terça-feira, julho 24, 2012

Maxuell foi vítima de um imprudente e depois, sua vida ficou nas mãos de incompetentes...





Maxuell, jogador do Baraúnas é atingido pelo zagueiro Breno do Campinense na disputa pela bola no alto...

Reparem que o zagueiro Breno do Campinense, salta levando o braço à frente da cabeça com o cotovelo numa posição que pode gerar dois tipos distintos de interpretação:

Interpretação 1:

Breno usou o braço e posicionou o cotovelo no intuito de evitar o choque de seu rosto e sua cabeça contra a cabeça de Maxuell que saltava de costas para ele, sem saber que haveria a disputa.

Interpretação 2: 

Breno posicionou o braço e o cotovelo com a intenção de golpear Maxuell durante a disputa pela bola.

Pela distancia das imagens, não há como precisar se houve ou não o movimento do cotovelo de Breno em direção à cabeça do adversário com o propósito de atingi-lo.

Mas é possível constatar que Breno tira a bola de cabeça e que a ponta de seu cotovelo atinge ou é atingido pela cabeça de Maxuell.

Em seguida, o lance continua...

Quando o árbitro paralisa a partida para atender Maxuell, Breno volta ao local do incidente, olha Maxuell no chão, vira-se em direção a margem do campo e sinaliza pedindo a entrada do atendimento...

Breno permanece próximo com as mãos na cintura e, em nenhum momento, demonstra preocupação excessiva e nem dá a entender que se sente culpado pelo fato.

Sua atitude é típica de quem considera o lance, algo normal em um esporte de contato.

Curiosamente, nenhum jogador do Baraúnas parte em direção a Breno para tomar satisfação como seria de se esperar no caso de uma agressão considerada dolosa – percebam que há um jogador do Baraúnas a centímetros do lance, logo atrás de Breno e ele, não toma nenhuma atitude.

Só depois que Maxuell chega à ambulância é vemos a movimentação da comissão técnica do Baraúnas gesticulando, reclamando e transparecendo revolta...

No campo, não há nenhuma atitude dos jogadores do Baraúnas em direção a Breno.

Apenas o jogador usando a camisa número 3 do Baraúnas, gesticula, aponta, grita e ameaça se dirigir a Breno, mas é contido por um companheiro e se afasta falando.

Na continuidade, talvez influenciados pelo clima, os membros da comissão técnica do Baraúnas e os jogadores continuam a discutir com o árbitro e então, o goleiro do Campinense retira Breno do campo e o conduz até o vestiário...

Como Breno não recebeu nenhuma advertência do árbitro e o jogo já estava nos acréscimos, é licito pensar que o goleiro do Campinense agiu por conta própria, a fim de evitar qualquer transtorno maior.

Conclusão a que cheguei:

Não considero houve a intencionalidade de Breno, mas não há como deixar de apontar sua total imprudência e falta de bom senso ao usar o braço e o cotovelo contra um adversário de costas e sem condições de ao menos tentar evitar o encontrão.

Agora, o processo de atendimento ao jogador Maxuell, é absurdo e deplorável.

A começar pelo árbitro que estava de frente para o lance e não foi capaz de perceber, mesmo tendo visto que o choque atingiu a cabeça de Maxuell, o risco de algo mais grave.

O árbitro insistiu em demonstrar seu despreparo ao não exigir um atendimento rápido ao jogador e, sua total insensibilidade ao permitir que maqueiros sem nenhum conhecimento técnico colocassem na maca o jogador que se mexia com movimentos desconexos.

Nem mesmo a atitude desesperada de dois jogadores do Baraúnas abanando o companheiro com suas camisas tendo produzir uma ventilação inócua, fez com que o árbitro tomasse às rédeas do processo até a chegada de alguém preparado para lidar com aquela situação...

A única preocupação de sua senhoria é a retirada imediata do atingindo.

Olhando com atenção, é possível ver o árbitro orientando os maqueiros e depois, ao se virar, com a mão esquerda faz o gesto típico de quem ordena a retirada rápida do local.

Não vi nas imagens durante o atendimento ninguém que me parecesse médico ou agisse como tal.

No entanto o show de incompetência não para por aí...

Num dado momento, entram em campo, três cidadãos vestidos de marrom ou caqui e que parecem bombeiros...

Nenhum dos três faz nada, apenas acompanham a maca pedem a aproximação, imagino eu, da ambulância...

Incrível!

Bombeiros que entram em campo sem nenhum equipamento e sem saber o que fazer.

Quando chegam próximos à ambulância, aparece um quarto bombeiro, que abre a porta da mesma...

Surgem então do interior da ambulância dois atendentes... 

Descem carregando sei lá o que, e o máximo que conseguem fazem é colocar o atleta para dentro do veículo de forma totalmente atabalhoada.

Insisto; nem neste momento, pude perceber qualquer pessoa que agisse como médico ou se portasse como tal.

Enfim, uma situação dramática, cuja às imagens comprovam o total despreparo dos responsáveis pelo atendimento médico...

Não fosse trágico, seria hilário comprovar que a ambulância presente ao estádio, fez o que qualquer taxista faria...

Com uma única diferença: o paciente foi deitado numa cama.


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