Imagem: Darren Walsh/Chelsea FC via Getty Images
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
segunda-feira, maio 15, 2017
Futebol Feminino teve a presença da treinadora da seleção brasileira, Emilly Lima...
Ontem, no Estádio Maria Lama
Farache, a bola rolou pelo Campeonato Estadual Feminino...
Quem esteve presente foi a
treinadora de seleção brasileira, Emilly Lima – na foto, ladeada por Ana Clara
Dantas, comentarista e Amanda Porfírio, produtora e repórter do programa “TVU
Esporte” da TV Universitária.
Na rodada dupla, o Cruzeiro de
Macaíba venceu o Parnamirim por 4x0...
E, o Atheneu União derrotou o Alecrim
por 5x0.
Os destaques do jogo entre União
e Alecrim foram Mila, atacante do União que marcou dois gols e a goleira do
Alecrim que evitou que a goleada fosse bem maior.
Grande Prêmio da Catalunha... A grande estrela foi Thomas, um francês de 6 anos.
O pequeno Thomas, de 6 anos, veio com seus pais, Jourdain e Coralice, de Amien, no Norte da França para assistir ao primeiro Grande Prêmio de Fórmula 1 todos em juntos...
Coralice era a única que já havia assistido um, mas nem ela e nem Jourdain imaginavam que seriam, graças ao pequeno Thomas, uma atração mundial.
Quando Kimi Raikkonen abandonou a prova, logo depois da largada, após choque com Max Verstappen, o garoto – todo vestido de Ferrari – chorou...
A imagem rapidamente correu o mundo e Thomas comoveu quem viu.
Canindé Pereira e a TV Mecão...
Imagem: Autor Desconhecido
Ontem fui informado que a TV
Mecão transmitiria a partida amistosa do América contra o Campinense em Campina Grande
pelo YouTube...
Resolvi assistir.
Para minha surpresa, me vi
diante de um imenso esforço que merece ser elogiado, mesmo que eu, não costume
usar o blog para salamaleques, tenho que reconhecer quer gostei do que vi...
Não vi perfeição, mas gostei da
coragem de enfrentar os riscos e fazer acontecer.
A ideia soube depois, partiu do
assessor de imprensa do América, Canindé Pereira e, não me surpreendeu...
A vontade de Canindé e a força de
Marcelo Montenegro, responsável pelas imagens, permitiram que a torcida do
América pudesse acompanhar sua equipe em Campina Grande.
Canindé tem visão, sabe no que
pode se transformar uma ideia assim, para o clube, se comprada por quem tenha
condições de investir no projeto...
Não sou especialista no assunto,
mas não tenho dúvida que plataformas como YouTube, Facebook, Instagram e tantos
outros, não são o futuro, são o presente.
Ter seu próprio canal, contar com
seus próprios profissionais, gerar suas próprias imagens, criar um conteúdo
voltado para seus torcedores e ampliar imensamente a visibilidade de seus
patrocinadores é o caminho, mesmo para equipes de menor porte...
Se algum dirigente duvidar,
pergunte a quem entende do assunto – eu sou apenas um curioso que ficou feliz
em pode ver um jogo que sem a transmissão de Canindé e Marcelo, via YouTube, não
veria.
Portanto, não custa nada a direção do América levantar o
preço dos equipamentos necessários para melhorar a qualidade das transmissões e começar a dizer para possíveis
patrocinadores...
- “Temos nosso canal e espaço para sua marca é o que não vai faltar... topa? ”
Os ataques a Richarlyson mostram uma sociedade doente...
Imagem: Diário Popular
Opinião: Richarlyson, um homem exemplar numa sociedade doente
Homofobia prejudicou o jogador e, principalmente, os clubes que
deixaram de contratá-lo. Melhor para o Guarani, que ganhou um reforço esportivo
e moral
Por Luiz Felipe Castro para a revista VEJA
Um jogador talentoso, campeão
nacional, da Libertadores, do Mundial de Clubes e com passagem pela seleção
brasileira é apresentado sob bombas de protesto.
O outro, acusado de um crime
bárbaro e ainda com problemas a resolver com a Justiça, é recebido com selfies
e abraços de mulheres e crianças.
