Imagem: Autor Desconhecido/Arte: Fernando Amaral
Desta vez o Alecrim não pipocou,
não tremeu, não escorregou e não entristeceu seus torcedores.
Hoje, foram 104, os torcedores
que no Ninho do Periquito apoiaram a equipe.
Mas, não foi fácil...
Foi sofrido...
Cardiopatas teriam morrido aos
montes.
Afinal, o que era simples de ser
feito, ficou complicado e o Baraúnas, possivelmente incentivado por malas,
bolsas, sacolas, pochetes ou coisas que o valham, quase estragou tudo.
Mas, o primeiro tempo começou
bem...
Logo aos dois minutos, Diego
Piraju abriu o placar...
Porém, como o Alecrim é o
Alecrim, vacilou e, Wendel aos 10 minutos, empatou.
A agonia pela metade, pois neste
momento, o ABC também sofria, foi aliviada aos 31 minutos, quando Matheus
marcou o segundo gol...
Imagino, 104 alecrinenses enlouquecidos.
No segundo tempo, as coisas
corriam bem, mas foram ficando tensas quando a notícia que o ABC vencia,
chegou...
A tensão, transformou-se em
pânico, histeria, horror, pavor...
Aos 42 minutos, Vítor, novamente
igualou o marcador.
Imagino, 104 alecrinenses,
gelados, estáticos, quase desfalecidos...
Mas...
Tudo não passou de um pesadelo...
Pesadelo que durou 60 segundos.
Aos 43 minutos, Rodrigo, o santo
Rodrigo, o divino Rodrigo, o indefectível Rodrigo, apareceu, chutou ou
cabeceou, não sei, não vi o jogo e marcou o terceiro gol do Alecrim.
Imagino, 104 alecrinenses
saltitantes como pipocas numa panela e quase roxos de tanto gritar, correndo de
um lado para o outro, abraçando tudo que viam pela frente...
Deve ter sido um bonita cena.
Então, quando o árbitro deu por
encerrados os sofridos 90 minutos, os alecrinenses puderam respirar e dizer...
Caraca véi, estamos na Copa do
Brasil de 2015!
É nóis!
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