Da Sky ao DVD: o amadorismo do
futebol potiguar
Por Erick Dias
Os últimos acontecimentos no
futebol profissional do Rio Grande do Norte chamam a atenção pelo amadorismo
apresentado pelos dirigentes, mais notadamente os comandantes de ABC e América,
na condução dos destinos dos nossos clubes.
No ano do centenário das duas
principais equipes, elas acumularam dívidas e insucessos nas principais
competições que disputaram.
Um verdadeiro fiasco!
Hoje, está difícil de acreditar
em dias melhores para 2016.
O ano sequer começou e já nos
deparamos com situações que, pelo menos a mim, causam vergonha.
As situações de ABC e América
devem se complicar ainda mais no próximo ano.
É bom que suas torcidas comecem a
preparar o coração.
O cenário que está sendo
desenhado – pelos próprios dirigentes, diga-se – não é nada bom.
Futebol profissional, como o nome
já diz, não é para amadores, não se faz só com boa vontade e muito amor pelo
clube.
Para conduzir uma equipe é
preciso ter conhecimento de mercado, experiência e uma equipe dedicada e
competente.
Usar um clube para a satisfação
do ego não é algo aceitável no futebol moderno e quem insiste nessa prática,
acaba sendo “engolido” pelo mundo da bola e seus integrantes.
E o que nós temos observado no
Futebol Potiguar são os clubes, mais notadamente ABC e América, seguindo na
contramão do profissionalismo.
Nos últimos anos, pessoas sem
qualquer conhecimento ou experiência têm assumido posições importantes nessas
duas equipes.
O resultado é o desastre que
temos visto nos últimos anos, com os clubes colecionando sucessivos fracassos
dentro e fora dos gramados.
É preciso profissionalizar o
Futebol Potiguar.
Não há mais espaço para
dirigentes que dizem que conhecem o esporte porque são assinantes de canais de
TV ou para aqueles que acham que um DVD é uma boa forma de contratar um atleta.
Assim como não há lugar para quem
assume um clube profissional apenas para realizar um sonho de criança ou dar
continuidade a uma tradição familiar.
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