sábado, abril 18, 2020

Dinamo Tbilisi, o maior time da Geórgia...


Não conheço, mas já vi! #6

A história de vida do Dinamo Tbilisi

Por Dyego Lima/Universidade do Esporte

Fundado em 1925, o Dinamo é pertencente à cidade de Tbilisi, capital da Geórgia.

Antes de o país se tornar independente, o clube foi uma das principais instituições futebolísticas da antiga União Soviética, estando quase sempre competindo na principal divisão, a Top League, estabelecida em 1936.

Fez parte de uma das principais sociedades esportivas da URSS: a All-Union Dynamo.

Ela abrigava outros esportes além do futebol, sendo patrocinada pelo Ministério Soviético de Assuntos Internos.

Foi uma das equipes mais bem-sucedidas da extinta Liga Soviética.

Ao lado dos Dynamos de Kiev e Moscou, nunca foram rebaixados.

Seu técnico mais famoso foi Nodar Akhalkatsi, que liderou o clube nos títulos da Liga da URSS de 1978, as Copas do país em 76 e 79, além do título da Cup Winner's Cup de 81.

Ele também foi um dos assistentes-técnicos da Seleção Soviética na Copa do Mundo de 1982.

O Tbilisi é o único clube da Geórgia que conquistou um título europeu.

Foi também um dos responsáveis por desenvolver alguns dos principais jogadores soviéticos, como Boris Paitchadze, Slava Metreveli, David Kipiani e Vladimir Gutsaev.

Após a dissolução da União Soviética, com a Geórgia tornando-se independente, também produziu alguns dos grandes nomes do país, tais como Temur Ketsbaia, Kakhaber Kaladze e Levan Kobiashvili.

O time é o maior campeão da Liga Georgiana, com 17 conquistas, e da Copa, com 13. Possui treze e nove troféus, respectivamente, à frente do Torpedo Kutaisi, segundo maior vencedor.

A casa do Tbilisi é a Boris Paitchadze Dinamo Arena, inaugurada em 1976 e com capacidade para pouco mais de 54 mil torcedores, sendo um dos maiores estádios da Europa Oriental.

Maior palco da Geórgia, também é utilizado pelas seleções de futebol e rugby.

Enquanto o país ainda era parte da URSS, a arena levava o nome de Vladimir Ilyich Lenin Dinamo Stadium.

Após a independência, recebeu o atual nome.

Um grande "start"

O Dinamo Tbilisi surgiu do desejo da Dinamo Sports Society de criar um clube de futebol, mesma época em que o esporte se tornava um dos mais populares do mundo.

No começo, sem uma Liga dentro do território que hoje se conhece por Geórgia, os times apenas disputavam amistosos entre si.

Com o sucesso do clube na metade dos anos 1930, a Federação de Futebol da URSS decidiu colocar o Tbilisi na First League, a segunda divisão do país.

Vitórias contra o Dynamo Moscou e o Dinamo Leningrad credenciaram o time a disputar a elite.

Já em 1936, a equipe acabou sendo vice da Copa Soviética após perder para o Lokomotiv Moscou por 2 a 0.

O primeiro grande sucesso veio em 1964, com a conquista da Liga depois de a equipe passar as últimas 14 partidas invicta, com nove vitórias e cinco empates.

Ao final do campeonato, o Tbilisi estava empatado em pontos com o Torpedo Moscou.

Um jogo extra foi realizado entre os clubes em Toshkent, capital do Uzbequistão.

Após vitória do Dinamo por 4 a 1, a torcida apelidou os jogadores de "Golden Guys".

Na época, a France Football, renomada revista francesa, escreveu:

"Dinamo tem grandes jogadores. A sua técnica, competência e intelecto de jogo permitem-nos nomeá-los os melhores representantes orientais das 'tradições do futebol sul-americano'. Se o Dinamo fosse capaz de participar da Taça dos Campeões Europeus, nós temos certeza, ele traria ao fim a hegemonia dos clubes hispano-italianos".

No entanto, nenhuma equipe soviética apareceu na competição naquele tempo.

O despontar europeu

A primeira aparição europeia do clube aconteceu na Copa Uefa de 1972, contra o Twente, da Holanda.

