Morreu nesta sexta-feira (27) em
Porto Alegre, aos 90 anos, Ruy Carlos Ostermann...
Filósofo, escritor, político e jornalista, foi o primeiro membro da crônica esportiva fora do eixo Rio-São Paulo a exercer forte influência nacional.
Mundial de Clubes
Oitavas de Final
Sábado 28/07
A
Palmeiras x Botafogo – 13 horas*
Benfica x Chelsea – 17 horas*
B
Domingo 29/06
PSG x Inter Miami – 13 horas*
Flamengo x Bayern – 17 horas*
C
Segunda-Feira 30/06
Internazionale x Fluminense – 16 horas*
Manchester City x Al Hilal – 22 horas*
D
Terça-Feira 01/07
Real Madrid x Juventus – 16 horas*
Borussia Dortmund x Monterrey –
22 horas*
*Hora de Brasília
Os quatro representantes do
Brasil no Mundial de Clubes da FIFA avançaram para as oitavas de final da
competição...
A classificação e os bons
resultados renderam, até aqui, valores substanciais para Flamengo, Palmeiras,
Botafogo e Fluminense.
Como a FIFA definiu a
premiação
Cada vitória nos três jogos da
fase de grupos garante US$ 2 milhões (R$ 11 milhões), enquanto um empate rende
US$ 1 milhão (R$ 5,5 milhões) ...
O Flamengo é o que mais faturou até
o momento, com US$ 27,71 milhões (R$ 154,02 milhões).
O Botafogo já assegurou uma renda
total de US$ 26,71 milhões (R$ 148,46 milhões) ...
Palmeiras e Fluminense, com uma
vitória e dois empates na primeira fase, garantiram os mesmos valores que o alvinegro
carioca.
O valor dos prêmios para as
próximas fases
Quartas de final: US$ 13,125
milhões (R$ 72,8 milhões)
Semifinal: US$ 21 milhões (R$
116,5 milhões)
Segundo colocado: US$ 30 milhões
(R$ 166 milhões)
Campeão: US$ 40 milhões (R$ 221 milhões)
Lionel Messi é o jogador mais bem
pago da Major League Soccer pelo terceiro ano consecutivo, com uma remuneração
anual total de US$ 20.446.667 — um valor maior do que toda a folha de pagamento
de 21 times da MLS.
A remuneração base de Messi é de
US$ 12 milhões, informou a Associação de Jogadores da Major League Soccer (MLS)
na quarta-feira.
O valor total de US$ 20,4 milhões
cobre seu contrato com a MLS, válido até a temporada de 2025, e inclui bônus de
marketing e honorários de agente.
Esses valores não incluem
quaisquer acordos adicionais com o time ou suas afiliadas, nem bônus de
desempenho.
O salário de Messi é apenas um
dado no primeiro dos dois comunicados anuais da MLSPA, sendo o segundo
tradicionalmente divulgado no outono.
O comunicado lista os salários de
todos os jogadores da MLS, com precisão, neste caso, até o final de maio.
O último lançamento revelou que a
remuneração média garantida dos jogadores da MLS é de US$ 649.120, um aumento
de 9,2% em relação aos US$ 594.389 em maio de 2024.
O Inter Miami de Messi liderou a
liga com uma folha salarial recorde de US$ 46,8 milhões até 23 de maio, acima
dos US$ 41,7 milhões registrados no final da temporada passada.
A folha salarial do Miami foi o
dobro da de todos os times, exceto Toronto (US$ 34,1 milhões) e Atlanta (US$
27,6 milhões).
O Cincinnati está em quarto
lugar, com US$ 23,2 milhões, seguido pelo atual campeão LA Galaxy (US$ 22,9
milhões), Los Angeles FC (US$ 22,4 milhões) e Chicago (US$ 22,1 milhões).
O Expansion San Diego está em
10º, com US$ 20 milhões.
O Montreal tem a menor folha
salarial entre os 30 times da liga, com pouco menos de US$ 12 milhões.
O Philadelphia está em 29º, com US$ 13,4 milhões.
A festa inesperada do Auckland City...
O empate em 1 a 1 eliminou o Boca
Juniors
Nesta terça-feira o Boca Juniors
protagonizou o maior fiasco do Mundial de Clubes...
Foi eliminado pela equipe amadora
do Auckland City.
Mesmo saindo na frente após falha
do goleiro neozelandês, a equipe argentina não conseguiu se impor e acabou
cedendo o empate...
O gol histórico da equipe da Nova
Zelândia foi marcado por Christian Grey, zagueiro central de 28 anos, divide o futebol com as
salas de aula de uma escola primária, no bairro de Mount Roskill, onde é
professor.
A equipe do Auckland, além do inesperado ponto conquistado, embolsou US$ 4,58 milhões (R$ 25,24 milhões).
