Imagem: Stuart Roy Clarke
Este espaço não propõe defesa nem ataque a nenhum clube ou pessoa. Este espaço se destina à postagem de observações, idéias, fatos históricos, estatísticas e pesquisas sobre o mundo do futebol. As opiniões aqui postadas não têm o intuito de estabelecer verdades absolutas e devem ser vistas apenas como uma posição pessoal sujeita a revisão. Pois reconsiderar uma opinião não é sinal de fraqueza, mas sim da necessidade constante de acompanhar o dinamismo e mutabilidade da vida e das coisas.
quarta-feira, abril 18, 2018
Vasco da Gama lança uniforme comemorativo aos 120 anos de fundação do clube...
Até o fim da temporada o Vasco da
Gama vai jogar com uniformes contendo um emblema comemorativo aos 120 anos de
fundação do Clube (foto).
A estreia da camisa com o
logotipo está prevista para o dia 2 de maio, na partida contra o Cruzeiro, em
São Januário, pela Libertadores da América...
O aniversário do clube é em
agosto e estão programadas outras ações comemorativas.
Manchester City homenageia a Filosofia Vencedora de Pepe Guardiola... em inglês.
“Nós corremos para manter a bola. Não corremos por correr. E não pressionamos por pressionar. Nós sempre acreditamos que se mantivermos a bola no ataque, estamos perto de marcar o gol”.
Pepe Guardiola.
“Legado de Guardiola ficará não só para o City, mas para o futebol inglês”
Liniker
terça-feira, abril 17, 2018
Flamengo arrecada R$ 104,5 milhões em patrocínios...
O balanço financeiro de 2017 mostra que o Flamengo arrecadou com patrocínios um total de R$ 104,5 milhões,
estampando em sua camisa as marcas da Caixa, MRV, Adidas, Yes!, TIM, Carabao,
Universidade Brasil e Kodilar...
Em 2016, o total de remuneração
obtido com patrocínios foi de R$ 78,6 milhões.
Fonte: Lauro Jardim
Os filhos jogam melhor sem os pais...
Imagem: L. Rico
Filhos jogam melhor sem os pais
Na Espanha, 90% dos casos de confusão nas categorias de base são
causadas por seus responsáveis
Por Gorka Pérez
Um dos últimos foi protagonizado
por uma equipe do País Basco, o Gallarta B (na foto de vermelho e branco), que compete no grupo 5 da Liga B de
futebol escolar de Biscaia, província espanhola.
Durante a partida na qual
enfrentava o Ikhoba Kirol Kluba no último 3 de março, o público local foi
advertido pelo árbitro com um cartão preto (medida implantada em 2012 pelo
Governo provincial de Biscaia para castigar o mau comportamento) por lhe
insultar continuamente.
A coisa não ficou por aí, e o pai
de um dos jogadores do Gallarta B (de 13 e 14 anos nesta categoria) tratou de
agredir o trio de arbitragem ao final do encontro, o que fez o clube receber
seu segundo cartão preto.
Depois deste episódio, a
Federação Biscaína de Futebol (FVF) decidiu castigar com três jogos sem público
o Gallarta B, que também perdeu três pontos.
E, desde então, a equipe, que
nesse momento estava no fundo da tabela de classificação, viveu de tudo.
Em sua primeira partida sem pais,
conseguiu a maior goleada da temporada: 6 a 0 no Trapagarán.
Na segunda, empataram em 0 a 0
contra o Zuazo e neste sábado, no último encontro castigado, perderam para o
Ortuella (4 a 0).
“As multas, dependendo da forma como lidamos, podem ser benéficas se
fizermos uma reflexão”, reconhece Iñaki Ortega, presidente do CD Gallarta.
“A princípio nos pareceu exagerada, como fiz a FVF ver, sobretudo
porque nós imediatamente expulsamos esse pai das instalações e oferecemos todas
as facilidades ao árbitro para que seguisse com os jogos programados. Eles
estiveram muito confortáveis sem público e, tendo em vista os resultados,
talvez as crianças possam dizer aos responsáveis que, sem eles, desfrutam mais
do futebol”, afirma Ortega.
“90% dos episódios que encontramos não têm a ver com o mau
comportamento dos jogadores, e sim de treinadores, torcedores ou pais”.
Quem disse foi Jaime Pocovi,
secretário do Comitê de Competição da Federação de Futebol das Ilhas Baleares
(FFIB), arquipélago espanhol.
Faz um ano, uma briga entre os
pais das categorias infantis de UE Alaró e UD Collerense apareceu nos
telejornais pela brutalidade das agressões.
A Comissão decidiu neste caso
impor multas de 750 euros (cerca de 3 mil reais) a ambos os clubes e enviar o
vídeo dos culpados à polícia civil.
“O Alaró decidiu retirar-se da competição e nós acordamos de fechar o
campo do Collerense ao público por toda a temporada”, recorda Pocovi.
“À vista do ocorrido, decidiu-se levar a cabo uma série de congressos
para buscar a melhor maneira de evitar que episódios como estes voltassem a se
repetir, e foi tomada a decisão de redigir um Código Ético que serve a todos os
clubes. Depois eles poderiam incluir alguma cláusula a mais se necessário”,
acrescenta.
