sexta-feira, setembro 02, 2016

Brasileiro compra um clube na Inglaterra...

O empresário brasileiro Diego Lemos é o novo proprietário do clube inglês Morecambe, membro da quarta divisão do futebol inglês, a chamada League Two, desde 2007...

Lemos se tornou o acionista majoritário do Morecambe ao comprar ações do presidente Peter McGuigan, que era o proprietário da equipe há 16 anos.

McGuigan colocou o Morecambe à venda em março deste ano e disse esperar que o novo dono tivesse como objetivo a promoção à terceira divisão, League One, em três anos...

Parece que Lemos foi fazer na Inglaterra o que ainda é impossível ser feito no Brasil – isto é... investir no futebol como um negócio onde o risco existe, mas a possibilidade do lucro honesto também é possível.

quinta-feira, setembro 01, 2016

Confiança, força e equilíbrio...

Imagem: Damir Sagolj/Reuters

A despedida de um gigante... Bastian Schweinsteiger - “Significa muito que vocês estejam aqui hoje. Foi uma honra jogar por vocês”

Imagem: Trivela


A mocinha ficou muito feliz...

Imagem: Marko Djurica/Reuters

União de Extremoz vence em o Caucaia em Fortaleza por 4 a 2, pela Copa do Brasil de Futebol Feminino, mas pode ser eliminado amanhã...

Pela Copa do Brasil de Futebol Feminino, o União de Extremoz venceu o Caucaia por 4×2, em Fortaleza...

Pelo União, Elenilda marcou três gols e Ester um.

Ângela e Jullyana para marcaram para o Caucaia...

Acontece que por uma falha lamentável, a equipe potiguar pode ser eliminada da competição, mesmo depois de vencido as duas partidas – 3 a1 em Natal e 4 a 2 em Fortaleza – por ter escalado de forma irregular a jogadora Sintia que estava sem contrato.

O julgamento pela Comissão Disciplinar do STJD, acontece, amanhã, sexta-feira, no Rio de Janeiro...

Uma pena.

Campeonato uruguaio de 1976: Santelli (E) e Cubilla (D) - Defensor Sporting Club...

Imagem: Autor Desconhecido

Dante versus Pepe Guardiola...

“Ele não fala com você. Então, como jogador você não sabe qual é a sua situação. Existem treinadores que sob o ponto de vista tático são os melhores do mundo, mas humanamente não são tão bons assim, esse é o caso de Guardiola”.

Dante, zagueiro brasileiro que foi comandado de Pepe Guardiola no Bayern de Munique.

Tereza Almeida, a goleira do handebol de Angola...

Imagem: Marko Djurica/Reuters

Mike Tyson, quem diria, foi acusado de roubar um soverte de 5,50 dólares...

Pode parecer inacreditável, mas Mike Tyson, aprontou mais uma...

Desta vez é acusado de roubar um sorvete no complexo Flushing Meadows, em Nova York, onde está sendo disputado o US Open, o último Grand Slam de tênis do ano.

O fato se deu durante a estreia de Novak Djokovic no torneio contra o polonês Jerzy Janowicz...

Segundo o jornal local New York Post, o campeão peso-pesado do boxe pegou um picolé de 5,50 dólares (cerca de 17 reais) no quiosque da franquia Ben & Jerry e saiu sem pagar, como se nada tivesse acontecido.

Ainda de acordo com a publicação, uma atendente cobrou Tyson, mas o ex-atleta a ignorou e saiu andando...

O gerente do quiosque teria desistido de ir atrás do caloteiro ao ver que era ninguém menos do que Mike Tyson, um dos maiores nomes da história do boxe mundial. 

“Isso mostra o caráter de Tyson, pois ele não parecia incomodado pelo que fez. Isso não me surpreende dado o seu histórico...Tyson não dos mais íntegros cidadãos “, comentou um funcionário ao New York Post.

Com informações da redação de Veja.

Chuva e Barreiras...

Imagem: Lucy Nicholson/Reuters

O Real Madrid tem um elenco espetacular, impossível melhorar...

No último dia do mercado de transferência, o presidente do Real Madrid, Florentino Perez, fez uma afirmação pouco comum...

"Temos uma temporada repleta de desafios, conquistamos a Supercopa da Europa e ganhamos os dois primeiros jogos diante de rivais muito sérios. Temos um elenco espetacular, impossível de melhorar".

A declaração aconteceu durante a assinatura do acordo mundial com a companhia sul-coreana de pneus Hankook.

Ele vai ganhar outra vez...

Imagem: Martin Meissner/AP

Bundesliga: em 10 anos o dobro de faturamento...

Especial Futebol Alemão: Bundesliga dobra faturamento em uma década

Processo de profissionalização foi acentuado a partir de 2000, com o surgimento da liga

Por Duda Lopes – de Düsseldorf (Alemanha), para o site Máquina do Esporte.

O Campeonato Alemão de hoje não pode ser comparado ao torneio do início deste século.

Muito mais do que a Copa do Mundo de 2016, o que mudou o futebol interno do país foi um processo de modernização e profissionalização da liga local, a Bundesliga.

Foi em dezembro de 2000 que a DFL, a Liga de Futebol Alemão, surgiu.

De forma independente, passou a gerir as duas principais divisões do país, com um total de 36 times.

Para quem duvida da capacidade de transformação que uma gestão profissionalizada pode alcançar, os números esclarecem.

