domingo, julho 15, 2018

ABC goleia o Confiança por 4 a 0 e voltar a pensar em classificação...

Imagem: Autor Desconhecido

O ABC jogou bem, dominou por completo seu adversário e voltou a vencer...
Para os torcedores, melhor impossível, mas é preciso cautela.
É bom lembrar que o Confiança não jogou bulhufas...
Foi adversário disperso e incapaz de criar qualquer situação incomoda para o alvinegro.
Se a péssima atuação não desmerece a goleada aplicada pelo alvinegro, explica, o salto de qualidade entre o que se viu diante do Santa Cruz e o que se viu ontem...
Os quatro a zero foram justos, porém, é preciso ver até que ponto essa rápida evolução significa que os defeitos por todos conhecidos foram definitivamente solucionados e que os bons momentos do início da competição vão devolver a esperança de uma possível classificação.
Não acho que o ABC corra nenhum risco gigante de cair...
Minha dúvida é se vai passar de fase.

Antes do jogo Bélgica e Inglaterra o time do Manchester City se reuniu - Stones, Kompany, Delph, Sterling, Kevin De Bruyne e Kyle Walker ...

Imagem: Tom Jenkins/The Guardian 

Tratada com desdém, a "geração belga" deixa a Rússia vitoriosa... Bélgica a terceira melhor seleção do mundo.

Imagem: Toru Hanei/Reuters


Bélgica e Inglaterra encerraram suas participações na Copa do Mundo, ontem, em São Petersburgo, com os belgas garantindo seu lugar no pódio...
A Inglaterra bem que tentou, mas Meunier e Hazard colocaram um ponto final nas esperanças inglesas ao marcarem os gols da vitória dos “Diabos Vermelhos”.
O jogo foi com quase todos os jogos que decidem quem vai ficar com a terceira e a quarta colocação...
Mais aberto e mais leve.
No fim venceu a equipe mais qualificada tecnicamente, com um grupo mais experiente e comandada por um treinador que sabia exatamente o que fazer com cada peça à sua disposição...
Para os ingleses foi o fim do mundo, sua jovem equipe não fez feio, muito pelo contrário, devolveu a torcida o orgulho e a certeza de que é possível voltar a conquistar uma Copa do Mundo.

O Globo empata com o Santa Cruz no Arruda, em Recife e ainda cultiva esperança...

Os croatas vão conseguir parar Mbappé?

Imagem: Petr David Josek/AP

A Croácia é muito complexa para julgá-la dentro de "caixinhas" ideológicas...

