Friamente...
Sem os excessos que eventos grandes costumam proporcionar...
Ainda bem que vi Uruguai e Itália confortavelmente instalado
diante da televisão.
Se tivesse colocado a mão no bolso para adentrar no Arena
das Dunas, estaria certamente arrependido...
Joguinho chato.
Um primeiro tempo em banho-maria...
Morninho.
Italianos e uruguaios fazendo o que manda a lógica de jogos
assim...
Nada de risco, nada de avanços insinuantes e nada de emoção.
Aliás, minto...
As duas defesas consecutivas de Buffon no primeiro tempo,
arrepiaram os cabelos uruguaios e gelaram os corações italianos...
Foi só.
Na segunda etapa, a mesma coisa com uma diferença...
Marchisio, numa entrada burra e desnecessária, acabou
expulso...
Era o começo do fim para a Itália.
Em seguida, Luís Suarez chutou e Buffon, novamente defendeu.
O Uruguai passou a apertar, mas sinceramente, Cavani é uma
dessas invenções do futebol que colam, mas são inexplicáveis...
Luís Suarez, voltou ao normal...
Muito empenho, mas como sempre, atos discutíveis.
Na Inglaterra, já foi punido por morder um adversário e por injúria
racial...
Antes, na Holanda, idem.
Hoje, repetiu...
Mordeu Chiellini.
A Itália não foi nem sombra da velha Itália...
Sem Pirlo num dia bom e com um jogador a menos, restou a
Itália se concentrar na velha tradição de defender com alma...
Por pouco não consegue, mas nenhum plano ou estratégia é
perfeito se humanos estiverem envolvidos...
Humanos erram e a defesa italiana errou.
Bastou um único vacilo...
Vacilo que foi aproveitado pelo melhor jogador do Uruguai,
Godin, o zagueiro.
Para não dizer que não houve nenhuma emoção, houve sim...
Os últimos 15 minutos do jogo, contando-se os cinco minutos
de acréscimo...
A temperatura subiu.
Nesse período, houve tensão para quem estava na arquibancada...
Desespero para quem vestia azul e medo e apreensão para quem
usava branco.