Arte: Yann Dalon
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
sábado, setembro 30, 2017
O torcedor do ABC cansou...
Imagem: Jornal NH
Foram ontem ao Maria Lamas
Farache 1.119 espectadores...
Desses, 807 eram sócios, 47
entraram de graça e 265 pagaram seus ingressos.
E, essa gente esperava ver?
Quando chegaram ao estádio, tenho
certeza, estavam esperançosos de finalmente ver uma vitória do ABC...
Quando deixaram as arquibancadas
em direção a saída, levavam no peito fadiga.
Como assim?
A torcida do ABC cansou...
Decepcionada e frustrada, ficou
lá pelo fim do primeiro turno – agora, bateu o cansaço.
Eles estão cansados da infinita e
medíocre repetição dos mesmos erros...
Da falácia e dos matemáticos de
última hora que ficam buscando saídas para o que já estava desenhado há muito
tempo.
Ontem, contra o Goiás, nenhuma
novidade...
Os jogadores que usam (nenhum
deles enverga) a camisa do ABC, apenas voltaram a se repetir.
Nada além disso...
O time do ABC, é um “não vale a
pena ver de novo”, que por força da competição somos obrigados assistir
semanalmente.
Pela primeira vez o futebol feminino entra na loteria esportiva da Espanha...
Após 71 anos, uma partida de
futebol feminino entra na loteria esportiva espanhola...
O jogo escolhido foi Atlético de
Madrid e Athletic Bilbao, que será disputado neste sábado, pela quarta rodada
da Liga Iberdrola, o campeonato nacional das mulheres.
Entretanto não vai bastar marcar
quem vencerá ou se haverá empate...
Para ganhar o apostador terá que
acertar também a quantidade de gols.
O Atlético de Madrid é o atual
campeão da Liga Iberdrola...
Essa não será a única partida da
Liga que constará nas apostas da loteria esportiva do país.
Em quatro outras rodadas estão
confirmadas partidas da liga feminina...
A 12ª (8 de outubro), a 20ª (12
de novembro), a 46ª (25 de março) e uma especial, próxima ao Dia Internacional
da Mulher, a 44ª (11 de março).
ABC cumpre tabela diante do Goiás e perde outra vez...
ABC e Goiás se enfrentaram na
noite desta sexta-feira, no Frasqueirão.
Os dois em situação semelhante:
querendo se livrar da degola.
O alvinegro, já com a corda no
pescoço, tentava um último suspiro para quem sabe iniciar uma reação para lá de
milagrosa.
O clube goiano, por sua vez, quer
se livrar da degola e evitar um inédito rebaixamento.
O primeiro tempo foi reflexo da
situação dos dois times no campeonato.
Desorganização, sucessivos chutões,
inúmeros passes errados e cruzamentos sem nexo nem direção, o que resultou em
pouquíssimas chances de gol de ambas as partes.
Para não ser injusto, Lucas
Coelho ainda acertou o travessão num chute.
O sentimento dos torcedores
parecia único: “quando a fase é ruim...”.
Na etapa final, o jogo mudou e as
equipes passaram a criar boas oportunidades.
O ABC chegava com perigo pelos
lados com os seus pontas, Berguinho e Fessin, que tabelavam com seus
companheiros e arrematavam de fora e em alguns lances dentro da área.
Os dois foram exceções, visto que
o setor de criação do time natalense pouco produziu.
Isso obrigava os beques
alvinegros a fazer ligações diretas que em nada resultavam.
Hélio dos Anjos, técnico do
Goiás, colocou o meia Andrezinho em campo, que deu mais velocidade e passou a
criar boas chances para os visitantes.
Em pelo menos três situações, o
goleiro Edson foi obrigado a fazer boas defesas e manter acesa a esperança por
uma vitória.
O jogo animou os torcedores
abecedistas, que mesmo em baixo número, apoiaram o clube incessantemente.
Mas lembra daquela frase lá do
começo?
Quando a fase é ruim…
Pois é.
Aos 38 minutos do segundo tempo,
o time de Goiânia chegou pela ponta direita com Michel, que driblou Levy,
cruzou na área e viu o arqueiro abecedista fazer boa defesa, porém, a bola
bateu no zagueiro Felipe e cruzou a linha bem devagar.
Os jogadores goianos pareciam não
acreditar.
Os atletas do ABC caíram,
incrédulos, inconformados.
Os seus rostos e feições
claramente diziam: “Chegamos tão perto e
mais uma vez vamos perder com gol no final?”
O gol inibiu qualquer nova
investida abecedista.
Após o jogo, Itamar Schülle
parecia mais abatido do que nunca.
Sereno e triste, afirmou que fica
no alvinegro e que não está ali para brincadeira.
Em cinco jogos, são três
derrotas, dois empates e apenas um gol marcado.