Na temporada 2002/2003, o faturamento da Bundesliga foi de € 1,150 bilhão.

A organização chegou a ter onze recordes de alta seguidos e, na temporada 2014/2015, a conta fechou em € 2,620 bilhões.

O equilíbrio também é celebrado pela organização, já que a soma se divide em partes iguais entre direitos de televisão, patrocinadores e arrecadação das arenas em dias de jogos.

Para chegar a esse aumento, uma das primeiras medidas da Bundesliga foi impor uma série de regras para que as equipes conseguissem a licença para participar do torneio.

As condições abrangem desde infraestrutura básica necessária a regras para mídia, além de um plano financeiro salutar para cada equipe.

Esse último quesito, por sinal, também foi celebrado na última temporada: 27 dos 36 clubes apresentaram lucro.

“A regulamentação garante que haja um senso de confiabilidade e credibilidade à medida que os clubes e os jogadores estão focados nessa questão, e ela também beneficia parceiros e mídia”, resumiu o presidente da DFL, Reinhard Rauball, em comunicado oficial.

Ao longo das últimas décadas, a DFL foi criando braços independentes para questões que envolvem a comercialização da Bundesliga.

Hoje, há três grupos distintos dentro da liga, cada um focado em televisão, em marketing global e em produção de conteúdo.

O plano é chegar ao fim da temporada 2019/2020 com um crescimento de 35% do faturamento.

Considerando a Bundesliga como um produto, houve apenas um grande engasgo nos últimos anos: o domínio do Bayern de Munique.

O time é o mais rico e conhecido do país, e fica também na região mais desenvolvida da Alemanha.

Sua grandeza no Campeonato Alemão sempre esteve em evidência, mas, nas últimas temporadas, ela foi excessiva: foram quatro títulos em sequência.

A capacidade financeira do time é tamanha que uma velha piada foi ressuscitada no país, mas com o time da Baviera no lugar da seleção alemã dos anos 1980.

“O futebol é um jogo simples: são 22 homens correndo atrás da bola durante 90 minutos. No final, ganha o Bayern”.

Para evitar a disparidade entre equipes, a Alemanha mantém duas regras básicas.
A primeira é que nenhuma equipe pode ser empresa; o limite de ações na bolsa é de 49%.

Assim, evita-se que donos façam investimentos fora do comum, como acontece na Inglaterra.

A segunda é a divisão da televisão.

Metade da verba paga é dividida igualmente.

O restante é espalhado conforme a torcida e o desempenho esportivos nos torneios anteriores.

A Máquina do Esporte questionou o embaixador da Bundesliga, Lothar Matthaüs sobre o problema, mas o porta-voz não demonstrou preocupação.

“O Bayern é um time gerido por pessoas muito profissionais, todas as decisões tomadas são técnicas. Os outros times têm esse potencial; eles precisam é achar os parceiros certos para isso. Isso aqui é um negócio”, ratificou.

quarta-feira, agosto 31, 2016

Rompendo a camada de água...

Imagem: Dominic Ebeenbichler/Reuters

Marieke Vervoort... A medalha antes da eutanásia. Na foto, Marieke e Zen.

Imagem: Autor Desconhecido


Dos Jogos do Rio à eutanásia: a última disputa de Marieke Vervoort

Belga se despedirá nas Paralimpíadas e já assinou a documentação para submeter-se à eutanásia

Álvaro Sánchez de Bruxelas para o El País

Marieke Vervoort completou 37 anos há três meses, mas já sabe onde quer que joguem suas cinzas quando morrer.

Tem um rosto juvenil, o cabelo curto e louro e a risada fácil.

Tem duas medalhas olímpicas, um cachorro chamado Zen do qual quase não se separa e uma figura de um Buda que lhe inspira paz.

Também tem a metade inferior do corpo paralisado, uma visão reduzida a 20%, dores que a impedem de dormir durante longas noites e um documento com sua assinatura que autoriza um médico a aplicá-la uma injeção letal para acabar com sua vida quando desejar.

Mas isso ainda é questão de alguns anos.

Seu corpo dirá quantos.

Antes tem uma missão para a qual se prepara com afinco seis dias por semana: quer voltar a conquistar uma medalha nos Jogos Paralímpicos do Rio representando seu país, a Bélgica.

Marieke chega à pista de atletismo em um carro decorado com uma gigantesca foto sua no momento em que se tornou campeã olímpica dos 100 metros livres nos Jogos de Londres 2012.

A imagem mostra Marieke com a boca aberta em um grito emocionado, o braço esticado vitorioso e o rosto franzido antecipando lágrimas.

Um casal amigo a leva três dias por semana até Lovaina, 30 quilômetros a oeste de onde vive, porque mesmo que em Diest haja também uma estrutura de treino, é lá que seu treinador a espera.

Óculos de sol e cronômetros no pescoço, Rudi Voels, de 52 anos, está acostumado a mandar na pista de atletismo.

É um dos técnicos mais respeitados da Bélgica e sabe o que é ganhar uma medalha olímpica, já que foi responsável pela equipe de revezamento em Pequim 2008.

Marieke é a única atleta paraolímpica sob sua responsabilidade.

“Nunca quer perder um treinamento. Às vezes vem com muita dor e a obrigo a voltar para casa”.

Enquanto sua pupila se prepara para começar, dirige as pausas e arrancadas de vários velocistas em um dos solitários dias de calor do verão belga.

“Na quarta-feira passada treinamos com chuva”, diz Marieke antes de começar.

