sábado, abril 12, 2014

The Goodfellas...

Imagem: World Soccer

A Copa do Nordeste, vive... os Campeonatos Estaduais, agonizam.



A presença de público nos jogos da Copa do Nordeste, são prova cabal que os campeonatos estaduais são mortos vivos...

Não nego a importância dessas competições, elas foram a base de partida para a consolidação do futebol no Brasil.

Nos anos setenta, eram as vedetes...

Começaram a morrer quando os anos oitenta chegaram.

Definharam por algum tempo, muito lentamente...

Quase imperceptivelmente.

No entanto, hoje, sua agonia é dolorosa...

Se ainda resistem, resistem por duas razões...

Nos estados menores, por ainda serem o caminho mais rápido para que os clubes hegemônicos conquistem alguma coisa...

Em todos os estados, por serem a base que mantém o atraso e os podres poderes.

Viva a Copa do Nordeste, viva as portas que abriu...

Para exemplificar, me amparo na pesquisa feita pelo jornalista Victor Birner...

A soma das médias de público dos torneios de São Paulo (5.275), Rio de Janeiro (2.361), Minas Gerais (3.642) e Rio Grande do Sul (1.666), considerados os mais fortes do país, é de 12.944.

O Botafogo, conhecido por não ter grande apoio de seus seguidores, obteve média de 2.306 pessoas no estadual, 12.865 no Brasileirão de 2013, e possui de 33.529 na Libertadores.

O fenômeno não é exclusividade do Alvinegro. 

Repare na diferença da presença da torcida de outras agremiações no campeonato brasileiro e no estadual. A maior é sempre a do primeiro.

Cruzeiro – 28.911 e 10.350;
Corinthians – 24.441 e 14.978;
Flamengo – 23.385 e 6.784;
São Paulo – 23.115 e 9.257;
Grêmio – 19.764 e 8.650;
Fluminense – 17.637 e 9.654;
Vasco – 17.618 e 6.580;
Atlético MG – 11.436 e 9.631;
Santos – 10.405 e 7.503;
Internacional – 7.234 e 4.428.

Juntos e misturados...

Imagem: Epsilon/Getty Images

O árbitro Marcelo de Lima Henrique, não precisa de inimigos; sua mulher, Sandra Henrique, cumpre esse papel com galhardia...

Imagem: Facebook

sexta-feira, abril 11, 2014

Categoria de base... Alemanha.

Imagem: Eroll Popova

Harvard e Alex Ferguson: para se ter excelência é preciso buscar os excelentes...

Alex Ferguson, foi treinador de futebol...

Durante mais de 26 anos treinou a equipe do Manchester United da Inglaterra.

Agora, aposentado e com 72 anos recebeu um convite.

Não qualquer convite...

O convite que muitos vão esperar a vida toda.

Sir Alex Ferguson, é o mais novo docente da Universidade de Harvard.

Não fez concurso, não tem graduação, não tem especialização, não tem mestrado e nem doutorado.

Ferguson vai fazer parte do corpo docente da nova disciplina “Negócio no Entretenimento, Mídia e Esportes”, que tem início, agora, em maio.

Como isso aconteceu?

Primeiro, Ferguson deu Business School da Universidade de Harvard uma visão de seus métodos de treinamento...

Depois, em 2013, a professora de Harvard Business School, Anita Elberse, estudou as técnicas de gestão de Ferguson para desenvolver um estudo de caso chamado de " Sir Alex Ferguson: Gerenciando o Manchester United.

Posteriormente, a dupla trabalhou junto em um artigo publicado em outubro de 2013. 

Ferguson, também participou de uma série de aulas de Elberse.

Perguntado sobre como se sentia, Ferguson disse:

"Estou muito feliz por ter a oportunidade e o privilégio de contribuir para um centro de excelência tão respeitado."

Em Harvard, a direção da universidade citou um ditado anglo-saxão para justificar a contratação como professor de Alex Ferguson:

“AQUELES QUE PODEM, FAZEM, E AQUELES QUE NÃO PODEM, ENSINAM”...


"Alex Ferguson, quando pode, fez e agora, que não pode, vai ensinar."


"Nossa política é trazer os melhores e assim que continuaremos a fazer."

Os "educados" torcedores do Atlético de Madrid...

Imagem: Mundo Deportivo/Cláudio Chaves

É assim que a World Soccer, revista inglesa, vê a Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos no Brasil...

O progresso da Copa do Mundo do Brasil tem sido lento, mas para as Olimpíadas do Rio, tem sido inexistente.