Sobre a não escalação do jogador
Bocão, um dos poucos destaques abecedistas nesta temporada, ele afirmou que o
assunto era de responsabilidade do departamento de futebol.
Leonardo Arruda, vice-presidente
de futebol do ABC, confirmou a saída do jogador e alegou que a indisciplina do
atleta vinha sendo algo recorrente, e que o último caso foi o estopim para o
seu desligamento.
O fato é que o ABC caminha a
passos largos para ser rebaixado à Série C pela terceira vez em sua história.
Detalhe: com a derrota de hoje, o
clube completa dois meses sem vencer, ou dez jogos.
A quem diga que é uma campanha
para ser esquecida.
Na verdade, é um ano para ser
lembrado e usado como exemplo para que os mesmos erros não se repitam
futuramente.
Ancelotti caiu por desavença com cinco jogadores do Bayern...
Imagem: Autor Desconhecido
Carlo Ancelotti, não perdeu seu
cargo no Bayern de Munique só por ter perdido para o PSG por 3 a 0, em partida
válida pela Champions League...
Ancelotti caiu por ter dentro do
vestiário da equipe Bávara, 5 desafetos.
Quem deu a informação foi o
próprio presidente do clube, Uli Hoeness...
“Ancelotti tinha cinco jogadores
contra ele, não podíamos seguir assim”, disse em entrevista à revista Bild.
Quem são eles?
O presidente se recusou a
responder, mas a suspeita de toda a imprensa alemã recai sobre, Ribéry,
Hummels, Boateng, Müller e Robben.
Manchester United, Liverpool, Chelsea, Arsenal, Tottenham e Manchester City exigem desigualdade nas receitas de TV...
Seis grandes da Premier League exigem desigualdade nas receitas de TV
Desde 1992, os direitos internacionais de televisão são divididos
igualitariamente
Site Máquina do Esporte
O sistema atual data de 1992.
E sempre foi considerado um
exemplo de igualdade.
Só que tem cachorro grande querendo
que isso seja revisto e modernizado.
Manchester United, Liverpool,
Chelsea, Arsenal, Tottenham e Manchester City afirmam que as receitas dos
direitos internacionais de televisão não podem ser distribuídos de maneira
uniforme.
Em resumo, os seis clubes
ingleses mais ricos querem instaurar uma “desigualdade” e exigem receber mais
do que os concorrentes.
A proposta de que cada equipe
receberia uma quantidade de dinheiro correspondente ao lugar em que terminou o
campeonato na tabela de classificação, ou seja, por mérito, foi apresentada por
Richard Scudamore, presidente da Premier League.
Como não poderia ser diferente, a
ideia foi prontamente negada pelas outras 14 equipes que disputam o torneio.
A justificativa é de que apenas
com direitos de televisão iguais é possível assinar com jogadores de bom nível
e manter a competitividade.
Segundo o jornal britânico The
Guardian, se aprovada, a proposta acabaria com um dos princípios fundadores da
Premier League, que é a igualdade de direitos.
Não é novidade para ninguém que,
nos últimos anos, os direitos de televisão contribuem com uma quantidade
substancial da receita que entra para os clubes.
Diferentemente de 1992, a
popularidade da Premier League na década atual é enorme e a tendência é que
aumente ainda mais.
Na última rodada de conversas
sobre o assunto para as temporadas entre 2016 e 2019, o valor acertado foi de
cerca de 3 bilhões de libras.
A esse valor, podem ser
adicionados mais 5 bilhões de libras por conta da competição entre Sky e BT
para assinantes britânicos, o que já eleva a receita para 8 bilhões de libras
no atual ciclo de três anos.
Para se ter uma ideia, na última
temporada, a de 2016/2017, cada equipe que jogou a Premier League recebeu 39
milhões de libras pelos direitos internacionais.
No total, o Chelsea, por exemplo,
que se sagrou campeão, recebeu cerca de 151 milhões de libras, enquanto o
Sunderland, último colocado e rebaixado, ganhou cerca de 93 milhões de libras.
Os chamados “big six” usam esses
números de receitas totais para argumentar que, nos direitos internacionais, os
números deles em relação aos outros 14 têm que ser diferentes.
Segundo eles, à medida que a
receita global aumenta, como se espera que aconteça novamente quando as
negociações de 2019 a 2022 começarem no final deste ano, os seis devem receber
uma participação maior porque são os que mais são vistos pelos torcedores
espalhados pelo mundo.
Uma reunião em caráter de
urgência foi convocada para a próxima quarta-feira (4), em Londres, para
discutir e finalizar a divisão para os próximos anos.
Cruzeiro fatura 12,8 milhões com a Copa do Brasil...
12,8 milhões de reais faturou o
Cruzeiro com a premiação da Copa do Brasil...