Eddy Peeters, o amigo que faz as vezes de chofer e que em cada treinamento se transforma também em seu fotógrafo, a levanta de sua cadeira de rodas e a senta na de competição, a máquina de duas rodas traseiras e uma dianteira que deverá girar mais rápido do que o resto para subir no pódio olímpico.

“Believe you can” – “Acredite que você pode” – é possível ler em uma inscrição na parte de trás.

Já decidiu que os Jogos serão seu último desafio esportivo.

A doença degenerativa que sofre dificulta cada vez mais sua recuperação e existem noites após uma disputa em que quase não dorme.

Após mais de uma década competindo prefere aproveitar as pequenas coisas da vida.

As refeições com as amigas.

As conversas no jardim de casa.

Antes de sua retirada estará na linha de partida do Rio nos 100 e nos 400 metros, duas distâncias explosivas, sem trégua, para as quais se prepara com uma série atrás da outra.

Nas duas provas enfrentará sua grande rival, a canadense Michelle Stilwell, com quem disputou o ouro e a prata em Londres em uma corrida tensa.

Primeiro ensaia as saídas com repetições curtas de apenas 30 metros.

Depois amplia a distância até os 200 metros entre os gritos de apoio de seu treinador.

Ao final de cada exercício, os dois comentam brevemente sensações e detalhes a melhorar.

No meio do treino, Peeters se aproxima com algumas frutas secas para repor forças e Zen aproveita a pausa, corre até a pista para brincar.

Ela agradece sua presença acariciando-o por alguns segundos e retoma rapidamente a atividade.

Em um momento uma pontada de dor aparece e pede que a retirem da cadeira para endireitar o tronco.

Ela se recupera e volta à carga.

“Dores estúpidas”, se queixa após a décima série.

“Conhece alguém que precisa de morfina para treinar?”.

Uma hora depois o exercício termina.

Conversa com o técnico em flamenco, o idioma dos dois, e ele se inclina para se despedir com um beijo na bochecha.

Marieke irá passar 12 dias em uma concentração em Lanzarote como preparação para os Jogos e talvez não voltem a se ver até depois do Rio.

Como complemento ao treinamento na pista ela passa três dias por semana na academia.

“Aqui muito e aqui nada!”, brinca entre risadas mostrando os músculos e levando a mão do bíceps ao peito.

Em sua casa, na qual vive sozinha com seu cachorro Zen, a parede da sala é um mural de fotografias de suas vitórias.

Horas antes de sua partida rumo às ilhas Canárias, seu pai atravessa o gramado do jardim, a mala está desarrumada e sobre a mesa e um papel escrito à mão tem uma lista de quase vinte medicamentos sob a inscrição “para o Rio”.

Ela também se submete ao exame das autoridades antidoping.

Há duas semanas um controle a acordou às seis da manhã, e remédios como a morfina só podem ser tomados sob expressa autorização médica.

Quatro vezes por dia, uma enfermeira a visita, checa sua saúde, a acompanha ao banheiro e a ajuda a trocar de roupa.

Em caso de ataque epilético e dor insuportável só precisa apertar um botão para que alguém venha ajudá-la a qualquer hora.

Sua vida nem sempre foi assim.

Tudo começou com uma dolorosa inflamação em um pé aos 14 anos.

Problemas que passaram aos joelhos.

Aos 20 já dependia de uma cadeira de rodas e decidiu abandonar seus estudos.

Queria ensinar.

Ser professora de creche.

No meio, operações sem resultado e a angústia de quem vê como seu corpo perde as faculdades sem saber o que tem.

O diagnóstico incerto fala de uma doença degenerativa incurável.

Antes disso, era uma garota ativa.

“Sempre queria brincar com os meninos e subir nas árvores”, lembra Joseph, seu pai, que viveu com ela a peregrinação de hospital em hospital em busca de respostas.

O esporte era em seus primeiros anos uma atividade cotidiana na piscina, sobre as duas rodas de uma bicicleta e em lutas de jiu-jitsu, onde chegou à faixa marrom.

A perda de mobilidade na parte inferior do corpo acelerou sua dedicação começando pelo basquete em cadeira de rodas e o triatlo até chegar ao atletismo.

As medalhas de Londres, seu grande momento.

“Foi muito especial assistir e poder dizer: é minha filha!”, afirma Joseph, que esteve entre o público e estará novamente nas arquibancadas no Rio.

Liliane Christiaens, já aposentada, presenteou seu marido – Peeters, o homem que faz as vezes de motorista, ajudante e fotógrafo – o livro que Marieke publicou sobre sua experiência de vida e como esportista.

Ela o leu depois.

Um dia, há três anos, se aproximaram para cumprimentá-la no final de uma competição e pediram para que ela assinasse o livro.

A amizade floresceu com naturalidade.

“Sempre dizemos que existem duas Mariekes”, explica.

“Uma que está feliz fazendo esportes e cercada de gente e outra que sofre em casa”.

Como as formigas que estocam alimentos para o inverno, Christiaens coleciona recordações para quando a voz de sua amiga deixar de estar disponível do outro lado do telefone e já não for necessário levá-la ao treino.

“Compartilhamos muitos momentos. E estamos guardando-os na memória para que nos ajudem quando ela se for”.

Todos aceitam sua decisão.

Ninguém tenta convencê-la a mudar de ideia.

A Bélgica é o país do mundo com as leis mais permissivas sobre eutanásia.