Pode ser exagero comparar o caso
de Richarlyson ao do goleiro Bruno, pois a maioria da torcida e da opinião
pública apoiou a chegada do primeiro ao Guarani e condenou o Boa Esporte pelo
apoio ao arqueiro.
No entanto, a perseguição que
sempre acompanhou a carreira do polivalente jogador com passagens por São Paulo
e Atlético-MG evidencia o quão intolerante e irracional é a sociedade em que
vivemos.
E o problema parece se agravar no
futebol, um dos meios mais machistas e, principalmente, cínicos que existe.
Neste cenário, Richarlyson, ainda
que sem querer, se tornou um símbolo de resistência extremamente
importante.
A moda (?) de chamar goleiros de
“bicha” a cada tiro de meta, por exemplo, invadiu o futebol brasileiro nos
últimos anos, vinda do México.
Nem mesmo o combate da Fifa, que
já puniu a seleção brasileira com multas, foi capaz de erradicar a boçalidade
nos estádios.
Os agressores defendem o
argumento de que provocações fazem parte do esporte e que as arquibancadas
possuem certas leis não escritas, nas quais preconceitos estão liberados sem
que os responsáveis sejam considerados preconceituosos.
“Geração Nutella, frescura, mimimi”, são alguns dos “argumentos” usados.
O ponto é: orientação sexual é
ofensa?
Não seria mais inteligente, por
exemplo, gritar um quase pueril
“frangueiro”?
Isso, sim, é um insulto para um
goleiro.
Richarlyson, de 34 anos, conviveu
com bobagens deste tipo desde o início de sua carreira, o que sempre rendeu
mais assunto do que seu bom futebol.
A imprensa e as redes sociais
também contribuíram para o atraso.
“A homofobia veste verde”, estampou uma organizada do Palmeiras
numa semana em que sua chegada era especulada.
Anos antes, torcedores do São
Paulo gritavam o nome de todos os seus jogadores, menos o de Richarlyson,
apesar de todos os serviços prestados pelo jogador no Morumbi.
Certamente, vários clubes do país
também se acovardaram e se negaram a procurar o atleta, com medo das reações
dos fanáticos. Pior para eles, já que Richarlyson conseguiu vencer todas as
dificuldades.
Ganhou muitos títulos e dinheiro
e nunca se rendeu aos gritos dos ignorantes.
O Guarani, único clube do
interior a conquistar um Campeonato Brasileiro, em 1978, também foi exemplar.
Fez jus a sua grandeza e apostou
em Richarlyson, que estava afastado desde uma passagem pelo Goa FC, da Índia,
no ano passado.
Sua chegada foi um pedido
especial do treinador Oswaldo Alvarez, o Vadão, que recentemente se destacou
dirigindo a seleção feminina – mais um sinal de que é um homem despido de
preconceitos.
Imbecis montados em motocicletas
jogaram bombas no estádio Brinco de Ouro da Princesa no dia da chegada de
Richarlyson e um vereador ponte-pretano achou que seria engraçado dizer nas
redes sociais que o volante era “o
reforço certo no clube certo”.
Felizmente, os dirigentes e a
imensa maioria dos torcedores do Guarani demonstraram apoio ao atleta e orgulho
em contar com um reforço de peso mesmo em tempos difíceis – o time disputa a
Série B do Brasileirão.
Pouco importa a orientação sexual
de um jogador.
Aos intolerantes, nunca é tarde
para refletir: seja inteligente, não homofóbico.
domingo, maio 14, 2017
Série B... ABC e Paraná não joga nada e ficam no 0 a 0.
Imagem: Paraná Online
ABC e Paraná fizeram de tudo para
desagradar os 3.214 cidadãos que foram assistir à estreia do alvinegro na Série
B...
Não jogaram nada.
Mas, por falar em nada...
Não entendi o desinteresse dos
torcedores do ABC.
Voltemos ao jogo...
Os ataques do Paraná e do ABC,
neste jogo, não existiram e, por essa razão, as defesas sequer foram testadas
de verdade.