Ano que vem, campeão levará no
mínimo R$ 50 milhões.
sexta-feira, setembro 29, 2017
Conhecendo o Goiás, adversário que o ABC enfrenta logo mais à noite...
Conhecendo o Goiás...
Por Gabriel Leme
Em mais duelo direto na briga
contra o rebaixamento, o ABC enfrenta o Goiás, no Frasqueirão.
No primeiro turno do campeonato,
vitória alvinegra por 2 a 1, na casa do adversário.
Caio Mancha e Dalberto marcaram
para o Mais Querido, enquanto Carlos Eduardo fez para os mandantes.
A equipe de Hélio dos Anjos não
vem na segundona e precisa desesperadamente da vitória para sair do Z4.
Mesma situação do ABC. Contudo, a
diferença de pontos entre os dois ainda é grande: dez pontos.
Nos últimos 6 jogos, o elenco
esmeraldino conquistou apenas uma vitória: um 2 a 1 para cima do Paysandu, na
vigésima quinta rodada.
A vitória interrompeu um jejum de
sete jogos sem vitória, mas a sequência negativa volta a assombrar o time.
Nas partidas, Hélio usou diversas
formações: um 3-5-2, 5-3-2, 4-3-3, 4-2-2, etc.
Na última vitória, o esquema
usado foi o 5-3-2, que garante mais a parte defensiva da equipe, mas não abre
mão do sistema ofensivo.
O lateral Carlinhos vem sendo
fundamental (ofensivamente falando).
Andrezinho, meia e os atacantes
Aylon (ex-Internacional) e Júnior Viçosa (um dos destaques da equipe no começo
da temporada), disputam uma posição no ataque.
Acredito na volta de Viçosa a
equipe, mas não descartaria o poder de decisão de Aylon, que vem sendo
criticado.
A expectativa é um duelo
complicado.
Ambos querem sair da zona de
rebaixamento e permanecer na série B.
Mas o Goiás parece mais disposto
a isso que o ABC, que mesmo jogando em casa, não vem fazendo boas exibições e
segue se complicando na tabela.
Assédio sexual no futebol masculino...
Imagem: BP
“Muitos jogadores de futebol consagrados já foram vítimas de abuso
sexual”
Ex-goleiro sofreu assédio nas categorias de base e hoje milita pela
proteção de direitos dos jovens atletas
Por Breiller Pire de Brasília para o El País
Ex-goleiro sofreu assédio nas categorias de base e hoje milita pela
proteção de direitos dos jovens atletas
Nunca deixou de martelar em seu
peito.
Ele sofreu várias vezes com o
assédio sexual de técnicos, preparadores e dirigentes ao longo de sua
trajetória nas categorias de base.
Tinha apenas 14 anos na primeira
investida.
O ex-goleiro revela que o suporte
da família foi fundamental para que as abordagens não evoluíssem para abusos.
No entanto, outros colegas não
tiveram a mesma sorte.
O convívio com essa realidade, de
crianças e adolescentes expostos a diversas formas de violação de direitos em
clubes de futebol, fez com que rompesse o silêncio para ajudar a proteger
jovens atletas que sonham ganhar a vida nos gramados.
Em parceria com o Sindicato de
Atletas, Alê tem rodado pelo Estado de São Paulo ministrando palestras
educativas.
Sua missão é alertar pais e
jogadores para o perigo que ronda as categorias de base.
E, acima de tudo, impedir que o
abuso sexual continue sendo o grande tabu do futebol.
P. Você escreveu o livro Futebol: sonho ou ilusão?, em que dedica
um capítulo à questão do abuso sexual no futebol.
Chegou a ser abordado por
abusadores durante sua iniciação em categorias de base?
R. Eu fui assediado durante 10 anos da minha carreira.
Não cheguei a ser abusado.
Venho de uma família de classe
média, que sempre foi muito presente e me aconselhou desde pequeno para evitar
esse tipo de contato com adultos.
Mas isso é tão comum que os
jogadores comentam com frequência no vestiário.
Lamentavelmente, já é algo que
faz parte da cultura do futebol.
E, por isso mesmo, acaba sendo um
problema ainda mais difícil de se combater.
Crianças e adolescentes muitas
vezes sequer tomam consciência de que são abusados, não sabem que são vítimas
de um crime abominável.
As poucas denúncias que vêm à
tona acontecem depois de o garoto comentar sobre o abuso com um adulto alheio à
rotina do clube ou alguém da família.
Os abusadores se aproveitam do
sonho dos meninos para fazer com que se calem e, acima de tudo, entendam o
assédio ou o abuso como uma precondição para vingarem na carreira.
P. Quando e por que decidiu romper o silêncio?
R. Desde que parei de jogar, eu senti que precisava fazer algo para
contribuir com o futebol.
E colocar o dedo nessas feridas é
uma forma de sensibilizar as pessoas.