Cinco pessoas decidem morrer lá por dia por esse método e até mesmo os menores de idade podem acabar com sua vida se contarem com o consentimento de seus pais e um relatório psiquiátrico que avalize a decisão.

Isso não significa que seja um trâmite administrativo rápido.

Para poder colocar sua assinatura no documento para proteger seu direto de morrer, Marieke precisou convencer um psiquiatra de que sua decisão não se devia a um estado de espírito momentâneo e provar a três médicos diferentes que as dores são tão intensas que ninguém consegue viver com elas e não existe nenhuma esperança de melhorar.

A certeza de poder escolher o momento do adeus tem sido um estímulo para seguir com sua vida sem a inquietude de pensar no suicídio.

Antes de conseguir a autorização para a eutanásia em sua cabeça só estava o final.

O doloroso processo que precisaria atravessar até a morte.

Agora é diferente.

“Quando quiser posso pegar meus documentos e dizer é o suficiente! Quero morrer. Isso me tranquiliza quando tenho muita dor. Não quero viver como um vegetal”.

O medo não desapareceu totalmente.

Ela se assusta quando o diafragma dói, não consegue respirar e os lábios adquirem uma cor azulada.

Ela então pega um número de telefone e uma amiga a faz companhia.

Se é mais grave, aperta o botão que avisa uma enfermeira.

“As pessoas sempre me veem sorrindo e praticando esportes, mas não o que acontece quando estou em casa”.

Novamente as duas Mariekes.

Para o momento final deve decidir se quer estar sozinha ou acompanhada no instante em que um médico aplicar a injeção.

“Você dorme lentamente e não volta a acordar nunca mais”, descreve.

Não espera por nada do outro lado.

Não é religiosa.

Não depois de tudo pelo que passou.

Tem tudo planejado.

Espera que seus pais e dois amigos tenham forças para estar ao lado da cama.

Deixou uma carta para que leiam quando seu coração parar de bater e quer um ato alegre, com músicos.

Depois deseja ser cremada.

“Quero que lancem minhas cinzas em Lanzarote, onde a lava se une com o mar. Um lugar que me transmite paz e tranquilidade. Quero terminar ali”.

terça-feira, agosto 30, 2016

Moacir Barbosa, Carlos Castilho e Gilmar dos Santos Neves... Vasco, Fluminense e Santos.

 
Imagem: Autor Desconhecido

ABC vence o Remo e arma classificação...

Era para ter sido publicado na madrugada de terça-feira, mas a Cabotelecom, não deixou...

Um problema na minha área, segundo a gravação telefônica, me tirou do ar.

Bem, atrasado ou não, vamos lá...

O ABC venceu o Remo por 2 a 0, assumiu a liderança do grupo e deixou as últimas três rodadas bem mais emocionantes, para o seu torcedor e para os torcedores de Fortaleza, Remo, ASA e quem mais estiver interessado em lutar por um lugar entre os quatro melhores do grupo.

Mais uma vez, Jones Carioca foi destaque...

Primeiro deixou Echeverria, livre à frente de Fernando Henrique para marcar aos 32 minutos do segundo tempo o primeiro gol alvinegro e, depois, aos 42 minutos, marcou seu gol.

Tem torcedor do ABC rindo até agora...

Afinal, para quem andou meio ressabiado com o time, terminar a noite de segunda-feira comemorando a liderança é um prato cheio.

Faltam três rodadas...

Se não acontece nenhum tropeço, dificilmente o alvinegro deixará de ir para o mata-mata que vai decidir quem serão os adversários em 2017.

Mais alto, mais rápido...


Imagem: Matthias Schrader/AP

O Barcelona ensina princípios, forma homens...

Exagerados...

Imagem: Reuters

Paraolimpíada vende seu primeiro milhão de ingressos...

Os Jogos Paralímpicos da Rio-2016 chegaram à marca de um milhão de ingressos vendidos nesta segunda-feira...

O Comitê Organizador da Rio-2016, informou que 95 das mais de 300 sessões previstas já estão com os bilhetes esgotados.

A meta do Comitê é chegar aos 2 milhões...

Caso consiga, o Rio de Janeiro ultrapassaria Pequim-2008, ficando atrás apenas dos Jogos de Londres, em 2012, com cerca de 2,2 milhões bilhetes vendidos.

Silhuetas...

Imagem: Michael Dalder/Reuters

Uma cratera no meio do gramado do Maracanã...

A abertura das Paraolimpíadas vai causar ainda mais problemas para os clubes de futebol do Rio de Janeiro que não dispõem de estádio próprio...

Um buraco aberto no meio do gramado do Maracanã.

A "cratera" terá 2 metros de profundidade, 6,5 metros de cumprimento e 4 metros de largura...

A organização não revela o que vai apresentar, mas os comentários são de que uma cadeira de rodas ou algo semelhante sairá do buraco.

Oficialmente a data para a devolução do Maracanã é até 23 de outubro...

 O que significa que o Comitê não que não é obrigado a devolvê-lo antes de tal data, deverá aproveitar o prazo para recuperar o gramado.

segunda-feira, agosto 29, 2016

A câmera que registrou o trabalho do câmera...

Imagem: Michael Regan/Getty Images

O ABC logo mais precisa provar que quer brigar pela vaga entre os quatro melhores do Grupo A...

O Confiança venceu o River por 4 a 1...

O Cuiabá, em casa, derrotou o ASA por 2 a 0...

