Mané Garrincha: o legado do abandono
Por José Cruz
Um ano depois da Copa das Copas,
o estádio Mané Garrincha, construído por R$ 1,8 bilhão, é um triste cartão
postal da Capital da República, símbolo do relaxamento e do abandono do poder
público.
O interesse da iniciativa privada
para explorar o estádio nunca existiu.
O projeto para tornar o espaço em
um amplo parque esportivo, aberto à comunidade, foi esquecido.
A área externa abriga estrutura
para shows, circos, autoescola e um improvisado estacionamento de ônibus,
carretas e reboques.
Depois da Copa, foram realizados
22 jogos do Mané Garrincha, média de 12.600 torcedores por jogo, cerca de 18%
da capacidade do estádio – 72 mil lugares.
O custo do aluguel, que pode
chegar a R$ 300 mil, é o principal motivo do desinteresse dos clubes virem
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