Dois jogadores assistiram ao jogo
sem que fossem incomodados...
Os goleiros Edson do ABC e Léo do
Paraná.
Pois bem...
Resumindo: o 0 a 0 fez jus ao
nada que ABC e Paraná mostraram.
Na próxima rodada, dia 20, o ABC
vai a Porto Alegre encontrar com o Internacional...
Se o que se viu ontem, servir de parâmetro
para o que se verá no próximo sábado, existem sérios motivos para preocupação.
América perde para o Campinense em amistoso na Paraíba...
Imagem: Autor Desconhecido/Manipulação: Fernando Amaral
O América foi a Campina Grande
enfrentar o Campinense e perdeu...
Natural.
O América só agora começa a reorganizar
a casa...
Muita gente que se foi, muita
gente que chegou e ainda nem sabe direito onde guardar as chuteiras depois do
treinamento.
Leandro Campos está na fase de
encaixar peças – ela adora a palavra encaixe – apertar parafusos e colocar óleo
nas partes que ainda rangem...
Portanto, o placar de 2 a 0 a favor
do Campinense, não pode ser motivo de medo.
Afinal, na próxima semana, aí
sim, começa a caminhada pelo terreno minado da apavorante série D...
Até lá, Leandro Campos vai dando acabamento à sua obra.
Começou o futebol para valer... As Séries A, B e C, estão de volta.
E começou finalmente o Campeonato
Brasileiro...
Enfim, livres dos campeonatos estaduais
com seus jogos ruins, seus estádios vazios e seus regulamentos tronchos.
Ontem foi dada a partida...
Imagem: Globoesporte
Na Série A o Flamengo e Atlético
Mineiro dois candidatos ao título fizeram um grande jogo – o empate em 1 a 1
acabou sendo um melhor para a equipe de Minas Gerais.
Em São Paulo a Chapecoense obteve
um excelente resultado ao empatar em 1 a 1 com o Corinthians.
Imagem: 90Goals
Na Série B, o Internacional
chegou, chegando...
Venceu em Londrina, no Paraná, o
Londrina por 3 a 0.
Imagem: Globoesporte
Na Série C, no Grupo A, no clássico
maranhense o Sampaio Correa derrotou o Moto Clube por 2 a 1...
No Grupo B, o Volta Redonda do
treinador Felipe Surian, ex-América de Natal derrotou o Macaé por 3 a 1.
Nas outras partidas do grupo, o Bragantino
empatou com o Botafogo de Ribeirão Preto, em 2 a 2, o Tombense empatou com o Tupi
de Juiz de Fora, em 1 a 1 e o Mogi-Mirim empatou com o São Bento em 0 a 0.
A Umbro é a maior fornecedora de material esportivo dos clubes da Série A...
Imagem: Umbro
Fornecedoras de material
esportivo dos times da Série A:
Umbro (7): Atlético Paranaense,
Avaí, Bahia, Chapecoense, Cruzeiro, Grêmio e Vasco
Adidas (5): Coritiba, Flamengo,
Palmeiras, Ponte Preta, Sport
Topper (3): Atlético Mineiro,
Botafogo, Vitória**
Under Armour (2): São Paulo,
Fluminense (a partir de 21/7) *
DryWorld (1): Fluminense (até 21/7)
*
Kappa (1): Santos
Nike (1): Corinthians
Numer (1): Atlético Goianiense
Puma (1): Vitória**
*O Fluminense deixará de ser
DryWorld em 21 de julho e passará a ter a Under Armour como fornecedora.
**O Vitória deixa de ser Puma
para se tornar Topper neste início de Brasileirão.
sexta-feira, maio 12, 2017
FNF x Globo FC... Marcone Barreto diz que foi orientado a tratar a imprensa com jabá e a FNF diz que Marcone Barreto não prova nada do que diz.
Ontem no programa “Universidade
do Esporte” – 88,9 FM Universitária –
mais uma vez, Marcone Barreto e José Vanildo, dono do Globo FC e
presidente da FNF, respectivamente, foram destaque...
Desta vez, as ações judiciais
eram o tema principal, mas a questão jabá, acabou fazendo parte da matéria do
repórter Kevin Muniz.
