segunda-feira, agosto 14, 2023

Jogadores de futebol americano têm 61 por cento de probabilidade de desenvolver a Doença de Parkinson, desencadeada pela intensidade e nível da prática esportiva

Imagem: Autor Desconhecido

Um estudo publicado na Revista da Associação Médica dos Estados Unidos aponta que os jogadores de futebol americano têm 61 por cento de probabilidade de desenvolver a Doença de Parkinson, desencadeada pela intensidade e nível da prática esportiva...

O estudo da equipe médica do Centro ETC (Encefalopatia Traumática Crónica) da Universidade de Boston, nos Estados Unidos, patrocinado pela Fundação do ator Michael J. Fox, dedicada à pesquisa da Doença de Parkinson da qual padece, recolheu dados de 1875 praticantes de vários níveis.

Concluiu não só que a probabilidade de os jogadores contraírem a doença é de 61 por cento como triplica no nível universitário ou profissional quando comparada com quem só praticou este esporte na juventude...

Desta forma, os investigadores admitem que a frequência e a intensidade são fatores associados ao desenvolvimento da doença.

A Liga profissional dos Estados Unidos tem reconhecido a possível relação entre a prática de futebol americano e danos cerebrais, principalmente após um estudo de 2017 encontrar a ETC em 99 por cento dos cérebros analisados de jogadores já falecidos...

Sabe-se que a ETC, também conhecida como demência pugilística, é uma doença neurodegenerativa progressiva causada por repetidos golpes na cabeça.

Até 2002, a enfermidade com alterações semelhantes e associadas à Parkinson era encontrada apenas em lutadores...

A descoberta em ex-jogadores de futebol americano provocou a reformulação do conceito da doença.

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