monumento: o fato que seria inscrito na memória.

Tinha 20 anos e já era o que seria para sempre: o homem que levou o maior número de gols em um jogo da Copa do Mundo, um vencedor às avessas.

O esporte se tornou o evento cultural mais difundido de nossos tempos, porque é simples.

Parece complexo, cheio de nuances, mas, em última análise, oferece uma facilidade que a vida escamoteia: um resultado.

Em um esporte está claro o que é ganhar e o que é perder, quem vence e quem não.

Por isso, é raro quando esses casos confusos aparecem: aquele que se torna inesquecível por sua derrota.

El Salvador voltou a perder outros dois jogos, só que mais discretamente.

Alguns dias depois, quando "la Selecta" —como a equipe é chamada em seu país— chegou a São Salvador, milhares e milhares de compatriotas os esperavam para insultá-los nas ruas.

E Guevara era o símbolo do desastre: o inimigo público que todos queriam atacar e, também, o pobre coitado do qual todos gostavam de ter pena; ele não sabia o que doía mais.

Mas também não permitiram que escolhesse: já na alfândega abriram sua mala e, uma semana depois, atiraram no carro onde estava.

Foram 22 tiros, e não defendeu nenhum.

Luis Ricardo Guevara Mora teve que começar sua vida quando esta já estava definida para sempre.

Deixou seu país, continuou jogando futebol por outras duas décadas, sobreviveu.

Agora trabalha, modestamente, mais gordo, em um centro esportivo de uma cidade salvadorenha e, a cada quatro anos, alguém lembra que foi o pior de todos.

Ele, certamente, nunca soube como esquecer isso.

O VAR não descomplicou...

Imagem: Simon Hofmann/FIFA/FIFA via Getty Images

A Medida Provisória 841 é nefasta para o esporte brasileiro...

Imagem: Autor Desconhecido


Inserir o Esporte No Debate Presidencial

Por Alberto Murray

O esporte está unido, como poucas vezes se viu, para derrubar a nefasta MP 841 que, praticamente, liquida com o segmento.

O mesmo Estado que promoveu os Jogos Olímpicos e que tanto enalteceu o legado que viria, de supetão, extermina com qualquer esperança de desenvolvimento físico e esportivo da nação.

Desnecessário repisar que a atividade esportiva deve ser questão de Estado porque se trata de saúde pública, educação e, também, segurança pública.

Ou revoga-se a MP 841, ou asfixia-se o esporte.

Devemos ter em mente que esse governo está em seus estertores.

Em praticamente meio ano teremos um novo Presidente (ou nova Presidente), eleito pelo voto direto.

Vasculhei o que os pré-candidatos teriam proposto, até este momento da campanha, no quesito esporte.

Não encontrei nada.

Não há, até agora, nenhum candidato, ou candidata, que tenha ocupando-se de inserir em seus planos de governo a questão esportiva.

É como se o esporte não existisse para eles.

E isso é incrível, em um País que gastou bilhões para realizar grandes eventos esportivos.

Por isso que a união do esporte não pode cingir-se a debater a revogação da infausta MP 841.

A comunidade esportiva deve aproveitar o instante para cobrar, dos presidenciáveis, propostas para esporte, desde a base, passando pelas escolas, universidades, clubes, Forças Armadas, até o alto rendimento.

Há poucos dias publiquei neste espaço algumas propostas que julgo importantes para a criação de uma política de Estado para o esporte brasileiro.

A discussão central em torno do esporte não reside no fato se o próximo presidente transformará a Pasta em Secretaria, ou se a manterá como Ministério.  

Isso é irrelevante.

O ponto principal é ter um órgão que efetivamente funcione, que seja prestigiado pela Presidência da República, com a atribuição de massificar a prática esportiva e criar as estruturas sólidas de uma política nacional de esporte, trabalhando em consonância com os Ministérios da educação, saúde, com os Comitês Olímpico e Paraolímpicos, Confederações, Federações, Ligas, Clubes, Escolas e Universidades.

E, claro, que o nome que vier a liderar esse processo, seja como Ministro, ou Secretário, alguém positivamente ligado à área, assim como sua equipe.

Que a união dos esportistas e das entidades vá além da briga pela derrocada da famigerada MP 841 e pense adiante, no que acontecerá depois.

sexta-feira, junho 22, 2018

Bom dia Neymar... hoje, vai ou não vai?