Kevin Muniz, encarregado de
acompanhar a ação movida pelo Globo contra a FNF e o auto de representação que
a FNF informou ter apresentado ao Ministério Público Estadual, durante a
apuração enfrentou um problema...
Conseguiu o número do protocolo da
ação movida pelo Globo contra a FNF, rapidamente, mas, ainda ontem, mesmo tendo
solicitado a FNF o registro do protocolo do auto de representação, no mesmo dia
que manteve contato com a equipe de Ceará-Mirim, esperava uma resposta da FNF.
A solicitação dos números
aconteceu na última terça-feira...
A Assessoria de Imprensa da FNF
não soube informar e Alan Oliveira, o homem forte do marketing da federação
também não desembaraçou o emaranhado em torno do tal número.
Conversando sobre o assunto,
Kevin me informou que entraria em contato com Marcone Barreto, foi quando pedi
que questionasse o dono do Globo FC sobre a declaração dada por ele ao programa
“Os Donos da Bola” da Band Natal, sobre uma suposta orientação que teria
recebido de José Vanildo sobre como tratar a imprensa e ser bem tratado por
ela...
Assim foi feito.
Para minha surpresa, Marcone
Barreto não mediu palavras...
Confirmou a declaração à Band
Natal e com todas as letras disse ter sido orientado a usar do expediente do “jabá”,
um “jabázinho”.
Com a confirmação, imediatamente
pedi que Kevin entrasse contato com José Vanildo para que ele desse alguma
declaração sobre a questão do número do protocolo e sobre a grave afirmação de
Marcone Barreto...
Infelizmente o presidente se
negou a falar sobre o assunto, alegando ser um assunto, segundo ele, “já batido”.
Insisti para que Kevin Muniz buscasse
na FNF alguém para se pronunciar...
Kevin então entrou em contato com
Alan Oliveira e, conseguimos gravar uma declaração que se contrapunha ao dito
pelo dono do Globo FC.
No entanto, quando estávamos no
meio do primeiro bloco do programa Universidade do Esporte, Alan Oliveira
chegou...
Gentil e educado como sempre o é,
Alan disse que preferiu comparecer aos estúdios da FM Universitária para responder
todas as questões envolvendo o número do protocolo do auto de representação e
as declarações de Marcone Barreto.
Pois bem...
Abaixo a sonora com Marcone
Barreto confirmando que foi orientado a oferecer jabá e logo depois, a
entrevista com Alan Oliveira.
Apesar do assunto espinhoso, o
clima foi de respeitoso e cordial, mesmo quando a temperatura teve uma pequena
elevação...
Agradeço aos companheiros de
bancada, Marcos Neves Junior e Rafael Morais pela participação e faço questão
de destacar a postura do jovem estudante de jornalismo, Kevin Muniz, que tem
conquistado a confiança e o respeito de seus colegas e chefes pelo equilíbrio e
pelo profissionalismo.
Atualização:
Verificamos o site do Globo e
eles não disponibilizam nem estatuto, nem balanço financeiro...
Alan Oliveira, por volta das 22
horas entrou em contato comigo e me prometeu conseguir o número do protocolo
hoje.
Mulheres indígenas no México fazem do futebol arma contra o machismo...
Imagem: El País
Futebol Feminino
Mazahuas, as comunidades indígenas que jogam contra o machismo
Grupo de mulheres usa o futebol como pretexto para fortalecer uma
comunidade indígena do México assolada pelo machismo e pela violência de gênero
Diego Mancera de San Felipe del Progreso (Estado de México) para o El
País
Guadalupe García deixava prontas
as “tortillas” feitas com as próprias mãos.
A adolescente também devia varrer
o quintal de casa para depois escapar e poder jogar futebol, uma atividade
clandestina para mulheres das comunidades mazahuas.
O povo indígena do Estado do
México se escandalizava se as meninas usavam shorts e jogavam bola, até que
Lupita, como é conhecida, fundou o primeiro time de futebol mazahua.
