Não gosto da pessoa do Neymar...
Acho muito difícil que um dia
venha a gostar...
Mas não sou radical ao ponto de
não nutrir esperanças.
Entretanto, ainda tenho claro em
minha mente sua recusa em desembarcar de um ônibus e entrar numa clinica
especializada em cuidar pessoas com deficiência mental, apenas pelo fato desta clinica
ser obra dos seguidores de Alan Kardec...
A alegação a época para
justificar sua insensibilidade, só piorou o que em sim, já era ruim demais.
Neymar colocou os toscos
ensinamentos de sua seita religiosa acima dos ensinamentos do Jesus a quem ele
e seus companheiros de seita afirmam amar...
Recusou afeto, carinho, atenção,
misericórdia e compaixão a pessoas cuja enfermidade não lhes permite sequer
saber da existência de um Deus, que dirá dos muitos deuses e das estapafúrdias
interpretações de seus pregadores sobre as determinações das divindades.
Depois, o jovem mimado enveredou
pelo caminho de um estrelato canhestro...
Buscou no péssimo gosto e na
futilidade atrair as luzes...
Conseguiu.
Tornou-se um símbolo para seus
iguais.
Entretanto, não tenho como negar
que o Neymar ligado apenas na bola e nos movimentos que seu corpo produz quando
em contato com ela, é genial.
Nasceram um para o outro e juntos
certamente farão história.
Hoje, pelas semifinais do
campeonato paulista de futebol, Neymar e bola confirmaram seu pacto de amor
eterno e liquidaram o São Paulo.
Neymar é o melhor jogador de
futebol em atividade no Brasil e sem nenhuma dúvida, é um dos três melhores do
planeta.
Tomara um dia, mais maduro, mas
sensato e menos envenenado, possa voltar à clínica que um dia se recusou a
entrar e passe algumas horas com as pessoas que dedicam suas vidas a cuidar de
vidas cuja única coisa que podem desejar é carinho, afeto e atenção...
Tomara que ao se despedir, Neymar
possa beijar o rosto de cada um deles e de lá sair compreendendo que não é
preciso um Deus a lhe ensinar a bondade e a compaixão...
Neymar é um gênio com a bola,
tomara um dia, seja um homem com letras maiúsculas.
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