Encenação
Nove meses após a briga, os
clubes voltaram a se enfrentar.
Com o presidente da FFIB, Miquel
Bestard, presente, jogadores, técnicos e pais de ambas as equipes entraram no
campo juntos encenando um ato de amizade e desportividade para fechar o
conflito.
“Um dos objetivos que nos propomos na hora de planejar este edifício
foi separar rápido às crianças dos pais, que assim, com todo o carinho, não
incomodarão”.
Foram as palavras de José Martín,
encarregado da planta de L’Alquería, as novas instalações esportivas do
Valência Basket.
“Posso ser o treinador mais expressivo quando joga minha equipe, mas
quando vou ver jogar a meus filhos, não vaio, não agito os braços e não tento
os treinar”, assegurou, em um dos discursos que viralizou nas redes
sociais, Frank Martin, treinador da equipe de basquete da Universidade de
Carolina do Sul, nos Estados Unidos.
O caso do Gallarta B evidenciou
que a transformação drástica do meio tem uma influência direta no desempenho
esportivo.
Pode ser que, desde cedo, alguém
decida utilizar as crianças como exemplo para encher as salas de cinema.
Casos brasileiros
No Brasil, um caso semelhante
chamou à atenção em 2014, quando Corinthians e Palmeiras se enfrentaram na
final do Campeonato Paulista sub-11, no Parque São Jorge.
A decisão foi marcada pela troca
de ofensas entre os pais adversários nas arquibancadas e terminou com bombas e
foguetes arremessados em direção ao gramado.
Um dos rojões, que teria sido
lançado por um corintiano, explodiu a menos de cinco metros de um grupo
palmeirense.
Na época, foram levantadas uma
série de questões a respeito da pressão exercida por familiares e treinadores
em cima dos jovens jogadores e de como os pais, contaminados pela rivalidade,
transmitem esse fanatismo para as crianças.
Depois de do vexame diante do PSG a direção do AS Monaco FC vai reembolsar torcedores...
Depois de ver sua equipe esmagada
pelo PSG, por 7 a 1...
A direção do AS Mônaco FC decidiu reembolsar
os torcedores do clube que compareceram ao setor destinado aos visitantes, no
Parc des Princes, em Paris.
A última vez que a equipe monegasca
havia sido derrotada por uma diferença de seis gols na Ligue 1, aconteceu em
1974...
“Para nós, foi um cenário
catastrófico. Os únicos que estiveram à altura foram os torcedores e eu os
agradeço. Impulsionaram a equipe, mas não pudemos fazer nada. Faremos tudo para
os fazer se sentirem orgulhosos no próximo jogo”, afirmou o vice-presidente do
clube, Vadim Vasilyev.
Ministério Público do Rio de Janeiro não descarta pedido de anulação da eleição de Rogério Caboclo para a presidência da CBF...
O Ministério Público do Rio de Janeiro não se deu por vencido, segundo o jornalista Lauro Jardim...
O Ministério Público não descarta
a possibilidade de entrar com um pedido para anular a eleição para o novo
presidente da CBF, que acontece amanhã e tem como candidato único Rogério
Caboclo.
Reforma do Campo Nou vai custar 639 milhões de euros...
Imagem: Autor Desconhecido
639 milhões de euros é o custo
para a reforma do Camp Nou, estádio do Barcelona; conselho da cidade aprovou o
projeto, que está previsto para 2023.
Fonte: Máquina do Esporte
segunda-feira, abril 16, 2018
Globo derrota o ABC na estreia da Série C...
Globo surpreende e vence a equipe do ABC pela estreia da Série C
Por PH Dias
A equipe da capital começou com
tudo, com a posse de bola e a marcação alta, sufocava a defesa do time do
interior do estado.
O problema maior era a
deficiência técnica do clube abcdista, com Fessin muito bem marcado, o time
abusou de cruzamentos para a área adversária para tentar de alguma forma
colocar Leandrão no jogo, que pouco participou.
A única forma que o Globo tinha
para assustar era por meio dos contra-ataques rápidos puxados por Romarinho e
da cadência do seu camisa dez, Erick, que fizeram o goleiro Edson trabalhar bem
em alguns arremates para a sua meta.
O segundo tempo começou com um
ABC tentando de todas as formas de chegar ao gol, com o meio de campo bastante
povoado, a saída era pelas laterais, só que tanto Jorge Eduardo quanto Fessin,
que foi muito bem anulado, não faziam uma jogada mais vertical, e sim tentava a
velha bola aérea de sempre, mostrando a falta de Wallyson para essa equipe.
E foi em um contra-ataque rápido
que Romarinho conseguiu botar na frente de Samuel e ganhar na corrida para
depois ser parado pelo goleiro Edson na grande área.
O próprio Romarinho cobrou e
colocou a águia de Ceará-Mirim na frente.
Atrás do placar o time da capital
saiu mais para o jogo, mas deixou espaços que quase custaram caro, não fosse a
má pontaria do atacante André do Globo.
Ranielle mexeu colocou Rafinha
para dar mais movimentação no meio de campo, colocou Lauder para segurar a bola
na ponta, mas nada adiantou, a equipe estava dispersa, sem nenhuma criatividade
para criar jogadas.
No final, Leandrão conseguiu
cabecear em cima do goleiro adversário.
