Imagem: Tony Ding/AP
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
domingo, julho 31, 2016
Seleção Olímpica do Brasil vence o Japão por 2 a 0...
A seleção olímpica brasileira venceu o
Japão...
Foi bem, muito bem.
Mas, é comum que antes de qualquer
competição, o Brasil sempre vá bem nos amistosos que disputa...
A seleção costuma deixar em quase todo
mundo a sensação de que tudo vai dar certo.
Pois é...
O problema é que na hora em que tem
que dar certo, acaba dando errado.
Ontem, foi 2 a 0...
Poderia ter sido muito mais.
Foi animador...
Tomara se confirme.
A nota triste foi a contusão de
Fernando Prass...
Honestamente?
Que coisa injusta!
Uma porcaria de machucado não
podia ter afastado um atleta que merecia no ocaso de sua brilhante carreira,
vestir a camisa da seleção.
As ligas americanas não permitem publicidade nas camisas dos times...
Algo para meditar...
O esporte mais rentável do mundo,
o futebol americano, não permite às franquias venderem espaços publicitários em
suas camisas.
O mesmo ocorre na NBA e na liga
de beisebol (MLB) ...
Mesmo tratando o esporte como um
produto, os americanos entendem que as camisas das equipes não podem ser
“violadas”.
Curiosamente, o futebol não tem
com camisas dos clubes – chamadas por torcedores e dirigentes de manto sagrado
– o mesmo cuidado.
Edmundo x Vanderlei Luxemburgo...
Edmundo, (ex-jogador e
comentarista da BAND), em entrevista ao UOL, fala sobre sua relação com
Vanderlei Luxemburgo...
“A gente não se fala. Ele me pediu dinheiro emprestado em 96 e abriu
uma empresa no Paraná. Pegou dinheiro comigo, com o Edílson, com o Vampeta e
com o Djalma. E ficou de pagar. ”
“Quando eu voltei de férias, ele me deu o cheque, que voltou sem fundo.”
“Ele chegou a falar para mim: ‘Vou te levar para tal time, você pede
esse valor de luvas e faz de conta que eu te paguei’.”
“Não soou bem. ”
“Eu fiquei 10 anos para pôr na Justiça. No final do ano passado, eu
recebi. Ele pagou a contragosto.”
A sogra de Bernie Ecclestone foi resgatada pela polícia paulista...
Sequestrada na noite do dia 22 de
julho, Aparecida Schunk, 67, sogra de Bernie Ecclestone, o homem forte da Formula
1, foi resgatada pela polícia paulista...
Durante nove dias ela foi mantida
em um imóvel em Cotia, na Grande São Paulo.
Os dois homens responsáveis pelo cativeiro foram presos no local: Vitor Oliveira Amorim e
David Vicente Azevedo...
Segundo a delegada Elisabete
Sato, ambos eram procurados por roubo.
Os criminosos pediram resgate de R$
120 milhões, que deveriam ser entregues em quatro pacotes de dinheiro vivo...
A chefe do DHPP (Delegacia de Homicídios
e Proteção à Pessoa) informou que o resgate não foi pago e que Aparecida Schunk
passa bem, mas não deu maiores detalhes sobre a saúde dela.
Refugiados lutam por medalhas e dignidade...
Refugiados da Rio-2016 dizem
estar realizando sonho e destacam seus méritos
Com Agência EFE/UOL
Quatro dos dez atletas da equipe
de refugiados que representará a bandeira do Comitê Olímpico Internacional
(COI) falaram neste sábado sobre o significado da iniciativa e as expectativas
de disputar os Jogos do Rio de Janeiro.
Em entrevista coletiva realizada
no Parque Olímpico da Barra da Tijuca, local que receberá a maior parte das competições
esportivas do evento, a chefe da missão dos refugiados, a ex-maratonista
queniana Tegla Loroupe, destacou que todos foram escolhidos não só pelo status
de refugiados, mas também por seus méritos esportivos.
"Temos um time olímpico aqui, e estou muito feliz de representar
esses atletas. Graças ao presidente do COI, Thomas Bach, que se preocupa com
essas pessoas, isso foi possível", afirmou Tegla.
O momento mais marcante da
entrevista foram as declarações finais do congolês Popole Misenga, atualmente
refugiado no Brasil.
O atleta, que foi separado de sua
família quando tinha apenas 9 anos devido à guerra civil em seu país, se
emocionou ao ser pedido para enviar uma mensagem para eles.
"Não lembro nem mais o rosto de alguns dos meus familiares. Talvez
só o do meu irmão mais velho. Se ele estiver me vendo pela televisão, quero que
saiba que estou aqui lutando por ele, para pagar a passagem dele para que ele
possa estar aqui comigo", disse.
Misenga e a também congolesa
Yolande Makiba treinam no Instituto Reação, uma ONG criada pelo medalhista
olímpico brasileiro no judô Flávio Canto, que fica em São Conrado, no Rio de
Janeiro.
Depois de chegar ao Brasil para a
Copa do Mundo de Judô, em 2013, Yolande chegou a dormir na rua e passar fome,
mas afirmou que neste ano a sorte voltou a ficar do seu lado.
"O Brasil já é a minha casa. Depois de tudo que eu passei, agora
vou mostrar tudo que aprendi. (...) Sou uma lutadora, não só de judô, mas da
vida. Cada um de nós tem sua história aqui, mas estamos juntos. Vou lutar por
todos os refugiados", frisou a atleta.
