Charge: Mário Alberto
quarta-feira, janeiro 29, 2014
The Lampions League ou Copa do Nordeste... América jogou muito mal e empatou como o Confiança.
Imagem: Autores Desconhecidos/Montagem e Arte: Fernando Amaral
O América não foi nem sombra do
América que venceu o Vitória e o Sergipe...
Pareceu um pouquinho com o
América que derrotou o Confiança no Arena das Dunas, domingo passado...
Só um pouquinho...
Na verdade, foi bem pior.
Não fosse a má pontaria, o
Confiança teria tido melhor sorte...
Não fosse a burrice de seus
jogadores, o Confiança teria vencido o jogo.
Com um gol na frente, mesmo que
obtido através de um pênalti, talvez, digamos, duvidoso, o Confiança foi
incapaz...
Duas expulsões abriram a trilha
que o América precisava para chegar ao gol...
Aos 48 minutos, Márcio Passos
empatou.
No fim o resultado foi justo...
Não pelo que o América apresentou
hoje, mas sim, pelo que apresentou nas três primeiras partidas do grupo.
E o que o América apresentou
assim de tão importante antes?
Velocidade, articulação e a soma
de competência e eficiência ao chutar no gol dos adversários.
Ah, quem marcou o gol do Confiança
foi Bibi, batendo o pênalti que o juiz marcou, mas que deu a impressão que não
foi.
Pajés, nunca serão médicos...
Basta uma novidade, no tempo, no
transito e na paisagem para que o velho mantra sobre profissionalização e marketing
pipoque.
Textos cheios de
sugestões de como fazer isso ou aquilo, proliferam na blogosfera...
Precisamos de dirigentes
profissionais, dizem uns...
O marketing deve ser agressivo dizem
outros.
O que digo eu...
Digo que a ação mais agressiva
que nosso clubes podem tomar para convencer os grandes empresários locais a
investir neles, é a transparência, a honestidade e a não porra louquice.
Não adianta trazer as melhores
cabeças pensantes na área de marketing, se não mudarmos a cabeça provinciana da
maioria esmagadora de nossos dirigentes...
Sem essa mudança, provavelmente,
o gênio do marketing que por aqui aportasse, ouviria o que ouviu um torcedor,
que no anseio de ajudar seu clube pensou num projeto que todos adoraram, mas
que para se tornar realidade sofreu uma imposição de um poderoso dirigente:
“Seu projeto é perfeito,
maravilhoso... você faz tudo, mas fique sabendo, quem põe a cereja no bolo, sou
eu.”
Lindo isso, não?
Por fim, sem a mudança na forma
de gerir, trazer o marketing para dentro dos clubes, seria como inaugurar um
moderno hospital num vilarejo do Quênia no século XVIII...
Os feiticeiros mandariam
queimá-lo.
A farsa do futebol feminino...
O Monamy vai estrear na Copa do
Brasil de Futebol Feminino...
Tudo lindo, tudo perfeito...
Não fosse o fato do clube ter que
jogar no interditado Juvenal Lamartine.
Isso é que eu chamo de respeito
para com o Monamy e as moças que se dispõem a insistir nessa farsa nacional
chamada futebol feminino...
Depois, ainda querem que empresas
e empresários invistam seus rico dinheirinho nesse futebol pobrezinho.
Investir no que?
No nada?
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