Na partida de ida, em casa, vitória por 3 a 2.

Na volta, derrota por 2 a 0 e desclassificação na bagagem.

Em 76, Nodar Akhalkatsi foi escolhido para ser técnico da equipe.

Foi sob seu comando que o Tbilisi conquistou seus melhores resultados.

A equipe ficou conhecida como "The Great Team" entre 76 e 82 pelo estilo de jogo caracterizado pela mobilidade, velocidade e técnica.

Foi ainda em 76 que o time venceu a sua primeira Copa Soviética.

Uma vitória por 3 a 0 contra o Ararat Yerevan, da Armênia, com gols de David Kipiani, Piruz Kanteladze e Revaz Chelebadze.

Em 78, a Liga foi vencida pela segunda vez.

No ano seguinte, vitória contra o Dynamo Moscou e mais um título da Copa.

Em 79, o Tbilisi jogou sua primeira Copa dos Campeões.

Na primeira rodada de eliminatórias, o adversário foi o Liverpool, uma das equipes mais fortes da Europa à época. 

Depois de perder em Anfield por 2 a 1, uma vitória confortável em casa por 3 a 0, garantiu a "zebra" e a classificação.

O adeus veio na fase seguinte para o Hamburgo, então campeão alemão.

Naquela década, o Dinamo eliminou algumas fortes equipes em competições europeias, como Internazionale de Milão e Napoli.

O grande momento do Tbilisi aconteceu no início da década de 80, com a conquista do título da Cup Winner's Cup de 81.

Eliminando Kastoria, da Grécia, Waterford, da Irlanda, West Ham e Feyenoord, o clube ganhou o direito de disputar o título contra o Carl Zeiss Jena, da Alemanha Ocidental.

Em final disputada no dia 13 de maio, no Rheinstadion, em Düsseldorf, o Dinamo venceu por 2 a 1, com gols de Gutsaev e Daraselia, e levou a taça.

A formação titular era composta por: Gabelia; Kostava, Chivadze, Khizanishvili e Tavadze; Svanadze, Sulakvelidze e Daraselia; Gutsaev, Kipiani e Shengelia.

Na temporada seguinte, a equipe chegou à semi da mesma competição, mas foi eliminada pelo Standard Liège, da Bélgica.

A "seca" antes do domínio

Em 1983, a crise chegou ao clube. Campanhas ruins na Liga e na Copa aconteceram. 

Até 89, a Copa da Uefa de 87–88 foi a única aparição do clube no cenário europeu.

No dia 27 de outubro de 89, o Tbilisi jogou sua última partida na Top League Soviética.

O adversário foi o Dynamo de Kiev, o mesmo de seu primeiro jogo.

Curiosamente, o resultado foi igual em ambas as partidas: 2 a 2.

Em 1990, a Federação de Futebol da Geórgia recusou a participação de seus clubes no campeonato soviético.

Foi nesse período que o Dinamo mudou seu nome para Iberia Tbilisi.

Isso não agradou aos torcedores, e a antiga nomenclatura voltou já em 92.

No dia 30 de março de 90, o clube jogou a sua primeira partida no Campeonato Nacional da Geórgia, a Erovnuli Liga.

A estreia foi ruim: derrota por 1 a 0 para o Kolkheti Poti.

Apesar do revés, a equipe se recuperou e foi campeã com apenas quatro derrotas e 78 pontos somados.

O Tbilisi estabeleceria uma hegemonia impressionante, conquistando os próximos nove campeonatos nacionais.

Em 1993, jogou a sua primeira partida internacional oficial representando a Geórgia independente. 

Na fase prévia da Champions League, o clube venceu por 2 a 1, em casa, o Linfield, da Irlanda do Norte.

Arveladze e Inalishvili marcaram.

Na volta em Belfast, empate por 1 a 1.

Entretanto, o Tbilisi acabou sendo desclassificado por tentativa de suborno ao árbitro na partida de ida. 

O clube acabou sendo suspenso das competições da Uefa por dois anos.

No início dos anos 2000, Badri Patarkatsishvili, famoso empresário georgiano, comprou o clube. 

