A CONCACAF, a Confederação que engloba os países da América Central, do Norte e do Caribe, está realizando o seu torneio Sub-17 de futebol feminino na Costa Rica...
Os jogos são na sua maioria fracos e de pouca técnica, e por isso, a seleção dos Estados Unidos dominam até aqui, sem grandes problemas...
Na estréia venceram as Ilhas Cayman por 13x0 e em seu segundo confronto, outra goleada sobre o Haiti: 9x0.
Até aí, nada de novo, as americanas reinam no seu hemisfério, assim como, junto as alemãs, reinam no resto do mundo – nas cinco edições do Mundial Feminino de Futebol, as americanas e as alemãs, somam dois títulos cada uma, enquanto a Noruega tem um.
Mas, um fato ocorrido após o encerramento do jogo contra as haitianas, merece destaque: a goleira americana, Bryane Hearberlin, percebeu que a goleira do Haiti, Alexandra Coby, estava em prantos e partiu em sua direção...
Abraçou a adversária e a consolou, seu gesto foi imediatamente seguido por todas as jogadoras americanas titulares e reservas...
A cena comoveu a todos os presentes.
O filme postado mostra a fragilidade da equipe haitiana e da goleira Alexandra Coby, mas se para muitos, essa fragilidade seria motivo de escárnio e desdém, para a equipe americana não foi...
É claro que Alexandra Coby sentiu-se humilhada, e é claro também, que a tragédia vivida por ela e seus compatriotas haitianos, ainda é uma ferida aberta e dolorosa, que diante da impiedosa e humilhante goleada deve ter voltado a sangrar no coração de Alexandra...
Também é fato, que as jogadoras americanas sintam pelos haitianos como um todo e pelas jogadoras haitianas em particular, uma imensa simpatia, pois devemos lembrar que são meninas de no máximo 16 anos, que nada tem haver com política, políticos e suas decisões em defesa dos interesses nacionais...
Bryane Hearberlin e suas companheiras foram apenas humanas.
Um comentário:
É professor, tal fato entrou para a história do FUTEBOL.
Até a próxima.
José Leonardo
www.musicadogol.blogspot.com
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