Esse resultado mostra que a
equipe abcdista precisa fazer mais para conseguir o acesso.
Dos 20 clubes que disputam a Série A, apenas Palmeiras, Corinthians e Cruzeiro tiveram boa média de público nos campeonatos estaduais...
Na Série A os clubes esperam
conseguir atrair muito mais público para suas partidas do que conseguiram nos
insossos estaduais...
A exceção de Palmeiras, Corinthians
e Cruzeiro, todas as outras equipes participantes da primeira divisão tiveram médias
baixas de torcedores presentes em suas partidas nos campeonatos estaduais.
Confira a média de público dos
clubes que disputam a Série A nos estaduais:
01 - Palmeiras-SP: 31.194
02 - Corinthians-SP: 29.128
03 - Cruzeiro-MG: 25.863
04 - São Paulo-SP: 19.823
05 - Grêmio-RS: 16.234
06 - Atlético Mineiro-MG: 15.602
07 - Internacional-RS: 14.901
08 – Vasco da Gama-RJ: 13.901
09 - Bahia-BA: 11.579
10 - Vitória-BA: 11.504
11 - Santos-SP: 11.408
12 - Fluminense-RJ: 9.724
13 - Flamengo-RJ: 9.440
14 - Atlético Paranaense-PR: 8.382
15 - Chapecoense-SC: 6.863
16 - Botafogo-RJ: 5.934
17 - Ceará-CE: 5.057
18 - Sport-PE 4.998
19 - Paraná-PR 3.648
20 - América Mineiro-MG: 2.651
CBF e Netflix negociam cobertura dos bastidores da seleção durante a Copa...
A CBF está negociando com a
Netflix para que as imagens dos bastidores da seleção durante a Copa sejam
mostradas exclusivamente pelo serviço de streaming...
Segundo o jornalista Athos Moura,
as negociações estão bastante adiantadas.
Equipes da Netflix vão acompanhar
os jogadores e a comissão técnica durante o dia a dia da seleção na Rússia...
Imagens da concentração, do
vestiário e dos treinos farão parte da cobertura.
Campeonato paraibano tem queda de público...
Mesmo com o tão decantado
programa de notas ficais o Campeonato da Paraíba tem queda de público...
O estadual da Paraíba teve média
modesta de 2.604 pagantes e público total de 187.508 espectadores.
domingo, abril 15, 2018
Guardiola já tem uma lista de reforços para a próxima temporada...
Imagem: Autor Desconhecido
Pepe Guardiola venceu ontem o
Tottenham por 3 a 1 e está a três pontos do título de campeão da Premier
League, a liga de futebol mais importante e rica do mundo...
Porém, o fracasso na Champions
League e a derrota inesperada contra o arquirrival do City, o United,
aceleraram sua vontade de reforçar seu vestiário para a próxima temporada.
Comenta-se na imprensa inglesa
que nomes Jorginho, do Napoli, Weigl, do Dortmund e Eder Militão, do São Paulo,
estão na sua lista de reforços...
Mas não é o único setor que o
espanhol quer melhorar.
No ataque, Thomas Lemar, do Mônaco,
e Ryhad Mahrez, do Leicester, fazem parte dos sonhos de consumo de Guardiola...
Aliás, Mahrez, quase desembarcou
em Manchester no ano passado.
Agora, o nome que tem mais
causado polêmica é o do jovem atacante Leon Bailey, do Bayer Leverkusen...
Guardiola o quer muito, apesar de
ter Agüero e Gabriel Jesus, jogando no mesmo setor em que joga o alemão.
Código de Ética libera CBF para dar viagem e ingresso para político e juiz...
Código de Ética libera CBF para dar viagem e ingresso para político e
juiz
Por Rodrigo Mattos
O Código de Ética da CBF libera a
entidade para pagar viagens e dar ingressos para agentes públicos, como
políticos, policiais e juízes.
A confederação já pagou viagens e
ingressos para autoridades públicas, algumas delas que poderiam investigar ou
julgar dirigentes da entidade.
O texto contraria o código de
Ética da Fifa que proíbe qualquer tipo de benefício que possa gerar suspeita ou
conflito de interesse.
Em seu artigo 10, o Código de
Ética da confederação trata da relação com a administração pública.
Há proibição de a CBF, federações
e clubes oferecerem cortesias e brindes para agentes públicos, citando os
termos da Lei Anticorrupção.
Só que logo em seguida o texto
abre exceção para viagens e ingressos.
No parágrafo único, afirma-se que
as proibições ''não se aplicam à
concessão de viagens e hospedagens, pela CBF, pelas Federações, pelas Ligas e
pelos Clubes, necessárias ao fomento do futebol brasileiro, que poderão ser
oferecidas para entes públicos ou privados, desde que (i) não contrariem as
normas éticas das instituições das quais os Beneficiários integrem (ii) sejam
concedidas de maneira transparente''.
Em seguida, é liberado que
existam convites e ingressos para os agentes públicos.
A CBF já deu passagens e
ingressos a juízes e policiais até para assistir a jogos da Copa do Mundo.
Um exemplo é que o ex-diretor da
Polícia Federal Fernando Segóvia recebeu ingressos VIPs para vários jogos da
seleção, como contou matéria da ''Folha de S. Paulo''.