Em 2003, Copa e Liga foram conquistadas.

No ano seguinte, sob comando do croata Ivo Susak, o Dinamo venceu a Commonwealth of Independent States Cup (CIS Cup), um torneio entre os campeões nacionais dos países que formavam a antiga União Soviética.

Vitória por 3 a 1 na final contra o Skonto, da Letônia.

A equipe ainda venceria a Liga da Geórgia em 2005 e 2008, e a Copa em 2009.

Em janeiro de 2011, o Tbilisi foi comprado pelo empresário Roman Pipia.

O novo dono logo tratou de modernizar o clube, desde a estrutura do centro de treinamento, até o estádio.

O Dinamo conquistaria a dobradinha Liga-Copa nos anos de 2013, 14 e 16.

A equipe é a atual campeã da Geórgia. 

O título veio com a marca de 75 pontos em 36 jogos, além de Levan Kutalia ter sido o artilheiro com 20 gols.

Tentou bloquear, mas estava com medo...

Imagem: Raoul Dixon/NNP

Qual a razão da braçadeira de capitão nunca ter sido entregue a Cristiano Ronaldo...

Imagem: Autor Desconhecido

Gary Neville explica por que Alex Ferguson nunca indicou Cristiano Ronaldo como capitão...

O ex-zagueiro do Manchester United recorda conversa com o treinador numa pré-temporada.

Garry Neville contou em declarações à Sky Sports que Alex Ferguson chegou a ser questionado sobre a possibilidade de entregar a braçadeira de capitão a Cristiano Ronaldo, mas que não o fez para não estragar o ambiente no vestiário...

Neville fez uma grande carreira no United, mas uma lesão na coxa prejudicou os seus últimos anos no Old Trafford.

A situação foi se agravando ao ponto de ter ido falar com o treinador sobre a braçadeira de capitão, que detinha, mas já pouco envergava...

"Lesionei-me um ano depois de me terem indicado capitão e isso tornou-se difícil para mim. Sentia que não estava contribuído. Por isso, numa pré-temporada falei com Sir Alex sobre o assunto", contou.

"Nós tínhamos uma equipa incrível: Ronaldo, Rooney, Tevez, Giggs, Scholes, Carrick, Ferdinand, Vidic, Evra, Van der Sar… Grandes jogadores com grandes personalidades", prosseguiu...

Depois, contou como foi a conversa com Ferguson: "Eu disse-lhe 'não me sinto merecedor desta braçadeira. Esta equipe tem um nível com o qual não consigo mais competir'... E ele respondeu: 'filho, fica com a braçadeira. reveza com o Giggs. Se eu a der ao Ronaldo, o Rooney vai espernear; se a der ao Vidic, o Ferdinand não vai ficar satisfeito'."

Assim, Garry Neville e Ryan Giggs mantiveram a braçadeira "mais dois ou três anos por causa da camaradagem no vestiário"...

"Sir Alex queria ter a certeza de que a equipe vinha primeiro. Mesmo que eu achasse que não merecia ser capitão..."

Estádio do Newcastle United...

Imagem: Lee Smith/Action Images via Reuters

World Rugby vai doar dinheiro as entidades ligadas ao rúgbi...


100 milhões de dólares a World Rugby separou para doar a entidades do rúgbi com o intuito de minimizar os efeitos da paralisação da modalidade em meio à pandemia...

Fonte: Máquina do Esporte

sexta-feira, abril 17, 2020

Art Football - Parte 4...

Arte: Dennis Gonchar

Os bastidores quase sempre feios do futebol...

Imagem: Autor Desconhecido

Mais revelações colhidas na imprensa europeia...

O ex-diretor do AC Milan, Paolo Taveggia (na foto com van Basten) fez revelações surpreendentes de como eram os bastidores do futebol há trinta anos, precisamente quando fez parte da direção de uma das equipes mais importantes do futebol europeu.

Numa longa entrevista ao portal ‘Milan News’, Taveggia que foi diretor do clube entre 1986 e 1993, lembrou de vários episódios...

Porém, três que sobressaem, e todos envolvem árbitros.

As histórias vão desde subornos a saídas noturnas com 'meninas' acompanhadas de dirigentes rivais, Taveggia abriu “a caixa preta” ...