A jornalista da BBC, Vicki Sparks é a primeira mulher a narrar em uma Copa do Mundo...

Mais uma moça russa é ofendida por um "macho" latino... Depois dos brasileiros e dos colombianos, um argentino fez questão de registrar sua baixeza.

Imagem: Selfie


Nestor Fernando Penovi, de 47 anos, um argentino que se aproveitou da simpatia e desconhecimento do espanhol para escrachar e humilhar uma moça russa, não teve a mesma sorte dos “gorilas” brasileiros...

O governo argentino reagiu imediatamente após a divulgação do vídeo, pedindo as autoridades russas que retirassem a Fan ID (identidade de fã, que autoriza o torcedor a entrar nos jogos) de Penovi.

O pedido foi feito pelo diretor de segurança de espetáculos futebolísticos do Ministério da Segurança, Gilberto Madero, o pedido foi atendido.

"Pedimos imediatamente que esta pessoa, por ser desonesta e indecente, fique sem a possibilidade de entrar nos estádios durante todo o Mundial. Nos dá pena como argentinos ver uma coisa assim quando há milhares tendo um comportamento exemplar", disse o diretor para a rádio La Red, de Buenos Aires.

Na gravação, Nestor aparece “ensinando” a uma jovem de 15 anos a convidar os argentinos para irem a Rússia...

É deprimente.

“Olá argentinos venham para cá, quero chupar.....”

A gravação termina com ele mandando um beijinho para a mocinha e dizendo, hermosa.

A Suíça assusta Sérvia?

Imagem: Emmanuel Dunand/AFP/Getty Images

A Argentina balança num fio de esperança...

Imagem: Clive Mason/Getty Images


A Argentina está por fio...

Para eles, uma tragédia, para quem acompanha o futebol, um momento que não surpreende, construído que foi ao longo do tempo.

Essa seleção não é nem de longe a Argentina que conhecemos, respeitamos e até “odiamos”...

Lhes falta alma, raça, coragem, gana, sede, força e tesão.

Sobre Messi, me amparo na declaração de Modric a um canal de televisão da Argentina, que ansiosa por jogar sobre os ombros do camisa 10 toda a culpa pelo resultado fez a seguinte pergunta ao meio-campista croata...

- “Como você viu Messi, nós o percebemos cabisbaixo, desanimado, como você o viu?”

- “Messi é genial, é grande, mas não pode fazer tudo sozinho.”

Modric em razão!

Não havia em campo, um Passarela, um Kempes, Tarantini, Caniggia, Simeone, Batistuta, Ruggieri, Crespo, Zanetti, Burruchaga, Perfumo, Ayala, Brindisi, Houseman e tantos outros.

A Argentina se debate em agonia, mas ainda resta esperança para quem crê e milagres...

Ainda resta a última rodada e é nela que eles, certamente apostam todas as fichas.

Sobre a Croácia

Me surpreendeu, principalmente depois do amistoso contra o Brasil, quando achei que jogaram muito pouco.

Bem, ou eles esconderam alguma coisa, ou me faltou uma percepção...

De qualquer forma, os croatas foram uma grata surpresa.

Pois é Islândia,quem diria... a Argentina depende de vocês.

Imagem: Victor Caivano/AP

Dinamarca em pata com a Austrália e perde a chance de garantir a classificação antecipada...

Imagem: Autor Desconhecido


Se no primeiro tempo a Dinamarca foi melhor, marcou seu gol e controlou a partida com quis...

No segundo, não fosse Kasper Schmeichel, a Austrália poderia ter aplicado um doloroso castigo nos dinamarqueses diante péssimo futebol apresentado.

Se alguém tem o que reclamar com a sorte, esse alguém é a Austrália...

Já os dinamarqueses precisam fazer a "pazes" com o VAR.

Copa do Mundo é sempre uma grande festa...

Imagem: Felipe Trueba/EPA

A França derrota o Peru por 1 a 0 e elimina a equipe andina...

Imagem: Anthony Dibon/Icon Sport via Getty Images


A França ainda não encontrou uma forma de transformar seus ótimos valores individuais num coletivo capaz de gelar seus adversários...

Já o Peru, sonhou e emocionou a todos com seu retorno a uma Copa depois de uma ausência de 36 anos.

Mas ainda não foi dessa vez...

