Imagem: AFP
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
sexta-feira, julho 27, 2012
O público é ávido por futilidade e sangue...
Demorei, custei mesmo a entender,
porque razão, escândalos, brinquinhos, madeixas e os “miados” das primas donas
do futebol vendem tanto...
Da mesma forma, levei algum tempo
para compreender como os caricatos Spartakus do UFC e do MMA, arrastam
multidões e amealham rios de dinheiro, enquanto os esportes olímpicos recebem migalhas...
Lendo um artigo do professor João Batista
Freire Neto, achei a reposta num trecho que diz:
“Nós os mercadores do esporte,
vendemos o que a educação do público compra, e quem oferece essa educação não
somos nós, mas seus políticos medíocres com suas promessas risíveis.”
Os Césares de Roma devem se
entreolhar e sorrir ao ver que a alma humana em nada mudou de lá para cá.
quinta-feira, julho 26, 2012
Juninho, Seedorf e Washington...
Juninho chegou em casa em Lyon e
disse para sua mulher...
“Já é hora de voltar para o
Brasil. Vou para o Vasco encerrar minha carreira”.
Seedorf disse a sua mulher...
“Vou fazer o que você quer. Não
vou renovar com o Milan. Vou para o Botafogo brincar um pouquinho antes de
parar”.
Washington entrou em casa e
exclamou...
“Vamos para Natal! Arrumei um
emprego que vai garantir minha aposentadoria”.
quarta-feira, julho 25, 2012
Joinville 1x0 América...
O primeiro tempo não foi bom...
Na verdade, o início da partida
chegou a animar, mas depois a partida caiu e o jogo ficou sonolento.
Mesmo assim, o América por quatro
vezes desperdiçou ótimas chances de abrir o marcador.
Duas delas, claras e cristalinas.
No segundo tempo o Joinville
começou apertando e aos 5 minutos, Lima aproveitando um rebote do goleiro Dida,
marcou o único gol do jogo.
No final, Roberto Fernandes fez
uma declaração que definiu bem o os 90 minutos: “fora de casa quando as chances
aparecem, tem que guardar”.
Além das chances do primeiro
tempo, Roberto deve ter lembrado as duas chances no final do jogo.
Passadas 13 rodadas o América deixa
a zona de classificação e é ultrapassado pelo Goiás...
Colado a sua traseira e podendo
também ultrapassá-lo, está o São Caetano...
Porém, a “gordura” adquirida no
início da competição se foi e com ela, aquele ar de tranquilidade.
terça-feira, julho 24, 2012
O atacante mais caro da história do futebol potiguar...
Segundo a coluna “Drible Curto”
do Jornal Diário de Natal, na edição de domingo (22/07) o atacante Washington
do ABC, recebeu 24 cheques pré-datados no valor de 45.000 reais...
Somados os 24 cheques, chegamos à
quantia de R$1.080.000,00...
Caso a informação da coluna “Drible
Curto” for confirmada, três perguntas me veem a cabeça:
Porque o ABC aceitou fechar um
contrato de tal monta com um jogador de 33 anos e que estava encostado no
Ceará?
Que argumentos foram usados para
que o clube assumisse uma divida tão grande por um período tão longo?
E, por fim, qual torcedor,
jornalista ou radialista, jogaria esse dinheiro fora, aceitando uma negociação para
menos, apenas em função dos elogios que receberia por tão insana atitude?
Maxuell foi vítima de um imprudente e depois, sua vida ficou nas mãos de incompetentes...
Maxuell, jogador do Baraúnas é atingido pelo zagueiro Breno do Campinense na disputa pela bola no alto...
Reparem que o zagueiro Breno do
Campinense, salta levando o braço à frente da cabeça com o cotovelo numa posição
que pode gerar dois tipos distintos de interpretação:
Interpretação 1:
Breno usou o braço e posicionou o
cotovelo no intuito de evitar o choque de seu rosto e sua cabeça contra a
cabeça de Maxuell que saltava de costas para ele, sem saber que haveria a
disputa.
Interpretação 2:
Breno posicionou
o braço e o cotovelo com a intenção de golpear Maxuell durante a disputa pela
bola.
Pela distancia das imagens, não
há como precisar se houve ou não o movimento do cotovelo de Breno em direção à
cabeça do adversário com o propósito de atingi-lo.
Mas é possível constatar que
Breno tira a bola de cabeça e que a ponta de seu cotovelo atinge ou é atingido
pela cabeça de Maxuell.
Em seguida, o lance continua...
Quando o árbitro paralisa a
partida para atender Maxuell, Breno volta ao local do incidente, olha Maxuell
no chão, vira-se em direção a margem do campo e sinaliza pedindo a entrada do
atendimento...
Breno permanece próximo com as
mãos na cintura e, em nenhum momento, demonstra preocupação excessiva e nem dá
a entender que se sente culpado pelo fato.
Sua atitude é típica de quem
considera o lance, algo normal em um esporte de contato.
Curiosamente, nenhum jogador do Baraúnas
parte em direção a Breno para tomar satisfação como seria de se esperar no caso
de uma agressão considerada dolosa – percebam que há um jogador do Baraúnas a centímetros
do lance, logo atrás de Breno e ele, não toma nenhuma atitude.
Só depois que Maxuell chega à
ambulância é vemos a movimentação da comissão técnica do Baraúnas gesticulando,
reclamando e transparecendo revolta...
No campo, não há nenhuma atitude
dos jogadores do Baraúnas em direção a Breno.