Imagem: Autor Desconhecido

A Croácia, o nacionalismo e os perigos de atribuir rótulo de fascista em um país tão complexo
Por Felipe Lobo para o Trivela
A Croácia é a grande história da Copa do Mundo de 2018, caminhando até a final de forma surpreendente.
E quanto mais longe vai um país na Copa, ainda mais um que nunca chegou tão longe, maior o interesse por ele.
Assim, uma das polêmicas que a Copa trouxe foi a relação entre o fascismo e a Croácia, por episódios durante o Mundial.
O país dos Bálcãs é o mais jovem entre todos os 32 participantes, com uma república que completará 27 anos em outubro.
Rotular o país, ou os jogadores, como fascistas pode ser um erro para analisar um país que é muito mais complexo do que rótulos ou caixinhas ideológicas possam explicar.
Unidade de sangue
A Croácia é independente desde 1991, em um plebiscito.
A Iugoslávia, porém, não aceitou a separação de uma parte do seu território e tentou manter a unidade à força.
Uma guerra civil que durou até 1995, com muitas vítimas nesse processo.
A região dos Bálcãs passou por muitas mudanças e disputas ao longo da história e questões étnicas e religiosas tiveram uma grande influência.
E a separação da Iugoslávia deixou muitas feridas abertas.
As duas grandes guerras no início do século 20 mudaram muito o que era a Croácia.
Na Primeira Guerra Mundial, a Croácia era parte do território do Império Austro-Húngaro.
Já naquela época, havia uma doutrina que permearia a região por décadas a fio: o pan-eslavismo.
A ideia é que haja um território unificado unindo todas as etnias de origem eslava.
Assim, seria um Estado eslavo, em última instância.
E foi dessa ideia que surgiu a Iugoslávia (“Eslavos do Sul”, enquanto os eslavos do norte são os poloneses, ucranianos e russos), logo depois do fim dos conflitos.
O problema da Iugoslávia era ser de maioria sérvia, algo que outras nações, entre elas a Croácia, contestava.
A unidade era frágil e isso causava instabilidade.
Em 1941, a região foi invadida por países do Eixo, em meio à Segunda Guerra Mundial.
E isso criaria uma marca.
A Croácia foi separada da Iugoslávia, tornando-se um Estado Independente e que tinha Ante Pavelic à frente.
General do exército, ele foi o fundador da Ustase, em 1929, uma organização ultranacionalista croata.
Foi essa organização que foi alçada ao poder pelos nazistas alemães e fascistas italianos.
A Ustase praticava atos terroristas e Pavelic articulou com a Organização Revolucionária Macedônia.
Por isso, foi condenado à morte pela primeira vez.
A segunda condenação veio depois de um atentado em 1932, que culminou na morte do rei da Iugoslávia, Alexandre.
Exilado na Itália, foi condenado à morte em um julgamento na França, em que ele não estava presente.
Pressionada, a Itália o prendeu por 18 meses, mas o manteve vivo.
Ele chegaria ao poder em 1941 para ser um Estado fantoche dos nazistas.
Pavelic estabeleceu um governo, portanto, similar ao dos nazistas, com ambições de expansão territorial, querendo anexar a Bósnia e parte da Sérvia, além de políticas contra sérvios e antissemita.
O governo praticou crimes de guerra como a limpeza étnica, com a morte de 500 a 700 mil sérvios, judeus, muçulmanos e ciganos, entre outras minorias, além de torturas e campos de concentração.
A sede de sangue de Pavelic era tamanha que até o Estado alemão nazista tentou intervir para tentar restringir as ações genocidas.
Nem mesmo a rendição alemã, em maio de 1945, fez Pavelic parar.
Ele mandou as tropas continuarem lutando.
Quando não havia mais o que fazer, ele ordenou que as tropas fossem até a Áustria e se rendessem ao exército britânico.
Mas os britânicos se recusaram a aceitar a rendição e ordenaram que ela fosse feita diante dos Partisans, um movimento de resistência à invasão do Eixo na Iugoslávia.
Parte desse movimento armado surgiu do partido comunista da Iugoslávia.
Em vez disso, a Ustase lutou contra os Partisans. Pavelic, por sua vez, fugiu para a Áustria e depois para a Argentina, com abrigo oferecido pelo então presidente Juan Perón, que recebeu diversos criminosos de guerra nazistas.
Um dos mais proeminentes líderes dos Partisans era o Marechal Josip Broz Tito, que comandou a resistência e a retomada do poder em Belgrado, em 1944, antes de conquistar a Croácia em 1945, com a poderosa ajuda da União Soviética.
Tito, croata de nascimento, era um pan-eslavista.
Foi o ponto crucial da criação do Estado da Iugoslávia depois da Segunda Guerra Mundial, agora em um regime socialista e com ligações com a União Soviética, mas com muito mais independência em relação a outros países do leste europeu.
Com um regime autoritário, Tito manteve o país sob uma mesma bandeira, mas o caldeirão sempre ferveu.
Com a morte de Tito, em 1980, o caldo entornou.
Os movimentos separatistas, sempre combatidos por Tito, emergiram.
A Iugoslávia, socialista, sofreu a influência da derrotada soviética e de regimes socialistas sob sua influência.
A queda do Muro de Berlim, em 1989, com a Alemanha unificada em 1990 e a dissolução da União Soviética, em 1991, aconteciam, enquanto a Croácia declarava a sua independência por plebiscito.
Assim como a União Soviética, a Iugoslávia era uma panela de pressão prestes a explodir, o que nos Bálcãs aconteceu a partir da morte de Tito.
O renascimento da Croácia e o futebol
Como um país jovem, com menos de 30 anos de vida independente, é de se esperar que a vida dos jogadores presentes na Copa tenha muito a ver com o violento processo que levou à independência croata.
