Basta uma novidade, no tempo, no
transito e na paisagem para que o velho mantra sobre profissionalização e marketing
pipoque.
Textos cheios de
sugestões de como fazer isso ou aquilo, proliferam na blogosfera...
Precisamos de dirigentes
profissionais, dizem uns...
O marketing deve ser agressivo dizem
outros.
O que digo eu...
Digo que a ação mais agressiva
que nosso clubes podem tomar para convencer os grandes empresários locais a
investir neles, é a transparência, a honestidade e a não porra louquice.
Não adianta trazer as melhores
cabeças pensantes na área de marketing, se não mudarmos a cabeça provinciana da
maioria esmagadora de nossos dirigentes...
Sem essa mudança, provavelmente,
o gênio do marketing que por aqui aportasse, ouviria o que ouviu um torcedor,
que no anseio de ajudar seu clube pensou num projeto que todos adoraram, mas
que para se tornar realidade sofreu uma imposição de um poderoso dirigente:
“Seu projeto é perfeito,
maravilhoso... você faz tudo, mas fique sabendo, quem põe a cereja no bolo, sou
eu.”
Lindo isso, não?
Por fim, sem a mudança na forma
de gerir, trazer o marketing para dentro dos clubes, seria como inaugurar um
moderno hospital num vilarejo do Quênia no século XVIII...
Os feiticeiros mandariam
queimá-lo.
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