“Os homens de minha comunidade diziam que eu estava ficando louca, que
ia perder tempo. A comunidade te vigia. Assobiam, como se colocar um short
fosse para agradá-los”, diz García, que nasceu em San Juan Coajomulco, uma
comunidade no município de Jocotitlán, no Estado do México, atingido por um
incontável número de feminicídios e agressões contra as mulheres.
García cresceu em meio à
violência.
Um de seus avôs matou a mulher a
pancadas.
Sua mãe se casou quando tinha
apenas 14 anos e seu pai era alcoólatra; suas irmãs se casaram quando ainda
estavam no segundo grau.
Esse ambiente a distanciou do
futebol e a levou à Cidade do México como empregada doméstica.
Não lhe restava outra opção.
]
“Decidi voltar a estudar, não gostava do modo como me tratavam. Fiz uma
tese sobre a violência para com as mulheres em minha comunidade”, é assim
que relata o começo de sua organização civil Mulheres, Luta e Direitos para
Todas (Mulyd).
“O que fazemos é empoderar lideranças femininas, a partir do futebol,
com meninas. Utilizamos o futebol como um meio para a promoção e defesa dos
direitos humanos das meninas mazahuas”, explica enquanto planeja um jogo
amistoso.
Ela, com outras duas mulheres,
recruta meninas menores de 15 anos em sete municípios pertencentes à comunidade
mazahua para os treinos.
Mónica García, uma das
integrantes da seleção mazahua, aprendeu a jogar futebol graças a Elsa, sua
mãe.
Ela a via jogar todo o fim de
semana e ganhar as medalhas que estão penduradas em uma das paredes rosadas de
sua casa.
“O diretor da minha escola me disse que como menina não deveria
praticar muito esse esporte, e a orientadora também [me disse isso]”,
lembra a garota de 14 anos, e acrescenta: “eu
lhes disse que era assunto meu, que queria jogar e ninguém iria me impedir”.
Os costumes rígidos na cultura
mazahua do México determinam que suas mulheres devem “obedecer, calar e aprender a fazer as coisas que nos indicam nas
casas”.
No entanto, em cada uma das
comunidades os contextos são diferentes e o nível de opressão da mulher varia.
“Conheço algumas garotas a quem não deixam jogar, dizem que não é para
mulheres, que só servem para as tarefas da casa. Quando as veem jogando lhes
dizem para ir lavar a roupa”, comenta Maye Álvarez, de 16 anos.
Maye tem fora de casa um gol
rudimentar feito com dois troncos finos de madeira e uma corda que funciona
como travessão.
Ali treina no alto de um morro no
povoado de El Pintado.
Ela quer continuar no futebol e
até jogar em uma equipe de nível nacional.
Enquanto fala pega com força sua
mochila, onde está o seu tesouro: um par de tênis que seu pai lhe deu de
presente.
Quando vai aos treinamentos da
equipe mazahua são quatro horas de viagem, em dois ônibus, e gasta cerca de 100
pesos (cerca de 20 reais) todo fim de semana, o orçamento de toda uma semana
para ir à escola.
As jogadoras mazahuas ganharam o
reconhecimento de sua comunidade, o primeiro desafio em uma sociedade machista.
Quatro delas conseguiram bolsas
de estudo e esportivas, como Yokary González, que por sua habilidade com uma
bola pode estudar em Toluca, a capital do Estado do México.
“O projeto não causa impacto só nas meninas, mas também em suas
famílias. Tornam-se uma referência de sucesso para toda a comunidade”,
afirma Lupita García, e explica que sua organização se mantém com doações, o
que tem impedido a expansão da equipe.
“Nosso objetivo é que as companheiras se mexam, sintam o suor, a
adrenalina. Quando entram em campo são elas mesmas, aí se reconhecem como donas
de seu corpo”, comenta a mulher que se rebelou.
As garotas mazahuas jogam futebol
como um ato de protesto em um terreno com a grama queimada pelo sol.
Em lugar de cartazes de
publicidade há uma coleção de grandes pedras e cactos espinhosos.
As representantes da Mulyd jogam
contra um time do município de Jocotitlán.
O jogo é anárquico.
As pupilas de García vencem por
4x1, mas isso pouco importa, o que querem é ganhar o direito de chutar uma
bola.