O técnico de ambos, Geraldo
Bernardes, que participou de quatro Jogos Olímpicos como treinador da seleção
brasileira de judô, destacou a importância do trabalho social a equipe do COI e
o fato de os dois atletas já serem vencedores só por estarem no Rio
representando os refugiados de todo o mundo.
"A maior medalha deles foi a social, de ter oportunidade de novo,
a medalha na humanidade. Participei de quatro edições dos Jogos Olímpicos como
técnico do Brasil, e sei que a minha medalha agora já está no peito. A deles
também", afirmou Geraldo.
Os sírios Rami Anis e Yusra
Mardini, ambos da equipe de natação dos refugiados, falaram sobre o sentimento
de competir como refugiados e disseram que não competirão apenas por si mesmos.
"Vamos representar todos os refugiados, queremos que eles aprendam
uma lição com nossa história. Que a vida nunca vai facilitar a situação, mas
que eles continuem lutando e nunca desistam dos seus sonhos", disse
Yursa, que atualmente vive na Alemanha.
Já Anis expressou um desejo ainda
maior: que não haja mais refugiados no mundo daqui a quatro anos, nos Jogos
Olímpicos de Tóquio, e que todos os atletas possam competir pela bandeira de
seus países de origem.
"Não estou participando como sírio, mas estamos aqui representando
pessoas que perderam suas vidas, suas famílias. Espero que possamos transmitir
uma imagem positiva, que em Tóquio não haja mais refugiados e todos possamos
representar nossos países", disse.
sábado, julho 30, 2016
Coritiba é o primeiro clube a entregar a CBF os comprovantes de quitação de salários e de parcelamento de dívidas...
O prazo dado pela CBF para que os
clubes comprovem estar com pagamento de salários e parcelamento de dívidas em
dia termina amanhã, dia 31 de julho...
Quem não entregar não poderá
participar de competições oficiais da entidade.
O primeiro clube a entregar a
Certidão Negativa de Débito (CND) e os comprovantes de quitação de salários de
seus funcionários foi o Coritiba...
A entrega dos papéis foi feita pelo
vice-presidente do clube, Alceni Guerra.
Estima-se que as punições para
aqueles que descumprirem o prazo ou não entregarem os documentos aconteçam a partir
do ano que vem...
Mas, como a CBF não é confiável, é bem provável ninguém sofra punição nenhuma.
Craque dá lucro...
O The Sun informou que Zlatan
Ibrahimovic ao chegar Manchester United, mesmo sem jogar movimentou o caixa do
clube...
Em menos de uma semana, o United
arrecadou cerca de R$ 326 milhões com a venda da camisa 9 do atacante nas lojas
oficiais do time.
O Brasil já soma 1.164.579 sócios torcedores nas Séries A, B, C e D...
O Movimento Por um Futebol Melhor,
divulgou que já são 1.164.579 sócios torcedores no Brasil...
Na Série A, já foram
contabilizados 978 mil cadastrados.
Das vinte equipes da primeira
divisão que integram o Movimento, Corinthians (127 993), Palmeiras (126 607) e
Internacional (112 756) lideram.
Na série B, os onze clubes estão
inscritos somam 91 641 cadastrados...
O Bahia (25 482) tem o maior
número de associados da divisão.
Já na série C, dez times fazem
parte do projeto, totalizando 48 827 membros...
O Remo é o principal
representante da divisão, com 16 237 sócio torcedores.
Por fim, a série D, com quatro
clubes e 5 971 cadastrados...
O CSA é o maior da série, com 4
808 torcedores.
O ABC aparece na 33º posição com
3.489 cadastrados, enquanto o América está na 35º colocação com 3.153 sócios
torcedores...
Entre eles, está a Portuguesa de
Desportos com 3.477 inscritos.
Megan Kalmoe, remadora americana, defende o Brasil e o Rio de Janeiro...
Enfim uma voz vinda do exterior
crítica a cobertura da imprensa estrangeira e defende as olimpíadas...
A remadora americana Megan Kalmoe
resolveu reclamar.
“Recado a todos que estão
obcecados pela m… na água: parem com isso. Parem de tentar estragar a Olimpíada
para nós”, escreveu ela no The Guardian.
Megan, que foi medalha de bronze
em Londres, não ficou nem um pouco satisfeita com os meios de comunicação...
“Só falam em zika e na água
contaminada por todos os conhecidos horrores, ignorando o empenho de bons e
honestos brasileiros. Se for preciso dizer, digo logo de uma vez para encerrar
esse assunto: eu vou remar na m… por vocês. ”
Jogos Olímpicos 2016: depois perder a equipe de atletismo, a Rússia perde a equipe de halterofilismo...
A Rússia não para de perder
atletas...
Depois de ter sua equipe de
atletismo banida integralmente dos Jogos Olímpicos, agora, perdeu a equipe de halterofilismo.
A Federação Internacional de
Halterofilismo (IWF, na sigla em inglês) anunciou ontem, sexta-feira (29), a
exclusão de toda a seleção de levantamento de peso da Rússia, composta por oito
atletas, que estava inscrita para a Olimpíada do Rio de Janeiro...
O escândalo de doping que já
tirou mais de cem atletas do país do evento.
Os 50 melhores treinadores de 2016, segundo a Revista For For Two...
Lista completa de los 50 melhores
treinadores de 2016, segundo a revista inglesa, For For Two...