Copa do Mundo de Clubes
Messi faz do Inter Miami um clube recordista em apenas cinco anos
O Inter Miami, além de ter o
maior jogador dos últimos anos (Lionel Messi), é um milagre esportivo e comercial...
Criado em 2018, começou a
competir na MLS em 2020 e já supera em alguns aspectos comerciais até mesmo os
maiores clubes da Europa.
Obviamente, um clube precisa
vencer para construir reputação e conquistar torcedores...
É por isso que Jorge Mas, o dono
da franquia, escolheu Messi para construir um time que, em campo, ainda conta
com Luis Suárez, Jordi Alba, Sergi Busquets, Óscar Ustari, Fede Redondo.
Miami é a cidade da moda nos
Estados Unidos pós-pandemia e o Inter de Miami é a escolha perfeita para a
cidade vender futebol diante de tantos esportes americanos...
Para isso, o clube, agora
liderado pelo executivo catalão Xavi Asensi, criou um plano bem pensado com
alguns elementos da moda: uniforme rosa, a inclusão de David Beckham como
membro do conselho de administração do clube e celebridades nos camarotes.
Tudo para tornar Miami um clube
atraente no presente e no futuro.
Um futuro, aliás, que será
marcado pelo Miami Freedom Park (25 mil espectadores) o novo estádio do clube,
que está sendo construído ao lado do aeroporto da cidade e tem previsão de
conclusão para 2026...
Com o estádio, o Inter entrará em
outra dimensão comercial e não dependerá apenas de dias de jogos: eventos
diversos, shopping centers, shows, casamentos.
Voltemos a Lionel Messi...
Os times colocam a placa de
ingressos esgotados em cada visita de Leo Messi.
Os dados são impressionantes...
A temporada 23/24 teve um público
recorde de 11.461.409 torcedores, um aumento de 6% em relação à temporada 22/23
e de 15% em relação à temporada 21/22.
Em julho de 2023, mês da estreia
de Messi, a Apple TV somou 300.000 novos assinantes, dobrando sua base de
assinantes...
A camisa número 10 do Inter Miami
foi a mais vendida, contribuindo para um aumento de 41% nas vendas de produtos,
de Suárez ficou em segundo lugar.
O “efeito Messi” também
beneficiou outros clubes: seus rivais geraram US$ 84 milhões a mais em vendas
de ingressos apenas por receber o Inter Miami...
O preço médio dos ingressos
aumentou 1.700%.
Somente na temporada seguinte à
sua chegada, a receita com ingressos atingiu US$ 265 milhões...
O mesmo se aplica às redes
sociais.
Desde a contratação de Messi, o
número de seguidores aumentou exponencialmente...
O clube também recebe sua parte seu valor aumentou 103% para US$ 1,19 bilhão.
Há muito não via uma equipe tão coesa e determinada.
Fechado, mas não acuado ou acovardado, o Botafogo parou os campeões europeus...
Sem pontapé e sem faltas desnecessárias.
Fechando espaços e anulando as jogadas tentadas pelos melhores jogadores do PSG, o alvinegro construiu uma vitória indiscutível...
Já o PSG, que não esperava nada parecido, foi incapaz de mudar o rumo ditado pelos brasileiros.
Num feriado religioso no meio do Mundial de Clubes, o Santa Cruz foi a Campina Grande e venceu o Treze por 2 a 1.
Matheus Bambu abriu a contagem
para o Santa Cruz aos 14’ e Schutz empatou aos 25’ da primeira etapa, enquanto Hudson,
de pênalti, fechou o placar em favor dos potiguares aos 36’ da etapa final.
Com o resultado positivo, o Santa Cruz soma 13
pontos e entra na zona de classificação, assumindo a 4ª posição...
Já o Treze permanece na 6ª
colocação com nove pontos.
A família Buss vende o Lakers
pela maior quantia da história
Em uma transação estimada em US$
10 bilhões, os proprietários chegaram a um acordo com Mark Walter (foto), que assumirá
a propriedade majoritária.
A família Buss, atual
proprietária dos Los Angeles Lakers, vai transferir a maioria do capital da
franchise da NBA num negócio avaliado em 10 bilhões de dólares, uma quantia que
torna os californianos na maior venda da história de uma equipe, em qualquer esporte
no Mundo.
A notícia divulgada pelo
jornalista da ESPN, Shams Charania, informou de que a compra será feita pelo
bilionário Mark Walter, CEO da TWG Global, um conglomerado multinacional.
A título de curiosidade: o Boston
Celtics, os atuais campeões, foram vendidos recentemente tendo por base uma
avaliação de 6,1 bilhões de dólares.
Jeanie Buss, dona dos Lakers,
continuará responsável pela equipe “alguns anos” mesmo após a conclusão do
negócio e a sua família manterá 15% do capital, ou seja, uma posição
minoritária.