Philippe Coutinho, Gini Wijnaldum e Dan, enfrentaram 30 jogadores da equipe Sub-9 do Liverpool...
O desafio foi muito “simples”...
Philippe Coutinho, Gini Wijnaldum e o jovem goleiro Dan, enfrentaram 30 jogadores da equipe Sub-9 do Liverpool, incluindo dois goleiros – o sub-9 na Inglaterra corresponde ao que eles chamam de pré academia.
Claro que tudo não passou de uma festa...
No final o resultado foi 3 a 3 – confira no vídeo o clima de festa e os melhores momentos da “partida”.
quinta-feira, maio 11, 2017
Buffon merece o prêmio "Bola de Ouro"...
Imagem: Autor Desconhecido
Se tivesse influência tentaria
convencer ao que vão votar no prêmio “Bola de Ouro” da revista France Football
a votarem em Gianluigi Buffon e não em Cristiano Ronaldo como é de se
esperar...
Meu argumento seria um: Buffon
fez por merecer.
Sua carreira é impecável e sua
vida pessoal e familiar idem...
Por outro lado, o último goleiro
a vencer o a ‘Bola de Ouro” foi Lev Yashin em 1963 – convenhamos é muito tempo
sem que um goleiro seja homenageado.
Portanto, como esse texto
descreve um sentimento pessoal, não vejo nenhum problema em dizer com todas as
letras...
Dar o prêmio a Buffon seria um
ato de justiça e uma homenagem mais que perfeita a quem honrou a posição, calou
estádios, mas que também, por ser tão bom, triplicou a alegria daqueles que
conseguiram fazer a bola chegar ao fundo das redes que o tinham à frente.
Conmebol pretende incluir Portugal e Espanha na Copa América...
Imagem: Autor Desconhecido
Em 2019, no Brasil, a Copa
América poderá trazer novidades...
A Conmebol estuda incluir Espanha
e Portugal, e mais quatro países.
A proposta pretende tornar a
competição mais atrativa comercialmente e para que isso aconteça se pensou num
formato com 16 equipes...
As dez seleções sul-americanas e
seis convidadas.
No novo formato Estados Unidos,
México, Espanha e Portugal, além de duas seleções da Ásia se juntariam aos dez
países filiados a Conmebol...
A ideia foi discutida nas
reuniões durante o Congresso da FIFA no Bahrein.
Apesar de compreender que
interesses comerciais podem estar influindo na decisão de trazer asiáticos para
a competição, imagino que o ideal fosse convidar nações com alguma ligação
histórica com o continente...
Holanda e França, por exemplo.
quarta-feira, maio 10, 2017
O futebol brasileiro sendo o futebol brasileiro... risível se não fosse ridículo.
Imagem: Globoesporte
Futebol brasileiro sendo futebol
brasileiro
Por Guilherme Amado para o blog
do Lauro Jardim
Os dirigentes dos times do
Amazonas assinaram o regulamento do campeonato do estado neste ano e honraram a
fama de bagunça que, com razão, tem o futebol brasileiro.
Cláudio Nobre, dirigente do Fast
Clube, o maior do estado, assinou o texto e, em seguida, a caneta, acrescentou:
"Irei
reler novamente o regulamento com calma".
O campeonato correu todo com base
neste documento.
A divisão das vagas para a Copa do Mundo de 2026...
Imagem: FIFA
Nesta terça-feira foi aprovada
pelo Conselho da Fifa a divisão de vagas por continente da Copa do Mundo de
2026, a primeira que será disputada por 48 seleções...
As decisões foram tomadas no
Bahrein, antes do congresso da entidade, marcado para quinta-feira.
Divisão de vagas ficou assim:
16 para a Europa (Uefa)
9,5 para a África (CAF)
8,5 para a Ásia (AFC)
6,5 para a América do Sul (Conmebol)
6,5 para Américas do Norte e
Central e Caribe (Concacaf)
E uma para a Oceania (OFC) ...
As duas últimas vagas serão
decididas em uma repescagem intercontinental com seis seleções.
