Maxuell, jogador do Baraúnas é atingido pelo zagueiro Breno do Campinense na disputa pela bola no alto...
Reparem que o zagueiro Breno do
Campinense, salta levando o braço à frente da cabeça com o cotovelo numa posição
que pode gerar dois tipos distintos de interpretação:
Interpretação 1:
Breno usou o braço e posicionou o
cotovelo no intuito de evitar o choque de seu rosto e sua cabeça contra a
cabeça de Maxuell que saltava de costas para ele, sem saber que haveria a
disputa.
Interpretação 2:
Breno posicionou
o braço e o cotovelo com a intenção de golpear Maxuell durante a disputa pela
bola.
Pela distancia das imagens, não
há como precisar se houve ou não o movimento do cotovelo de Breno em direção à
cabeça do adversário com o propósito de atingi-lo.
Mas é possível constatar que
Breno tira a bola de cabeça e que a ponta de seu cotovelo atinge ou é atingido
pela cabeça de Maxuell.
Em seguida, o lance continua...
Quando o árbitro paralisa a
partida para atender Maxuell, Breno volta ao local do incidente, olha Maxuell
no chão, vira-se em direção a margem do campo e sinaliza pedindo a entrada do
atendimento...
Breno permanece próximo com as
mãos na cintura e, em nenhum momento, demonstra preocupação excessiva e nem dá
a entender que se sente culpado pelo fato.
Sua atitude é típica de quem
considera o lance, algo normal em um esporte de contato.
Curiosamente, nenhum jogador do Baraúnas
parte em direção a Breno para tomar satisfação como seria de se esperar no caso
de uma agressão considerada dolosa – percebam que há um jogador do Baraúnas a centímetros
do lance, logo atrás de Breno e ele, não toma nenhuma atitude.
Só depois que Maxuell chega à
ambulância é vemos a movimentação da comissão técnica do Baraúnas gesticulando,
reclamando e transparecendo revolta...
No campo, não há nenhuma atitude
dos jogadores do Baraúnas em direção a Breno.
Apenas o jogador usando a camisa
número 3 do Baraúnas, gesticula, aponta, grita e ameaça se dirigir a Breno, mas
é contido por um companheiro e se afasta falando.
Na continuidade, talvez
influenciados pelo clima, os membros da comissão técnica do Baraúnas e os
jogadores continuam a discutir com o árbitro e então, o goleiro do Campinense retira
Breno do campo e o conduz até o vestiário...
Como Breno não recebeu nenhuma
advertência do árbitro e o jogo já estava nos acréscimos, é licito pensar que o
goleiro do Campinense agiu por conta própria, a fim de evitar qualquer transtorno
maior.
Conclusão a que cheguei:
Não considero houve a intencionalidade
de Breno, mas não há como deixar de apontar sua total imprudência e falta de
bom senso ao usar o braço e o cotovelo contra um adversário de costas e sem
condições de ao menos tentar evitar o encontrão.
Agora, o processo de atendimento
ao jogador Maxuell, é absurdo e deplorável.
A começar pelo árbitro que estava
de frente para o lance e não foi capaz de perceber, mesmo tendo visto que o
choque atingiu a cabeça de Maxuell, o risco de algo mais grave.
O árbitro insistiu em demonstrar
seu despreparo ao não exigir um atendimento rápido ao jogador e, sua total
insensibilidade ao permitir que maqueiros sem nenhum conhecimento técnico
colocassem na maca o jogador que se mexia com movimentos desconexos.
Nem mesmo a atitude desesperada
de dois jogadores do Baraúnas abanando o companheiro com suas camisas tendo
produzir uma ventilação inócua, fez com que o árbitro tomasse às rédeas do
processo até a chegada de alguém preparado para lidar com aquela situação...
A única preocupação de sua
senhoria é a retirada imediata do atingindo.
Olhando com atenção, é possível ver
o árbitro orientando os maqueiros e depois, ao se virar, com a mão esquerda faz
o gesto típico de quem ordena a retirada rápida do local.
Não vi nas imagens durante o
atendimento ninguém que me parecesse médico ou agisse como tal.
No entanto o show de
incompetência não para por aí...
Num dado momento, entram em
campo, três cidadãos vestidos de marrom ou caqui e que parecem bombeiros...
Nenhum dos três faz nada, apenas acompanham
a maca pedem a aproximação, imagino eu, da ambulância...
Incrível!
Bombeiros que entram em campo sem
nenhum equipamento e sem saber o que fazer.
Quando chegam próximos à
ambulância, aparece um quarto bombeiro, que abre a porta da mesma...
Surgem então do interior da
ambulância dois atendentes...
Descem carregando sei lá o que, e
o máximo que conseguem fazem é colocar o atleta para dentro do veículo de forma totalmente
atabalhoada.
Insisto; nem neste momento, pude
perceber qualquer pessoa que agisse como médico ou se portasse como tal.
Enfim, uma situação dramática,
cuja às imagens comprovam o total despreparo dos responsáveis pelo atendimento
médico...
Não fosse trágico, seria hilário
comprovar que a ambulância presente ao estádio, fez o que qualquer taxista
faria...
Com uma única diferença: o paciente
foi deitado numa cama.
Nenhum comentário:
Postar um comentário