Mark Walter, que já detinha uma
fatia menor do Lakers desde 2021, agora passa a ser o acionista principal.
Além de ser dono dos LA Dodgers (basebol) e LA Sparks (WNBA) e ter, por exemplo, participação numa das empresas acionistas do Chelsea.
O atacante Mateus Gonçalves, de
30 anos, foi detido por tráfico de drogas e associação criminosa...
Mateus Gonçalves foi flagrado com
outras três pessoas, (Luiz Henrique Pereira, Joice Costa e Moisés Martins) com
187,2 quilos de maconha numa estrada em Mato Grosso do Sul, em um comboio de
três veículos, um para transporte de droga e os outros dois para proteção do
veículo principal.
Os condutores dos veículos não
obedecerem a uma ordem de parada durante uma operação de rotina e após
perseguição policial, foram detidos.
O jogador passou pela base do
Palmeiras e, entre outros, jogou no Sport do Recife e Fluminense, sendo o
Athletic o seu último clube.
Ao longo da carreira, teve
problemas de indisciplina e uma suspensão de 11 meses por doping.
A pena para tráfico de drogas é de 2 a 20 anos de prisão e para associação criminosa, de dois a dez anos.
Em East Rutherford, Nova Jersey, Borussia Dortmund e Fluminense empataram numa partida em que o Fluminense foi superior
aos alemães...
A vitória tricolor só não
aconteceu graças a exibição do goleiro suíço Kobel, que manteve o zero a zero.
Decepcionante foi o público...
O MetLife Stadium, estádio com capacidade para 82 mil espectadores contou com apenas 34 mil torcedores nas arquibancadas.
Em jogo de muitos gols, o América
mantém a terceira colocação, se afasta de potenciais concorrentes e vai aos
poucos, consolidando sua posição na luta pela classificação para a fase mata-mata...
Porém, não foi sem susto.
Já o Ferroviário deixou escapar
um ponto importante e passa a ser pressionado por Santa Cruz/RN e Treze da
Campina Grande.
Destaques
O golaço de Davi Gabriel cobrando
falta de longa distância, sem chances para o goleiro Matheus Cavichioli...
E o inesgotável Ciel, que aos 43 anos deu um sufoco na defesa rubra, marcando o primeiro gol do Ferroviário e dando o passe que Kiuan converteu em gol, empatando novamente a partida.
GP do Canadá
Circuito Gilles Villeneuve
Resultado
1. George Russell (Mercedes)
2. Max Verstappen (RBR) +0s228
3. Kimi Antonelli (Mercedes)
+1s014
4. Oscar Piastri (McLaren) +2s109
5. Charles Leclerc (Ferrari)
+3s442
6. Lewis Hamilton (Ferrari)
+10s713
7. Fernando Alonso (Aston Martin)
+10s972
8. Nico Hulkenberg (Sauber)
+15s364
9. Esteban Ocon (Haas) - 1 volta.
10. Carlos Sainz (Williams) - 1
volta.
11. Oliver Bearman (Haas) - 1
volta.
12. Yuki Tsunoda (RBR) - 1 volta.
13. Franco Colapinto (Alpine) - 1
volta.
14. Gabriel Bortoleto (Sauber) -
1 volta.
15. Pierre Gasly (Alpine) - 1
volta.
16. Isack HadjR (RB) - 1 volta.
17. Lance Stroll (Aston Martin) -
1 volta. *
Abandonaram: Lando Norris
(McLaren), Liam Lawson (RB) e Alexander Albon (Williams).
* 10s no tempo de prova e dois pontos na superlicença por forçar Pierre Gasly para fora da pista.
Classificação
1. Lando Norris - McLaren (44
pontos)
2. Max Verstappen - Red Bull
Racing (36 pontos)
3. George Russell - Mercedes (35
pontos)
4. Oscar Piastri - McLaren (34
pontos)
5. Kimi Antonelli - Mercedes (22
pontos)
6. Alexander Albon - Williams (16
pontos)
7. Esteban Ocon - Haas (10
pontos)
8. Lance Stroll - Aston Martin
(10 pontos)
9. Lewis Hamilton - Ferrari (9
pontos)
10. Charles Leclerc - Ferrari (8
pontos)
11. Nico Hulkenberg - Sauber (6
pontos)
12. Oliver Bearman - Haas (4
pontos)
13. Yuki Tsunoda - Racing Bulls
(3 pontos)
14. Carlos Sainz - Williams (1
ponto)
15. Isack Hadjar - Racing Bulls
(0 pontos)
16. Pierre Gasly - Alpine (0
pontos)
17. Liam Lawson - Red Bull Racing
(0 pontos)
18. Jack Doohan - Alpine (0
pontos)
19. Gabriel Bortoleto - Sauber (0 pontos)
Mundial de Construtores
Classificação
1. McLaren (78 pontos)
2. Mercedes (57 pontos)
3. Red Bull Racing (36 pontos)
4. Williams (17 pontos)
5. Ferrari (17 pontos)
6. Haas (14 pontos)
7. Aston Martin (10 pontos)
8. Sauber (6 pontos)
9. Racing Bulls (3 pontos)
10. Alpine (0 pontos)
Nada poderia ser feito, a
diferença era gigantesca...
