Foi lançado na última
segunda-feira, em Brasília, o livro “Direito Desportivo”, publicação da Del Rey
Editora...
Seu autor é o advogado Luiz César
Cunha Lima, membro da Comissão de Direito Desportivo da OAB/DF.
“O livro, de 428 páginas de conteúdo (e mais 20 de bibliografia),
engloba 22 tópicos sobre legislação esportiva nacional e internacional,
incluindo alguns raramente abordados em livros sobre direito desportivo, entre
os quais “transexualismo e desporto” e “esporte na lei de diretrizes e bases na
educação”, disse Luiz César.
Direito de imagem e de arena,
doping, agentes de atletas e Corte Arbitral do Esporte são, também, temas bem
abordados pelo autor, com fartura de informações e detalhadas análises.
Segundo Luiz César, “a confecção da obra durou cerca de 12 anos,
pois o livro, na realidade, é uma compilação de artigos, anotações,
apontamentos e fichamentos redigidos desde 2001, praticamente. Mas somente nos
últimos quatro ou cinco anos, talvez, decidi, finalmente, que esse apanhado
levemente caótico e extremamente informal poderia, se bem trabalhado, ser
formatado e desenvolvido para se transformar em um livro”.
Dois trechos do livro chamam a atenção...
“A obsessão atávica dos dirigentes esportivos por recursos públicos
reflete, por um lado, a visão estatizante do corpo social brasileiro, segundo a
qual todas as ações empreendidas pela sociedade precisam ser validadas pelo
Estado, e, por outro lado, demonstra quão acomodados os dirigentes de esporte
no Brasil são, pois preferem recorrer ao cômodo auxílio da verba pública a
implementar ações de marketing destinadas a incrementar o orçamento de suas
respectivas entidades.”
Creio que não seja necessário maiores comentários a respeito.
“As melhores políticas de desenvolvimento do esporte são as de caráter
universal, encontradas na escola. Os principais formadores de atletas no
Brasil, entretanto, são os chamados “clubes sociais”. Mas o conceito de “clube”
é excludente. É absolutamente impossível universalizar o acesso à prática
desportiva tendo como principais centros formadores de atletas os “clubes
sociais”.
Aqui cabe dizer que o abandono do esporte pelas escolas e universidades
brasileiras, explica em grande parte, a falta de uma cultura poliesportiva e,
por consequência, a enorme dificuldade que temos em produzir um número maior de
atletas prontos para representar o Brasil nas várias competições
internacionais.
Fonte das informações: Blog do
José Cruz.
Os trechos em negrito são de responsabilidade
do Fernando Amaral FC.
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