As marcas de uma guerra nas vidas das pessoas são indeléveis e deixam sequelas que são importantes demais para serem ignoradas.
E mais do que isso, os símbolos nacionais possuem um peso muito diferentes de outros países. Alguns jogadores nasceram em uma Iugoslávia em que se sentiam perseguidos, sofreram com a guerra e viram nascer o Estado para a sua nação.
E isso significa muita coisa.
O futebol sempre foi uma forma altamente politizada de expressão nacional na Croácia pós-socialista.
Franjo Tudman, que lutou pela independência da Croácia desde 1989, era um líder nacionalista e anticomunista, como ele mesmo se descrevia.
E aqui é importante pontuar: ser contra o regime iugoslavo pan-eslavista era, quase necessariamente, ser alguém oposto ao socialismo ou ao comunismo apregoado por Tito.
Enquanto Tito e o seu regime minimizava os sentimentos nacionalistas dentro do Iugoslávia por algo acima disso, um Estado pan-eslavista, os opositores incitavam o nacionalismo.
Por isso, não é surpresa que o líder que queria a separação da Iugoslávia fosse dessa matriz ideológica.
Afinal, política se faz não só por semelhança, mas também por oposição ao que se estabelece.
Franjo Tudman se tornou o primeiro presidente da Croácia e tinha uma relação com o futebol que era muito militarizada.
Os jogadores eram tratados como heróis e guerreiros e vistos como símbolos nacionais.
“Vitórias no futebol moldam a identidade da nação tanto quanto as guerras”, dizia Tudman.
Algo que se aproxima do que um grande escritor já dizia.
George Orwell afirmava que o futebol era “a guerra sem os tiroteios”.
Não é por acaso que muitos dos termos usados como metáforas no futebol são bélicos.
O esporte tornou-se uma manifestação nacional, o que para uma nação recém-criada era fundamental.
“Atletas são os melhores embaixadores do nosso país”, afirmou Tudman.
A Croácia disputou as Olimpíadas de 1992 já como um país independente, mesmo em meio ao caos.
No futebol, a questão foi um pouco mais complicada.
Os sucessos do esporte, e especificamente do futebol, eram estendidos ao país.
Futebol, na Croácia, nunca foi só futebol.
Sempre foi uma forma de unidade nacional em um país que sofreu muito para ser o que é.
Com tantas feridas abertas, o nacionalismo é uma faca de dois gumes, com faces bastante afiadas dos dois lados e muito menos óbvios do que pode parecer ao olhar de quem está de fora.
A cicatriz do craque
Em meio à guerra pela independência, uma cidade foi atingida pelo conflito.
Ali, no vilarejo de Modrici, um senhor levava o gado subindo a montanha em um dia, como fazia todos os dias.
Era dezembro de 1991 e a Croácia tinha declarado independência, após um plebiscito.
Como a Iugoslávia não aceitou, o país viva uma guerra civil.
Enquanto alguns guerreavam, outros tentavam apenas sobreviver.
Como era o caso daquele senhor, que subia o gado na montanha, cuidando como sempre fazia.
Alguns homens uniformizados apareceram.
Supostamente policiais, mas não se sabe.
Levou aquele senhor, junto a cinco outros, para o vilarejo seguinte a Jesenice.
O crime dele, e de todos aqueles ali, não era nada do que eles tinham feito.
Era algo que eles eram.
Eram milicianos sérvios e o crime daqueles capturados era serem croatas.
Aquele senhor deixou uma família que o amava.
Entre eles, um garoto de seis anos de idade, que ele ajudava a criar enquanto os pais trabalhavam em uma fábrica de roupas.
O garoto era Luka Modric, com 32 anos em 2018, prestes a capitanear a sua seleção a uma final de Copa do Mundo.
Um sonho realizado em uma vida que teve um início que mais soava como pesadelo.
O assassinato do avô era um método de intimidação em meio à guerra.
Não foi o único.
A casa onde a família morava foi queimada, como tantas outras.
Os pais fugiram, levando Luka Modric, para Zardar, onde moraram em um hotel abandonado que serviu como abrigo para diversas famílias que viviam situação similar.
Em meio ao caos de uma guerra, de viver em uma situação limite, Luka Modric jogava futebol no que era o estacionamento do hotel.
Às vezes sozinho, às vezes com outras crianças.
“Quando a guerra começou, nós nos tornamos refugiados e foi um tempo muito difícil. Eu tinha seis anos de idade. Aqueles eram tempos realmente muito duros. Eu lembro deles vividamente, mas não é algo que você queira lembrar ou pensar a respeito. Nós vivemos em um hotel por muitos anos, já que nós sofríamos financeiramente, mas eu sempre amei futebol. Eu lembro das minhas primeiras caneleiras que tinham o brasileiro Ronaldo neles e eu as amava”, contou Modric em 2008, quando chegou ao Tottenham.
“A guerra me fez mais forte. Foi um momento muito difícil para mim e para a minha família”, disse Luka Modric ao The Sun.
“Eu não quero carregar isso comigo para mim, mas eu não quero esquecer também”.
A Croácia se tornou finalista passando por muitas batalhas – em mais uma metáfora bélica, tão comum no futebol.
Contra Dinamarca, vitória nos pênaltis, depois de ver o seu capitão, o próprio Luka Modric, perder um pênalti na prorrogação.
Nos pênaltis, Modric não teve qualquer medo de cobrar novamente.
E marcou.
No final, vitória da Croácia.
Ivan Rakitic declarou, após o jogo, que o time fez tudo para vencer por Modric.
“Lukita já nos salvou tantas vezes. Era a hora de retribuir”, disse o meio-campista.
Os croatas enfrentaram os russos e tiveram que passar novamente por prorrogação e pênaltis. E venceram.
Veio a semifinal e mais um duelo duro contra a Inglaterra.
Mais uma prorrogação.
Desta vez, sem pênaltis.
Vitória.
Os croatas chegam com três prorrogações nas costas.