Portanto, restou ao Auckland City
enfrentar seu destino com serenidade e altivez.
Enquanto o Bayern, o gigante, cumpriu
seu papel sem menosprezar um adversário formado por gente comum...
Homens que dividem seu tempo
entre o prazer de jogar bola e o dever de ser manter.
Todos, profissionais...
Mas não da bola.
Profissões de alguns jogadores do
Auckland City
Conor Tracey (Goleiro) —
Estoquista
Christian Gray (Zagueiro) —
Professor em formação
Adam Mitchell (Zagueiro) —
Corretor de imóveis
Jordan Vale (Lateral) — Professor
em Escola de Ensino Fundamental
Mario Ilich (Meia) —
Representante de vendas da Coca-Cola
Dylan Manickum (Meia) —
Engenheiro Assistente de obra
Ryan De Vries (Atacante) —
Polidor de carros
Jerson Lagos (Atacante) —
Barbeiro
Sebastián Ciganda (Goleiro) —
Limpador de piscinas
Dylan Connolly (Lateral) — Fisioterapeuta
Se você estivesse procurando um
símbolo para exemplificar o abismo que existe entre o Auckland City Football
Club e seus rivais na Copa do Mundo de Clubes, você o encontraria na Kiwitea
Street, a casa do time.
Bem próximo ao subúrbio de
Sandringham, os telhados dos bangalôs térreos da cidade ao redor são visíveis
da única arquibancada coberta, e ao norte não há nada além do modesto clube e
alguns arbustos acidentais para impedir a vista da solitária Sky Tower no
horizonte distante.
Esta, certamente, não é uma
catedral de futebol imponente como a que Real Madrid e Manchester City chamam
de lar.
No domingo, o time mais
acostumado a esse ambiente humilde e os 100 a 500 torcedores que costumam
comparecer para assistir enfrentarão um dos clubes mais famosos e condecorados
do mundo, o Bayern de Munique, o primeiro adversário do Auckland City em um grupo
que também inclui Benfica e Boca Juniors.
“Para ser sincero, não sei se
já vimos um confronto como este no esporte”, disse o assistente técnico
Adrià Casals ao Guardian, de Chattanooga, Tennessee.
“Mas só podemos jogar o jogo
que está à nossa frente.”
E que jogo, um que representa a
chance para jogadores de futebol de talentos mais modestos se testarem contra
alguns dos melhores do mundo: Thomas Müller e Harry Kane podem se ver dividindo
o campo com uma genuína amostra representativa democrática da vida
neozelandesa.
“De todos os tipos”, diz o
capitão, Mario Ilich (foto), de um time que inclui um barbeiro, um professor,
um corretor de imóveis e estudantes universitários.
O próprio Ilich trabalha no
departamento de vendas da Coca-Cola, um trabalho em torno do qual o volante
molda seus compromissos futebolísticos, treinando três ou quatro vezes por
semana depois do trabalho e fazendo frequentes exigências à boa vontade de seu
empregador para viajar para o exterior.
“Tirei todas as minhas férias
anuais para esta viagem, então não vou tirar férias com a minha mulher este
ano, isso é certo”, diz ele.
A equipe se classificou graças ao
seu domínio de longa data na Liga dos Campeões da Oceania, conquistada com um
recorde de 13 vitórias, mais recentemente ao derrotar o Hekari United, de Papua
Nova Guiné, nas Ilhas Salomão, no final de mais uma viagem futebolística
desgastante no início deste ano.
E embora existam dois clubes
profissionais na Nova Zelândia – o recém-inaugurado Auckland Football Club e o
Wellington Phoenix – eles competem na A-League australiana e, como não podem
jogar nas competições continentais da Confederação Asiática, não têm chance de
se classificar para o Mundial de Clubes.
Este ano marca a 12ª vez que o
Auckland City hasteia a bandeira da Oceania na Copa do Mundo de Clubes — o time
de 2014 ficou em terceiro — mas, devido ao seu novo formato baseado em grupos,
domingo representa a primeira vez que eles enfrentarão um time europeu.
A classificação do clube está
garantida desde o final de 2023, mas para Ilich a perspectiva de jogar o maior
jogo de sua vida ainda não foi assimilada.