A primeira história diz respeito ao jogo diante do Real Madrid, pela Copa dos Campeões Europeus de 1988/89, ganha pelos italianos por 5 a 0.

"Além dos jogos que nos deram títulos, o jogo que mais desfrutei foi quando batemos o Real Madrid por 5 a 0. No dia anterior ao jogo, o nosso goleiro disse-nos que na partida de ida o Sánchez lhe tinha cuspido sempre que tentava se antecipar a ele e tomar a bola. Por isso, antes desse jogo fui falar com o árbitro e lhe contei isso. Bem... ao fim da primeira etapa o Sánchez tinha tomado um cartão amarelo! Depois do jogo, os jogadores do Real Madrid estavam doidos por terem perdido de goleada. O Berndt Schuster virou-se para mim e disse que eu que tinha comprado o árbitro. E eu respondi: 'se o tivesse feito não teríamos ganho por 5 a 0. Não somos como os seus dirigentes, que estão sempre comprando árbitros'. E fui embora".

Na discoteca com o árbitro

Taveggia lembrou uma partida com o Estrela Vermelha, da Taça dos Campeões Europeus de 1988/89...

O jogo encontro que foi adiado por causa do nevoeiro, mas que teve uma história por trás.

"O árbitro suspendeu o jogo e disse-me para esperar 45 minutos para ver o nevoeiro se dissipava. Fui ao vestiário após fumar um cigarro e vi uns quatro ou cinco jogadores tomando banho. Eles não tinham percebido que era uma suspensão temporária! Agi então de forma desesperada e disse ao árbitro que tinha compreendido mal o seu inglês e que a minha carreira estava arruinada por causa daquilo. Nesse momento ele olha para mim e me diz: 'bem, então jogamos amanhã'. Não disse isto a ninguém, só agora", assumiu o dirigente, que nessa mesma noite acabou numa discoteca de Belgrado... onde também estava o mesmo árbitro.

"Não conseguia dormir e, por isso, perguntei ao recepcionista qual era a melhor discoteca da cidade. Entrei num táxi com o assessor de imprensa, que me convenceu que o árbitro estaria lá também. Curiosamente, uns 30 minutos depois de lá chegar, aparece um Mercedes branco com o árbitro, os auxiliares e umas meninas, acompanhados por dirigentes do Estrela Vermelha".

A comida envenenada

A lista de histórias de Taveggia é longa...

Entre elas está a que se refere a semifinal da Copa dos Campeões Europeus de 1990/91, que os milaneses abandonaram o campo diante do Marselha, devido à queda de energia no estádio.

A decisão resultou no afastamento do clube das competições da UEFA por um ano e ainda a suspensão por duas temporadas de Adriano Galliani, dirigente máximo do Milan...

O relato de Taveggia, faz parecer que tudo nessa viagem foi retirado de um filme de espionagem.

"Nunca ninguém teve a coragem para contar o que se passou. Uns dias antes do jogo, o Uli Hoeness, do Bayern Munique, ligou-me para me dizer que o Beckenbauer (naquele tempo diretor do Marselha) lhe tinha dito que iam aprontar com a gente França, incluindo até a possibilidade de contaminarem a comida no hotel. Como eu era o responsável pela logística, decidi mudar o hotel à última hora. Nem o motorista sabia! Nessa noite fomos ao Velodrome para treinar e as portas estavam fechadas. Quando entrámos, demorámos uma eternidade para encontrar bolas e ao mesmo tempo avistamos umas pessoas a fazer algo junto do túnel", recordou...

O Marselha vencia por 1 a 0 e faltavam três minutos para acabar a partida quando o árbitro foi forçado a suspender o jogo devido a uma invasão de campo.

Taveqqia, conta o que aconteceu a partir daí...

"Fui ter com o árbitro e ele disse que sabia que o jogo não tinha acabado. Enquanto isso, os jogadores estavam a trocar camisas, enquanto tentávamos decidir o que fazer. Neste momento uma das torres de iluminação apagou. Foi quando o árbitro disse que as equipes tinham de voltar aos vestiários para que os torcedores fossem retirados e aí poderíamos recomeçar o jogo".

