Após, ser detida pelas defesas do goleiro Eduardo de Portugal nos primeiros minutos, a Espanha arrefeceu seu ímpeto, mas não a sua decisão de vencer.
Ciente de sua melhor qualidade, os espanhóis passaram a ditar o ritmo do jogo e tornaram infrutíferas as expectativas do treinador Carlos Queiroz de impor o contra ataque como arma...
Jogando de forma compacta, mas sem perder a movimentação, a seleção espanhola usou e abusou do toque refinado de seus jogadores para manter os portugueses em constante tensão.
A vitória foi merecida, as maiores chances foram espanholas e a melhor figura de Portugal foi seu goleiro...
Talvez o maior inimigo da seleção de Vicente Del Bosque, não seja o adversário, mas o excesso de preciosismo de seus homens de meio campo, que tentam sempre, um ultimo toque antes de finalizar.
O fato da “fúria” não ter aplicado goleadas furiosas em seus oponentes não diminuiu sua qualidade – na equipe titular, eles podem contar num primeiro momento com David Villa e Fernando Torres, mas no banco, estão Fernando Llorente e Pedro, dois atacantes tão perigosos quanto os que estão em campo.
Não gosto de palpites quando o assunto é Copa do Mundo, mas creio que a Espanha é semifinalista, já que seu próximo adversário, o Paraguai, chegou onde nem mesmo seu mais fanático torcedor podia sonhar e aí, ao recordar as ácidas e precipitadas criticas que li e ouvi sobre a Espanha logo nos primeiros minutos da Copa, lembrei-me do Rei Juan Carlos e sua deliciosa pergunta ao bufão venezuelano, Hugo Chaves: ”Por qué no te callas”?
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