Até mesmo ver o brasão do
Auckland City ao lado do Bayern de Munique, ele diz, parece estranho, e muitas
das conversas do time giram em torno de jogar contra times que eles cresceram
admirando como torcedores.
Ilich “não tem ilusões”
quanto ao tamanho do desafio, mesmo que pareça ter previsto a possibilidade de
um conto de fadas.
“Todos nós temos um sonho, que
é vencer jogos de futebol, seja qual for a partida. Sabemos que a tarefa é
muito difícil, mas queremos entrar em campo e dificultar ao máximo para o
adversário, e simplesmente dar o nosso melhor.”
Para Casals, natural de Barcelona
que estava “fugindo do esporte” quando se estabeleceu na Nova Zelândia,
apenas para ser sugado de volta à sua órbita pelo clube, o Auckland City está
jogando não apenas por si mesmo, mas pela grande maioria dos jogadores do mundo
todo que nunca chegam perto do nível profissional.
“Representamos cerca de 95%
dos jogadores de futebol do mundo. Se conseguirmos nos manter fiéis a quem
somos, se conseguirmos ser corajosos, podemos deixar muitas pessoas orgulhosas
de nós e de tudo o que representamos como um clube amador de uma pequena nação
no meio do nada.”
Na Rua Kiwitea, enquanto a chuva
da manhã de sábado recuava sob um véu de nuvens imponentes, algumas centenas de
torcedores assistiam à derrota por 2 a 1 do time do Auckland City, privado de
todo o seu elenco titular, para o Waiheke United, na Copa Chatham, torneio
eliminatório nacional da Nova Zelândia.
Mas os pensamentos já se voltavam
para as 4h da manhã de segunda-feira, horário da Nova Zelândia, quando os
jogadores com quem os torcedores costumavam compartilhar um drinque pós-jogo
farão suas aparições no cenário mundial do futebol.
Alguns esperam que o Auckland
City tenha a chance de mostrar um bom futebol, outros que seu time não seja
derrotado e que os resultados não alimentassem aqueles que se opunham à entrada
direta da Oceania.
A meio mundo de distância, Ilich
e seus companheiros de equipe estão se esforçando ao máximo para tornar essas
esperanças realidade.
“Estamos totalmente focados em
nosso desempenho e em nosso plano, e em garantir que tudo ocorra bem. Assim,
esperamos poder representar da melhor forma a Oceania, a Nova Zelândia, a nossa
cidade e o nosso clube.”
Por redação do The Guardian
George Russell surpreendeu e
conquistou a pole position para o Grande Prêmio do Canadá em Fórmula 1
GP do Canadá
Circuito Gilles Villeneuve
10ª prova
Primeiro GP: 1978
Número de voltas: 70
Maior vencedor: Michael
Schumacher e Lewis Hamilton 7 vezes
Comprimento da pista: 4.361
km
Melhor volta: 1m 13m 078 –
Valtteri Bottas 2019
Domingo: 16 de junho
Horário: 17h
Grid de Largada
1. George Russell (MERCEDES) -
1m10s899
2. Max Verstappen (RBR) -
1m11s059
3. Oscar Piastri (MCLAREN) -
1m11s120
4. Andrea Kimi Antonelli
(MERCEDES) - 1m11s391
5. Lewis Hamilton (FERRARI) -
1m11s526
6. Fernando Alonso (ASTON MARTIN)
- 1m11s586
7. LANDO NORRIS (MCLAREN) -
1m11s625
8. Charles Leclerc (FERRARI) -
1m11s682
9. Alexander Albon (WILLIAMS) -
1m11s907
10. Franco Colapinto (ALPINE) -
Q2
11. Nico Hulkenberg (SAUBER) - Q2
12. Isack Hadjar (RB)**
13. Oliver Bearman (HAAS) - Q2
14. Esteban Ocon (HAAS) - Q2
15. Gabriel Bortoleto (SAUBER) -
Q1
16. Carlos Sainz (WILLIAMS) - Q1
17. Lance Stroll (ASTON MARTIN) -
Q1
18. Liam Lawson (RB) - Q1
19. Pierre Gasly (ALPINE) - Q1
20. Yuki Tsunoda (RBR)*
* Yuki Tsunoda foi punido com
dez posições no grid por ultrapassar sob bandeira vermelha no TL3;
** Isack Hadjar foi punido com três posições no grid por atrapalhar Carlos Sainz na classificação.
Frases de Martín Anselmi,
treinador do FC Porto na coletiva de imprensa sobre o confronto com o Palmeiras...
- “Quanto mais bola o
Palmeiras tiver, mais perigo pode criar. Queremos tirar-lhes isso.”
- “Queremos ter a posse da
bola e quanto mais a tivermos, menos bola vão ter esses jogadores perigosos.