Se você imagina que o progresso para a Copa do Mundo no Brasil tem sido lento, espere só até alguém lhe contar sobre a situação das Olimpíadas cariocas.

Apenas dois países já se encontraram com a bonança ou a maldição de encenar sucessivamente Copa do Mundo e Jogos Olímpicos: o México, que sediou os Jogos de 1968 (Cidade do México) e a Copa de 1970 e a Alemanha Ocidental, com os Jogos Olímpicos de Munique, em 1972, e a Copa do Mundo em 1974.

Mas isso era uma época diferente, em termos de exigências de preparo, estruturas, patrocínio, custos e complexidade...

Além é claro do não menos importante – implacável foco da mídia de como o Brasil se prepara para tornar-se um terceiro membro do clube 'double host’.

Com o jogo de abertura da Copa do Mundo 2014 à apenas dois meses de distância, não foi surpresa encontrar as seguintes declarações de pânico sobre o Brasil que pipocaram na mídia internacional esta semana:

Não há um dia a perder; eles agora enfrentam prazos muito exigentes;

O apoio do governo brasileiro é tarde e não é suficiente;

O fluxo de caixa não é positivo: eles oferecem uma abundância de palavras, mas não o dinheiro - e as palavras não são suficientes;

Eles estão atrasando, atrasando e atrasando, e não há tempo a perder;

Vamos precisar de um Plano B (porque) não há nada - não há até mesmo operários no local;

Está ficando muito sério. 

Este não é um país como a China, onde você pode pedir às pessoas que trabalhem à noite;

Este é o estilo dos sul- americanos na realização dos grandes eventos.

As palavras acima, fora ditas pelo presidente da Fifa, Joseph Blatter? 

Pelo Secretário Geral Jerome Valcke? 

Ou pelo presidente da UEFA, Michel Platini?

Não, não... por nenhum deles.

Estas declarações partiram dos líderes de alguns dos outros esportes do mundo em um estado de quase pânico...

Pânico que tomou conta dos membros do Comitê Olímpico Internacional e que foi provocado pela falta de progresso das obras dos próximos Jogos que serão realizados daqui a dois anos, no Rio de Janeiro.

As palavras e os sentimentos são familiares a partir de inúmeras conversas sobre os preparativos da Copa do Mundo.

Vários funcionários do Rio 2016, ao longo dos últimos dois anos, tem assegurado que as Olimpíadas não seriam um problema, porque elas estavam em apenas uma cidade, e não espalhadas por 12 cidades num país de dimensões continentais como o Brasil.

Por outro lado vários membros do COI tem sussurrado off- the-record suas preocupações...

Segundo eles, a multiplicidade de esportes faz com que os Jogos Olímpicos seja uma empreitada ainda mais complexa do que uma Copa do Mundo.

Ironicamente vários esportes estão falando de mudar os seus eventos olímpicos para outras cidades do Brasil, estilo Copa do Mundo.

Os exemplos ou maus exemplos de como as coisas foram feitas no Brasil são muitos.

Valcke, renunciou de forma pragmática as cobranças...

O que a FIFA espera é que os último locais cujas obras estão inacabadas possam atender aos requisitos mínimos de hospedagem.

A FIFA já sabe que alguns aeroportos não terão o padrão para atender a demanda. 

Um terminal de tela temporária será usado em vez de uma expansão planejada em Fortaleza...

A remodelação doa aeroporto em Belo Horizonte está atrasado demais para as finais.

Pelé disse que está envergonhado pelo fracasso de seu país em estar pronto na hora certa, como o presidente Lula prometeu em Outubro de 2007.

"É perturbador que uma Copa do Mundo, concedida a nós, há tantos anos, ainda cause preocupação a apenas dois meses de sua abertura", disse o triplo vencedor da Copa do Mundo.

"Quando eu viajo para o exterior - Rússia, China, onde quer que eu vá - todo mundo me diz o quanto eles estão ansiosos para a Copa do Mundo no Brasil. Quando volto encontro o caos em nossos aeroportos. Isso me deixa muito triste."

Pelo menos o movimento olímpico não pode dizer que não foi avisado.

Fonte: World Soccer

quinta-feira, abril 10, 2014

"Vou sair sua gostosa"... assim falou Celso Teixeira para Maíra Labes.

Imagem: Divulgação

A lógica torta da CBF...