O único brasileiro a figurar na lista foi Tite, na 41º posição.
01. Diego Pablo Simeone
02. Pep Guardiola
03. Luis Enrique
04. Jose Mourinho
05. Unai Emery
06. Maximiliano Allegri
07. Jurgen Klopp
08. Claudio Ranieri
09. Ronald Koeman
10. Jorge Jesús
11. Joachim Low
12. Phillip Cocu
13. Carlo Ancelotti
14. Marcelino
15. Edgardo Bauza
16. Thomas Tuchel
17. Antonio Conte
18. Lars Lagerback
19. Mauricio Pochettino
20. Marcelo Gallardo
21. Slaven Bilic
22. Arsene Wenger
23. Bob Bradley
24. Laurent Blanc
25. Maurizio Sarri
26. Mircea Lucescu
27. Didier Deschamps
28. Hein Vanhaezebrouck
29. Jorge Sampaoli
30. Jill Ellis
31. Roger Schmidt
32. Claude Puel
33. Fernando Santos
34. Markus Weinzierl
35. Sergei Rebrov
36. Eusebio Di Francesco
37. Eddie Howe
38. Dieter Hecking
39. Rui Vitoria
40. Mark Sampson
41. Tite
42. Manuel Pellegrini
43. Leonid Slutsky
44. Jocelyn Gourvennec
45. Ernesto Valverde
46. Kurban Berdyev
47. Janne Andersson
48. Pablo Repetto
49. Reinaldo Rueda
50. Chris Coleman
sexta-feira, julho 29, 2016
O América deixou o Arena das Dunas e vai para o Nazarenão em Goianinha... a ironia é que o "novo lar" está parecido com o apelido que eles colocaram em um certo estádio.
O jornalista Jocaff Souza (Globo Esporte.com) esteve em Goianinha e comprovou que a coisa está muito feia por
lá...
Não escapou nada.
A sujeira e o abandono imperam...
Os banheiros que servem aos
torcedores estão uma lástima, os vestiários destinados aos times, sujos, com
infiltração e lâmpadas queimadas.
O acesso às cabines destinadas a
imprensa, que nunca foi bom, está pior e se alguém não fizer uma limpezinha nos
cubículos onde acontecem as transmissões, vai ficar difícil trabalhar...
Até mesmo o gramado, que era
impecável, escapou.
Agora, a grama está feia e o terreno, irregular...
Não sem motivo, o técnico
Francisco Diá reprovou o campo de jogo do Nazarenão.
Porém, já que não
dá mais tempo para recuperar a grama e as saliências do terreno...
Vamos que vamos, não é?
Mas uma coisa me intriga...
Não teria sido mais prudente,
antes, os responsáveis pelo departamento de futebol terem feito uma vistoria no
estádio para que o presidente do América tivesse as informações necessárias na
hora de tomar a decisão de voltar a jogar em Goianinha?
A título de informação...
O custo para abrir o Nazarenão é
de R$ 1.600 por jogo.
No ABC, no gramado tudo vai bem... fora, nem tanto.
No ABC, os pontos conquistados e
a permanência na zona de classificação, estão dando ao grupo de jogadores e a
comissão técnica alguma tranquilidade...
Porém, ao navegar pelas redes
sociais, aqui e ali, aparecem as rusgas deixadas pelas eleições de reconduziram
o presidente Judas Tadeu à presidência do clube.
O mais novo motivo para
alfinetadas entre vencedores e vencidos é a proposta de criação do Conselho
Consultivo...
Segundo sei, a ideia é reunir
nesse conselho todos os ex-presidentes – que eles vão fazer juntos, confesso,
ainda não sei.
Entretanto, bastou surgir a
proposta para que velhas mágoas voltassem a à tona...
Por sorte, no campo, até aqui,
vai tudo bem.
Jornal inglês acredita que no sucesso das competições, mas ironiza a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro...
O jornal britânico, The Guardian,
acredita que, ao menos dentro das quadras, piscinas, pistas e campos, os Jogos
Olímpicos serão um sucesso...
Mas, ironizou ao afirmar que o
Rio de Janeiro, até aqui, tem feito um grande esforço para entrar para a história,
junto com Atenas/2004, como uma das piores do ponto de vista de organização.
quinta-feira, julho 28, 2016
O número de estrangeiros jogando no Brasil sobe 40% em relação ao ano passado...
Brasileirão tem 40% a mais de
jogadores estrangeiros
Por Lauro Jardim para o Jornal o
Globo
O futebol brasileiro está cada
vez mais internacional.
Já são 68 jogadores estrangeiros
atuando na Série A do Brasileirão, sendo que 22 deles vieram em maio.
Isso equivale a um aumento de 40%
em comparação com o período anterior à competição, contando com os nove que
deixaram o Brasil nesse meio-tempo.
Essa tendência, porém, é mais
antiga. Data de 2014 a decisão da CBF — por pedido do então diretor-executivo do
Grêmio, Rui Costa — de ampliar o limite por equipe, de três para cinco
relacionados por jogo.
Flamengo, São Paulo, Cruzeiro e
Coritiba são os clubes com mais estrangeiros: seis cada.
Existem outros sete times com
cinco jogadores, e apenas Ponte Preta e Santa Cruz não têm atletas importados.
Club Atlético Nacional de Medellín é Campeão da Taça Liberatdores da América...
