Poderia definir o jogo entre
Macaé e ABC assim:
No primeiro tempo o ABC saiu
perdendo por tudo o que não fez, por tudo que não consegue fazer e pela total
ausência de vontade de fazer...
No segundo, o empate caiu do céu,
graças a estapafúrdia saída do gol de Rafael, que resultou no pênalti que
“salvou” o náufrago do afogamento, mas que o manteve à deriva no mar aberto.
Porém, como resumir, significa
ser tão preguiçoso quanto os protagonistas do nenhum espetáculo apresentado
ontem no Maria Lamas Farache, sigo:
Antes do gol do Macaé, uma
partida sonolenta e chata...
Tão sonolenta, que Neto Coruja,
quase se arrastando conseguiu perder a bola para o homem que fez o cruzamento
que resultou no gol dos cariocas...
Tão sem vontade, que Anselmo, no
meio de dois zagueiros alvinegros, nem precisou subir para cabecear...
Como que estava à sua frente não
saltou e quem estava às suas costas não se interessou em sequer trombar com
ele, Anselmo só abaixou e tocou a bola para gol.
Depois mais morosidade...
E, é claro, o Macaé adorando.
Mas, antes de falar do segundo
tempo – teve segundo tempo?
Me permitam...
Não gosto de criticar jogador,
porém, tema alguma coisa muito errada como Neto Coruja...
É lento, quase um Rubens
Barrichello.
Não tem pegada...
Quase um ex-seminarista diante da
primeira namorada.
Lhe passar a bola é como me
entregar alguma coisa para carregar nas mãos...
Vai perder, como eu perco.
Voltemos ao assunto principal...
No segundo tempo, foi preciso uma
paciência tibetana para continuar sentado no sofá vendo o festival de passes
errados, de tentativa rotas de jogadas e de falta de criatividade...
Para ser justo, de ambos os
lados.
Quando finalmente, o árbitro, que
de forma maldosa ainda acrescentou intermináveis minutos ao jogo, decidiu
encerrar o sofrimento, só restou a torcida do ABC a decepção de ver pela oitava
vez, mais uma não vitória...
Já os quatro torcedores do Macaé
que a TV mostrou, vão se juntar aos 14 que ficaram no Rio de Janeiro, hoje ou
amanhã e lamentar a pichotada de seu goleiro.
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