É difícil imaginar o que ser croata representa para esse time e o que esse time representa para os croatas.
Só mesmo os jogadores podem sentir o que é poder representar um país que se sentiu tantas dores recentes da guerra.
O valor de poder vestir a camisa da Croácia, para esses jogadores, é algo que nós, que não somos croatas, sequer podemos imaginar.
A história croata tem capítulos sombrios com as relações com fascistas, os nazistas e tudo isso. Mas tem também uma história de dores que muitos dos jogadores viveram na pele.
Jogadores como Dejan Lovren, ou como Ivan Perisic, que se tornaram refugiados na Alemanha antes de serem obrigados a voltar ao país após o fim da guerra.
São marcas difíceis de tirar.
O ultranacionalismo croata era terrível, em vários aspectos.
Mas quem pode condenar alguém que sente o orgulho de ser croata, de ter a liberdade de gritar, a plenos pulmões, pelo seu país?
Ainda mais na Rússia, um país que tem ligações com aqueles que os perseguiram.
E os croatas sabem que a população russa não tem nada a ver com isso.
Eram questões de governo.
“Eu não gosto de voltar para essas coisas. Está tudo no passado”, afirmou Modric, na coletiva de imprensa antes da final da Copa.
“É claro, tudo influencia você. Isso nos fez resilientes como pessoas, como nação”.
Nacionalismo, então, é uma questão muito mais complexa do que uma relação com fascismo.
O caso da presidente
A Croácia tem uma presidente e um primeiro-ministro, que é quem tem o maior poder.
A presidente se tornou uma figurinha carimbada na Copa do Mundo.
Kolinda Grabar-Kitarovic foi vista durante todo o torneio com a camisa da Croácia e comemorando.
Ela é candidata à reeleição nas próximas eleições presidenciais, em 2019.
O governo do país atualmente é de centro-direita e tem um discurso economicamente liberal e capitalista.
Como forma de manutenção de governabilidade, deu espaço a alguém como Zlatko Hasanbegovic, que se tornou ministro da cultura e é uma figura conhecida de grupos de extrema direita que tem discurso que minimiza os crimes da Ustasa.
O primeiro governo, liderado por Tihomir Oreskovic, caiu ainda em 2016, com essa e outras controvérsias – por lá o regime é parlamentarista.
Depois da vitória suada contra a Dinamarca, nos pênaltis, pelas oitavas de final, Grabar-Kitarovic foi vista no vestiário.
Algo inesperado para uma chefe de Estado, que foi cumprimentando um a um, a começar pelo técnico, sendo que alguns jogadores sequer estavam completamente vestidos enquanto se filmava o evento.
Luka Modric foi quem recebeu o mais longo abraço, além de palavras trocadas com a presidente. Enquanto o ato foi visto por seus pares como algo patriótico de alguém que gosta muito de futebol, os opositores viram como um grande golpe de marketing político para capitalizar em cima do time.
E eis quando o caldo engrossa.
Zdravko Mamic, o dirigente mais poderoso da Croácia dos 10 anos, foi condenado à prisão dias antes da abertura da Copa.
Ele fugiu para a Bósnia, país onde também tem nacionalidade e, assim como o Brasil, não extradita seus cidadãos.
Figura controversa, ele foi um apoiador da campanha da presidente Grabar-Kitarovic, financiando e promovendo jantares em favor dela.
A presidente alega que não conhecia as práticas criminosas do dirigente.
Modric também foi condenado por perjúrio justamente pelo processo contra Mamic, onde ele mudou o depoimento para não prejudicar o dirigente.
Seu julgamento será após a Copa.
Certamente como destaque do time croata e do país.
Talvez como campeão.
Desilusão no país, esperança no futebol
Tudo isso está ligado.
O sentimento nacionalista croata é muito ligado ao futebol e isso ficou evidente na campanha de 1998.
A empolgação com o que fez o time na Copa do Mundo de 1998, na França, causou uma enorme euforia no país.
Era uma empolgação com o país, que estava batendo às portas de entrar na União Europeia.
A campanha na França servia como uma propaganda do país, um símbolo de união que faria a Croácia integrar a comunidade europeia – algo que só aconteceu em 2013, aliás, depois de se candidatar oficialmente em 2003.
O clima de empolgação não é o mesmo em 2018.
Se há 20 anos o olhar era para o futuro, agora se volta ao passado.
Naquela campanha, a promessa era de um futuro de estabilidade e prosperidade econômica.
A esperança era parte da política, tanto quanto era do time.
Mas esse futuro nunca chegou e a desilusão tomou conta.
Estudos mostram que muitos croatas são muito menos otimistas sobre o futuro do país e há uma enorme desconfiança da população em relação às instituições do país, políticas, judiciais e outras coisas.
Há constantes conflitos entre políticos, a economia mostra poucos sinais de melhora e a imigração cresce em uma medida preocupante.
Se nos anos 1990, depois da independência, o sentimento de nacionalismo emergia como uma forma de orgulho e símbolo de um sonho de país realizado, 20 anos depois a situação é bem diferente.
A Croácia de 2018 é uma nação bem mais dividida em muitas questões e o futebol não é uma exceção.
A economia e a sociedade do país vivem uma crise, com imigração em grande número e 43% de desempregados entre os jovens.
Os jogadores podem sentir a sombra do confronto com a França, olhando para a derrota de 1998, mas a sombra que assola a Croácia é a de uma transição do socialismo para o capitalismo que fracassou.
E, assim como tantos outros países de terceiro mundo, o futebol é a única esperança de uma vitória.
É a única coisa capaz de causar uma empolgação coletiva no país.
A esperança que falta na política sobra no futebol.