Imagem: Trivela
Clube Atlético Nacional repete
1989 e conquista à Taça Libertadores da América ao vence o Independendiente Del
Valle do Equador, por 1 a 0, no Atanasio Girardot Sports Complex, Medellí,
Colômbia...
Na partida de ida, a equipe
colombiana empatou com os equatorianos em 1 a 1.
Três jogadores do mesmo time colaboram num bizarro gol contra...
O goleiro Gomis fez lambança, Moretti se enrolou e Giuseppe Vives mandou a bola para redes...
Detalhe: os três citados jogam no mesmo time – o Torino da Itália.
O lance bizarro aconteceu na partida pela Taça Eusébio, disputada ontem, em Lisboa, contra o Benfica...
Apesar do erro grotesco o Torino conquistou a taça ao vencer a equipe lisboeta por 6 a 5, na disputa de pênaltis, após o empate em 1 a 1, no tempo normal.
130 Atletas do Brasil nos Jogos Olímpicos pertencem às Forças Armadas...
O ‘Exército Olímpico’ do Brasil
Cerca de 130 militares se
classificaram para os Jogos, quase um terço da delegação brasileira
Maria Martín, do Rio de Janeiro,
para o jornal El País
O Brasil quer demonstrar poderio militar
dentro e fora dos estádios.
Enquanto cerca de 23.000 soldados
patrulharão as ruas do Rio de Janeiro durante os Jogos Olímpicos, 129 militares
atletas, quase um terço da delegação brasileira, se preparam para subir ao
pódio.
Entre os esportistas há jovens
que se alistaram nas Forças Armadas não por vocação patriótica, mas porque não
tinham como arcar com os gastos necessários para competir entre a elite.
Há cinco anos, a hoje sargento
Tang Sing, lutadora de taekwondo, quarta no ranking mundial da modalidade,
treinava na sacada de sua casa, em um bairro humilde do Rio de Janeiro e fazia
campanhas para arrecadar dinheiro para contar com coisas tão básicas para um
esportista como um nutricionista.
Sua mãe lhe dizia que não
chegaria a lugar algum desse jeito se estivesse determinada a competir, e Tang
Sing decidiu alistar-se.
“Graças ao Exército pude realizar meu sonho de participar dos Jogos
Olímpicos. Antes não tinha nenhum apoio e estava a ponto de abandonar o
esporte. Com meu soldo como militar [cerca de 3.000 reais], consegui pagar um
nutricionista, fiz viagens internacionais para competir, arco com meus
suplementos energéticos... Tudo isso é muito caro e eu sempre passei dificuldades
econômicas”, conta a sargento, treinada com os golpes de três lutadoras
turcas pagas pelo Comitê Olímpico Brasileiro.
O elevado número de militares
brasileiros nos Jogos – a Itália conta com cerca de 50 soldados, os Estados
Unidos com apenas seis e a Espanha não tem nenhum – ainda pode aumentar, até
serem divulgados oficialmente os cerca de 460 nomes que competirão.
Isso tem duas explicações: por um
lado, o Brasil, como anfitrião, tem mais lugares garantidos do que os que lhe
caberiam se os Jogos fossem em outro país.
Por outro, está o investimento do
Exército brasileiro em seu centro de treinamento para atrair atletas
promissores que, em muitos casos, abandonam as competições por falta de
recursos.
O Centro de Alto Rendimento das
Forças Armadas foi criado em 2008, inspirado nas experiências de países como
Alemanha, China, Rússia, França e Itália, que possuem programas semelhantes.
Os atletas, selecionados com base
em seus currículos e resultados esportivos, recebem formação militar, mas se
dedicam ao esporte com exclusividade.
A estratégia, que consome 18
milhões de reais por ano, entre eventos esportivos, equipamentos e salários,
tem funcionado em diversas modalidades, em que os soldados se destacam mais do
que os atletas civis, dentre elas natação, tiro com arco, boxe e atletismo.
Há equipes, como a do judô,
compostas exclusivamente por militares.
A seleção feminina é toda da
Marinha brasileira, e a dos homens é do Exército.
O objetivo do Ministério da
Defesa é chegar a 10 medalhas nos Jogos, o dobro daquilo que se conquistou em
Londres, com 50 soldados em suas fileiras.
A menos de 20 dias de competir
com o norte-americano Michael Phelps, o sargento Henrique Rodrigues, 25 anos,
medalha de ouro nos últimos Jogos Pan-americanos de Toronto e um dos melhores nadadores
brasileiros, já sonha com sua medalha.
Nas piscinas desde os cinco anos,
Rodrigues tem ganhado competições desde os 11 anos. Ele procurou o Exército em
2010, passou pelo concurso público, foi bolsista durante 45 dias no quartel e,
depois, percebeu que a disciplina do pelotão se encaixava perfeitamente com sua
rotina esportiva.
“Sempre tive muita atração pelo Exército. Eu já tinha tido vontade de
me alistar, mas não foi possível, e foi por meio da natação que consegui. Não
levo uma vida estritamente de militar, porque me dedico principalmente à
natação, mas eu senti o gosto do que isso significa. E gostei”, conta
Rodrigues, que já participou dos Jogos Olímpicos de Londres.
O sargento Charles Koshiro
Chibana, também medalha de ouro nos Jogos Pan-americanos de Toronto, sempre
carregou o judô no sangue – toda a sua família pratica a modalidade –, e
frequenta os tatames desde os três anos de idade.
Mas foi graças ao Exército que
conseguiu o seu lugar para participar da Rio 2016.