Porém, os peruanos saem da Copa de cabeça erguida, fizeram o seu melhor e, provavelmente, por muito tempo terão a sensação que poderiam ter feito um pouco mais.

Por sua vez, a França, ou consegue montar uma equipe ou provavelmente essa promissora geração ficará aquém do que poderia conquistar...

Esperemos.

Favela da Mineira na época que ainda engavam os brasileiros com a conversa que teríamos a Copa das Copas - Rio de Janeiro 2014...

Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images 

A Disney faz proposta para comprar a Fox...


71,3 bilhões de dólares é a nova proposta da Disney para a compra da Fox, o que deve fazer o negócio ser concretizado nos próximos meses.

Fonte: Máquina do Esporte

quinta-feira, junho 21, 2018

Ainda há o que fazer, Messi?

Imagem: Peter Powell/EPA

A Espanha acha um gol e vence o bravo Irã...

Imagem: Sergio Perez/Reuters 

A melhor definição para o desalento de Iniesta e Isco na partida da Espanha contra o Irã, na tarde de ontem, na Arena Kazan, encontrei no bloque do Juca Kfouri...

“Iniesta olhava, fuçava, via uma barreira intransponível montada pelo Irã e sentia falta de Lionel Messi. Isco fazia o mesmo e morria de saudades de Cristiano Ronaldo”

Perfeito!

Define a partida em que a Espanha sofreu para vencer o modesto, valente e muito bem armado, Irã...

Carlos Queiroz, montou um forte bloqueio e praticamente anulou as chances da Espanha de criar algum perigo real.

Num jogo em que a bola rondou tanto a área do Irã e da Espanha, causando muito mais frisson que perigo, o gol que definiu a vitória dos espanhóis foi fruto do talento de Iniesta, da sorte de Diego Costa e má sorte dos zagueiros iranianos...

Um lance “injusto” para com o goleiro Beiranvand, que durante toda a partida interveio com precisão e qualidade.

Senegaleses e japoneses dão exemplos de civilidade e cidadania... brasileiros e colombianos, por sua vez, passam vergonha.

Imagem: Autor Desconhecido

Enquanto japoneses e senegaleses fazem mutirão após as partidas de suas seleções para deixar limpo o espaço que ocuparam no estádio, brasileiros e colombianos se esforçam para passar vergonha...

No bom e velho estilo “macho latino” os brasileiros humilharam uma moça russa que imaginando estar entre pessoas que buscavam diversão, acabou, sem saber, sendo humilhada e escrachada da forma mais e vil e mais covarde.

Já os “machos” colombianos, constrangem as mulheres que cruzam seu caminho, com todo o tipo de investida...

Porém, há um quesito em que “machos” e fêmeas colombianos se unem; é quando para mostrar ao mundo o quando são malandros e espertos, postam vídeos e fotos divulgando o grande feito de terem enganado os russos e entrado com bebida alcoólica nos estádios.

Portugal vence com um gol de Cristiano Ronaldo... mas, até onde ele suporta ir sozinho?

Imagem: Victor Caivano/AP

Cristiano Ronaldo foi como sempre decisivo para as pretensões da seleção portuguesa e letal para os sonhos do adversário...

Mas cabe uma pergunta: até quando CR7 vai arrastar o resto de sua equipe?

Porém, para ser justo, é preciso dizer que ontem, Rui Patrício também foi protagonista...

Fez defesas importantes e deve ter findado a partida absolutamente tomado pelo estresse; não foi fácil ver tantas vezes à sua frente as camisas marroquinas a perder um punhado de gols.

E aí, Dinamarca: mais três pontos?

Imagem: Peter Morrison/AP

O Uruguai ainda está longe da mistica que o tornou respeitado, mas avançou...

Imagem: Ryan Pierse/Getty Images

O Uruguai carece de uma melhor transição entre o meio-campo e o ataque...

Cavani e Suárez melhor municiados poderiam brilhar com a intensidade que costumam mostrar em seus clubes.

Ontem, o gol de Suárez surgiu de uma falha gritante do goleiro, da marcação “amadora” dos defensores sauditas e do posicionamento perfeito de uma atacante altamente eficiente...

Entretanto, foi só.

A seleção sul-americana, parece enfadada em ter que disputar partidas contra adversários que não provocam seu espírito combativo...

Talvez, quem sabe, a Rússia mexa com os brios dos que agora vestem a celeste, e os faça voltar a incorporar a mística de bravura e luta que marcou seus antecessores.

