A Iugoslávia deixou de existir em 1991, o país começou a “morrer” quando Jozip Broz, mais conhecido como o Marechal Tito, faleceu no dia 4 de maio de 1980...
Em 1991, a Croácia e a Eslovênia, declararam sua independência.
Depois, ainda em 1991, a Macedônia seguiu o mesmo caminho.
No ano seguinte, a Bósnia e Herzegovina rompeu com o governo central e a guerra civil gerada por essa decisão, destroçou o que restava da antiga nação.
Com a intervenção da OTAN, as coisas se acalmaram, mas Montenegro e a região do Kosovo, que já não nutriam nenhuma simpatia pelo governo de Belgrado, apenas esperaram sua vez, e em 2006, os montenegrinos romperam a união com a Sérvia, seguidos em 2008 pelo Kosovo.
O fim da nação dos eslavos do sul provocou uma profunda mudança no futebol da região.
A morte de Tito e a dissolução da Iugoslávia, decretou o fim da seleção dos melhores de cada país membro e com isso, cada um teve que seguir seu próprio caminho...
Hoje, na partida contra Gana, senti falta de jogadores como: Bazdarevic, Hadzibegic, Josip Katalinski, Maric, Ivica Osim e Vujovic, todos bósnios...
Lembrei-me dos croatas, Bobec, Buljan, Gudelj, Tomislav Ivikovic, Skoblar, Surjak, Prosinecki e Ivan Horvat...
Não pude deixar de pensar nos montenegrinos, Mijatovic, Savisevic e Ljubomir Radanoviki...
E por fim, me vieram à cabeça, os eslovenos, Danilo Popivoda, Branko Oblac e Katanec...
Todos ajudaram o futebol iugoslavo a ganhar o respeito dos adversários e fama de ser a equipe que mais se aproximava da magia do futebol brasileiro...
A Sérvia de hoje, em nada lembra a Iugoslavia...
Sem criatividade, sem a rapidez e sem a ginga de craques como Fahrudin Jusuf, Lazarevic, Pantelic, Paunovic, Santrac, Stojkovic e tantos outros, foram dominados por Gana e só não perderam por mais, por ser Gana uma equipe cujas dificuldades de finalização são gritantes.