P. Como aborda o assunto diante de crianças e adolescentes?
R. Nas minhas palestras, eu tento explicar, em primeiro lugar, o
que é o abuso sexual. Como isso acontece no futebol e o que fazer para evitar.
Os jogadores hoje vivem numa redoma. Não é interessante para quem ganha
dinheiro com o futebol que os atletas tenham estudo e informação. É importante
que os clubes se comprometam com a educação dos jovens formados em suas
categorias de base. E, infelizmente, há poucos times que oferecem boas
condições para que o atleta em formação não abandone a escola.
P. Ainda existem muitos clubes que não atentaram para essa questão?
R. A maioria deles. Há dois meses, visitei um clube no interior de
São Paulo. O diretor me contou que os atletas, meninos que têm 13, 14 anos, são
abordados por homens que oferecem pizza, chuteira ou 50 reais em troca de um
programa sexual. Mesmo que não cometam diretamente as violações, os clubes não
sabem lidar com isso.
P. Nos últimos seis anos, foram registrados pelo menos 102 casos de
abuso sexual relacionados ao futebol...
R. Certamente, esse número deve ser bem maior. Assédio e abuso
sexual de crianças existiu no passado, existiu na minha época e continua
existindo no futebol. O pior é que está longe de acabar. Os jogadores têm medo
de denunciar. E os clubes são coniventes com abusadores e aliciadores. Quando
descobre um caso de abuso envolvendo um diretor ou treinador, o clube apenas
manda embora esse profissional, em vez de denunciá-lo às autoridades e discutir
o problema na mídia. Dirigentes temem que seus clubes fiquem marcados por isso.
O fato é que os jovens em categorias de base no Brasil estão largados. Salvo um
ou outro grande clube, que conta com o suporte de psicólogos, assistentes
sociais e pedagogos, a maioria das equipes descumpre direitos de crianças e
adolescentes, expondo-os não só ao assédio sexual, mas a vários outros tipos de
abuso, como trabalho infantil, violência física e psicológica. Em geral, clubes
tratam atletas como mercadoria. Para atingir o sonho de se tornar profissional,
há vários garotos dormindo em condições precárias nos alojamentos, se
prostituindo, submetidos a inúmeras violações. Essa é a realidade do futebol,
que precisa ser mais debatida, principalmente por atletas de grande
visibilidade.
P. Ouviu muitas histórias de jogadores ou colegas que foram vítimas
de abuso?
R. Muitos jogadores de futebol consagrados, inclusive de seleção
brasileira, já foram vítimas de abuso sexual. Quem convive no meio, sabe de
vários casos. Mas ninguém fala sobre isso. No dia em que um atleta de peso, um
ídolo de gerações, tocar nesse assunto, podemos ter a revelação de milhares de
jogadores e ex-jogadores que já sofreram com essa prática. Assim como aconteceu
na Inglaterra após um ex-jogador revelar os abusos que sofreu de um treinador
na infância. Duvido que haja um atleta que nunca tenha ao menos presenciado ou
ouvido falar de assédio e abuso sexual no futebol. É muito mais comum do que as
pessoas de fora do circuito imaginam.
“Em geral, clubes tratam atletas
como mercadoria e são coniventes com abusadores. Essa é a realidade do futebol”.
P. No seu caso, como aconteceu o assédio?
R. Comecei a sofrer assédio sexual mais forte quando fui jogar no
interior de São Paulo. Geralmente, a abordagem acontecia no alojamento por
parte treinadores, preparadores e dirigentes com atletas que vinham de outras
cidades. Mas também acontecia fora da concentração. A gente estava na boate,
por exemplo, e chegava alguém do clube dizendo que fulano de tal queria pagar
uma bebida, que o cara estava a fim de sair comigo e poderia dar uma força na
carreira. Eu sempre consegui me desvencilhar, mas convivi com outros jogadores
que cediam.
P. Uma espécie de aliciamento para programas sexuais?
R. Sim. Em alguns casos, a prática sexual era forçada. Em outros,
consentida. De qualquer forma, mesmo concordando, uma criança ou adolescente
não tem discernimento suficiente para medir o impacto futuro de uma decisão
como essa. A maioria que passa por esse processo de assédio e abuso acaba
levando um trauma enorme para o resto da vida. Isso talvez explique parte dos
episódios de depressão e alcoolismo vividos por muitos jogadores.
P. Tem esperança de que essa situação mude nos próximos anos?
R. Não vejo medidas sendo tomadas, muito menos uma evolução. Pelo
contrário. A CBF precisa agir. É o órgão que tem poder para viabilizar uma grande
campanha de conscientização sobre abuso sexual no futebol brasileiro. Não
podemos jogar a sujeira para debaixo do tapete.
quinta-feira, setembro 28, 2017
Copa do Brasil... Cruzeiro é pentacampeão.
