A presença de público nos jogos
da Copa do Nordeste, são prova cabal que os campeonatos estaduais são mortos
vivos...
Não nego a importância dessas
competições, elas foram a base de partida para a consolidação do futebol no
Brasil.
Nos anos setenta, eram as
vedetes...
Começaram a morrer quando os anos
oitenta chegaram.
Definharam por algum tempo, muito
lentamente...
Quase imperceptivelmente.
No entanto, hoje, sua agonia é
dolorosa...
Se ainda resistem, resistem por
duas razões...
Nos estados menores, por ainda
serem o caminho mais rápido para que os clubes hegemônicos conquistem alguma
coisa...
Em todos os estados, por serem a
base que mantém o atraso e os podres poderes.
Viva a Copa do Nordeste, viva as
portas que abriu...
Para exemplificar, me amparo na
pesquisa feita pelo jornalista Victor Birner...
A soma das médias de público dos
torneios de São Paulo (5.275), Rio de Janeiro (2.361), Minas Gerais (3.642) e
Rio Grande do Sul (1.666), considerados os mais fortes do país, é de 12.944.
O Botafogo, conhecido por não ter
grande apoio de seus seguidores, obteve média de 2.306 pessoas no estadual,
12.865 no Brasileirão de 2013, e possui de 33.529 na Libertadores.
O fenômeno não é exclusividade do
Alvinegro.
Repare na diferença da presença
da torcida de outras agremiações no campeonato brasileiro e no estadual. A
maior é sempre a do primeiro.
Cruzeiro – 28.911 e 10.350;
Corinthians – 24.441 e 14.978;
Flamengo – 23.385 e 6.784;
São Paulo – 23.115 e 9.257;
Grêmio – 19.764 e 8.650;
Fluminense – 17.637 e 9.654;
Vasco – 17.618 e 6.580;
Atlético MG – 11.436 e 9.631;
Santos – 10.405 e 7.503;
Internacional – 7.234 e 4.428.
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