Além disso, o país anfitrião
continua automaticamente classificado, e sua vaga será subtraída da cota de sua
confederação...
No caso de dois ou mais países
organizarem conjuntamente o torneio, o número de seleções classificadas de
forma automática será determinado pelo Conselho da Fifa.
MP do Rio de Janeiro investiga CBF por mudança de estatuto...
Imagem: Amper Comunicação
MP do Rio investiga CBF por mudança em estatuto
Em março, entidade alterou regras eleitorais sem a presença dos clubes
O Ministério Público do Rio de
Janeiro instaurou na última segunda-feira um inquérito civil para investigar
suspeitas de falta de transparência da CBF na assembleia que alterou as regras
eleitorais de seu estatuto sem a presença dos clubes do país.
A Lei Pelé exige a presença dos
40 clubes das Séries A e B nas assembleias, mas o encontro contou apenas com a
presença de representantes das federações.
O inquérito será conduzido pelo
promotor Rodrigo Terra, da Promotoria de Tutela Coletiva e Defesa do Consumidor
e Contribuinte.
“Os administradores da entidade teriam realizado uma assembleia
deliberativa em 23 de março deste ano sem que os clubes tenham sido
regularmente notificados a comparecer ao ato, como previsto na Lei Pelé”,
diz nota do MP.
No dia 23 de março, os
presidentes de federações decidiram que os próprios 27 votos terão peso 3,
enquanto os votos dos clubes, que não participaram do encontro, terão peso 2.
Portanto, na prática, as
federações terão 81 votos, contra 60 dos clubes.
Com 21 votos a menos, as equipes
não teriam o poder de escolher um presidente sem ajuda das federações.
Para completar, a CBF também
manteve o regulamento que proíbe qualquer candidatura independente para
presidente.
Para se tornar candidato, seria
necessário apoio formal de oito clubes e outras cinco federações estaduais.
Fonte: Revista Veja com conteúdo da
Revista Placar
terça-feira, maio 09, 2017
A ilusão dos Campeonatos Estaduais...
Imagem: Autor Desconhecido/Arte: Fernando Amaral
Estádios lotados não podem continuar alimentando a ilusão dos estaduais
André Rocha para o UOL Esporte
Responda com sinceridade: que
torcedor lembra de título estadual em dezembro?
Só os que nada conseguiram no
resto da temporada.
Serve no máximo para tirar sarro
do rival que nem isso comemorou no ano.
Mas e se ele ganha a Copa do
Brasil e o seu é rebaixado no Brasileiro, como aconteceu com a dupla Gre-nal no
ano passado?
De que valeu o hexa colorado em
2016?
Alguém lembrou?
''Ah, mas os estádios lotaram, a média de público subiu!''
Ora bolas, se só existe esta
competição no calendário do fim de semana, se os clubes mais estruturados e com
estádios atraem seus torcedores pela fidelidade e alimentam a cultura da
arquibancada, o fanático vai assistir a qualquer jogo.
Mesmo os inúteis, dentro de um
calendário inchado.
É por causa daquela partida
contra um pequeno que seu time, se estiver bem na temporada, será prejudicado
mais à frente pelas convocações da seleção brasileira.
Porque terá que estar em campo
numa data FIFA, quando todas as ligas organizadas param.
Punido pela própria competência.
Também pagando pela estrutura
federativa que alimentam.
Estadual inchado porque os
pequenos votam com a federação, que vota com a CBF e ninguém muda o futebol
brasileiro.
O campeonato não é atraente para
o mundo, que não entende essa cultura provinciana.
''Ah, mas os pequenos precisam jogar''.
Sim, mas o ano todo.
Dentro de um calendário racional,
sem esse ''mimo'' de enfrentar os grandes mais do que em qualquer outro país.
Agora em alguns torneios nem são
mais dois confrontos, em turno e returno.
Jogos com estádios vazios, na
maior parte do tempo.
Que a maioria tenha agenda para a
temporada inteira.
Quatro divisões com vinte clubes,
turno e returno, uma quinta regionalizada e que se tente algo mais na Copa do
Brasil.
Com apoio da milionária CBF, que
precisa olhar ainda mais para os seus clubes e não priorizar tanto a seleção
brasileira.