O Fortaleza se sobrepôs ao Salgueiro, marcando 3 gols e sofrendo 1 e o América que precisava de uma vitória, fez o que tinha que ser feito...

No peito e na raça empurrou 2 gols no Botafogo e conquistou 3 importantíssimos pontos.

E o ABC, mais tarde, o que e fará?

As circunstâncias e a necessidade dizem que só existe um caminho...

Vencer o Clube do Remo.

Ganhando, chega aos 25 pontos e arma sua classificação...

Empatando, entra na zona de classificação pelo saldo de gols...

Perdendo, permanece fora do grupo que vai brigar pelo acesso, e restando apenas 3 jogos para o fim da fase classificatória fica mercê de outros resultados.


O voo do falcão...

Imagem: Adrian Dennis/AFP/Getty Images

O América, enfim conseguiu seu ídolo?

No apagar das luzes é bem provável que a torcida do América possa ter o ídolo que esperou o ano inteiro...

Jussimar, é seu nome.

Messi começou a apanhar cedo...

Imagem: AFP/Ander Gillenea

Roberto Medina, o homem do Rock in Rio flerta com o Maracanã...

O homem que criou o Rock in Rio, Roberto Medina entrou na briga pela concessão do Maracanã...

Após a decisão da Odebrecht de devolver o estádio ao governo do Rio de Janeiro, Medina começou a flertar com o estádio.

Coragem ou imprudência?

Imagem: AFP

Serginho: se fosse um jogador de futebol estaria sendo "lambido" até agora... como não é, ficará na memória de quem ama o esporte.

Serginho, o condutor emocional da vitória do vôlei na Rio 2016

O líbero Serginho é o maior medalhista brasileiro de esportes coletivos.

Tornou-se o símbolo da arrancada vitoriosa dos brasileiros na final da Olimpíada do Rio de Janeiro.

Por Sérgio Garcia para a revista “Época”

Toda conquista notável tem sempre uma imagem ou figura que se transforma em seu novo símbolo.

Ao longo do tempo, é essa figura que passa a sintetizar aquele triunfo, tal qual a famosa foto de combatentes dos Estados Unidos fincando a bandeira do país na Ilha de Iwo Jima, retrato que virou um marco da vitória americana na Guerra do Pacífico.

Não foge à regra o título olímpico da seleção masculina de vôlei, o terceiro da história, obtido no domingo passado, quando a equipe bateu a Itália por 3 sets a 0 no Maracanãzinho, pouco antes da festa de encerramento da Rio 2016.

Daqui a algumas décadas ainda estará nítida a sequência em que o líbero Sérgio Dutra Santos, o Serginho, após o ponto final, se ajoelha na quadra para abraçar o levantador Bruno, ambos às lágrimas, numa alegoria da emoção que varreu o país.

Houve outras cenas indeléveis, sempre com o mesmo protagonista.

Ainda em choro descontrolado, Serginho morde a medalha dourada assim que a recebe no alto do pódio, como um atleta que se alimenta de glórias.

Fez mais.

Estendeu na quadra sua camisa de jogo, que recebeu beijos dos colegas de time, numa reverência àquele que havia se transformado naquela tarde no maior medalhista olímpico da história do Brasil em esportes coletivos.

De quebra, foi eleito o melhor jogador do torneio.

Serginho jamais saiu de uma Olimpíada de mãos abanando.

Ganhou ouro também em Atenas 2004 e prata nas duas últimas edições dos Jogos, em Pequim 2008 e Londres 2012.

Não à toa foi o nome mais festejado do dia, que culminou com os colegas atirando-o para o alto, em ritual reservado aos heróis do esporte.

Considerado por muitos o melhor da posição em todos os tempos, o líbero brasileiro foi o grande líder da saga olímpica.

Reconhecido pelo treinador Bernardinho Rezende como o “condutor emocional” do time e chamado de “exemplo” pelo levantador Bruno, Serginho tinha consciência de que estava em jogo um desfecho glorioso para sua trajetória na seleção.

E soube contagiar os companheiros com esse sentimento.

Esbanjava vibração a cada grande jogada e corria pela quadra a todo ponto conquistado, como se comemorasse um gol, incitando os colegas de time e os torcedores a jogarem juntos.

Se um sujeito de 40 anos, coroado de êxitos profissionais, exibe tanta determinação e vitalidade, quem não vai atrás?

Num jogo em que o saque pode ultrapassar os 200 quilômetros por hora e em que o árbitro recorre com frequência ao olhar digital para saber se a bola triscou ou não a linha, Serginho brilhou com defesas improváveis e recepções perfeitas.

A despeito da ferocidade do golpe adversário, ele domava a bola, que desenhava uma suave parábola até chegar às mãos do levantador.

Foi o líder de uma equipe que tinha apenas quatro atletas com experiência olímpica.

Além dele próprio, o levantador Bruno, o central Lucão e o oposto Wallace estiveram na campanha que ficou com a prata em Londres 2012.
Com sua ascendência sobre o grupo, Serginho levantou o moral nos momentos mais adversos da Rio 2016.

Depois de ter perdido a decisão da Liga Mundial para a Sérvia a apenas três semanas da estreia no Maracanãzinho, a equipe brasileira iniciou a competição insegura.

O que se viu no começo foi um time claudicante, que na primeira fase perdeu para Estados Unidos e Itália, o que acabou transformando o embate na última rodada contra a França em uma decisão.