De origem nipônica, cresceu em um
bairro humilde de São Paulo e, em 2013, começou a ter o seu nome citado em
nível internacional, começou a ganhar medalhas, até que o Exército também o
convidou para integrar o grupo.
“Os valores do Exército são parecidos com os que cultivamos no judô. Há
disciplina, hierarquia, respeito aos mais experientes”, explica o sargento,
que começou a ver, pela primeira vez, o Brasil como uma pátria.
“Minha entrada no Exército fez surgir um sentimento nacionalista que eu
nunca tinha tido antes. Gosto de poder competir pelo meu país”.
Michel Temer vai mesmo ficar sozinho na abertura do Jogos Olímpicos...
A turma pulou mesmo fora e deixou
para Michel Temer a vaia quase certa, quando ele aparecer no telão declarando os
jogos abertos...
José Sarney, agradeceu, mas disse
que não vai por ter feito uma cirurgia no braço.
Fernando Collor, não deu nenhuma
razão, apenas declinou o convite.
Fernando Henrique Cardoso, alegou
estar em recuperação após a cirurgia em que implantou um marca-passo no coração.
Lula e Dilma Rousseff, disseram
que há clima político para estarem lado à lado com Temer.
Enfim, como todos sabem que se
aparecerem serão vaiados...
Portanto, vão deixar para o interino o privilégio de ser vaiado
sozinho.
Feliz vaias.
quarta-feira, julho 27, 2016
Como reagiram os clubes brasileiros quando um "estrangeiro" perguntou: "Por que torcer para este time?"
Vale a pena ler
Maurício Brum, no Puntero Izquierdo,
fingiu que era um francês de mudança para o Brasil e perguntou aos 60 clubes
das três primeiras divisões do futebol brasileiro que razões ele teria para
torcer por algum deles...
Abaixo o resultado.
Procura-se time para torcer: o
que dizem os clubes na hora de conquistar um novo torcedor
Um francês apaixonado por futebol
está vindo morar no Brasil. Como convencê-lo a torcer pelo seu time?
Por Maurício Brum para o site Puntero
Izquierdo
O que você faria para convencer
alguém a torcer para o seu clube do coração?
Esta não é uma situação que
aparece todos os dias.
Num país em que a paixão pelo
futebol nos é incutida desde cedo, muitas vezes por influência da família, a
preferência por uma equipe raramente é racional — é muito mais eficiente,
digamos, levar uma criança ao Maracanã lotado do que contar para ela quantas
taças o Flamengo ganhou em sua história.
Mas façamos esse exercício
atípico: digamos que você esteja diante de alguém que só começou a gostar de
futebol na idade adulta, ou de um estrangeiro sem filiações clubísticas aqui no
Brasil: que argumentos você usaria para convencer esse sujeito a vestir as suas
cores?
Resolvemos dar a palavra aos
próprios clubes:
“Por que torcer para este time?”
foi a pergunta feita aos 60 clubes das Séries A, B e C do Brasil.
A ideia foi inspirada em Aldin
Karabeg, torcedor bósnio que, no fim de junho, escreveu para 92 equipes das
quatro primeiras divisões inglesas perguntando as razões para passar a
acompanhá-las.
Poucas responderam, mas algumas
chegaram a ir além do esperado: ao ler nos fóruns frequentados por Karabeg que
ele estava se inclinando para o Everton, o time de Liverpool gravou um vídeo
com Muhamed Besic, bósnio que joga por lá, para convencer definitivamente o
novo fã.
Na falta de um estrangeiro real,
nossa reportagem se valeu de um alter ego: por alguns dias, assumi a identidade
de Maurice Boucher, um francês de Nîmes que deve se mudar para o Brasil no ano
que vem.
Boucher ama futebol e quer muito
seguir uma equipe quando chegar aqui.
Ainda está aprendendo a língua do
novo país, então precisava de paciência dos clubes para o seu português
macarrônico e cheio de pequenos erros pontuais.
Após contar brevemente sua
história, lançava a questão:
“Depois de pesquisar um pouco, estou procurando informaçoes sobre as
maiores equipes de cada estado. Assim escrevo a vocês para saber por que eu
deveria escolher ser um fan de [nome do time].”
Saudaçoes fraternas,
Maurice
Era uma proposta muito boa:
seduzam-me e de quebra ganhem um torcedor internacional, com potencial fácil de
divulgação da marca a partir de uma ação bem-feita — como o Everton soube
fazer.
Mas a jornada entre mandar a
mensagem e obter uma resposta nem sempre é simples.
Evitamos as redes sociais, muitas
vezes mal administradas, e priorizamos os veículos oficiais habituais: a aba de
contato no site da equipe ou a aba da ouvidoria; na ausência de formas de
chegar à equipe por ali, procuramos pelo e-mail do clube na primeira página do
Google — se nenhuma dessas formas rendesse uma maneira de enviar a mensagem,
convenhamos, qualquer estrangeiro escrevendo para dezenas de clubes acabaria
desistindo.
A incomunicabilidade foi rara e
somente dois times não puderam ser acessados seguindo esse método — mas um
deles, surpreendentemente, foi o Vasco da Gama.
No site do Vasco, a página de
contato só lista números de telefone e a aba da ouvidoria exige cadastro prévio
para se enviar uma mensagem.
O e-mail não aparece em uma busca
rápida que Maurice Boucher tentasse fazer através do Google.
Com isso, os 60 clubes se
tornaram 58.