Já houve viagens pagas a
desembargadores na Copa-1998.
É comum a distribuição de
ingressos a políticos e autoridades em jogos da seleção.
Dirigentes e ex-cartolas da CBF
enfrentam inquéritos na PF como Marco Polo Del Nero, Ricardo Teixeira e José
Maria Marin.
Já houve CPIs no Senado em que
parlamentares barraram investigações, além de a entidade ter obtido vitórias na
Justiça em processos relacionados a acesso a documentos da confederação.
O Código de Ética da Fifa, que
serve como parâmetro para as regras nacionais, não prevê nenhuma exceção para a
proibição de presentes e benefícios a serem dados ou recebidos por dirigentes.
Em seu artigo 20, o código da Fifa
estabelece que só pode ser dado presente ou benefício que tenha valor simbólico
e não crie conflito de interesse.
Pelo texto, na dúvida, dirigentes
não podem dar presentes e devem evitar comportamento suspeitos.
Na prática, dirigentes da CBF
podem ser punidos pelo Código de Ética da Fifa por dar ingressos, já que este
vale para todos.
Especialista ouvidos pelo blog
que pediram anonimato deixaram claro que há uma contradição entre o texto da
CBF e o da federação internacional.
Questionada, a confederação pediu
que o presidente da Comissão de Ética da confederação, Carlos Renato de Azevedo
Ferreira, explicasse.
Ele informou ao blog que faria
uma consulta oficial dentro da comissão sobre se havia contradição entre a
liberação para passagens e a proibição de aliciar políticos.
''Quando fomos chamados para presidir a comissão, o código já estava
pronto. O código foi feito pela CBF em consultoria com a Ernest &
Young. Já temos um protocolo de sua
consulta que seguirá o curso na comissão'', informou Ferreira, que em
seguida enviou o documento confirmando aberto de consulta.
''Desde abril de 2015, o código já teve 103 denúncias, enquanto o da
Fifa tem dois por mês. Já temos processos julgados como o caso de nepotismo.''
Após a redação inicial, da qual a
atual comissão de ética não participou, a CBF modificara o seu código de ética
para criar outra exceção relacionada a nepotismo.
Dirigentes estão proibidos de
contratar parentes, mas dentro de comissões técnicas isso é permitido.
Assim, o filho de Tite pôde ser
contratado para a comissão da seleção.
É preciso esfregar, enxaguar e lavar o futebol brasileiro...
Imagem: G1 Globo
Um dia, talvez não muito
distante, espero eu, esse grupo que ajunta, empresários, agentes, dirigentes e
até mesmo jogadores de futebol, será investigado minuciosamente...
Salvo, pouquíssimas e honrosas
exceções, o que há de surgir, em nada será diferente do que estamos presenciando na política.
Mas, uma coisa é certa:
Para que ao final tudo esteja
limpo, será preciso, esfregar, enxaguar e lavar com cuidado e por muito
tempo...
Um lava-jato no futebol, não
resolve.
Presidente do Santos está numa "saia justa"...
Imagem: Autor Desconhecido
O Santos comemorou 106 anos de
existência neste sábado (14) num clima bastante tenso...
A revelação pelo blog do Perrone
(UOL) que o presidente José Carlos Peres é sócio de uma empresa de marketing,
agenciamento de jogadores e intermediação de vendas de atletas causou profundo mal-estar
e deixou o dirigente numa saia justa.
Corinthians testa patrocínio inovador da Unilever que só aparece com suor...
Imagem: Globoesporte.com
Corinthians testa patrocínio inovador da Unilever que só aparece com
suor
Caso negociações se confirmem, aporte será pontual no espaço principal
da camisa
Por Redação do Máquina do Esporte
O Corinthians começou a testar
nesta quinta-feira (12) um patrocínio no mínimo inusitado para a camisa de
jogo.
Segundo o Globoesporte.com, a
marca de um produto da Unilever que só aparece em contato com o suor dos
atletas foi testada no treino realizado no CT alvinegro.
De acordo com a publicação, as
negociações com a multinacional estão avançadas.
Caso se confirmem, a marca seria
estampada no espaço principal da camisa corintiana, mas apenas em um acordo
pontual.
O clube continuaria, portanto,
sem um patrocínio máster definitivo.
O teste foi realizado no treino
desta quinta-feira (12). Três jogadores (o zagueiro Marllon e os laterais
Mantuan e Sidcley) vestiram a camisa de jogo durante os trabalhos e foi
possível ver a marca teste aparecendo em contato com o suor dos atletas.
A ideia é ver se a tecnologia, de
fato, funciona na prática.
Como as negociações ainda não
estão 100% confirmadas, ainda não se sabe quando seria a estreia do novo
patrocínio.
A intenção do departamento de
marketing do Corinthians é que seja o mais rápido possível, mas é improvável
que tudo se acerte até a estreia do clube no Campeonato Brasileiro neste
domingo (15) diante do Fluminense.
A opção seguinte seria o
confronto da próxima quarta-feira (18), contra o Independiente, na Argentina,
pela Libertadores.
Vale lembrar que o Corinthians,
atual campeão brasileiro e bicampeão paulista, está sem patrocinador máster há
um ano, desde que não renovou com a Caixa.