Vencer o clássico na final é
delicioso, sim.
Mas não se depois vem o gosto
amargo de ver o time definhando na reta final da temporada com vinte jogos a
mais que clubes de outros países.
Podendo sofrer por isso na
Libertadores ou na Sul-Americana, agora disputadas ao longo do ano.
Perdendo aquele clássico
realmente importante numa reta final de Brasileiro porque ganhou lá atrás na
disputa regional.
Que peso isso terá no balanço
final do ano?
Além da questão política, o
Estadual sobrevive no Brasil por um único motivo: alimenta uma ilusão de
grandeza.
O clube afundado em
administrações amadoras, que nada consegue a nível nacional e internacional,
vai se escorando na conquista menos importante da temporada.
E, claro, também para ser visto
com bons olhos pela entidade máxima do nosso futebol.
As ovelhas mansas seguem se
contentando com migalhas.
Se você é sócio torcedor, cobre
dos seus dirigentes uma visão a médio e longo prazo, não imediatista.
E daí que a televisão paga bem
pelo Estadual?
Ela também é cúmplice da CBF
neste crime com os clubes, porque quer jogo todo dia, já que é um dos poucos
eventos transmitidos capazes de manter o espectador sem zapear por 90 minutos.
Se o Brasileiro se valorizar como
produto para o mundo, todos ganham.
Portanto, vale a comemoração dos
que faturaram as taças, sim.
Afinal, é o que se tem para hoje.
Mas não se deixe enganar pela
ilusão do estadual.
O bafafá envolvendo seu presidente, José Vanildo e o dono Globo FC, Marcone Barreto acaba no Ministério Público Estadual...
Imagem: FNF
Ao invés de bate boca, a FNF
preferiu apresentar ao Ministério Público, auto de representação e solicitar a
apuração e elucidação das acusações do prefeito de Ceará-Mirim contra o seu
presidente, José Vanildo.
Agora, nas mãos do Ministério
Público o assunto passa a ser tratado com a seriedade que merece...
Isto é: sai do disse me disse.
FNF recua e remarca os jogos das meninas para o Maria Lamas Farache...
Vencemos.
Após ponderar sobre
as críticas formuladas pela imprensa, a FNF tomou a lúcida decisão de remarcar
os jogos do Campeonato Estadual de Futebol Feminino para o Estádio Maria Lamas
Farache, pertencente ao ABC FC...
Este blog e os programas “TVU
Esporte” e “Universidade do Esporte” da TV Universitária e da Radio 88,9 FM
Universitária, assim como os jornalistas Edmo Sinedino, Mallyk Nagib, entre outros, sempre
se insurgiram contra a marcação dos jogos do campeonato para o Estádio Juvenal Lamartine, atualmente interditado.
A FNF ao voltar atrás e tomar a
lúcida decisão demonstra maturidade diante das críticas, respeito ao torneio e as atletas envolvidas na competição.
Auxiliar técnico do Barcelona repreende Neymar...
Imagem: Autor Desconhecido
Segundo o jornal Marca, Juan
Carlos Unzué, auxiliar técnico de Luis Henrique, treinador do Barcelona, perdeu
a paciência com Neymar o treino da última quinta-feira.
"Se seguir assim, acabará
como Ronaldinho", disse Unzué a Neymar...
Unzué insistiu que
Neymar se concentrasse em sua carreira esportiva porque tinha potencial para ir
ainda mais longe, caso contrário corria o risco de um declínio em sua carreira.
Segundo o Marca, apesar da tensão
entre os dois, não houve nenhuma declaração de parte a parte...
O detalhe é que Juan Carlos Unzué
é hoje o nome mais contado para assumir o lugar de Luis Henrique e conta com o
apoio da maior parte do elenco do Barcelona, inclusive Neymar.
A ideia do clube catalão é manter
Unzué para dar prosseguimento a atual filosofia de trabalho...
Entretanto, a “Radio Cadena Ser”,
afirmou ontem que o futuro de Juan Carlos Unzué é o Celta de Vigo.
Assinar:
Postagens (Atom)