Bom futebol, gol irregular, expulsão injusta e o “pau comendo solto”, foram algumas das características da partida entre o Brasil e a Costa do Marfim...
Vou repetir o que já escrevi em outras postagens: as seleções africanas têm jogadores de bom nível e, alguns deles, podem até ser considerados excelentes...
Suas equipes jogam um futebol agradável de ser ver...
Mas...
Os africanos são péssimos marcadores e quando tentam ser eficientes, são grosseiros e violentos...
Seus atacantes e homens de criação, são habilidosos, movimentam-se bem, acham espaço, mas finalizam quase sempre longe do gol adversário.
Hoje não foi diferente:
A Costa do Marfim saiu para o jogo, não se acovardou e tentou encurralar o Brasil...
Tentou...
Não conseguiu, pois para isso, teria que ter uma defesa rápida e capaz de se antecipar...
Não tinha...
Grandes, fortes e lentos como os elefantes que representam seu país, os marfinenses foram presa fácil da rápida saída de bola dos brasileiros.
De posse da bola, repetiam a mesma ladainha de toda equipe africana: toques e mais toques, até errarem e terem que partir para as faltas grosseiras.
Aliás, a Costa do Marfim, deu um show de faltas grosseiras e mal intencionadas.
E o Brasil?
Manteve a principal característica de seu treinador...
Marcação, empenho, luta e disposição...
Entretanto, ontem, o toque refinado voltou e a movimentação dos atacantes deram aos meio campistas, condições de armar saídas rápidas e criar jogadas.
Elano, criticado por muitos, foi fundamental...
Kaká, mesmo não estando em suas melhores condições físicas, foi peça chave na vitória brasileira...
Luís Fabiano resolveu voltar a jogar...
E as alas deram consistência ao todo.
O Brasil não fez uma partida dos sonhos, sequer foi brilhante, mas foi eficiente e isso, num torneio curto como um mundial é um principio que não pode ser descartado.
O segundo gol de Luís Fabiano foi irregular e a expulsão de Kaká foi injusta: no placar dos erros, levamos vantagem e, portanto, não há o que reclamar.
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