No ano passado, na reta final do
Brasileirão, o clube chegou a estampar a marca da Cia do Terno no espaço
máster, mas o acordo acabou sendo apenas pontual.
Se a marca da Unilever fechar o
acordo, será a sexta a figurar no uniforme do clube paulista.
Atualmente, o Corinthians tem
aportes de Universidade Brasil (ombros), Minds e Valle Express (barras das
mangas), Foxlux (barra das costas) e Positivo (costas).
sábado, abril 14, 2018
Datafolha mostra a queda do interesse dos brasileiros pelo futebol...
Imagem: Robbie Jay Barratt/AMA/Getty Images
Certamente esses são os dados mais preocupantes apontados pelo Datafolha, na pesquisa realizada sobre o futebol no Brasil...
Foram ouvidas 2.826 pessoas em 174 municípios, entre os dias 29 e 30 de janeiro de 2018.
A crescente queda de interesse por futebol no país, o baixo percentual dos que costumam frequentar estádios, somados aos baixíssimos índices de engajamento entre as mulheres é extremamente preocupante...
Abaixo o trecho que trata sobre os dados da crescente queda do interesse pelo futebol.
O crescimento do desinteresse
Um em cada quatro brasileiros (26%) com 16 anos ou mais tem grande interesse por futebol, e uma parte significativa, de 41%, não tem nenhum interesse por futebol.
Há ainda aqueles que têm interesse médio pelo esporte (23%), e uma parcela de 9% que tem pequeno interesse.
A comparação com pesquisa sobre o mesmo tema realizada pelo Datafolha em 2010 mostra que, neste intervalo, cresceu o desinteresse por futebol (de 31% para 41%), e caiu o percentual dos que têm grande interesse (de 32% para 26%).
A parcela com médio interesse variou dentro da margem de erro (era de 22%), e o percentual com pequeno interesse também caiu (era de 16%).
Entre os homens, 42% tem muito interesse pelo futebol, ante 12% entre as mulheres.
O desinteresse total pelo futebol atinge 56% entre as mulheres, enquanto entre os homens fica em 24%.
Na parcela de brasileiros que estudou até o ensino fundamental, o desinteresse pelo futebol é mais alto (48%) do que entre aqueles que estudaram até o ensino médio (38%) ou superior (35%).
A Copa da Rússia também sofre com a falta de interesse
A Copa do Mundo da Rússia desperta interesse similar entre os brasileiros: 24% têm grande interesse, 23%, médio interesse, 9%, pequeno interesse, e 42% não tem interesse no evento.
Também é mais alto o grau de grande interesse entre homens (35%) do que entre as mulheres (15%), e o contrário ocorre com o desinteresse pelo evento (54% entre as mulheres, 30% entre os homens).
Quem são e quantos praticam futebol no Brasil
O percentual de brasileiros que pratica futebol é de 20%, sendo que 12% praticam uma vez por semana ou mais, os mais assíduos, e 5%, uma vez por mês ou menos.
Entre os homens, 38% jogam futebol (24% uma vez ou mais por semana), ante somente 4% entre as mulheres.
Os mais jovens, na faixa de 16 a 24 anos, são os maiores praticantes (41%, ante 28% na faixa seguinte, de 25 a 34 anos).
Também há diferença no grau de escolaridade: entre os menos escolarizados, 13% jogam futebol, ante 24% entre os mais escolarizados.
A análise por renda mostra que na fatia de renda familiar mais baixa, com ganho de até 2 salários, o percentual de praticantes de futebol é mais baixo (16%) dos que nas faixas de renda mais alta (entre quem tem renda familiar de 5 a 10 salários, por exemplo, 29% jogam).
Frequência aos estádios
Também é de 20% o percentual de brasileiros que costumam ver partidas de futebol no estádio, sendo que metade (10%) vai a estádios pelo menos uma vez por mês, e 4%, uma vez por ano.
Entre os homens, 29% costumam ir a estádios (16% vão pelo menos uma vez por mês), índice que cai para 12% entre as mulheres.
Fonte: Folha de São Paulo com dados do Datafolha
Fonte: Folha de São Paulo com dados do Datafolha
Como o futebol alça a bola para a política...
Imagem: The Historical Truth Project
Como o futebol alça a bola para a política
Na América Latina, proliferam os presidentes que foram cartolas de clube, numa demonstração da tênue linha entre política e futebol na região
Ariel Palacio para o El País
A Fifa, com 211 países-membros, é maior que a Organização das Nações Unidas (ONU), integrada por 193 Estados.
A entidade futebolística mundial também consegue obter obediência total por parte dos países que a compõem, enquanto as Nações Unidas, a duras penas, conseguem ter suas normas acatadas.
Esse é um dos vários sinais de que os governantes, muitas vezes, levam mais a sério o futebol que a própria política.
“A política é um mecanismo para conciliar conflitos verdadeiros, enquanto o futebol cria conflitos falsos e os mantém perpetuamente. A política é importante e deve ser levada a sério. O futebol não tem transcendência e por isso deve ser levado muito mais a sério”, afirmou o colunista esportivo espanhol Kiko Llaneras.
A política e o futebol são protagonistas no conflito diplomático entre Reino Unido e Rússia.
