sábado, setembro 19, 2015

América... "Faca na Caveira".

Roberto Fernandes tem um enorme desejo de se tornar um mito por essas terras...

Ontem, sexta-feira (18), um coronel do BOPE foi convidado para dar uma palestra no Centro de Treinamento Abílio Medeiros, em Parnamirim, sobre como é a vida dos homens de preto e o que fazem para superar os imensos obstáculos no seu dia a dia.

Provavelmente, ali, ninguém ostentaria a caveira...

Boleiros e disciplina férrea não combinam.

Vejamos se na segunda-feira, ventará forte em Aracaju, como ventou na Babilônia, na noite em que os homens do capitão Nascimento tiveram que “sentar o dedo”.

Sobre o BOPE...

São descabidas as críticas que estão fazendo a tropa...

Primeiro por que um coronel jamais sairia de seu quartel acompanhado de seis homens – foi o número que contei, numa foto que vi – sem autorização prévia do comando geral da corporação...

A PM não é casa de mãe Joana.

Segundo, dizer que esses homens fizeram falta no policiamento das ruas, é desconhecimento...

O BOPE, não é tropa de policiamento ostensivo...

Nunca foi.

Seu próprio nome já diz...

Operações especiais...

Última ratio.

O BOPE é a elite da tropa, não foi formatado para o dia a dia...

São combatentes na acepção da palavra e quando agem, agem como combatentes.

Hoje, o BOPE, é a nossa principal e mais eficiente tropa de enfrentamento urbano...

Tão bons quanto os melhores do mundo.

O BOPE não sai ao encontro do desconhecido...

São militares e nenhum militar entra em território desconhecido.

Podem ser surpreendidos por um sniper ou por uma força que seja tão ágil quanto eles são...

Porém, antes de entrar em qualquer lugar, a inteligência já mapeou cada canto e o alvo já está definido.

Ontem, nenhum dos homens que estava no América fez falta na rua...

É bom que seja assim, pois o dia que for preciso o BOPE ir para ruas policiar é por que tudo a volta já desmoronou.

Um comentário:

turmadoisoitocincoefrnnatal disse...

"Segundo, dizer que esses homens fizeram falta no policiamento das ruas, é desconhecimento..." Permita-me discordar do seu argumento. Não é desconhecimento e isso tem nome e sobrenome: maldade exagerada aliada com dor de cotovelo.

ADAIL PIRES