Imagem: Globoesporte.com
Cruzeiro e Flamengo fizeram um
jogo que esteve sempre mais morno que quente...
O Flamengo no primeiro tempo foi
mais agressivo, enquanto o Cruzeiro optou pela cautela.
Já no segundo tempo, o Cruzeiro
saiu para o jogo...
Porém, na verdade, os 90 minutos
foram marcados pelo domínio das defesas sobre os ataques, sem maiores emoções.
Pareceu que interessava a ambos
que tudo fosse decidido nas penalidades máximas...
Foi o que acabou acontecendo.
Melhor para o Cruzeiro, que pelas
mãos de Fábio e pela excelente pontaria de Henrique, Leo, Hudson, Diogo Barbosa
e Thiago Neves, conquistou sua quinta Copa do Brasil...
Em Minas Gerais, tudo azul.
O isolamento de Neymar no Paris Saint Germain...
Imagem: Benoit Tessier/Getty Images/Crodon Press
Neymar se vê isolado no PSG depois de um mês de conflitos
Dono do clube ofereceu a Cavani um milhão de euros para ele ceder os
pênaltis ao brasileiro e assim encerrar a crise.
Mas o uruguaio recusou, com apoio dos companheiros
Por Diego Torres para o El País
Nasser Al-Khelaifi, presidente do
PSG, enviou semana passada um intermediário para oferecer dinheiro a Edinson
Cavani, maior goleador da equipe, em troca de renunciar a cobrar os pênaltis em
favor de Neymar.
A proposta consistia em melhorar
seu contrato: no item em que o clube se comprometia a lhe pagar um bônus de um
milhão de euros (3,7 milhões de reais) caso fosse o maior goleador da Ligue 1
de França, Al-Khelaifi oferecia garantir o valor de qualquer forma.
Marcasse gols ou não.
O dirigente esperava assim
pacificar um vestiário em polvorosa, que evidencia uma crise toda vez que
Neymar e Cavani brigam para cobrar os pênaltis.
A tentativa foi em vão.
A resposta de Cavani foi
taxativa.
Disse que não estava interessado
em dinheiro.
Se o clube quisesse lhe pagar
mais, não se oporia, mas continuaria batendo os pênaltis, pois estava há quatro
anos jogando pelo PSG, era o terceiro capitão, e tinha conquistado sua
dignidade dessa forma.
Al-Khelaifi, segundo fontes
próximas ao PSG, também enviou emissários para sondar Neymar.
Com bajulação, foi convidado a
esquecer os pênaltis.
Disseram- lhe que era um jogador
completo e sugeriram-lhe que o rei da equipe deveria agir com magnanimidade,
cedendo a graça do tiro penal ao centroavante, que vive de gols.
Neymar não entendeu a lógica.
O brasileiro, de 25 anos, foi no
domingo passado passear em Londres em seu jato particular e, ao voltar, na
quarta-feira, dedicou-se a questionar a resposta de Cavani, criando um clima de
tensão sem precedentes no clube francês.
O presidente Al-Khelaifi, o
técnico Unai Emery, o diretor esportivo Antero Henrique e os capitães Thiago
Silva e Thiago Motta fizeram o possível para aproximar as partes.
Quando lhe anunciaram a decisão
inflexível de Cavani, a reação de Neymar foi irada.
Na quinta-feira, dia 21 de
setembro, alegou dor no pé e Emery não o relacionou para jogar no sábado em
Montpellier.
O PSG fez sua pior partida da
temporada e empatou em 0 a 0.
Um mês depois de aterrissar em
Paris, Neymar só parece feliz quando se diverte com seus amigos, os tois.
O jogador, que é a pedra angular
de um projeto destinado a quebrar a hegemonia espanhola no futebol europeu, não
está à vontade.
Jogadores e agentes próximos ao
clube parisiense garantem que a estrela brasileira descobriu resistências
inesperadas.
A hostilidade explícita de Cavani
é só a expressão da sensação generalizada de seus colegas, especialmente os
veteranos.
O mal-estar começou no início de
agosto, quando Al-Khelaifi não conseguiu conter a sensação de pânico que
sucedeu a ameaça da UEFA de deixar o clube fora da Champions a partir de 2018
se o fair play financeiro fosse violado.
O confronto que ficou evidente há
uma semana, quando Neymar e Cavani brigaram por cobrar um pênalti durante a partida
da Liga contra o Olympique de Lyon, se gestou há um mês e meio no escritório da
sede da UEFA,na cidade suíça de Nyon.
A advertência do órgão regulador
do futebol ocorreu pouco depois que o PSG pagou ao Barcelona os 222 milhões de
euros (cerca de 800 milhões de reais) que constituíram a transferência mais
cara da história, no dia 3 de agosto passado.