Além do Vasco, o Guaratinguetá
também se revelou difícil de encontrar para um torcedor comum, já que no
momento do envio do e-mail (entre os dias 2 e 4 de julho) seu site oficial
estava fora do ar.
Outra dificuldade nesse tipo de
contato é que, muitas vezes, a mensagem é enviada por meio de um formulário
padrão no site oficial.
Nem sempre se recebe uma
confirmação de que se foi bem-sucedido e, mesmo quando ela vem, isso não
significa muita coisa: o Corinthians, por exemplo, enviou uma mensagem
automática segundos depois do contato original, garantindo que estava em posse
da mensagem de Boucher — mas nunca a respondeu.
Já o Palmeiras fez pior: não
apenas ignorou a questão como utilizou o endereço de e-mail de Boucher para
enviar spam — pouco tempo depois do contato, um anúncio sobre um saldão de
camisetas palmeirenses apareceria na caixa de entrada.
Deixamos correr o prazo de uma
semana desde o envio dos e-mails para fechar a matéria.
Ao fim e ao cabo, 10 equipes
responderam: nenhuma da Série C, três da B (Ceará, Joinville e Paysandu) e sete
da A (América, Atlético Mineiro, Botafogo, Flamengo, Grêmio, Inter e Santos).
O silêncio total da terceira
divisão decepcionou, mas a escadinha nas respostas era esperada.
Conforme os orçamentos aumentam,
é natural que ouvidorias e assessorias estejam mais estruturadas para lidar com
esse tipo de contato.
A seguir, um resumo do que cada
clube tinha a dizer para conquistar um novo torcedor.
Série B
CEARÁ
A ordem alfabética faz o Ceará
aparecer no topo aqui, mas sua mensagem, na verdade, foi a última que a
reportagem recebeu.
Veio três dias após o contato
original, mas compensou o atraso na simpatia e no material enviado: somente aí
Maurice Boucher foi saudado em francês.
Embora o e-mail não tenha contado
muito sobre o clube, incluía dois links úteis para saber mais sobre a história
e a atualidade da equipe, acessando as revistas oficiais do time que, de outra
forma, dificilmente seriam lidas pelo torcedor em potencial.
Trecho:
Bienvenue au Brésil! Bienvenue au
Ceará!
O Ceará Sporting Club é o mais
popular e mais tradicional e maior campeão do estado desde 1914.
O Ceará é conhecido como o “Time
do Povo” ou “Vozão”.
Veja nestes links um pouco da
nossa história:
JOINVILLE
O JEC foi o primeiro a responder:
o contato havia sido feito na tarde de um domingo e, antes do final da manhã de
segunda-feira (4/7), a mensagem já estava na caixa de entrada.
De Joinville, veio um relato
simples e cumpridor sobre as conquistas da história do clube e o fanatismo da
torcida.
Trecho:
Se optar por Santa Catarina,
recomendamos torcer pelo JEC (Joinville Esporte Clube).
O único clube a vencer por oito
vezes seguidas o campeonato de times do estado de Santa Catarina.
A mais recente conquista nacional
entre os times catarinenses, também é tricolor, a Série B do Campeonato
Brasileiro de 2014.
Representamos na maior cidade do
estado e, por consequência, temos a maior torcida.
PAYSANDU
Também eficiente, a resposta do
Paysandu chegou vinte minutos após o contato do JEC, na mesma manhã de
segunda-feira.
Assim como o Joinville, o Papão
da Curuzu destacou seus feitos e a importância deles na região em que está
situado, procurando fazer uma apresentação do clube para alguém que
provavelmente sabia pouco sobre ele.
Também foi simpático ao usar o
termo “fan”, que nosso francês vinha utilizando em sua mensagem original.
Além do e-mail propriamente dito,
a equipe paraense foi além, indicando links específicos para conhecer mais a
história do clube.
Trecho:
O Paysandu é o maior campeão da
Amazônia e do Norte do Brasil.
Tem mais títulos e ainda possui a
maior e mais fiel torcida da região.
São milhares de fãns que lotam
quase todos os jogos.
Único time do norte a participar da competição mais
importante do continente.
A Libertadores da América.
Possui o melhor aproveitamento de
um clube do Brasil na competição.
Torcer para o Paysandu é torcer
bem.
A torcida é apaixonada pelo clube
e possui várias curiosidades.
Série A
AMÉRICA
O América deu a resposta mais
rápida de todos os clubes contatados.
Apenas vinte minutos após o
e-mail original, o Coelho oferecia seus argumentos para atrair um novo
torcedor: a mensagem seguiu o foco da campanha de associação que apresenta o
América como o “Time da Família”, e incluiu o texto “Sonhos não envelhecem…”,
de Marinho Monteiro, uma longa ode de amor ao clube e sua história.
Não foi uma mensagem
personalizada, mas foi uma das que mais se estendeu ao contar os feitos da
equipe.
Trecho:
Veja o texto do americano
(torcedor do América Mineiro) e saiba que o América é uma causa a ser
defendida, somos o ‘Time da Família’ e como família lutamos cada luta em defesa
das nossas causas, do nosso Manto Sagrado, a camisa do América Futebol Clube, o
Coelhão das Minas Gerais:
Sonhos não envelhecem…
O América, como Belo Horizonte,
nasceu de um sonho.
