quarta-feira, janeiro 29, 2014

Pajés, nunca serão médicos...



Basta uma novidade, no tempo, no transito e na paisagem para que o velho mantra sobre profissionalização e marketing pipoque.

Textos cheios de sugestões de como fazer isso ou aquilo, proliferam na blogosfera...

Precisamos de dirigentes profissionais, dizem uns...

O marketing deve ser agressivo dizem outros.

O que digo eu...

Digo que a ação mais agressiva que nosso clubes podem tomar para convencer os grandes empresários locais a investir neles, é a transparência, a honestidade e a não porra louquice.

Não adianta trazer as melhores cabeças pensantes na área de marketing, se não mudarmos a cabeça provinciana da maioria esmagadora de nossos dirigentes...

Sem essa mudança, provavelmente, o gênio do marketing que por aqui aportasse, ouviria o que ouviu um torcedor, que no anseio de ajudar seu clube pensou num projeto que todos adoraram, mas que para se tornar realidade sofreu uma imposição de um poderoso dirigente:

“Seu projeto é perfeito, maravilhoso... você faz tudo, mas fique sabendo, quem põe a cereja no bolo, sou eu.” 

Lindo isso, não?

Por fim, sem a mudança na forma de gerir, trazer o marketing para dentro dos clubes, seria como inaugurar um moderno hospital num vilarejo do Quênia no século XVIII...

Os feiticeiros mandariam queimá-lo.


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