América e Pouso Alegre era aquele
jogo que ninguém estava preocupado com esquema de jogo, desenho tático ou
qualquer dessas coisas que tanto agradam os tecnicistas que buscam colocar pingos
nos is, principalmente depois que o jogo acaba...
Não mesmo.
O torcedor, apaixonado,
desesperado e agarrado à sua fé, queria mesmo era marcação cerrada, saídas
rápidas, chutes, chutes e mais chutes – de preferência na direção do gol do
goleiro George...
Nada mais importava ao imaginário
do americano, a não ser muito suor escorrendo, nenhuma lágrima derramada, mas,
talvez, umas gotinhas de sangue cairiam bem.
O América precisava dos três
pontos, todo resto é blá, blá, blá...
Conseguiram, 2 a 0, pô.
Ponto...
Chega!
Não há por que ficar esticando
conversa.
A vitória sobre o Pouso Alegre,
mantém a porta aberta e fortalece a esperança...
Mas, por outro lado, aumenta a
angústia.
Os dias serão longos, e insones,
as noites dos apaixonados...
Por sorte, o futebol é movido pela fé e nunca pela razão.
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