segunda-feira, setembro 16, 2013

América em pé de guerra...



Em campo as coisas caminham...

Fora dele, nem tanto.

O América em pé de guerra...

Na madrugada de domingo, o Bella Napoli foi o “campo de batalha”.

No limite...

Imagem: EFE/Ettore Ferrari

De volta a TV... Um tanto estranho depois de tanto tempo.



Ontem, tive a honra de participar do programa Bola em Jogo da TV Mix, Canal 28 da Cabo TV...

A cerca de uns quatro anos fora do vídeo, me senti um tanto estranho, mas na companhia de profissionais como Vicente Estevam, Pedro Neto e Domingos Sávio, em pouco tempo voltei a sentir que ainda tenho alguma coisa a oferecer...

Estou feliz, pois quando encerramos, recebi um convite e ganhei um "emprego".

A única coisa que me entristece, é que no fundo do meu coração, sinto saudade do meu velho ninho...

Bem, vida que segue...

Vamos que vamos, quem sabe um dia quando o sol voltar a brilhar.

domingo, setembro 15, 2013

E corre livre sobre os pampas o cavalo paraguaio...

Arte: Autor Desconhecido/Montagem: Fernando Amaral

Reflexões sobre um "castelinho dos sonhos" chamado Arena Pernambuco... serve para elefantes e dragões.



O texto escrito por um timbu, serve para elefantes e dragões.

Leiam com atenção...

Depois, esperem.

Gigantes não fazem acordos sem que além do dinheiro, a alma também seja empenhada.

Por ROBERTO VIEIRA

O Náutico e sua torcida sonharam com a Arena, mas foi tudo um sonho nebuloso.

Prometeram-se mundos e fundos e a realidade se comprovou sem mundos e sem fundos.

Tal e qual navegantes portugueses imaginando construírem imenso Portugal demos com os burros n’água. Portugal acabou arruinado perante o resto do mundo.

Por quê?

Porque a quase totalidade dos alvirrubros não leu o contrato até hoje; desconhece as cláusulas e confiou nas promessas dos donos da Arena e dos dirigentes.

Fez fé nas leituras iluminadas de uma comissão eleita para destrinchar o nó de noventa páginas documentais nos seus mínimos detalhes.

Se tudo estivesse preto no branco, OK! 

Porém, as promessas eram ouro de tolo. 

Os serviços ao público na arena? 

Pífios. 

Melhor o comeu morreu do Eládio. 

Nos camarotes vips (?!) barram até danoninho de recém nascidos. 

‘Tem de consumir do menu!’. 

Água? 

Parece o deserto do Saara. 

Acesso ao estádio? 

Brincadeira de empurra, empurra do poder público e do privado. 

A Copa das Confederações? 

Também foi um terror.

O torcedor do Náutico nem suspeita e paga fortunas pra jogar na Arena. 

Parte das belas rendas iniciais do Brasileirão foram embora no caminhão de despesas do Coliseu. 

Até ingressos privativos do Clube apareceram vendidos por baixo do pano, segundo denúncias na mídia.

Portanto, como não cumpriram o prometido, melhor calçar as sandálias da humildade. 

Planejar uma Arena no velho estádio de guerra. 

Largar o mausoléu no meio da mata para quem de direito. Bandas de axé, rock e sertanejo universitário.

O quê? 

Assinamos por trinta anos de contrato.

A gente desassina. 

Foram incorretos com sócios e torcedores – pra dizer o mínimo. 

Os dirigentes atuais nos legaram lanternas e vexame. 

Não vale a pena assumir mais uma herança maldita.

De volta para os Aflitos, já!

Perdemos os anéis. 

Vamos salvar as chuteiras. 

Antes que seja tarde…