E então, Peru: seguem ou param?

Imagem: Adam Pretty/FIFA via Getty Images

As iranianas vão à luta pelo direito de frequentar os estádios de futebol...

Imagem: Hector Vivas/Getty Images


A luta das iranianas pelo direito de assistir futebol nos estádios

A proibição de mulheres na torcida de jogos masculinos foi imposta após a revolução de 1979

Ángeles Espinosa de Dubai para o El País

Há duas décadas as iranianas pedem que se permita sua entrada nos estádios do seu país e agora estão aproveitando a Copa da Rússia para lembrar o mundo disso.

É o que deixam claro seus cartazes.

Mas a reivindicação não é (só) desportiva.

Como aconteceu na vizinha Arábia Saudita com a proibição de dirigir, a exclusão das mulheres nas arquibancadas do Irã tornou-se uma bandeira de sua luta pela igualdade.

“Não poder ir ver seus times favoritos faz com que se sintam como cidadãs de segunda classe”, disse ao EL PAÍS a feminista iraniana Sussan Tahmasebi, lembrando que o futebol é o passatempo nacional do Irã.

“É uma questão de segregação. As iranianas são contra a existência de lugares vetados para elas, mas além disso, no caso dos estádios, a mensagem é de que elas não têm o direito de se divertir”, acrescenta.

A última vez que as mulheres puderam assistir a um jogo de futebol no Irã foi em 5 de outubro de 1981.

Os muçulmanos tinham acabado de tomar o poder após a revolução que derrubou o xá e a proibição de acesso aos estádios em jogos com times masculinos foi mais uma das restrições impostas ao gênero feminino.

Como justificativa para essa medida, as autoridades iranianas apontam o ambiente grosseiro e boca suja nas arquibancadas.

Com mal disfarçado paternalismo, argumentam que o comportamento dos torcedores “não é adequado para mulheres e famílias”, que a medida é para o bem delas.

“Por que punir as mulheres pelo mau comportamento dos homens?”, pergunta-se Tahmasebi destacando o absurdo do argumento.

Se havia alguma dúvida, a classificação do Irã para a Copa de 1998 mostrou que o amor pelo futebol não era exclusivo dos homens.

Animadas com a vitória sobre os EUA, e, também com a abertura promovida pelo recém-eleito presidente Mohamed Khatami, cinco mil mulheres invadiram o estádio Azadi (Liberdade) para receber a seleção nacional que voltava da França.

Elas esperavam que Khatami abolisse a proibição, mas seu reformismo não chegou a tanto.

Algo, porém, havia mudado.

Desde então, tanto as fãs do esporte-rei como as ativistas dos direitos das mulheres não pararam de fazer campanha.

Dentro e fora dos estádios, onde as mais ousadas por vezes conseguem entrar disfarçadas de homem, com perucas e barbas postiças.

Isso foi retratado em Offside, filme de Jafar Panahi, que se inspirou em sua própria filha.

Algumas, chegaram a ser presas na tentativa, como as 35 que tentaram entrar no estádio Azadi em março passado durante a visita de Gianni Infantino, o presidente da FIFA.

Para a decepção das torcedoras, Infantino não levantou a questão publicamente enquanto esteve em Teerã, mas depois afirmou ter tocado no assunto com o presidente Hassan Rohani e que ele afirmou que aboliria o veto.

Além da vontade de fazê-lo, o cálculo político pode ser decisivo.

O que inicialmente era uma reivindicação minoritária tornou-se parte da agenda e não só das mulheres.

A decisão da rival Arábia Saudita de permitir a presença de mulheres nos estádios aumenta a pressão pelo fim de uma medida anacrônica e que, segundo as ativistas, não tem justificação religiosa.

quarta-feira, junho 20, 2018

No Campo de Refugiados de Bidi Bidi, em Uganda, a "felicidade" é redonda e cabe na palma das mãos do menino do Sudão do Sul...

Imagem: Ben Curtis/AP 

Semifinal da Copa do Nordeste: Numa partida ruim, o Sampaio Corrêa venceu por ter sido só um pouquinho melhor...

Vladimir Putin e Mohammed bin Salman petiscando no intervalo...

Imagem: Alexey Druzhinin/AFP/Getty Images 

Era pedir demais para Salah... Rússia atropela o Egito e está classificada para as oitavas de final.