Uma derrota eliminaria o Brasil. Foi então que Serginho atiçou o brio da turma.

“Sou como um paciente numa UTI. Preciso da ajuda de vocês para viver. Essa é minha última chance”, disse ele.

As palavras do camisa 10 ajudaram a motivar a equipe, que obteve uma vitória fundamental sobre os franceses.

Em virtude da infância pobre, Serginho tem um percurso de vida mais afeito aos craques do futebol.

Seus pais eram lavradores em Diamante do Norte, município paranaense de 5.500 habitantes na divisa com São Paulo.

Foi lá que Serginho nasceu em 15 de outubro de 1975.

Seus pais se transferiram para a capital paulista quando Serginho ainda era bebê.

Ele cresceu numa casa simples em Pirituba, bairro distante do centro.

Na medida do possível, batalhava para reforçar o orçamento doméstico.

Vendeu gelo e água sanitária, foi empacotador de supermercado e trabalhou como office-boy.

Seu primeiro encantamento com o vôlei se deu quando o Brasil ganhou a medalha de ouro na Olimpíada de Barcelona, em 1992.

Após o ponteiro Marcelo Negrão anotar o último ponto na decisão contra a Holanda, Serginho lembra que saiu gritando pela rua.

Até então, ele apenas batia bola na escola.

Decidido a construir o futuro nas quadras, passou a treinar adoidado até se sentir confiante para encarar testes de seleção em clubes.

Nesse início de trajetória, atuava como atacante, apesar da altura conspirar contra.

Com 1,84 metro, estatura baixa para o vôlei, tinha dificuldade para bloquear e cravar a bola do outro lado da rede.

Ainda assim, foi aprovado no Palmeiras e fez da perseverança o método para aprimorar seu talento.

Rodou por outros clubes paulistas até que em 1998 aconteceria uma alteração nas regras do vôlei – que mudou sua vida.

Foi criada a função do líbero, jogador responsável pelas defesas do time e que não pode atacar.

Era uma novidade sob medida para baixinhos habilidosos no fundo de quadra, e rapidamente Serginho se encontrou na função.

Três anos depois, para sua surpresa, teve sua primeira convocação para a seleção brasileira, dando início a um roteiro de sucesso sem precedentes na equipe, cujo ciclo foi encerrado no domingo passado.

Para evitar patrulhamentos, optou por abandonar o apelido Escadinha, uma referência a um traficante carioca com quem se dizia que ele era parecido.

O líbero aposentou a camisa 10 com a qual venceu 11 Copas do Mundo, Campeonatos e Ligas Mundiais.

Ele se diz cansado da rotina em cativeiro, entre longos períodos dedicados a treinamento, concentração e competição.

“Agora, quero levar meus filhos à escola, beber tubaína com os amigos, comer o bolo de cenoura de minha mãe”, disse ele após o jogo, cercado dos filhos: o estudante de arquitetura Marlon, de 19 anos, o talentoso aprendiz de basquete Matheus, de 16, e o caçula Martin, de 8.

Quando se aposentar de vez – segundo imagina, daqui a dois anos –, ele planeja se recolher no haras que possui no município paulista de Jarinu.

Por enquanto, ainda tem de suar a camisa por seu clube, o Sesi.

“Não aguento mais essa desgraça de jogar vôlei”, diz Serginho, com o bom humor habitual, que tem o dom de transformar um ambiente.

Na quarta-feira passada, dia 24, ele visitou a seleção paraolímpica de vôlei e se juntou ao grupo no treinamento.

Em comum com eles, Serginho lavrou no esporte uma história de talento e superação.

domingo, agosto 28, 2016

A derrota machuca...

Imagem: Paul Hanna/Reuters

América surpreende, vence o Botafogo em João Pessoa e volta a sonhar...

O América foi a João Pessoa e venceu o Botafogo, até então, líder do Grupo A, por 2 a 1...

O Fortaleza que derrotou o Salgueiro por 3 a 1, agradeceu e pelo menos até mais tarde, retomou a liderança do grupo.

A vitória rubra segundo dizem, foi convincente...

Não vi o jogo, portanto, não posso opinar.

Mas, confesso, me surpreendi...

Agradável surpresa, já que imaginei que o Botafogo sairia vitorioso do confronto.

Quem também ficou bem na fita, foi Jussimar...

Estreou marcando dois gols e com pinta de quem veio para sacudir a o marasmo que havia tomado conta do América.

Se tudo continuar dando certo e o Cuiabá e o Confiança tropeçarem logo mais, os rubros poderão dizer que foi um fim de semana perfeito...

Caso contrário, o alivio permanece, mas o sinal ainda continuará amarelo.

Majlinda Kelmendi - a primeira medalha do Kosovo...

Imagem: Pascal Le Segretain/Getty Images

Donnarumma aos 17 anos é convocado para a seleção italiana...

Donnarumma aos 17 anos, 6 meses e 2 dias foi convocado para seleção italiana...
O jovem goleiro do Milan passa a ser o mais jovem atleta a ser convocado para a equipe principal da Itália em 106 anos.

Antes dele, a privilegio pertencia a Giuseppe Bergomi, zagueiro que também atuava pelo Milan...

Bergomi chegou à seleção italiana aos 18 anos e 3 meses, em 1982.

Mas, o recorde continua a pertencer a Rodolfo Giovannelli, convocado em 1910, quando tinha 16 anos, 3 meses e 8 dias.

