Imagem: Autor Desconhecido
Meio-campo palmeirense dá o equilíbrio necessário para o ataque brilhar
Por PH Dias, repórter do Universidade do Esporte
O técnico Luiz Felipe Scolari
notabilizou por fazer times de muita marcação no meio de campo, basta lembrar
os times do Grêmio, na década de 90, e do Criciúma, ganhador da Copa do Brasil
de 1991.
No Palmeiras, atualmente, não
podia ser diferente, a equipe palestrina lidera o Campeonato Brasileiro e está
na semifinal da Libertadores, méritos para um modo de jogar mais cirúrgico, com
um meio bastante técnico e marcador.
Na vitória do segundo jogo,
contra o Colo-Colo, na Arena Palmeiras, na noite de ontem (03), por 2 a 0, não
foi diferente.
Com um 4-3-3, a estabilidade
ficou com o trio da cancha central palmeirense: Thiago Santos, Moisés, Bruno
Henrique; cada um desempenhando um papel tático importante, respectivamente.
O primeiro teve a função de tirar
os espaços do Valdívia, o segundo, e mais experiente, ocupou a parte direita do
campo, ajudando o lateral direito, Mayke, nas subidas ao ataque adversário.
Além, claro, de segurar o jogo
quando necessário; por último, e não menos importante, o capitão da equipe é o
cara que da qualidade do passe, além de precisão e técnica, nas roubadas de
bola.
Juntos, os três dão a
consistência necessária para a equipe paulista.
A importância é tanta, que o
primeiro gol do Palmeiras nasceu de uma bola roubada no centro do campo...
Bruno Henrique desarmou o chileno
e rapidamente tocou a bola para Dudu levar e disparar contra o gol adversário.
Meio-campo no futebol é vital...
Felipão, experiente que é, sabe
disso como ninguém.
Pena que certa vez em uma
semifinal de Copa do Mundo, ele desdenhou da importância do setor e abriu de
mais um homem para compactá-lo.
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