Nem ministros nem integrantes da família real britânica estarão presentes aos jogos da Copa do Mundo na Rússia, numa retaliação à tentativa de assassinato do ex-espião russo Sergei Skripal, em Salisbury, que o governo da primeira-ministra Theresa May diz ter sido encomendado pelo Kremlin, comandado por Vladimir Putin.
Se a conexão entre a política e os estádios é intensa na Europa, ela é ainda mais forte na América Latina, onde vários cartolas se transformaram em presidentes da República.
Esse é o caso do presidente da Argentina, Mauricio Macri.
Em 1995, Macri resolveu se afastar da figura do pai, o empresário Franco Macri, ao deixar as empresas familiares e disputar a presidência do clube Boca Juniors, o mais popular do país, com 43% da torcida nacional.
Macri não era propriamente dito um fanático do futebol.
Mas a conquista do posto de cartola do Boca lhe serviu de treino para aprender manobras políticas e ter, pela primeira vez, contato com a classe operária.
Sua gestão foi marcada por um viés empresarial, na ocasião uma novidade no mundo futebolístico argentino.
Na sequência, Macri criou seu próprio partido político.
E, em 2007, deixou o Boca para ser prefeito de Buenos Aires.
Do outro lado do Rio da Prata, o atual presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, foi presidente do Club Atlético Progreso em 1989, ano em que esse time conquistou (pela primeira e única vez) o campeonato da Primeira Divisão do Uruguai.
O clube está no bairro operário de La Teja, em Montevidéu, onde Vázquez nasceu.
O presidente do Uruguai é torcedor do Progreso desde criança.
No Paraguai, o presidente Horacio Cartes é outro exemplo de cartola que chegou ao poder. Cartes comandou um dos principais clubes do país, o Libertad.
Em sua gestão, o Libertad voltou à Primeira Divisão do campeonato paraguaio, obteve o tetracampeonato e chegou às semifinais da Libertadores de 2006.
A holding de Cartes, formada por 25 empresas, é o suporte financeiro do clube.
Cartes também foi diretor de seleções da Associação Paraguaia de Futebol durante as eliminatórias da Copa de 2010.
Nesse posto, manteve ótimas e fluidas relações com a diretoria da influente Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), onde os paraguaios, que hospedam a sede da entidade, têm uma influência desproporcional.
Embora a política seja lenta na hora de resolver a miríade de problemas internos do Mercosul, do qual Argentina, Uruguai e Paraguai são sócios fundadores, esses três presidentes se uniram no ano passado para pleitear, perante a Fifa, a realização da Copa do Mundo de 2030.
Uruguai, Argentina e Paraguai querem organizar juntos a edição centenária desse convescote futebolístico mundial, realizado pela primeira vez em 1930 em Montevidéu.
O Chile tem um novo presidente com passado de cartola, Sebastián Piñera, o maior bilionário de seu país.
Piñera foi presidente do clube Colo-Colo, mas deu um passo além de Macri, Cartes ou Vázquez.
Em 2004, ele se transformou no maior acionista individual da empresa que controlava o Colo-Colo.
Na ocasião, o movimento de Piñera foi visto como uma tentativa de usar o clube como trampolim para a política.
Em 2010, meses após tomar posse como presidente da República pela primeira vez (2010-2014), depois de acusações de que usava o clube com fins políticos, decidiu vender sua participação ali.
Na Argentina, o futebol foi usado intensamente pela presidente Cristina Kirchner (2007-2015) com fins políticos a partir de 2009, quando ela decretou a estatização das transmissões pela TV dos jogos do campeonato argentino.
Durante seis anos, até 2015, ela deu mais de US$ 1,3 bilhão aos cartolas, que embolsaram o dinheiro, sem qualquer tipo de fiscalização.
Paradoxalmente, apesar das grandes transferências de recursos, nesse período os clubes estiveram — em sua maioria — com graves problemas financeiros.
O governo Kirchner não ganhou dinheiro algum com as transmissões dos jogos, já que não autorizou publicidade privada, apenas oficial, com autoelogios ao governo de Cristina, a prefeitos e governadores aliados.
Na ocasião, a oposição classificou esse esquema de “populismo esportivo”.
A estatização das transmissões absorvia mais verbas do que os fundos federais destinados à cultura ou ao tratamento e à prevenção da aids.
O futebol já fora usado intensamente com fins políticos na Argentina durante a Copa do Mundo de 1978, quando a ditadura militar do período 1976-1983 colocou toda a máquina de propaganda do regime para exaltar a seleção e expor as pessoas que ignoravam a competição — ou não exibiam um fervoroso interesse pelo futebol — como “traidoras da pátria”.
Devido ao desespero do ditador Jorge Rafael Videla (foto) em vencer a Copa, existem diversas teorias sobre o controvertido jogo no qual a seleção argentina venceu a peruana por 6 a 0 e eliminou o Brasil na fase de quartas de final.
Os jogadores foram intimidados pelo próprio general, que repentinamente adentrou o vestiário dos peruanos quando eles estavam se vestindo para entrar em campo contra a Argentina (e alguns ainda estavam de cuecas) e fez um discurso sobre a intensa “solidariedade” entre peruanos e argentinos.
Vários jogadores peruanos deduziram que os militares argentinos poderiam assassiná-los depois do jogo caso o Peru vencesse e que colocariam a culpa do “atentado” em algum grupo guerrilheiro.