sábado, julho 14, 2018

Inglaterra e Bélgica decidem o terceiro lugar e fazem o penúltimo jogo da Copa do Mundo da Rússia...

Imagens: Autores Desconhecidos/Manipulação: Fernando Amaral

A Rússia provou que leis duras e autoridades com autoridade baixam a bola dos torcedores valentões...

Imagem: Goal. Com/Manipulação: Fernando Amaral

Quem esperava uma Copa do Mundo cheia de confrontos entre os famosos hooligans ingleses, poloneses, alemães, russos, sérvios e outros menos votados, deve estar se perguntando até agora...

Quais as razões para o desaparecimento dos hooligans durante a Copa do Mundo na Rússia?

As leis adotadas pelo governo russo...

As punições são tão pesadas que ninguém ousou testar.

Abaixo as 5 principais 
                                             
- Venda de entradas falsificadas: 23.500 euros por entrada;

- Agressão a um agente de polícia: até 10 anos de prisão;

- Confrontos de grande proporções: de 8 a 10 anos de prisão;

- Pequenos confrontos: até 5 anos de prisão;

- Pequenas brigas (pequenos grupos ou pessoa contra pessoa): 15 dias de prisão.

Me parece que leis duras e autoridades com autoridade são capazes de amansar gente violenta de todas as nações...

A Copa da Rússia não registrou nenhum confronto entre torcedores e policiais ou atos de vandalismo de torcidas raivosas após uma derrota.

Lewandowski e a Polônia foram uma grande decepção...

Imagem: Autor Desconhecido

Adidas já vendeu meio milhão de camisas de Cristiano Ronaldo...

Imagem: Adidas



Cristiano Ronaldo custou 117 milhões de euros à Juventus, mas, neste ritmo, o investimento no jogador rapidamente será considerado uma 'pechincha'...

Isto porque desde que foi oficializada a transferência, há quatro dias, a Juventus já vendeu 520 mil (!!) camisas do atacante português, segundo o portal 'Yahoo'.

Tendo em conta que cada uma custa, pelo menos, 104 euros - o valor poderá chegar aos 144, se a mesma for absolutamente idêntica à que será usada pelo jogador...

O que significa que o clube bianconero já faturou... cerca de 54 milhões de euros.

Ou seja, praticamente metade do preço do valor oferecido ao Real Madrid por Ronaldo...

Porém, esta quantia não irá toda para o bolso da Juventus, sendo sujeita a distribuição por vários parceiros.

Só pela internet o número de encomendas chegou próximos das 500 mil.

Fonte: com informações do "Record"

sexta-feira, julho 13, 2018

O palco da final da Copa do Mundo de 2018... Luzhniki Stadium/Moscou.

Imagem: Kai Pfaffenbach/Reuters 

Todos os 450 gols de Cristiano Ronaldo pelo Real Madrid...

Luka Modric, o rapidinho...

Imagem: Michael Zemanek/BPI/Rex/Shutterstock 

O árbitro da final da Copa da Rússia é argentino...

Imagem: Autor Desconhecido

O Brasil esperava que Sandro Meira Ricci fosse escolhido para arbitrar a final da Copa da Rússia...
Não foi.
O árbitro será o argentino, Néstor Pitana...
Nascido em Corpus Christi, na província de Missiones, em 17 de junho de 1975, Pitana começou sua carreira em 2006 e está na sua segunda Copa do Mundo (2014 e 2018).
O árbitro sempre esteve ligado ao esporte...
Jogou futebol nas equipes do Corpus Christi, Tigres da Santo Pitó e Guarani Antonio Franco, equipes de sua província, Missiones.
Porém, o futebol não foi seu único esporte, graças aos seus 1,93 metros, tentou a sorte no basquetebol, chegando a jogar na seleção sub-18 de Missiones...
Fora do esporte, Pitana trabalhou como ator, interpretando um carcereiro no filme “La Furia 3” e exerceu a função de agente de segurança e socorrista em Bueno Aires.
Professor de educação física, com curso de arbitragem na Liga Correntina, iniciou sua trajetória em 2006, apitando na Primeira B Nacional (Segunda Divisão) ...
Um ano depois alternava entre a Primeira e a Segunda Divisão.
Em 2010 estreou em torneiro internacionais apitando partidas da Recopa sul-americana, Copa Libertadores da América, Eliminatória da Copa do Mundo, Copa América e no Mundial do Brasil...
Considerado exigente e disciplinador, quase sempre é o escalado para o Superclássico entre Boca Juniors e River Plate – em 2015, River e Boca tiveram sob sua arbitragem, 9 jogadores amarelados e três expulsos.
Na Rússia, apitou a partida inaugural entre Rússia e Arábia Saudita e, depois, México e Suécia, todas na fase de grupos...
Nas oitavas de final apitou Croácia e Dinamarca e nas quartas de final dirigiu França e Uruguai.

A sequência do "atropelamento" do fotógrafo Yuri Cortez na comemoração do gol de Mandzukic...