"A CBF, que não obedeceu o Estatuto do Torcedor na hora de punir a Portuguesa e o Flamengo, agora argumenta que não pode mudar a tabela do Brasileirão/14 por causa do… Estatuto do Torcedor."

Juca Kfouri.

E assim terminou o contra ataque...

Imagem: Vadim Ghirda

América vence o Corintians por 4 a 3 e como já se esperava, é Campeão do Segundo Turno do Estadual...

Imagem: Autor Desconhecido/Arte: Fernando Amaral


Os americanos vão ficar chateados comigo...

Por certo, vão dizer...

Esse Fernando Amaral escreveu um monte de linhas sobre o ABC, mas umas poucas sobre a nossa conquista.

Sim, sim...

Os americanos que disserem isso, vão estar cobertos de razão...

Mas como escrever muito sobre algo que todos nós já sabíamos que iria acontecer?

Bem, é cero que ninguém esperava os 3 gols do Corintians, mas e daí?

Esses mudaram alguma coisa?

Não, e sim...

Não mudaram o resultado, mas mudaram o conceito sobre a seriedade de alguns em momentos que ser sério é necessário.

Mas isso, é assunto para depois.

Com ia dizendo, aconteceu o que até, seu Zé, criador de bodes em Cuité, na Paraíba já sabia.

O América venceu e conquistou com todos os méritos o título de campeão do segundo turno do estadual de 2015.

Agora, é cruzar os bigodes com o Globo e decidir quem é o bam, bam, bam, por aqui.

quarta-feira, abril 09, 2014

ABC vence o Santa Cruz, mas está fora da Copa do Brasil de 2015... O ano do centenário do clube, merecia algo muito melhor.

Imagem: Autor Desconhecido


Enquanto o Alecrim descascava seu abacaxi em São Gonçalo, o ABC enfrentava o Santa Cruz no Maria Lamas Farache...

Jogo de resultado previsível...

Tão previsível que Otávio, aos 3 minutos, marcou para o alvinegro.

Entretanto, o ABC empacou e aos 37, sofreu o empate...

Fernandes, igualou.

Na segunda etapa, o que era esperado, aconteceu...

Lúcio Flávio, duas vezes, aos 12 e 25 minutos, garantiu a vitória.

Vitória, amarga, inútil...

A derrota do Baraúnas, arruinou o calendário de 2015.

Sem Copa do Nordeste e sem Copa do Brasil, o ABC vai ter que se contentar em jogar a medonha primeira fase do estadual e a Série B – ou não – no ano do seu centenário.

Só, somente, só.

A turma das finanças vai ter que rebolar ano que vem...

Como custear o para frente e o para trás?

Ninguém sabe e, acho complicado que alguém descubra alguma formula mágica até lá.

Porém, como dizem os espertalhões da bola, “esse é um semestre para ser esquecido”...

Conversa fiada.

Esse, é um semestre para ser documentado, guardado e revisto...

Nunca antes na história do ABC Futebol Clube, tantos atropelos foram cometidos.

O pior, é que não há culpados...

Ou melhor, há um...

Roberto Fernandes.

Ele é o responsável por tudo...

Quem o contratou, não...

Lembro que disseram que a direção tinha feito o melhor negocio de sua vida quando levou Roberto para o complexo Maria Lamas Farache.

Portanto, quem o contratou não tem culpa...

Assim como não são culpados, aqueles que lhe deram a faca, o queijo, o pão e as chaves da geladeira e da dispensa para que ele, Roberto, decidisse sozinho, quem e quando iria comer o que...

O presidente não tem culpa, o diretor de futebol não tem culpa, o supervisor não tem culpa, a moça do café não tem culpa, o carteiro não tem culpa e nem mesmo a tia, do primo, do pai, da sogra do vendedor de picolé, tem culpa...

Culpado, só Roberto Fernandes, viu abecedistas.

Roberto, o antes mito, agora monstro, fez tudo sozinho...

Para...

Que loucura.

Roberto Fernandes, errou, mas não errou sozinho...

Erraram todos, principalmente, aqueles que percebendo os erros, nada fizeram para remediar.

Pior é a direção do ABC e seu Conselho Deliberativo, se esconderem atrás de uma defesa tão primária, tão pueril...

Seria muito mais bonito que alguém botasse a cara para bater e dissesse...

Erramos, erramos feio, fizemos m...

Mas o ABC não é casa de mãe da Joana, não...

Quem errou fomos nós e não um treinador megalomaníaco.

Porém, acho difícil que digam isso e, portanto, quem elaborou tão esdrúxula desculpa, parece ter razão.