Quando não a tivermos, vamos tratar de recuperá-la o mais rápido possível. A
chave do jogo é essa. Vamos enfrentar o rival mais forte neste primeiro jogo.”
- “Abel é um grande treinador que nos estudou bem, e nós fizemos o mesmo. Estudamos o Brasileirão, a Libertadores, para tentar encontrar padrões de jogo, entrar nos detalhes que podemos controlar em relação ao que o Palmeiras pode fazer."
O grito mudo de um semblante
alvinegro
Por Pedro Henrique Brandão*
Universidade do Esporte
12 de junho de 2025
As agruras de torcer pelo ABC nas
últimas três temporadas podem até não deixar espaço para sorrisos, mas moldam o
caráter da nova geração da Frasqueira
Na Arena das Dunas, sob um
dilúvio que bagunçou a peleja entre ABC e Anápolis e acabou por lavar o resto
da esperança até do mais confiante abecedista, um menino de olhos mais cansados
do que sugerem seus 10 anos assistiu a tudo.
E viu demais o que de menos o
clube do povo tem feito nos últimos anos.
Na arquibancada, o semblante do
garoto, mesmo em silêncio, gritava e ecoava no espaço e tempo.
Porque, às vezes, a dor mais
funda não faz barulho.
Apenas pesa.
E tem pesado feito chumbo em
resultados vexatórios: do 2 a 0 que virou 2 a 3 e terminou 3 a 3.
Uma sucessão de empates que,
apesar da igualdade em números, traduz uma sequência de derrotas no sentimento.
Contra o então lanterna Anápolis
— que por uma hora pareceu o Real Madrid —, o ABC sofreu três gols numa
eternidade em câmera lenta.
Sessenta minutos que se
arrastaram, empurrando o torcedor para um pesadelo anunciado.
Foi mais um empate com gosto de
desânimo.
Daqueles que se mastigam com
raiva e se engolem com tristeza.
Assim como foram as igualdades
com o CSA, no dia em que a barreira abriu.
Mesmo na estreia fora de casa
contra o temível São Bernardo, em que a vantagem sumiu numa desatenção nos
minutos finais.
Mas por que não lembrar do “oxo”
contra o Belo, que jogou por 11 minutos com um homem a menos e um goleiro
improvisado?
Isso sem falar na derrota de
virada em casa para o Ituano, no empate sem gols com o amputado Náutico, que
veio a Natal com seis desfalques e ficou com um homem a menos logo aos 3
minutos de jogo.
Era para entrar no G8, mas
despencou no vácuo que separa expectativa e realidade.
Onde flutua, perdido, o torcedor
incrédulo.
Na oitava rodada da Série C, o
ABC ainda não venceu em seus domínios. É o pior mandante da competição.
Jogar em casa deveria servir pra
respirar, mas, de uns tempos pra cá, o ABC só suspira, não inspira ninguém e
ainda faz quase parar de respirar quem ousa acreditar.
Desde 13 de abril de 2023, o
torcedor do Mais Querido conhece a angústia por nome, sobrenome, endereço e
CPF.
Aquele jogo contra o Grêmio, pela
Copa do Brasil, foi mais que uma eliminação: foi o estopim de uma implosão, foi
o portal para o abismo.
O Frasqueirão, que já foi
fortaleza, virou labirinto onde o ABC desconhece a si próprio.
Da sequência de 33 jogos invicto
— 1 ano e 3 meses sem perder como mandante —, restaram estatísticas roídas,
lembranças empoeiradas e saudades novas.
E, pra piorar o drama, os títulos
estaduais voaram em asas rubras.
Nem a mudança de ares resolveu.
Jogar na Arena das Dunas não
refrescou.
Pelo contrário: trouxe mais vento
contra.
Contra o Anápolis, não houve
casa.
Nem acaso.
Só o cansaço.
O menino da foto, talvez por
volta dos dez anos, já carrega um centenário de decepção no olhar.
E o pior: já entende de futebol
como um adulto.
Aprende cedo que nem sempre a
camisa que pesa e entorta varal tem o poder de endireitar elencos malformados.
Que a tradição não vence jogo. E
que até a lanterna, às vezes, brilha mais do que o Mais Querido.
Na próxima rodada, tem a Ponte
Preta fora de casa.
Líder da competição, apenas uma
derrota e que ainda não perdeu no Moisés Lucarelli.
Mais um capítulo da Série “S” de
sofrência para a Frasqueira.
O torcedor estará lá, de novo,
com a camisa como escudo e o grito de apoio para sustentar com paixão o time
que a lógica insiste em desafiar.
Porque torcer pro ABC virou isso:
um ato de fé em plena Série C.
Uma via-crúcis que parece não ter
fim. Uma prova de lealdade de quem acredita mesmo quando o time insiste em
desmentir.