Imagem: Yuri Cortez - AFP - Getty Images

Imagem: Carl Recine - Reuters

Imagem: Yuri Cortez/AFP/Getty Images

Imagem: Carl Recine/Reuters

Imagem: Carl Recine/Reuters

O Tottenham Hotspur foi a equipe que mais contribuiu com os gols marcados na Copa do Mundo, até o momento?



“O Jogo” de Portugal, realizou um levantamento para apontar quais as duas equipes que mais contribuíram com os gols marcados durante o Mundial...
Eis resultado:
Com seis gols de Harry Kane [Inglaterra], dois de Son Heung-min [Coreia do Sul] e um de Jan Vertonghen [Bélgica], Christian Eriksen [Dinamarca], Dele Alli [Inglaterra] e Kieran Trippier [Inglaterra], num total de 12, o Tottenham é a equipe que mais gols deu ao Mundial de 2018 até o momento...
Logo atrás aparece o Barcelona, com Yerry Mina [Colômbia, 3], Coutinho [Brasil, 2], Luis Suárez [Uruguai, 2], Paulinho [Brasil, 1], Rakitic [Croácia, 1], Lionel Messi [Argentina, 1] e Umtiti [França, 1], que contribui com 11 gols.

A vitória e a derrota...

Imagem: Tom Jenkins For The Guardian

Fox faz proposta para comprar a Sky Operadora de Mídia...


32,5 bilhões de dólares a Fox ofereceu para a compra da Sky, operadora de serviços de mídia na Europa e líder do mercado britânico.

Fonte: Máquina do Esporte

quinta-feira, julho 12, 2018

Mandzukic, Vida e as crianças...

 
Imagem: Autor Desconhecido

Imagem: Autor Desconhecido

Imagem: Autor Desconhecido

Croácia bate a Inglaterra e decide com a França a Copa do Mundo de 2018...

 Imagem: Stanislav Krasilnikov/Tass/The Guardian


Provavelmente ingleses e croatas tinham outra proposta para a disputa da semifinal...
Porém, o gol marcado por Trippier aos 4 minutos mudou tudo.
Naquele momento, outro jogo começou...
A Inglaterra passou a ter motivos para crer e ficou na confortável situação de poder esperar os croatas...
Pela primeira vez os ingleses poderiam ficar menos dependentes das bolas paradas e tentar com a bola no chão para tentar num contra-ataque rápido liquidar o jogo.
Já a Croácia, mais que nunca teria que mostrar que tinha uma equipe e não um grupo de talentosos jogadores...
Conseguiram.
Empataram, viraram, quase ampliaram e mais à frente sguraram o ímpeto inglês com categoria, nunca com violência ou antijogo...
Já os ingleses estiveram por várias vezes muito perto de ampliar quando venciam e de virar quando perdiam, mas não era para ser, e não foi.
A Croácia chega à sua primeira final com todos os méritos...
Se aqui ou ali, aos croatas falta a impetuosidade que somada ao talento os fariam ainda melhores, lhes sobra a sorte de ter em seu elenco o jogador mais inteligente, Luka Modric.
Modric, marca, arma, cadencia, acelera, passa, recebe e chuta...
É o motor da equipe.
Quanto a Inglaterra, fico com a frase de Gareth Southgate, logo que chegou à Rússia...
“Ainda há muito que melhorar.”
Southgate tem razão e até 2022 ele terá todo o tempo que precisa para azeitar a jovem equipe inglesa.

Imagem: Kai Pfaffenbach/Reuters

A festa dos croatas...

 Imagem: Autor Desconhecido

 Imagem: Autor Desconhecido
Imagem: Denis Lovrovic/AFP/Getty Images

A Croácia é surpreendente...

Imagem: Denis Tiryn/TASS/The Guardian

Pela primeira vez na história das Copas do Mundo uma equipe disputou três prorrogações consecutivas para chegar à final do torneio...
No atual formato são jogadas 7 partidas: três na fase de grupos, um nas oitavas de final, um nas quartas de final, a semifinal e a final.
A Croácia, será a primeira que somados os tempos das três prorrogações jogará 8 partidas...
Haja pulmão.
Porém, não acabam aí os fatos curiosos a respeito dos croatas...
A surpreendente finalista, caso vença à França no próximo domingo, será a campeã com a pior colocação no ranking da FIFA – 20ª colocada.
Este número reflete a complicada fase de classificação, onde os croatas foram superados pela Islândia e obrigados a superar um play-off frente à Grécia (4-1) ...
Mas, reconhecida pela FIFA em 1993, a Croácia conseguiu classificação para todos os Campeonatos do Mundo desde que se tornou independente.
Outro fato inédito é que treinador Zlatko Dalic, em 1998, na Copa da França, estava na arquibancada como um simples torcedor...
“Em 1998 viajei para França para ver os jogos da fase de grupos como torcedor e agora consegui conduzir esta equipe a uma final. Não há palavras.”
“Na Croácia ainda falamos do gol do Thuram que nos eliminou há 20 anos. Agora, por ironia as duas equipes mostraram qualidade para chegar à final. Ainda assim não vai ser uma vingança. A equipe só pode pensar em fazer um jogo sem falhas para ganhar a final.”