Integrantes da seleção peruana foram a campo tremendo de medo.
O placar de 6 a 0 gerou suspeitas mundiais, mas a Argentina conseguiu chegar à final e vencê-la na disputa contra a Holanda.
A final foi no Estádio Monumental de Núñez, a dez quarteirões da Escola de Mecânica da Armada, a ESMA, que era o maior centro de torturas de Buenos Aires.
Hoje, de forma geral, os argentinos preferem recordar a conquista da Copa de 1986, sem as suspeitas de 1978 e sem a sombra de uma ditadura sanguinária.
A Copa de 1978 teve outro viés muito característico dos eventos esportivos: o superfaturamento.
O almirante Emilio Massera, um dos integrantes da junta militar que governava a Argentina, prometeu a Videla (foto) que o evento — com a construção e remodelação de estádios, entre outros gastos — custaria US$ 70 milhões.
Mas o custo final foi de US$ 700 milhões, dez vezes maior.
O vínculo intenso entre o futebol e a política teve seu pontapé inicial na Copa de 1934 na Itália, quando o “duce” Benito Mussolini usou a competição para promover seu regime fascista: o frenesi nos estádios, com milhares de torcedores agitando bandeiras italianas, servia para desviar a atenção dos problemas econômicos e da censura política na Itália da época.
Ditadores costumam ser obsessivos com o controle dos detalhes.
Isso não se encaixa com o futebol, esporte de natureza imprevisível e fora do controle de um governo.
Obcecados com a vitória, os homens de Mussolini ameaçaram de morte os integrantes da seleção caso não conquistassem o troféu.
Os historiadores esportivos consideram que a seleção italiana, embora contasse com grandes jogadores, foi favorecida de forma pouco discreta pelos árbitros em diversos jogos, especialmente na final contra a Tchecoslovaquia.
Os jogadores italianos — respirando aliviados pela garantia de sobrevivência — receberam da Fifa a Taça Jules Rimet.
Foram premiados ainda com uma copa própria, a Coppa del Duce (a Copa do Duce), uma espécie de troféu adicional que tinha seis vezes o tamanho da Jules Rimet.
O escritor uruguaio Eduardo Galeano, autor de As veias abertas da América Latina, era um fanático do futebol, mas alertava que as tensões futebolísticas, ocasionalmente, transbordam dos estádios.
“Futebol, metáfora da guerra, às vezes se transforma em guerra real”, disse o escritor, a respeito da única ocasião da história mundial na qual o futebol foi protagonista de um conflito bélico, a denominada “Guerra do Futebol”.
Essa guerra explodiu em 1969, quando existia uma crescente tensão entre El Salvador e Honduras devido a ataques de grupos paramilitares contra os imigrantes salvadorenhos do lado hondurenho da fronteira.
Por trás dos ataques estava a política do presidente de Honduras, López Arellano, de realizar uma reforma agrária para tentar aliviar a crise entre os camponeses de seu país.
Mas, para não confiscar terras da empresa americana United Fruit Company (que tinha 10% do território do país) ou dos latifundiários hondurenhos, López Arellano decidiu expropriar os sítios dos imigrantes salvadorenhos.
Dezenas de milhares de lavradores salvadorenhos — muitos dos quais estavam havia décadas em Honduras — começaram a ser expulsos de volta para seu país de origem.
A tensão foi turbinada pelos jornais e rádios de cada país.
Nesse contexto de ânimos enfurecidos, foi realizado o primeiro jogo entre as seleções de Honduras e El Salvador, em Tegucigalpa, em junho de 1969, para as eliminatórias da Copa do México de 1970.
Honduras venceu por 1 a 0.
Torcedores e jogadores de El Salvador foram hostilizados e agredidos pelos hondurenhos.
No segundo jogo, dias depois, em San Salvador, os salvadorenhos venceram por 3 a 0.
A seleção hondurenha, da janela do hotel, viu como um jovem torcedor de seu país foi apedrejado até a morte na calçada da frente.
Os hondurenhos tiveram de fugir para casas de pessoas que os receberam de forma secreta.
No dia seguinte, o Exército salvadorenho os escoltou até o estádio, onde um pano de cozinha substituía a bandeira de Honduras, que jazia queimada no chão.
Um terceiro jogo foi realizado em território neutro, o México, dias mais tarde — e El Salvador venceu de novo, por 3 a 2.
No mesmo dia, o governo salvadorenho rompeu relações diplomáticas com Honduras, já que López Arellano nada fazia para deter a violência contra os imigrantes salvadorenhos.
Dias depois, o Exército de El Salvador invadiu Honduras e conseguiu chegar perto de Tegucigalpa, até ser empurrado de novo para seu lado da fronteira.
López Arellano protagonizou cenas pouco marciais ao se esconder dentro dos cofres do Banco Central de Honduras durante as 100 horas que durou a “Guerra do Futebol”.
Dali, desde o subsolo blindado — com o conforto de provisões de alimentos adequadas e linhas telefônicas para emitir ordens —, o ditador comandou as batalhas, enquanto as tropas dos dois países se confrontavam.