Aquilo que transita entre o
lúdico e o concreto, a utopia e a realidade, o racional com o irracional, a
longevidade do amor com o efêmero da paixão. […]
ATLÉTICO-MG
Do Galo, veio a resposta mais
tardia entre os clubes da Série A — dois dias após o contato original.
A demora foi compensada por uma
das mensagens mais completas.
O Atlético Mineiro se centrou em
destacar a paixão da sua torcida, inclusive com vídeos, ofereceu uma série de
canais diferentes para acompanhar o clube à distância (links para suas páginas
no YouTube, Instagram, Twitter, Facebook e Flickr), e ainda teve uma pitada
personalizada para um torcedor vindo da França, falando sobre as ligações do
clube com aquele país.
Trechos:
É sempre bom crescermos nossa
família.
Sim, somos uma família de mais de
10 milhões de loucos apaixonados por esse manto alvinegro.
Ser ATLETICANO é muito bom.
Não é simplesmente torcer, é
viver intensamente uma paixão.
Para conhecer um pouco sobre o
comportamento da torcida em dias de grandes jogos do Galo, recomendamos
assistir ao vídeo abaixo.
[…]
Por fim, o Atlético tem uma
grande afinidade com a França.
Além do título do Torneio de
Paris (1982 — França), nosso mascote, é o Galo.
BOTAFOGO
Tardou um dia para o Botafogo
responder com um texto curto, que nada contou sobre a história do clube, mas
teve um diferencial importante: foi dos poucos times a efetivamente convidar
para conhecer o clube em pessoa, abrindo as portas ao torcedor em potencial.
Em meio a tantas respostas frias
e padronizadas, um tratamento mais pessoal chamou a atenção.
Trecho:
Quando estiver no Rio de Janeiro,
na próxima oportunidade, não deixe de fazer contato.
Teremos prazer em recebê-lo em
nossa sede social para uma visita guiada em que conhecerá toda a história do
nosso Glorioso e, certamente, se tornará um grande fã.
FLAMENGO
O grande problema para o Botafogo
é que, no Rio de Janeiro, outro clube também fez convite para uma visita, em
uma resposta bem mais completa — o Flamengo destacou não apenas as conquistas
rubro-negras, mas o aspecto que o separa dos demais clubes do país: a imensidão
de sua torcida.
É verdade que um clube do tamanho
do Fla tem facilidade para seduzir um novo torcedor, mas nem todos os times
souberam aproveitar isso — como o Grêmio vai mostrar a seguir.
Trecho:
O Flamengo é o time brasileiro
com mais de 40 milhões de torcedores, é um time que quando joga em casa, no
Maracanã deixa qualquer um arrepiado.
O Flamengo quando ganha tem festa
no bar, na favela, na casa de ricos, de pobres, em qualquer estabelecimento.
Único time do Rio que é campeão
do mundo, o primeiro time do Rio a ser campeão da libertadores e também somos
campeões 6 vezes do campeonato nacional.
O Flamengo é um time também do
povo e da elite, é o time que tem a torcida carismática e que está sempre do
lado, dando palpites e participando do dia-a-dia.
Esperamos que possamos ajuda-lo,
venha nos visitar na Gávea para você ver de perto o clube, nossa sede.
GRÊMIO
A nota positiva para o Grêmio é
que ele respondeu — 50 outros times não foram capazes de fazer isso.
A nota negativa é que, das dez
respostas recebidas, a do Grêmio é a que menos atrairia um torcedor novo,
querendo aprender sobre o gremismo e sua história.
Além de demorar um dia para
responder, a justificativa para torcer para o tricolor teve exatamente uma
linha sobre o tamanho da torcida e, em seguida, sugeriu entrar no site oficial
do clube: na homepage!
Indicar um link não é problema: outros times apontaram
endereços com textos sobre suas conquistas e tradições.
O Grêmio, porém, simplesmente
aconselhou que Boucher entrasse na mesma página que já havia visitado para
fazer o contato original.
Trecho:
Obrigada pelo contato.
Por ser a MAIOR TORCIDA DO SUL DO
PAÍS.
Entre no nosso site (www.gremio.net)
INTERNACIONAL
Assim como o América, o Inter foi
muito rápido, compensando com a eficiência o que faltou em intimidade no seu
contato.
A resposta colorada chegou em
quarenta minutos, e indicava um link para acessar o vídeo da campanha de
associação “É mais que um jogo. É o Inter”, que tem circulado na tevê gaúcha.
Embora não tenha se dedicado a
falar da história do clube, o Inter foi (ao lado do Galo) dos únicos a sugerir
um vídeo, permitindo uma visualização do que é ser um torcedor no Beira-Rio.
Trecho:
O Sport Club Internacional
agradece seu contato.
Segue um bom motivo para ser
colorado.
SANTOS
Com Pelé no passado e Neymar no
presente, o Santos talvez seja o clube brasileiro que tem a tarefa mais fácil
ao se deparar com um estrangeiro: dificilmente alguém não terá ouvido falar do
clube e seus feitos.
Mesmo assim, os santistas não
dormem nos louros e ofereceram, de longe, a resposta mais completa e instigante
do futebol brasileiro.
Também foi a mais extensa, e por
isso nos estenderemos mais com eles.
O Santos foi o único clube a
admitir que só os seus argumentos não bastam para formar um torcedor, como
nesta passagem:
“Caro Maurice, expomos alguns dos motivos pelo qual você possa se
decidir por ser fã, porém analise e torça pelo Clube o qual seu coração mandar.
Por aquele clube que lhe transmitir simpatia”.