O Comitê de Controle Financeiro
de Clubes, órgão da UEFA encarregado de auditar as contas e zelar pelo
equilíbrio orçamentário, advertiu o PSG de que a sanção a ser imposta caso os
gastos ultrapassarem 30 milhões de euros (cerca de 110 milhões de reais) de sua
receita (550 milhões de euros, ou cerca de 2 bilhões de reais, em 2016) não
seria simplesmente econômica.
Segundo fontes próximas à UEFA, a
confederação do futebol europeu observou o fervor comprador do PSG como um
fenômeno que dava prestígio à Champions.
Só a pressão exercida por Bayern,
Real Madrid e Juventus forçou os funcionários da Suíça a propor um programa
especial de fiscalização. A consequência foi ameaçar Al-Khelaifi com uma pena
de “vários anos” fora dos torneios internacionais.
A reação de Al-Khelaifi e seu
diretor geral, Jean-Claude Blanc, foi precipitada.
Um representante que trabalha com
o PSG afirma que nas 48 horas seguintes os dirigentes ligaram para os
intermediários de jogadores que representavam a metade do vestiário para lhes
abrir a porta de saída.
A lista incluiu Di Maria,Pastore,
Matuidi, Lucas Moura, Draxler, Ben Arfa, Aurier e Thiago Silva.
Alguns estão entre os jogadores
mais influentes da equipe nos últimos anos e a mensagem, segundo um dos
receptores, foi vergonhosa.
Foram informados de que, devido à
contratação de Neymar, o clube tinha a necessidade de vendê-los para obter
receita e assim equilibrar as contas, segundo as regras do fair play
financeiro.
O francês Blaise Matuidi, um dos
líderes do grupo, se sentiu ofendido e forçou sua ida para a Juventus por
apenas 20 milhões de euros (cerca de 72 milhões de reais).
Sua saída semeou o desânimo.
Em maior ou menor medida, todos
os integrantes do plantel se sentiram tratados como mercadoria em troca de
abrir espaço para Neymar.
No vestiário pairava uma
pergunta:
“Quem ele acha que é?
Messi?”.
À frente dos indignados, estava
Edinson Cavani.
A chegada de Neymar a seu
primeiro treinamento, em 4 de agosto, não fez mais do que aumentar as suspeitas
de seus colegas.
Acompanhado por Al-Khelaifi e
Henrique —que o abraçavam e beijavam na lateral do campo— arrastou a
parafernália dos ídolos consagrados.
Ninguém questionou que se tratava
do jogador mais alto na hierarquia da equipe, mas surpreendeu sua atitude
exagerada coincidindo com o menosprezo dos dirigentes em relação a tantos
colegas.
Com o passar dos dias, até
Marquinhos e Lucas Moura, frequentemente relacionados para a seleção
brasileira, chegaram à conclusão de que seu conterrâneo assumia atribuições
excessivas.
Viram-no agir com a presunção de
um Bola de Ouro.
Como se estivesse há anos
ganhando títulos para o PSG.
Só Daniel Alves, amigo pessoal,
se manteve firme a seu lado.
Em um vestiário lotado de colegas
à venda por sua causa, Neymar se comportou como se sua consagração viesse não
dos méritos obtidos em campo, mas de sua contratação por 222 milhões de euros e
de seu salário anual de mais de 25 milhões líquidos (cerca de 90 milhões de
reais), o dobro do que recebe Cavani, o segundo melhor pago.
Thiago Silva e Thiago Motta lhe
explicaram que ali havia grandes jogadores que ele não poderia ignorar.
Cavani exigiu respeito com os
veteranos.
Neymar os ouviu com ar distraído.
O primeiro a perceber o perigo do
projeto foi o técnico, Unai Emery.
No entorno do PSG, afirmam que o
treinador espanhol foi o único que compreendeu que aquela gestão exigia tantos
egos feridos.
Emery se encarregou de persuadir
os dirigentes de que deviam mudar de estratégia.
Alertou o clube de que não era
possível ganhar títulos só com Neymar e que para aplacar os danos morais do
coletivo era preciso transmitir a todos os jogadores uma ideia de amparo, união
e carinho.
Em fim de agosto, Al-Khelaifi
voltou atrás e mandou chamar os jogadores que tinha colocado à venda para lhes
dizer que eram intransferíveis, e reforçar a ideia de “família”.
Emery recomendou manter
especialmente Di Maria se sua venda não fosse suficiente para fechar as contas.
Al-Khelaifi confiou que a compra
de Mbappé —que não entrará no orçamento até 2018— aplacará a inspeção da UEFA.
Al-Khelaifi sem querer desagregou
sua equipe, dividindo-a entre prescindíveis e intocáveis.
Entre os intocáveis, dois se
destacam: Marquinhos e Cavani, ambos transformados em inesperados agentes dos
prejudicados.