Donnarumma assumiu a titularidade do gol do Milan aos 16 anos...

Em sua estreia contra o Torino, em partida pela Série A, defendeu aos minutos do jogo, penalidade máxima batida por Andrea Belotti e garantiu a vitória do Milan por 3 a 2.


O ouro é doce...

Imagem: Odd Anderssen/AFP/Getty Images

Desocupados e organizados agridem jogadores do São Paulo...

Cerca de 100 desocupados (sábado pela manhã ainda se trabalha) foram autorizados pela direção do São Paulo a entrar no Centro de Treinamento do tricolor para “conversar” com os jogadores...

O motivo da “conversa” foi a derrota para o Juventude, no meio da semana, por 2 a 1, em partida válida pela Copa do Brasil.

Claro que não ouve “conversa” nenhuma...

Irritados e furiosos, os 100 desocupados invadiram o campo de treinamento e não só agrediram verbalmente, jogadores e dirigentes.

Marginais que são, aproveitaram a ocasião para furtar, camisas, bolas e até mesmo um garrafão de água...

Parabéns a direção do São Paulo, que em pouco tempo, está conseguindo transformar o que era referência em organização e gestão, numa várzea.

A diferença não é obstáculo...

Imagem: Ricardo Moraes/Reuters

Continência não se bate, se presta...

A primeira coisa que os críticos da continência deveriam saber é que não se bate continência e sim, se presta continência...

A segunda é que nada é mais sem sentido do que os minutos preciosos que foram perdidos com tais críticas.

Os atletas brasileiros que prestaram continência a bandeira durante a premiação nos Jogos Olímpicos, o fizeram por duas razões:

Respeito ao símbolo maior da nossa soberania e gratidão às Forças Armadas, que lhes deram apoio, abrigo e tranquilidade para se dedicarem sem maiores sobressaltos ao esporte...

Nada além disso e nada melhor do que isso.

O salto visto do fundo da piscina...

Imagem: Michael Dalder/Reuters

A ponta do Iceberg que pode revelar uma enorme teia de corrupção...

Sérgio Borges, sócio principal da SB Marketing, preso, acusado de fraudar licitações em Confederações esportivas e desviar dinheiro repassado pelo Ministério do Esporte, talvez seja apenas a parte vista de um gigantesco iceberg...

Sérgio Borges não é nenhum amador nos negócios do esporte.

Foi homem de extrema confiança de Ary Graça Filho e ocupou um cargo importante na Confederação Brasileira de Voleibol (“CBV”) ...

Sua mulher, Maria Aparecida, conhecida como Cida, foi secretária particular de Ary Graça, desde a época em que ele presidia o Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças (“IBEF”).

Isto é...

A relação Ary Graça e os Borges vêm de longa data.

Ary Graça, por sua vez, faz parte do mesmo grupo político que comanda a CBV há quarenta anos...

Começou com Carlos Arthur Nuzman, passou por Ary Graça e agora está com Walter Pitombo Laranjeiras, o Toroca.

As Confederações de Tae-kwon-do e Tiro Esportivo não são as únicas entidades esportivas que contrataram os serviços da SB Marketing...

Se as autoridades policiais e o Ministério Público aprofundarem as investigações, poderão, talvez, conferir que os tentáculos da SB Marketing estão nas mais altas estruturas de administração do esporte nacional. 

sábado, agosto 27, 2016

Combatido por duas feras...

Imagem: John Stillwell/PA

Árbitro potiguar é bem avaliado em partida da Série A...

Caio Max de Souza, árbitro norte-rio-grandense que na visão dos dirigentes locais não serve para apitar o clássico ABC e América, foi muito bem avaliado pelo seu trabalho na partida entre São Paulo e Botafogo, realizada em 14/08/2016 e válida pela vigésima rodada da Série A...

Imagino que Caio Max de Souza se houve bem em virtude de ter atuado num encontro que foi disputado por “duas equipes pequenas e sem grande importância”.

Aqui, está impedindo, assim como seus colegas de trabalhar no jogo mais importante de nosso campeonato...

O clássico local, basicamente é monopólio de árbitros de outras regiões e que ostentem escudinho da FIFA.

Acidente...

Imagem: Paul Hanna/Reuters

Estádio Juvenal Lamartine volta para mãos do governo estadual... tomara cuidem melhor do nosso mais antigo campo de futebol.

Dia 5 de outubro o Estádio Juvenal Lamartine volta para as mãos do governo...

Anos e anos de abandono e descaso acabaram por mostrar que a FNF – Federação-norte-rio-grandense de Futebol – não teve competência para cuidar do primeiro estádio de futebol.

Agora, fica a dúvida...

O governo fará algo melhor?

Se o parâmetro de comparação for o saudoso Machadão, devemos nos preocupar.

Porém, nada mais pode ser feito...

O Juvenal Lamartine está agora nas mãos do estado.

Falam em restauração e requalificação...

Dizem que terá um museu do futebol, uma área de convivência e um espaço para outras atividades físicas e atividades culturais.

Prometem não ferir o tombamento e garantem que o gramado e a arquibancada de madeira serão respeitados e que irão passar por um processo de restauração...

Bem, tomara cumpram, tomara não apaguem a história do futebol potiguar.

Vitorioso...

Imagem: Laszlo Balogh/Reuters

Ajax se despede de seu goleiro com uma homenagem em vídeo...