Apenas o jogador usando a camisa
número 3 do Baraúnas, gesticula, aponta, grita e ameaça se dirigir a Breno, mas
é contido por um companheiro e se afasta falando.
Na continuidade, talvez
influenciados pelo clima, os membros da comissão técnica do Baraúnas e os
jogadores continuam a discutir com o árbitro e então, o goleiro do Campinense retira
Breno do campo e o conduz até o vestiário...
Como Breno não recebeu nenhuma
advertência do árbitro e o jogo já estava nos acréscimos, é licito pensar que o
goleiro do Campinense agiu por conta própria, a fim de evitar qualquer transtorno
maior.
Conclusão a que cheguei:
Não considero houve a intencionalidade
de Breno, mas não há como deixar de apontar sua total imprudência e falta de
bom senso ao usar o braço e o cotovelo contra um adversário de costas e sem
condições de ao menos tentar evitar o encontrão.
Agora, o processo de atendimento
ao jogador Maxuell, é absurdo e deplorável.
A começar pelo árbitro que estava
de frente para o lance e não foi capaz de perceber, mesmo tendo visto que o
choque atingiu a cabeça de Maxuell, o risco de algo mais grave.
O árbitro insistiu em demonstrar
seu despreparo ao não exigir um atendimento rápido ao jogador e, sua total
insensibilidade ao permitir que maqueiros sem nenhum conhecimento técnico
colocassem na maca o jogador que se mexia com movimentos desconexos.
Nem mesmo a atitude desesperada
de dois jogadores do Baraúnas abanando o companheiro com suas camisas tendo
produzir uma ventilação inócua, fez com que o árbitro tomasse às rédeas do
processo até a chegada de alguém preparado para lidar com aquela situação...
A única preocupação de sua
senhoria é a retirada imediata do atingindo.
Olhando com atenção, é possível ver
o árbitro orientando os maqueiros e depois, ao se virar, com a mão esquerda faz
o gesto típico de quem ordena a retirada rápida do local.
Não vi nas imagens durante o
atendimento ninguém que me parecesse médico ou agisse como tal.
No entanto o show de
incompetência não para por aí...
Num dado momento, entram em
campo, três cidadãos vestidos de marrom ou caqui e que parecem bombeiros...
Nenhum dos três faz nada, apenas acompanham
a maca pedem a aproximação, imagino eu, da ambulância...
Incrível!
Bombeiros que entram em campo sem
nenhum equipamento e sem saber o que fazer.
Quando chegam próximos à
ambulância, aparece um quarto bombeiro, que abre a porta da mesma...
Surgem então do interior da
ambulância dois atendentes...
Descem carregando sei lá o que, e
o máximo que conseguem fazem é colocar o atleta para dentro do veículo de forma totalmente
atabalhoada.
Insisto; nem neste momento, pude
perceber qualquer pessoa que agisse como médico ou se portasse como tal.
Enfim, uma situação dramática,
cuja às imagens comprovam o total despreparo dos responsáveis pelo atendimento
médico...
Não fosse trágico, seria hilário
comprovar que a ambulância presente ao estádio, fez o que qualquer taxista
faria...
Com uma única diferença: o paciente
foi deitado numa cama.
segunda-feira, julho 23, 2012
Segunda Divisão do Rio Grande Norte...
Pela Segunda Divisão do Estado do
Rio Grande do Norte, o Potyguar e o Currais Novos se enfrentaram no clássico currais-novense.
O resultado do jogo foi 1x1...
Gols de Tonny aos 14 minutos do
primeiro tempo para o Potyguar e Roquete aos 46 minutos do segundo tempo para o
Currais Novos.
Mais uma vez o que impressionou
foi à presença maciça dos torcedores para prestigiar o clássico da cidade...
399 pagantes se uniram aos 125
não pagantes e juntos, proporcionaram uma renda de 4.830,00 reais.
Fantástico!
Série D - Campinense 2x1 Baraúnas...
O Baraúnas foi a Campina Grande e
perdeu para o Campinense por 2x1, em partida válida pela Série D, Grupo A3.
Warley e Charles Wagner marcaram
para o Campinense e Fabinho descontou para o Baraúnas.
Com o resultado o Baraúnas caiu
para o terceiro lugar com 5 pontos.
Classificação do Grupo A3
01 – Campinense da Paraíba: 07
pontos.
02 – Horizonte do Ceará: 06
pontos.
03 – Baraúnas do Rio Grande do
Norte: 05 pontos.
04 – Ypiranga de Pernambuco: 04
pontos.
05 – Petrolina de Pernambuco: 03
pontos.
sábado, julho 21, 2012
Bragantino 1x2 ABC...
No dia em que o ABC não jogou tão
bem como nas partidas anteriores, venceu...
Por favor...
Não jogou não tão bem, não
significa que jogou mal...
Entenderam?
Mesmo no primeiro tempo quando o
jogo foi fraco e monótono, o ABC foi melhor e, no segundo tempo quando a
partida ficou mais solta e mais aguerrida, o ABC continuou melhor.
Portanto, o alvinegro venceu meritoriamente
seu adversário.
O resultado de 2x1 – Ederson aos
6 para o ABC, Fernando Gabriel aos 7 para o Bragantino e Adriano Pardal aos 35,
de pênalti para o ABC – afasta o ABC da zona de rebaixamento, esfria a
frigideira na Vila Olímpica e volta a aquecer as esperanças do torcedor em
relação a uma possível recuperação da equipe.
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