Dizem as testemunhas que
Al-Khelaifi parece conformado diante de um incêndio que continua ativo.
À frente dos bombeiros, Emery
defende uma convivência sustentável que lhes permita concorrer para ganhar a
Champions, grande obsessão dos proprietários do Catar.
Conta para isso com o trabalho
diplomático de Thiago Silva, Thiago Motta e Daniel Alves, três dos cinco
líderes morais —Marquinhos e Cavani são os outros— de um grupo de jogadores
cindido.
Na quinta-feira, em uma tentativa
de pacificação, Daniel Alves convidou o elenco para jantar em um restaurante
chique do distrito XVI de Paris.
O jantar, segundo um integrante,
foi tão animado quanto um velório.
Do blog:
Apesar dos abraços e afagos
durante as comemorações dos gols marcados pela equipe do PSG, na vitória contra
o Bayern, por 3 a 0, a situação entre o grupo, Neymar e Cavani não está de todo
resolvida...
Os bons resultados podem ajudar a
superar a crise de egos, mas, como em toda crise que envolve vaidade, qualquer
faísca pode causar uma enorme explosão.
quarta-feira, setembro 27, 2017
ABC empata e permanece atolado na lanterna da Série B...
Uma estratégia medíocre que
resultou numa polêmica vazia...
Por Anthony Mateus
Hoje, qualquer barulho no ABC soa
como estardalhaço.
Um problema na divulgação dos
onze que iniciaram o duelo contra o Juventude, válido pela 26ª rodada do
Campeonato Brasileiro, ganhou tanta repercussão que engoliu o empate em 1 a 1
que não é nem de perto o que o clube precisa para seguir sonhando com a
permanência na Série B.
Como é de costume, os
profissionais de imprensa receberam a escalação do Mais Querido com tempo hábil
suficiente para divulgação nos veículos os quais trabalhavam na transmissão do
jogo.
Porém, algo já chamava atenção:
Eltinho, lateral-esquerdo, estava com a camisa 10, dada costumeiramente a
jogadores do setor ofensivo do clube.
O ABC não possui numeração fixa,
então todo o jogo os onze titulares geralmente utilizam as camisetas de 1 a 11,
seguindo o modo tradicional (centroavante com a 9, meia esquerda com a 10, por
exemplo).
Os profissionais de rádio e
portais divulgaram, então, os onze supostos titulares do clube.
O problema é que essa listagem
não era a que entraria em campo às 21h30 desta terça-feira (26).
O clube divulgou em suas redes
sociais apenas nove minutos antes do início da partida os onze jogadores que
realmente iniciariam o duelo.
Porém, a emissora de tv fechada
que detinha os direitos de transmissão possuía a informação bem antes, 45
minutos antes do início da partida, seguindo o contrato que reservaria multa ao
clube potiguar (ou qualquer outro) se esse procedimento fosse descumprido.
Não se falou sobre a escalação
equivocada com três volantes que nada municiaram o trio de ataque formado por
Adriano Pardal, Tatá e Lucas Coelho.
Não se falou nada sobre os
espaços que seguem assombrando o sistema defensivo do clube potiguar.
Não se falou nada, também, sobre
a decisão duvidosa de queimar a terceira substituição com a entrada de um
Daniel Cruz que segue improdutivo.
Se falou sim, bastante, sobre o
caso.
Itamar Schülle disse que sua
função é escalar e que não considerou falta de respeito com a imprensa a forma
inusitada de distribuir a numeração para seus jogadores.
Gilmar Dal Pozzo, ex-treinador do
ABC e atual treinador do Juventude, em entrevista à Rádio Universitária FM, não
gostou nada da estratégia do clube potiguar e classificou o episódio como
“lamentável” e chamou a situação de “uma forma de tentar vantagem através de
uma atitude pequena”.
E não vai parar por aí.
Com ou sem polêmica, o clube
potiguar segue a busca por algo que parece cada vez mais complicado, que é a
permanência na Série B.
O adversário da vez também é
alviverde, o Goiás, às 20h30 desta sexta (29).
A dúvida é se teremos uma
novidade como a de hoje na próxima rodada.
Se bem que essa forma de
surpreender não traz nada de novo ao futebol, apenas mais uma polêmica vazia
que tira o foco da situação bem complicada que machuca o coração de cada
torcedor alvinegro.
Orcas abortam ataque e surfistas escapam...
Nas Ilhas Lofoten, no extremo
norte da Noruega, um grupo de surfistas, segundo especialistas escapou de um
ataque de orcas...
Membros do Norwegian Orca Survey,
afirmaram após ver vídeo que por alguma razão as orcas abortaram o ataque no
último momento.
O curioso é que os surfistas num
primeiro momento não entendem o que está acontecendo e até se divertem com a
presença das orcas...
Somente ao final um dos surfistas
pega uma onda e quando chega na areia parece compreender o que de fato
aconteceu.