O olhar sensível de Léia Ventura
eternizou a imagem que simboliza este tempo de agruras no coração da
Frasqueira.
Fica o grito do silêncio daquele
menino.
Aquele sofrimento sem som nem
fúria, porém mais expressivo que qualquer fria e desnecessária análise tática.
Tudo que se pode dizer sobre o
ABC nos últimos tempos, esse menino disse sem falar uma palavra.
Até porque faltam palavras para
explicar o inexplicável ABC de 2025.
*Pedro Henrique Brandão
Desde sempre apaixonado por
esportes...
Comentarista, repórter, apresentador, produtor e roteirista da Rádio Jovem Pan/Natal/RN e membro do Universidade do Esporte – projeto de extensão da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Rio de Janeiro, Capital
Mundial do Futebol
A cidade brasileira será a
única com três representantes no evento, que reúne os 32 melhores clubes do
mundo.
Rio de Janeiro, a capital mundial
do samba, do carnaval, das praias, da baderna, do caos, das facções, das
milicias... e do futebol.
Nenhuma outra cidade do planeta terá três representantes no Mundial de Clubes – Flamengo, Fluminense e Botafogo vão representar a cidade.
O goleiro do FC Porto e da
seleção portuguesa não vai enfrentar o Palmeiras na estreia de ambas as equipes
no Mundial de Clubes que começa neste domingo (15), em Nova Iorque, no Estádio
MetLife, às 19 horas, horário de Brasília...
O goleiro abandou o treino na quinta-feira (12) e após realizar exames médicos complementares, foi diagnosticado que o desconforto relatado pelo goleiro se devia a uma lesão muscular no adutor da coxa direita.
Souza e América, um jogo bem ao
estilo Série D.
Pouca qualidade, muito suor,
nenhuma criatividade, chances perdidas e muitos, muitos passes errados e
chutões.
O gol do Souza, marcado por Diego
Ceará, mesmo com a colaboração da defesa rubra, é o que de melhor aconteceu.
Todo o resto foi o mais do mesmo
de uma divisão em que a irregularidade predomina e testa a paciência do
torcedor.
O resultado acende a luz amarela para o
América.
A derrota em Souza não é o fim do
mundo.
Mas pode ser o começo.
Keep calm, porém sem esquecer da jarra de maracujá.
Bruno Henrique denunciado pelo MP: O que acontece agora com o atacante do Flamengo?
Atleta de 34 anos está sendo
acusado de participação em esquema de apostas esportivas
Por Carlos Vinicius Amorim
para o site ‘Trivela’
O atacante Bruno Henrique, do
Flamengo, foi denunciado à Justiça do Distrito Federal por fraude a resultado
ou evento associado à competição esportiva e estelionato pelo Ministério
Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) nesta quarta-feira (11).
O caso é referente à suposta
participação do jogador em esquema de apostas esportivas.
Junto da denúncia do órgão veio o
pedido de indiciamento da Polícia Federal ao atleta de 33 anos, feito em 16 de
abril deste ano.
A investigação da PF apontou que
BH e outras nove pessoas estariam envolvidas em um esquema para ele sofrer
cartão amarelo no jogo entre o Rubro-Negro e o Santos pelo Brasileirão 2023.
— [Bruno Henrique] Praticou
deliberadamente atos para ser punido desportivamente com o cartão durante
partida disputada contra o Santos Futebol Clube, ocorrida no dia 1° de novembro
de 2023, avisando previamente o seu irmão Wander Pinto Júnior acerca do seu
plano de provocar intencionalmente a sua penalidade para propiciar que o último
auferisse ganhos de apostas esportivas — aponta parte da denúncia.
Agora, há dois caminhos.
A Justiça pode aceitar o pedido
do MPDFT e Bruno Henrique se tornaria réu em um processo criminal.
Caso recuse a denúncia, o
atacante é absolvido criminalmente.
Ele ainda enfrenta investigação
no âmbito da Justiça Desportiva.
O crime de fraude, previsto
apenas no artigo 200 da Lei Geral do Esporte, prevê pena de dois a seis anos de
reclusão, enquanto estelionato pode ser de um a cinco anos de prisão.
Por ser atleta profissional, o
jogador do Flamengo ainda poderia receber mais um terço da pena pela fraude
esportiva.
O que mostrou o indiciamento da
PF sobre Bruno Henrique?
A PF interceptou mensagens entre
Bruno Henrique e o irmão, Wander Nunes Pinto Júnior, nas quais conversam sobre
a possibilidade de o atacante sofrer um cartão amarelo por estar pendurado no
Brasileirão de dois anos atrás.
Wander Nunes: “O tio, você
está com 2 cartão no brasileiro?”
Bruno Henrique: “Sim”
Wander: “Quando [o] pessoal
mandar tomar o 3 liga nós, hein kkkk”
Bruno: “Contra o Santos”
Wander: “Daqui quantas
semanas?”
