O hotel Nutbush Boma Lodge, em Magaliesburg, local onde jornalistas portugueses e espanhóis estavam hospedados, foi assaltado por vários homens armados...
Antônio Simões do diário, o Jogo, Rui Gustavo, repórter do semanário Expresso e Miguel Serrano, repórter do jornal Marca, foram acordados sob mira de pistolas e perderam celulares, cartões de crédito, passaportes, roupas, equipamento fotográfico e tudo que estava ao alcance dos ladrões.
A polícia sul-africana chegou 20 minutos após ser acionada, mas graças ao GPS de um dos telefones roubados, conseguiu prender um dos suspeitos, poucas horas depois.
Rui Gustavo, Miguel Serrano e Antônio Simões, receberam a solidariedade dos jogadores da seleção portuguesa – hospedada a 15 km do local do assalto – e, no período da tarde, receberam da embaixada portuguesa e espanhola, novos passaporte.
O assalto foi manchete em vários jornais europeus...
A Football Association informou que os jornalistas britânicos que estão na África do Sul para cobrir o mundial, receberam instruções a respeito de assuntos relacionados à segurança (armas de fogo, sequestro e sobre locais que devem ser evitados) e seu porta voz ao final da entrevista declarou: “o país é lindo, mas a noite se transforma num lugar bastante diferente”...
Os cuidados com segurança não são uma preocupação apenas dos britânicos, o governo alemão procurou alertar os torcedores germânicos sobre os riscos de certas cidades e, outros países, como México, Argentina, Holanda, França, Itália, Dinamarca, Japão e Eslovênia, entre outros, tem procurado dar o máximo de informações sobre as condições de segurança a seus torcedores.
Mesmo tendo investido cerca de 60 milhões de euros na contratação de mais de 44.000 mil novos policiais, helicópteros e outros equipamentos, os sul-africanos tem enfrentado a desconfiança da grande maioria dos países que vão participara do mundial...
A polícia local divulgou que os índices de homicídios têm caído bastante no país, segundo Sally de Beer, os assassinatos tiveram uma redução de 44% nos últimos anos.
Sally de Beer informou ainda, que a maioria absoluta dos crimes, é resultado de acerto de conta entre delinquentes – porém, ainda assim, a cifra é baste alta: cerca de 50 pessoas morrem assassinadas todos os dias no país.
As estatísticas em relação à violação, tentativa de homicídio e assalto, são semelhantes às de assassinato, mas não se comparam ao furto de automóveis e ao roubo de residências.
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