Mas não foram só os surfistas que
não levaram a sério a presenças das orcas...
Os comentaristas da transmissão
chegaram a brincar perguntando se os juízes da prova deveriam dar pontos às “intrusas”.
Para quem questionou se o
comportamento das orcas não teria sido mera curiosidade, a resposta dos
especialistas foi, não...
“As orcas quando caçam focas se
comportam da mesma maneira”, respondeu o porta voz do Norwegian Orca Survey.
Definidas as Semifinais da Série C...
Definidas as semifinais da Série
C
Jogos de Ida
Domingo, 1 de outubro, 19:00
São Bento x CSA - Walter Ribeiro,
Sorocaba
Segunda-feira, 2 de outubro,
20:45
Fortaleza x Sampaio Corrêa -
Castelão, Fortaleza
Jogos de Volta
Sábado, 7 de outubro
Sampaio Corrêa x Fortaleza -
Castelão, São Luís, 17:00
CSA x São Bento - Rei Pelé,
Maceió 19:30
Faleceu Dedé de Dora, ídolo do futebol do Rio Grande do Norte...
Por Ícaro Carvalho
Faleceu nesta segunda-feira, o
ex-jogador de ABC e América, Dedé de Dora…
Ele era meu conterrâneo, de
Currais Novos, ali no Seridó.
Confesso que não o conhecia
pessoalmente.
As únicas histórias de que sabia
dele foram contadas ora por meu pai, ora por torcedores do Potyguar nos jogos,
que lembravam do seu estilo cerebral, seus passes milimétricos e diziam que era
um autêntico camisa 10 da época.
Ontem fui ao seu velório...
Prestei sentimentos à família e
tentei conhecer mais do currais-novense que ganhou o mundo jogando futebol.
Pelos relatos dos filhos,
ex-companheiros de time, treinadores e dirigentes, Dedé era um cara simples,
humilde, com bom astral e claro, um craque.
Não era aquele velho discurso que
se faz quando uma pessoa morre, mas sim, sinceras palavras de amigos e
jogadores que receberam infinitos passes do ex-camisa 10.
Baíca, artilheiro do América no
ano de 1988, conta que a maioria dos seus gols naquele ano saíram dos pés de
Dedé de Dora.
Jussier Santos, mandatário
americano na época, conta que Dedé assinou um contrato em branco demonstrando
total confiança no projeto de ser bicampeão estadual, em 1987.
Não apenas bi, Dedé participou do
tri.
George Luiz, seu filho, seguiu os
mesmos passos do pai e herdou o amor pelo futebol: foi goleiro do América,
Alecrim, Potyguar entre outros times do Rio Grande do Norte.
Não observando apenas como filho,
George contou que o pai odiava mentiras… revelou também que Dedé mostrou que
era possível sair do interior e conquistar seu espaço nos grandes clubes e
trilhar os rumos do futebol.
Foi jogando bola nos torneios de
bairro e no Coronel José Bezerra que o filho de Dona Doralice logo chamou a
atenção do Potyguar, clube local.
Treinado por Erandir Montenegro,
mostrou seu futebol e talento desde cedo e ganhou uma oportunidade no ABC, em
1983, dada pelo próprio Erandir.
Ontem, o ex-treinador afirmou que
Dedé jamais perdeu o espírito de humildade e o definiu como jogador: “Ele fazia com que o time jogasse”.
Chegando no alvinegro, Dedé não
decepcionou: foi campeão estadual em 83/84 e conquistou de cara o coração dos
abecedistas.
Um clube dos grandes centros do
futebol brasileiro logo viu que o currais-novense tinha potencial e o levou
embora, por empréstimo.
No Cruzeiro, Dedé fez seis gols
em quatorze jogos, chegando a ficar na lista dos 44 melhores jogadores do país
e por muito pouco não chegou à Seleção Brasileira.
O clube celeste não adquiriu o
jogador em definitivo pois não concordou com os valores pedidos pelo ABC, na
época, 120 mil cruzeiros.
Voltou ao alvinegro potiguar e
foi negociado com o América, no projeto chamado “Dedé no Bi”.
Foi multicampeão no alvirrubro,
conquistando ainda o bicampeonato de 91/92.
Com problemas no joelho, Dedé
encerrou a carreira no ABC, em 1994.
Ele deixa a esposa e cinco
filhos.
Dedé de Dora lutava contra um
câncer no pulmão, descoberto há 27 dias...
Felipe Augusto Leite, presidente
da FENAPAF e ex-companheiro de América, resumiu bem quem era o ex-camisa 10, alvinegro
e alvirrubro: “O fato de ter essa
quantidade de gente aqui mostra o quão querido ele era, quem ele era”.
Imagem: Globoesporte.com
segunda-feira, setembro 25, 2017
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