Imagem: Dilan Martinez/Reuters


A Rússia furou o bolão de muita gente, mas também, deixou muito analista de futebol sem entender absolutamente nada, diante de tudo o que aconteceu...

Resumindo: para a maioria a seleção russa não despertava nenhum sentimento, que não fosse o de descrença.

Poucos esperavam que a anfitriã sequer avançasse além da fase de grupos...

Quem pensava assim, já levou um baque quando os russos golearam impiedosamente a Arábia Saudita, por 5 a 0, na abertura do Mundial.

Ontem, a expectativa era que Salah, retornando de contusão, ajudasse o Egito a conseguir seus primeiros pontos...

Não foi isso o que se viu.

Salah é um grande jogador, mas convenhamos: uma coisa é jogar ao lado de Firmino e Sadio Mané e outra, é esperar que seus esforçados companheiros de equipe tenham o mesmo ritmo e a mesma qualidade da turma do Liverpool...

Salah tentou, chegou a marcar seu gol, cobrando uma penalidade máxima, porém, nada mais pode fazer – a Rússia já vencia por 3 a 0.

A marcação em cima, dos russos, não trégua aos egípcios...

E, quando atacou, a seleção de Cheryshev, Dzyuba e companhia foi objetiva e letal quando surgiram as oportunidades de concluir.

Logo mais ao meio dia o Uruguai deve acabar com qualquer pretensão da Arábia Saudita...

Feito isso: russos e uruguaios decidem na última rodada do grupo A quem será o primeiro e quem virá a seguir.

Teto do Colégio San Giuseppe, Turin - Itália...

Imagem: Marco Bertorello/AFP/Getty Images 

Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo, os três mais ricos do futebol...

Imagem: David Ramos/Getty Images

309 milhões de dólares faturou o trio Neymar, Messi e Cristiano Ronaldo em 2017 com salários e patrocínio; os três são os mais ricos do futebol.

Fonte: Máquina do Esporte

Volgograd Arena...

Imagem: Sergio Perez/Reuters

Japão derrota a Colômbia por 2 a 1...

Imagem: Vadim Ghirda/AP


Carlos Sánchez ao tomar a decisão errada, bloqueando com o braço a bola que fatalmente entraria, acabou com o favoritismo da Colômbia e abriu nova perspectiva para o Japão...

Porque afirmo isso: o lance aconteceu aos 3 minutos de jogo, os sul-americanos teriam além dos 87 minutos restantes, os acréscimos.

Portanto, havia tempo o bastante para colocar a casa em ordem e inverter a situação desfavorável...

Sánchez, não pensou, agiu por impulso ou instinto e acabou deixando sua equipe com um jogador a menos, praticamente o jogo todo.

E o Japão?

Teve que rapidamente se readaptar a nova situação e mudar os planos traçados antes da bola rolar...

A partir da “vantagem” obtida, o Japão buscou a vitória.

No entanto, mesmo tendo sofrido um gol de Quintero, com a colaboração do goleiro nipônico, os japoneses acabaram vencendo com um gol de Osako.

Para os japoneses beneficiados pelo acaso, o dia foi fantástico...

Mas para os colombianos, não será fácil suportar o peso que agora carregam e que não estava nos planos, carregar.

Michael Laudrup...

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Senegal vence a Polônia por 2 a 1 e coloca um sorriso nos rosto dos africanos...

Imagem: Felipe Trueba/EFE


A África está orgulhosa...

Senegal é o motivo.

A equipe do técnico Aliou Cissé estreou com uma excelente vitória sobre a Polônia...

“Nós conseguimos controlar o jogo taticamente e emocionalmente. Essa vitória significa que entramos na competição da melhor maneira possível, mas nós sabemos que será um jogo difícil contra o Japão. Garanto que toda a África está torcendo por nós. Recebi telefonemas de todos os cantos. Nós estamos orgulhosos por representar a África”, disse Cissé na coletiva após o jogo.

Cissé está correto...

Senegal mostrou equilíbrio emocional, surpreendeu a Polônia e venceu com todos os méritos...

A Polônia, decepcionou.

Mesmo tendo uma equipe organizada e fisicamente forte, o futebol apresentado pelos poloneses foi muito aquém do que precisavam ter mostrado para vencer a também organizada e fisicamente forte seleção senegalesa...

O que faltou na Polônia, sobrou no Senegal: alegria e determinação.

A desolação de Guerrero...

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