O Ajax de Amsterdam, se despediu do goleiro Jasper Cillessen, vendido ao Barcelona com um vídeo mostrando, segundo o clube, suas dez melhores defesas.


Parceiros...

Imagem: DPA/Picture Alliance

Neymar e seu pai aceitam a decisão judicial que os condenou a pagar cerca de R$ 460 mil à Receita Federal...

Neymar pai e filho desistiram na última quarta-feira de tentar anular cobrança de R$ 459.671,25 feita pela Receita Federal...

A desistência foi homologada pela 4ª Vara da Justiça Federal em Santos na última quarta-feira (24).

Em abril de 2014, Neymar da Silva Santos e seu filho entraram com uma ação na Justiça federal para tentar anular a cobrança...

Foram derrotados em primeira instância em janeiro de 2016...

Na época foram condenados a pagar os cerca de R$ 460 mil à Receita Federal por conta de dívidas de imposto de renda.

O período referente ao débito se deu entre 2007 e 2008, quando Neymar fazia parte das categorias de base do Santos...

Mas já recebia direitos de imagem.

Juntas e felizes...

Imagem: Carl De Souza/AFP/Getty Images

sexta-feira, agosto 26, 2016

As paraolimpíadas são excludentes? O texto é polêmico, mas abre espaço para reflexão...

Por que eu sou contra a Paralimpíada

Por: Lucas de Abreu Maia (*)

(*) Lucas de Abreu Maia é jornalista e doutorando em Ciência Política na Universidade da Califórnia. É cego de nascença.

Os ingressos oficiais mais caros para a Olimpíada do Rio chegaram a ser vendidos a 1200 reais.

Na paralimpíada que começa em 7 de setembro, os melhores assentos serão vendidos, no máximo, a 130 reais, mais de nove vezes menos.

Se a diferença de preço não diz nada ao leitor, deveria: é sinal de que tem ao menos nove vezes menos gente disposta a assistir aos atletas paralímpicos competirem.

Conforme são estruturadas, as paralimpíadas são um evento excludente para espremer o resto de lucro possível dos Jogos Olímpicos e, de troco, dar uma sensação de empatia aos telespectadores sem deficiência que veem histórias de superação pela televisão.

Não fui sempre dessa opinião.

Em 2007, recebi um convite para ser repórter no Parapan.

Aceitei porque era um moleque inseguro de 21 anos, louco para ter uma experiência jornalística real.

Mas aceitei cheio de receios.

A ideia de uma competição para deficientes me incomodava, mas eu não sabia exatamente o porquê.

Profissionalmente, eu não cursava faculdade de jornalismo para virar repórter sobre deficiência, ou para pessoas com deficiência.

Queria ser um repórter com deficiência, ponto.

Isso não deveria dizer nada sobre a qualidade ou o foco do meu trabalho.

Durante a cobertura, todos os meus receios se confirmaram.

É esse o problema do paraesporte – a ideia de que exista qualquer coisa para deficientes.

No caso da paralimpíada, cria-se uma competição de segunda classe, com ingressos a preços ridículos, porque ninguém quer pagar caro para assistir um evento de segunda classe.

A mensagem é uma só: os atletas são de segunda classe.

Mascara-se o fato de que pessoas com e sem deficiência podem perfeitamente concorrer em pé de igualdade em vários esportes.

Judô, natação e adestramento de cavalos, por exemplo, não são em princípio inacessíveis a pessoas cegas.

Já houve ginasta sem uma perna competindo nas olimpíadas.

O esporte é, por definição, um estímulo às diferenças biológicas entre pessoas.

Michael Phelps só é Michael Phelps porque tem pulmões anormalmente grandes.
Os maiores maratonistas do mundo têm, invariavelmente, uma proporção maior de hemácias no sangue.

Por que diferenças mais visíveis não podem também ser celebradas nas olimpíadas?

Claro que vários esportes exigem adaptações para que pessoas com deficiência possam neles competir.

Exemplos clássicos são vôlei ou basquete em cadeira-de-rodas.

A solução, no entanto, é tão óbvia que me espanta ninguém a ter posto em prática ainda.

O Comitê Olímpico Internacional já admite que há vários esportes em que atletas com diferenças biológicas não conseguem concorrer em pé de igualdade – por isso há modalidades femininas e masculinas.

Por que não adicionar aos Jogos Olímpicos modalidades de esportes adaptados?

O movimento por direitos de pessoas com deficiência pode ser sintetizado como o esforço para que sejamos integrados à sociedade – na escola, no trabalho e no lazer.

Diferentes nas necessidades, porém iguais no talento.

Mas, em vez de criar condições para que compitamos em pé de igualdade, a Paralimpíada aproxima a linha de chegada para que a alcancemos mais facilmente – sem competição externa.

Claro que a diversidade física deve ser celebrada.

Mas essa celebração deve se dar no mesmo estádio; não quando as luzes do evento principal já se apagaram.

Poucas coisas são mais ofensivas para uma pessoa com deficiência que a tal da história de superação.

Ninguém tem de se orgulhar de viver uma vida completa, independentemente de desafios.

Não é essa a história de todos nós, com ou sem deficiência?

A paralimpíada é um evento discriminatório porque ignora todos os aspectos mais interessantes da personalidade e da história de um indivíduo para reduzi-lo a suas limitações físicas.

É um sinal da falta de visibilidade das pessoas com deficiência que ainda seja considerado um avanço um evento feito para excluir, em vez de integrar.