quinta-feira, julho 16, 2015

A eleição de presidente do Barcelona é maior que as eleições para prefeito de muitas cidades brasileiras...

Maior que eleições de Curvelo e Barbacena, disputa no Barcelona tem até debate na TV

Blog Tikitaka

Aconteceu na noite de terça-feira um debate eleitoral para a presidência do Barcelona. 

Com formato e estratégias parecidas com as presentes em pleitos eleitoreiros no Brasil e outros países. 

Os candidatos tiveram tempo cronometrado para responder às perguntas, trocaram críticas e acusações, além de defender suas propostas e bases de “governo”. 

O debate foi transmitido pela TV3, principal emissora catalão, em horário nobre.

A eleição no Barcelona é levada muito à sério. 

São 106 mil sócios aptos para votar em quatro candidatos no próximo sábado. 

Josep Maria Bartomeu, Joan Laporta, Toni Freixa e Augustí Benedito têm rodado a Catalunha em eventos atrás de votos. 

Visitam penyas (uma espécie de torcida organizada na Espanha, mas sem o mesmo sentido que possuem na América do Sul), fazem promessas e alertam para os rumos que o clube pode tomar se um candidato rival vencer.

O número de sócios que votam corresponde ao colégio eleitoral de uma cidade de médio a pequeno porte no Brasil. 

Por exemplo, mais gente vota para presidente do Barcelona do que para prefeito de Barbacena, Nova Lima ou Curvelo, em Minas Gerais.

A disputa está mais focada entre Bartomeu – que teve que se afastar da presidência para concorrer – e Laporta. 

Disputa entre o atual e o ex-presidente, sendo que os dois formaram juntos a direção que mudou positivamente os rumos do clube em 2003, ainda com Sandro Rosell e Ferran Soriano ao lado.

Bartomeu defende a continuação de um modelo que fez do Barcelona o clube com a maior arrecadação do futebol mundial e deu o Triplete da última temporada ao torcedor. 

Laporta aposta em sua empatia com Messi e diz que irá recuperar a categoria de base. 

Hoje a seleção sub-19 não tem nenhum barcelonista e o Barcelona B foi rebaixado para a terceira divisão espanhola.


Os outros candidatos criticam o modelo “gastador” do clube, apesar dos títulos.

Dizem que o Barcelona está galáctico e isso não condiz com a filosofia culé. 

No sábado, os votos serão depositados nas urnas e a partir de segunda-feira o novo presidente já começa a trabalhar. 

Poderá, por exemplo, devolver Arda Turan ao Atlético de Madrid, reavendo 30,5 dos 34 milhões de euros gastos no turco.

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