A decepção da torcida inglesa...

Imagem: Autor Desconhecido

 Imagem: Tom Jenkins for the Guardian

  Imagem: Tom Jenkins for the Guardian

Imagem: Luka Bruno/AP

Primeiras imagens dos garotos dos Javalis Selvagens que foram resgatados após 18 dias presos em uma caverna na Tailândia...

Os clubes fazem convites aos meninos da Tailândia...

Arte: Autor Desconhecido/Pinçado do Lance

Após Fifa, clubes fazem ofertas para meninos da Tailândia
Barcelona chegou a fazer convite para a disputa de uma competição amadora
Por Redação/Máquina do Esporte
O resgate bem-sucedido de 12 meninos e o técnico de um time de futebol amador da Tailândia comoveu o mundo e, é claro, o mundo do futebol, ainda mais em época de Copa do Mundo. 
Depois de os médicos terem declinado do convite da Fifa sobre a participação dos meninos na final do Mundial, outros clubes abriram espaço para os garotos.
Barcelona e Manchester United, por exemplo, querem que os jovens conheçam as instalações dos clubes.
Além disso, o Barcelona já convidou o time dos “Javalis Selvagens” para disputar uma competição amadora organizada pelo clube espanhol no ano que vem.
O drama vivido pelo time amador dentro de uma caverna inundada também rendeu homenagens entre os futebolistas. 
Nesta terça-feira (10), após a vitória da França sobre a Bélgica por 1 a 0 nas semifinais da Copa, o meio-campista Paul Pogba dedicou a ida dos franceses à final aos “Javalis Selvagens” em postagem no Twitter.
Os 12 meninos e o treinador ainda estão em um hospital tailandês, apesar de estarem todos em boas condições de saúde.
Como estão com seus sistemas imunológicos um pouco prejudicados, os médicos querem evitar colocá-los em contato com outras pessoas para não correrem o risco de contrair infecções.
Além disso, os resgatados estão recebendo doses de vitamina D por terem ficado mais de duas semanas no escuro.

quarta-feira, julho 11, 2018

Croácia ou Inglaterra?

Imagens: Tolga Bozoglu/EPA/Autor Desconhecido/ Manipulação: Fernando Amaral

Cristiano Ronaldo - Adiós Madrid... Ciao Italia.

Imagem: Getty Images


Depois de alguma hesitação o Real Madrid finalmente, ontem, declarou o fim de uma relação
que durou 9 anos...
Cristiano Ronaldo estava definitivamente liberado para ir viver em Turim e dar continuidade à sua história vestindo a camisa da Juventus.
A saída do maior jogador madridista dos últimos anos não foi amigável...
Mesmo que não tenha havido bate-boca ou declarações mais exaltadas, não houve clima para um aperto de mão ou um abraço apertado repleto de gratidão, saudade e o desejo sincero de sucesso.
Entretanto, o Real Madrid tem um longo histórico de saídas traumáticas...
Principalmente quando se tratou de grandes ídolos.
- O goleiro Iker Casillas em 2015, se foi sem uma despedida digna, sem que o clube reconhecesse toda uma vida dedicada às suas cores.
- Raúl Gonzalez em 2010, praticamente foi obrigado a deixar o clube, depois 16 anos e 741 partidas vestindo a camisa branca do Madrid.
- Gutti também em 2010...
Quando marcaram uma coletiva para anunciar sua saída, Gutti ficou sozinho diante dos jornalistas, pois o presidente Florentino Pérez, não o ar da sua graça.
- Ronaldo (fenômeno) se foi em 2007, na janela de inverno para o Milan...
Vítima das lesões e no ocaso de sua carreira, Ronaldo teve despedida e nem nenhuma homenagem.
- Fernando Hierro e Vicente Del Bosque em 2003 haviam ganho a Champions League, mas de nada lhes serviu...
Florentino Pérez recém empossado no clube decidiu que era preciso oxigenar a equipe e partir para contratar um novo treinador e jogadores de primeiríssimo nível.
Nenhum dos que levantaram a taça europeia foi considerado apto para seguir no time...
As mudanças de Pérez, provocaram o fim de uma época que desembocou em três anos de jejum.
- Fernando Redondo, em 2000, declarou sua simpatia pela candidatura de Lorenzo Sanz, adversário de Florentino Pérez na corrida para ocupar à presidência do Real...
Pérez ao vencer, Sanz, rescindiu o contrato de Redondo, se levar em consideração a qualidade do argentino e nem as seis temporadas cheias de êxito do jogador.
- Alfredo Di Stefano, 11 anos no clube, considerado junto com Cristiano Ronaldo, o melhor jogador que há vestido a camisa do Real...
Porém, em 1964, carismático Santiago Bernabéu, então presidente merengue decidiu que era hora de Stefano partir.
O tempo mostrou que a ideia foi péssima...
Depois que Stefano se foi, caiu drasticamente o número de títulos conquistados pela equipe branca.
Com o passar dos anos, o argentino acabou recebendo todas as honrarias que merecia, convertendo-se em presidente de honra do Real Madrid e tornando-se uma “instituição” dentro do clube...
Portanto, nada do que está acontecendo com Cristiano Ronaldo é novidade.

