Imagem: Autor Desconhecido
“Quando a
bola começou a rolar em Doha ficou claro pelas feições dos 22 jogadores que os
do Flamengo estavam tensos e os do Al-Hilal sorridentes”
Juca Kfouri
começa assim sua postagem sobre a partida semifinal do Mundial de Clubes da
FIFA...
É bem
provável que a significância do evento para os jogadores tenha causado a
diferença no semblante de cada um.
O Al Hilal
entrou em campo ciente de que atingira seu ápice na temporada...
Perder não
seria nenhum absurdo, mas, vencer seria a glória definitiva para o clube e para
cada um daqueles atletas.
Já Flamengo
tinha razão de carregar tensão no rosto...
Ninguém perdoaria
uma derrota, não para o desconhecido Al-Hilal, não as portas de repetir, 38
anos depois, o feito de Zico e Cia.
Imagino que
tenha sido esse o motivo de sorrisos de um lado, caras fechadas, do outro...
Porém, no
final, tudo deu certo.
Os sauditas
assustaram, abriram o marcador e chegaram a perder oportunidades imperdíveis,
mas não foram além disso...
No fim deu
Flamengo – 3 a 1.
Jorge Jesus
ainda no gramado do Khalifa International Stadium, disse:
“Nós, além da condição técnica e tática, somos
uma equipe mentalmente e fisicamente muito forte. Taticamente não nos obrigaram
a grandes desgastes, mas obrigamos o adversário a correr muito. Ao intervalo
disse que, assim como na Libertadores, íamos fazer gols. Eu disse aos
jogadores: 'Eu os conheço, vão-se desconcentrar, vão ter problemas no segundo
tempo'. Acalmei os jogadores, porque emocionalmente o foco não estava a ser o jogo”
...
Não há como
não concordar.
Portanto, sem
maiores floreios, resta reconhecer que a vitória foi justa e aconteceu exatamente
quando o Al-Hilal se desconcentrou, e o Flamengo focado no Liverpool, decidiu
que não podia deixar de estar em campo no próximo sábado.
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