Seus críticos ironizaram: “No século passado faziam estátuas de presidentes a cavalo, com o sabre, para celebrar vitória na guerra. Neste caso, ficará difícil montar um monumento a um homem dentro de um enorme cofre de banco...”.
A guerra gerou 3 mil mortos e 15 mil feridos em ambos os lados, entre civis e militares.
Trezentos mil salvadorenhos expulsos de Honduras transformaram-se em refugiados em seu próprio país, criando as tensões que alimentaram a guerra civil de El Salvador dos anos 1970 e 1980.
Um dos mais famosos correspondentes internacionais da segunda metade do século XX, o polonês Ryszard Kapuściński, foi o autor da denominação “Guerra do Futebol” para esse conflito centro-americano.
“Os pequenos países do Terceiro Mundo têm a possibilidade de despertar um vivo interesse somente quando se decidem a derramar sangue. É uma triste verdade, mas é assim”, disse.
Em 2002, em Buenos Aires, ao falar dessa guerra.
Kapuściński disse, em espanhol, com forte sotaque de Varsóvia: “Foi talvez a guerra mais absurda que já vi. De forma geral, na América Latina, a fronteira entre o futebol e a política é tão, mas tão tênue, que é quase imperceptível!”.
Champions League... Real Madrid e Bayern de Munique, Liverpool e Roma, definem quem vai à final na Ucrânia...
Agora falta pouco para que se conheça os finalistas da Champions League que vão disputar o título de campeão da Europa, em Kyiv, capital da Ucrânia, no dia 26 de maio, um sábado...
Os encontros das semifinais já estão definidos:
Real Madrid e Bayern de Munique se enfrentam, primeiro em Munique e depois, em Madrid (apenas como curiosidade: nas últimas seis champions que ganhou o Real sempre derrotou um clube alemão)...
Roma e Liverpool jogam a primeira partida em Liverpool e a segunda, em Roma.
Os jogos estão marcados...
Partidas de ida, dias 24 e 25 de abril e as partidas da volta, nos dias 2 e 3 de maio.
sexta-feira, abril 13, 2018
Handebol perde patrocínio do Banco do Brasil...
Imagem: Autor Desconhecido
Banco do Brasil encerra patrocínio ao handebol nacional por crise política
Apoio havia começado em 2013 e não será renovado por grave crise na CBHb
Por Redação do Máquina do Esporte
O Banco do Brasil enviou um ofício à Confederação Brasileira de Handebol (CBHb) na última terça-feira (10) e informou que não vai renovar o contrato de patrocínio que expira no próximo dia 30 de maio.
Com isso, o esporte brasileiro toma mais um golpe, dois dias depois da Nestlé ter anunciado a retirada de seu patrocínio de nove anos ao vôlei de Osasco.
Oficialmente, a explicação do Banco do Brasil é de uma mudança de estratégia.
A instituição pretende continuar no esporte, mas focar seus esforços no vôlei, vôlei de praia e em seu circuito de corridas de rua, que terá o dobro de etapas neste ano em relação ao ano passado, como antecipou a Máquina do Esporte.
No entanto, o real motivo do término da parceria é outro.
A CBHb passa por uma grave crise política que foi intensificada na semana passada, quando o agora ex-presidente Manoel Luiz Oliveira foi afastado do cargo pela Justiça Federal.
A sentença fala em “prática de simulações, falsidades (ideológicas e materiais), superfaturamento e pagamento por serviços não prestados”.
Oliveira estava no cargo há 28 anos.
Com a decisão do Banco do Brasil, o handebol brasileiro sofre um baque a pouco mais de dois anos dos Jogos Olímpicos de Tóquio, em 2020.
O aporte havia começado em 2013 e conquistado logo em seu primeiro ano o melhor resultado da história do handebol nacional: o título mundial da seleção feminina.
Em nota, a CBHb lamentou a decisão, agradeceu o apoio dado nos últimos cinco anos e ainda afirmou que “a parceria possibilitou também o desenvolvimento da modalidade, o aumento das fases de treinamento das seleções adultas e de base e o apoio às seleções de handebol de areia, que se mantiveram no topo do ranking da IHF (Federação Internacional de Handebol). Permitiu, ainda, a criação do Torneio Quatro Nações, importante para a promoção e a divulgação da modalidade e da marca do Banco do Brasil por todo o país”.
Na mesma nota, a Confederação ainda fala que “terá de rever todo o seu planejamento, principalmente as ações relativas às seleções olímpicas”.
Vale ressaltar que, para a última edição dos Jogos Olímpicos no Rio de Janeiro, o handebol recebeu cerca de R$ 64 milhões no quadriênio de preparação para a competição.
Agora, sem o aporte do banco do Brasil, a situação financeira ficará bastante complicada, já que o único patrocínio que sobrou, dos Correios, paga “apenas” 1,6 milhão por ano.
A entidade ainda recebe R$ 2,5 milhões da Lei Agnelo Piva.
Messi e Piqué criticam o treinador Ernesto Valverde...
Imagem: Autor Desconhecido
Segundo o site Deportes Quatro, da Espanha, o voo do Barcelona de volta para casa, não foi dos melhores...
Messi e Piqué, assim que o avião decolou, procuraram Ernesto Valverde e criticaram de forma dura e enfática o planejamento do treinador para a partida contra a Roma.
quinta-feira, abril 12, 2018
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