Major League Soccer...

Imagens: Gary Angus/US Today Sports

A França é finalista da Copa do Mundo de 2018...

Imagem: Chris Brunskill/Fantasista/Getty Images

Na partida contra a Bélgica o setor defensivo francês, criticado com razão, nas partidas anteriores, teve o seu melhor momento...
Umtiti e Varane jogaram uma partida impecável.
Aliás, na frente, Hazard e Griezmann, objetivos, ditaram o ritmo do jogo na primeira etapa...
E, habilidosos, deram trabalho ao excelente bloqueio montado, tanto por Deschamps, como por Martinez.
Bloqueio, que não permitiu Lukaku jogar e reduziu drasticamente os espaços necessários para que De Bruyne brilhasse...
Do lado belga, poucas falhas, mas um pequeno detalhe fez a diferença.
Fellaine ao tentar adivinhar o que faria Umtiti ao invés de atacar a bola que vinha em sua direção, cometeu o erro fatal...
Em partidas assim, um único cochilo é fatal.

O "dolorido" abraço de dois grandes jogadores... Suárez e Godin.

Imagem: Johannes Eisele/AFP/Getty Images

O lucro da Premier League na temporada 2016/2017...




1,4 bilhão de dólares foi o lucro obtido pela Premier League, da Inglaterra, na temporada 2016/2017... 
Os valores devem aumentar este ano. 
Fonte: Máquina do Esporte

terça-feira, julho 10, 2018

Logo mais belgas e franceses se enfrentam... Quem vai ficar pelo caminho?

Imagens: Autores desconhecidos/Manipulação: Fernando Amaral

Paulo Cézar Caju desafia comentaristas que defendem a permanência de Tite no comando da seleção...

Imagem: Autor Desconhecido

“Querem discutir futebol, de verdade? Então me respondam qual a diferença das seleções do 10 x 1 do Felipão (7 da Alemanha mais 3 da Holanda), do Dunga e esta do Tite? Me apontem alguma evolução tática ou técnica de uma para outra.”

Paulo Cézar Cajú, desafiando os comentaristas de TV e jornal que defendem a permanência do treinador Tite no comando da seleção brasileira.

Antes do treino, Gareth Southgate e Harry Kane, recebem um pão doce decorado de uma jovem russa...

Imagem: MB Media/Getty Images

Pela United Soccer League dos Estados Unidos, o North Carolina recebeu o Charleston Battery e deu uma aula de como se pode perder um gol...

Chico Buarque, Toquinho e Bob Marley batendo uma bolinha...

Imagem: Autor Desconhecido

Os números da Copa d Mundo da Rússia até as quartas de final...

Imagem: Autor Desconhecido


Os números do Mundial até as quartas de final

157 gols foram marcados;
2.42 gols por partida;
55.247 passes;
1.632 faltas;
205 cartões amarelos;
4 cartões vermelhos.

Lewis Hamilton...

Imagem: Autor Desconhecido

Neymar é usado como exemplo contra falsas emergências em Portugal...

Imagem: The Wall Street Journal



“Cai-Cai” de Neymar vira alerta contra falsas emergências em Portugal

Instituto Nacional de Emergência Médica usou imagem do atacante contra trotes

Por Redação para o Máquina do Esporte

O “cai-cai” de Neymar continua sendo motivo para muita coisa na Copa do Mundo da Rússia.

Além das centenas de memes feitos em cima da imagem do atacante brasileiro caído ou rolando no gramado, uma organização de saúde portuguesa decidiu usar o “cai-cai” para fazer um alerta à população do país.

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) colocou uma imagem de Neymar caído e se contorcendo de dor em uma postagem no Facebook.

A campanha alerta que “75,8% das chamadas para o 112 também não são emergências”.

Os dados são da Polícia de Segurança Pública de Portugal, e a foto usada é do jornal americano The Wall Street Journal.

O INEM é uma organização governamental sediada em Lisboa, capital portuguesa.

A ideia da campanha é mostrar aos portugueses a importância de não usar o telefone de contato do instituto para trotes, já que recursos podem ser gastos em uma situação inexistente enquanto outras verdadeiras, inclusive com risco de morte, podem ficar sem a devida ajuda.

A peça publicitária está fazendo bastante sucesso desde que foi publicada na última sexta-feira (6), após a derrota brasileira para a Bélgica, principalmente entre os portugueses e, é claro, entre os brasileiros.

Até o momento, mais de 19 mil pessoas curtiram a postagem, que já tem quase 16 mil compartilhamentos.