Sábado foi um dia dedicado ao futebol e a tentativa de minorar o desconforto causado por uma desagradável crise de sinusite...
Aliás, a sinusite acabou por atrapalhar meus planos, pois a idéia era ver o ABC e ASSU no Maria Lamas Farache, mas acabei vencido e tive mesmo que acompanhar América e Potyguar Seridoense pela TV União.
Devidamente acomodado esperei ver um América mais aguerrido e determinado a vencer o jogo, pois levei em consideração a presença de Guilherme Macuglia no campo e a chegada de Gilberto de Nadai como Superintendente de Futebol do clube, mas esse time do América é definitivamente muito ruim.
Por falar em ruim, o jogo foi doído de se ver, passes errados de ambos os lados, lançamentos imprecisos e chances e chances desperdiçadas.
A estréia de Ciel foi apagada e Quirino a sensação do Potyguar, não chutou, não cabeceou e não confirmou a fama de atacante perigoso, mas para piorar, a iluminação do estádio Bezerrão é péssima e o gramado é triste.
O segundo tempo foi um pouco melhor, aproveitando a falta de alas do América o Potyguar avançou mais o time e buscou pelas pontas criar jogadas, porém, a falta de qualidade técnica impediu um melhor aproveitamento por parte do tricolor seridoense.
Precisando vencer o América foi para cima, Diego procurou comandar as ações no meio campo, enquanto Bibi e Helinho tentavam na base da correria vencer a defesa adversária.
Tentavam, mas pouco conseguiam e quando as oportunidades apareceram, ou desperdiçaram, ou serviram a companheiros que de forma bisonha deixaram escapar chances claras de gol.
Pelo que apresentaram América e Potyguar sequer mereciam ter marcado qualquer gol, mas isso seria castigo em demasia, tanto para os presentes ao Bezerrão, como para os telespectadores da TV União.
Por sorte, aos 7 minutos do segundo tempo, Everaldo aproveitando a péssima saída do gol do baixinho Rodolfo, tocou de cabeça para o gol vazio e abriu o placar para o Potyguar.
Porém, o irônico foi que Rodolfo, um minuto antes, tinha feito uma ótima defesa num chute longo, mandando a bola para escanteio.
Após o gol o perdido, América ficou ainda mais perdido, só que, o Potyguar repetiu o mesmo padrão da maioria das equipes brasileiras; faz o gol, deixa o adversário abalado, recua e permite a reação.
Aproveitando o recuo dos donos da casa, os rubros avançaram seu meio campo e martelaram, até que na intermediária, Diego recebeu uma bola, não sofreu combate, girou e bateu para o gol, marcando um golaço, mesmo com a colaboração do goleiro Nilson, que saltou para bola no estilo Super Homem.
Terminado o jogo, fiquei com a impressão que Guilherme Macuglia ao chegar ao hotel, abrirá sua agenda e disparará telefonemas em todas as direções, tentando encontrar um time para representar o América na Série B, pois com essa equipe que aí está, é Série C com certeza.
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