Bruno: “Olha aí no Google”
Wander: “29 de outubro.
Será que você vai aguentar ficar até lá sem cartão kkkkkk”
Bruno: “Não vou reclamar
[em algum jogo antes]. Só se eu entrar forte em alguém”
Wander: “Boua, já vou
guardar o dinheiro investimento com sucesso”
Os promotores do MPDFT e os
investigadores da PF entendem que a conversa implica diretamente o atacante em
um esquema de favorecimento que não beneficiou apenas ao irmão, mas também
outros familiares e um núcleo paralelo de apostadores.
Ao indiciá-lo, a PF entende que
há elementos para considerar que Bruno e seu irmão cometeram os crimes de
fraude e estelionato e os indiciou, enquanto outras oito pessoas apenas por
estelionato.
O jogo no qual o jogador do
Flamengo teria sofrido o cartão amarelo de propósito
Flamengo e Santos se enfrentaram
pelo Brasileirão 2023 em novembro daquele ano.
Na partida, Bruno Henrique sofreu
um cartão amarelo por falta em Yeferson Soteldo e, na sequência do lance, foi
expulso pelo segundo cartão por reclamação.
Após a partida, a CBF foi
alertada por três empresas de apostas sobre um número alto de apostas na
advertência ao atacante.
Uma das casas de apostas
registrou 98% do volume de apostas para o mercado de cartões no amarelo do
atleta flamenguista.
Bruno Henrique diz ser
inocente
Após o título da Copa do Brasil,
em novembro do ano passado, o atacante se mostrou incomodado com a forma que a
PF realizou a busca e apreensão em sua casa dias antes.
Bruno Henrique também garantiu
ser inocente, dizendo “sim, com certeza” ao ser questionado em
entrevista ao “SporTV”.
— Recebi [a notícia sobre a
acusação] de uma forma agressiva. Não esperava a forma que foi. Mas acredito na
justiça lá de cima. Deus é um cara que sempre esteve comigo. Minha trajetória
desde quando eu comecei a jogar futebol nunca foi fácil, mas Deus foi comigo
[momento que a voz embarga]. Eu estou tranquilo em relação a isso com meus
advogados, empresário, pessoas que estão comigo nessa batalha comigo. —
iniciou o jogador.
— Eu só peço que a justiça
seja feita. E separar o fora de campo com o dentro de campo. Como falei antes,
eu tenho uma pessoa que consegue me ajudar mentalmente, porque não é fácil da
forma que foi [divulgada a acusação]. — disse.
Copa do Mundo 2026
A Copa do Mundo de 2026 será
disputada entre os dias 11 de junho e 19 de julho de 2026, em 16 cidades dos
Estados Unidos, México e Canadá.
Será a maior edição da história
da Copa do Mundo, com 48 seleções de todos os continentes - a primeira após a
ampliação de 32 para 48 equipes.
Serão 104 jogos ao todo.
As 48 seleções serão divididas em
12 grupos de quatro times cada.
Classificam-se para a fase
eliminatória as duas melhores equipes de cada grupo mais os oito melhores
terceiros colocados.
O campeão da Copa do Mundo 2026, terá
que realizar oito partidas, uma a mais do que a Argentina realizou para se
sagrar campeã mundial em 2022.
Das 48 seleções que estarão na
Copa do Mundo de 2026, 13 já estão confirmadas.
As outras ainda dependem das
definições das eliminatórias locais.
A lista completa
Países-sede
Estados Unidos
México
Canadá
Conmebol
Argentina
Brasil
Equador
Ásia
Austrália
Japão
Jordânia
Coreia do Sul
Irã
Uzbequistão
Oceania
Nova Zelândia
Copa do Nordeste
Sem data definida, mas com a
possibilidade de que ocorram ainda este mês, durante a parada do Campeonato
Brasileiro por conta da disputa da Copa do Mundo de Clubes da Fifa, estes são
os confrontos das quartas de final (fase de mata-mata) da Copa do Nordeste...
Vitória x Confiança
Sport x Ceará
CSA x Ferroviário
Bahia x Fortaleza
Nas semifinais (também disputadas
em jogo único, com mando da equipe com mais pontos), se enfrentarão o vencedor
de Vitória x Confiança contra o vencedor de CSA x Ferroviário.
Quem passar de Bahia x Fortaleza pega
o classificado entre Sport e Ceará.
Premiação
Pela classificação às quartas de
final da Copa do Nordeste, cada um dos oito clubes receberá uma premiação de R$
550 mil.
A vaga nas semifinais valerá uma
cota de R$ R$ 770 mil.
O campeão recebe um prêmio de R$ R$ 2,2 milhões, enquanto o vice fica com R$ 1,4 milhões.
