terça-feira, novembro 10, 2015

De volta ao passado: são amadores os nossos dirigentes?

Da Sky ao DVD: o amadorismo do futebol potiguar

Por Erick Dias

Os últimos acontecimentos no futebol profissional do Rio Grande do Norte chamam a atenção pelo amadorismo apresentado pelos dirigentes, mais notadamente os comandantes de ABC e América, na condução dos destinos dos nossos clubes.

No ano do centenário das duas principais equipes, elas acumularam dívidas e insucessos nas principais competições que disputaram.

Um verdadeiro fiasco!

Hoje, está difícil de acreditar em dias melhores para 2016.

O ano sequer começou e já nos deparamos com situações que, pelo menos a mim, causam vergonha.

As situações de ABC e América devem se complicar ainda mais no próximo ano.
É bom que suas torcidas comecem a preparar o coração.

O cenário que está sendo desenhado – pelos próprios dirigentes, diga-se – não é nada bom.

Futebol profissional, como o nome já diz, não é para amadores, não se faz só com boa vontade e muito amor pelo clube.

Para conduzir uma equipe é preciso ter conhecimento de mercado, experiência e uma equipe dedicada e competente.

Usar um clube para a satisfação do ego não é algo aceitável no futebol moderno e quem insiste nessa prática, acaba sendo “engolido” pelo mundo da bola e seus integrantes.

E o que nós temos observado no Futebol Potiguar são os clubes, mais notadamente ABC e América, seguindo na contramão do profissionalismo.

Nos últimos anos, pessoas sem qualquer conhecimento ou experiência têm assumido posições importantes nessas duas equipes.

O resultado é o desastre que temos visto nos últimos anos, com os clubes colecionando sucessivos fracassos dentro e fora dos gramados.

É preciso profissionalizar o Futebol Potiguar.

Não há mais espaço para dirigentes que dizem que conhecem o esporte porque são assinantes de canais de TV ou para aqueles que acham que um DVD é uma boa forma de contratar um atleta.

Assim como não há lugar para quem assume um clube profissional apenas para realizar um sonho de criança ou dar continuidade a uma tradição familiar.

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