Reconheceu ainda as questões
específicas do Brasil quando se trata de acompanhar um time:
“Assim, devido as dimensões continentais, no Brasil há vários Clubes
considerados grandes, seja pela sua estrutura ou pela tradição, os quais você
pode optar para ser fã. Há uma identificação muito grande dos torcedores com
seus clubes por características regionais, ou seja, perto de onde reside, no
Estado, por influência familiar, pela posição do mesmo nos campeonatos quando o
torcedor começa a se interessar por futebol e aparição constante na mídia.
Ainda, outro fator preponderante é o Estado onde você for residir, pois muitas
vezes a Televisão (afiliada local) transmite jogos dos clubes do próprio Estado
e devido a frequência das partidas os torcedores acabam se simpatizando e
torcendo por determinada Equipe.”
Da Vila Belmiro veio não somente
um relato sobre a história do clube e uma sugestão para passear pelo estádio e
conversar com velhos ídolos: foi também o convite mais atencioso e
personalizado, com o ouvidor do clube se dispondo pessoalmente a guiar nosso
torcedor em potencial durante sua visita:
Ao se transferir para o Brasil, venha nos fazer uma visita. Teremos o
prazer em recebê-lo e levá-lo para assistir ao treino dos jogadores profissionais
no Centro de Treinamento Rei Pelé, para ter contato direto com os jogadores
através de fotos e autógrafos. Venha conhecer o Memorial das Conquistas (Museu)
o qual apresentaremos os mais importantes e valiosos troféus. Conhecer os
Camarotes em homenagem aos grandes goleiros como Gilmar, Cejas e Rodolfo
Rodrigues, Sala de Imprensa, Vestiários dos Profissionais (inclusive o armário
lacrado do Rei Pelé) e o gramado do Templo Sagrado. Se ficar algum tempo nos
arredores do estádio terá oportunidade de encontrar com Pepe, Coutinho,
Clodoaldo, Edú e outros monstros sagrados do futebol passeando, que de forma
simples orbitam a Vila mais famosa do mundo, que terão o prazer em lhe dar
autógrafo e fotos. Por último, programe-se para assistir a uma partida do time
aqui no denominado Alçapão da Vila, e sinta a magia da torcida. Ao vir procure
a mim (Batalha) ou Venceslau — Ouvidores, que teremos o prazer de promover um
tour com você.
Depois disso, Maurice Boucher
provavelmente não teria dúvidas quanto ao seu novo time.
Lúcio Curió voltou a treinar... e aí, ele joga ou não joga?
Lúcio Curió está de volta...
O atacante que contraiu a febre chikungunya,
doença viral transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus,
voltou a treinar.
Para o América uma ótima
notícia...
Afinal, os atacantes que estão à
disposição da comissão técnica, até aqui, mão conseguiram mostrar suas
qualidades como finalizadores e, por consequência, não gozam de muito prestígio
junto à torcida rubra.
Portanto, é hora de colocar Lúcio
em forma e botá-lo para jogar...
Mas, pelo que ouço aqui e ali, há
quem resista e insista em manter o jogador no limbo.
Não deveria...
A performance dos atacantes que
estão jogando, recomenda que Curió assim que estiver apto volte a figurar entre
os onze titulares.
O América volta para Goianinha...
Depois de quebrar quase todos os
porquinhos e pegar as moedinhas para saldar compromissos e manter em dia o que
não pode atrasar, o América acabou se rendendo à realidade...
A campanha inconsistente e os
altos custos do estádio Arena das Dunas, empurraram os rubros de volta para
Goianinha.
A solução foi levar as partidas de menor apelo de público para o Nazarenão...
Vai rolar reclamação, quer
apostar?
Porém, antes de você entrar na
turma da reclamação, pense um pouco...
O América não suporta mais
prejuízo, concorda?
Insistir no Arena das Dunas nas atuais circunstâncias é querer arrotar faisão,
quando o que comeu foi frango.
O Nazarenão é um estádio bem
simpático – pelo menos, era, quando lá estive...
É aconchegante e traz boas
recordações à torcida americana.
Por outro lado, o histórico das
partidas do América em suas dependências é muito bom...
Portanto, mesmo que a decisão de
ir para Goianinha tenha sido tomada por necessidade, talvez tenha sido a melhor
solução encontrada para minimizar os prejuízos de um ano bastante ruim.
terça-feira, julho 26, 2016
A história das três primeiras medalhas Olímpicas do Brasil...
O documentário “Ouro, Prata, Bronze… e chumbo! ”, produzido e dirigido por José Roberto Torero, mostra a trajetória dos brasileiros que disputaram, em 1920, as Olimpíadas, da Antuérpia (Bélgica).
Vale cada segundo.
Sequestradores da sogra de Bernie Eccleston pediram R$ 120 milhões...
Aparecida Schunk, sogra de Bernie
Ecclestone, presidente da empresa que administra a Fórmula 1, foi sequestrada
na última sexta-feira, no bairro de Interlagos, em São Paulo...
Ela é mãe da brasileira Fabiana
Flosi, casada com Ecclestone.
Os dois se conheceram em 2009,
quando Fabiana trabalhava na organização do Grande Prêmio do Brasil...
O casal reside em Londres.
Segundo a imprensa paulista, os
sequestradores pediram R$ 120 milhões...
Se confirmado o valor do resgate,
este será o maior sequestro já realizado no Brasil.
Assinar:
Postagens (Atom)