"A caminho do vestiário encontramos as portas do túnel fechadas. Foi um caos absoluto. Estávamos ali presos e o Jean-Pierre Papin começou cuspir em nós. A iluminação foi voltando aos poucos e o árbitro decidiu que o jogo tinha de recomeçar. Naquele momento, o Adriano Galliani desceu ao relvado, totalmente furioso. De repente as portas abrem-se e os jogadores entram para o túnel e correm para o vestiário. Naquele momento já era muito tarde para voltarmos ao campo, pois o árbitro tinha colocado a bola ao solo e apenas os jogadores do Marselha estavam em campo. Daí deu por terminado o jogo e aplicou-nos uma derrota por 3 a 0", relembrou, finalizando com uma acusação:

“A quebra de energia foi proposital. Pessoas que estavam junto ao túnel preparando os fogos de artifício para comemorar a vitória do Marselha deram ordem ao responsável pela iluminação para apagar os refletores com o intuito de dar maior impacto aos fogos.”

A bela plastica do futebol...

Imagem: Getty Images

Amazon e Nike disputam o direito de nome do Estádio do Tottenham Hotspur...

Imagem: The US Sun

Um ano depois da inauguração, o Tottenham ainda conseguiu negociar o direito de nome de seu estádio, grande objetivo do presidente, Daniel Levy (foto)...

Porém, mesmo com a maioria dos negócios em suspensão devido a pandemia do corona vírus, é provável que em breve tudo mude.

Segundo o jornal britânico Daily Mail, Amazon e Nike estão na disputa pelo negócio...

Caso o Tottenham concretize a venda por, no mínimo, £ 25 milhões por temporada em um contrato de 15 anos, o que daria, no total, £ 375 milhões, o clube conseguiria o maior acordo global do tipo em toda a história.

Dennis Bergkamp e Dunga... Copa do Mundo de 1994.

Imagem: Professional Sport/Popperfoto via Getty Images

Clubes querem US$ 10 milhões na venda do Brasileirão ao exterior...

Imagem: Nike

Clubes querem US$ 10 milhões na venda do Brasileirão ao exterior

Consórcio internacional Global Sports Rights Management é atual favorito

Por Redação do Máquina do Esporte

Um consórcio internacional encabeçado por um ex-executivo da Fox Sports na Argentina, por donos de uma plataforma de streaming esportivo chilena, pela agência que comercializa os jogos da seleção do Chile no mundo e por investidores de Miami está próximo de levar a concorrência pelos direitos de transmissão do Campeonato Brasileiro para o exterior pelos próximos quatro anos....

A oferta feita pela Global Sports Rights Management é, segundo o site SportBusiness, a proposta mais atrativa para os clubes, entre as três que serão discutidas nesta sexta-feira (17), em videoconferência a partir das 15h.

O valor a ser pago deve ser de US$ 10 milhões por ano, que seriam repartidos dessa forma: 75% entre os clubes da Série A, 20% para os times da Série B e outros 5% para as equipes da Série C do Nacional.

A possibilidade de receber esse dinheiro à vista é o principal motivo que faz os clubes acelerarem o processo de escolha do vencedor da concorrência.

As três propostas que estão na mesa dos clubes para avaliação compreendem o mesmo prazo de duração: quatro anos de contrato, até o final do Brasileirão de 2023.

A necessidade de receber à vista o pagamento fez com que os clubes deixassem de lado projetos que tinham empresas mais conhecidas do mercado internacional de direitos, mas que não ofereciam um valor mínimo garantido aos clubes, como era o projeto da IMG, segundo o SportBusiness.

O valor a ser dado para cada clube na assinatura do contrato também foi o que fez o projeto da TV NSports ter sido descartado, o único que contava com investimento de empresa brasileira.

Com a paralisação do futebol e a indefinição quanto ao início do Brasileirão de 2020, os pagamentos dos direitos de transmissão local, principal fonte de receita da maioria dos clubes, estão suspensos.

Por isso, mais importante do que o projeto de expansão da marca do Brasileirão para o exterior, é o quanto cada time deverá receber como garantia mínima do contrato nesse momento.

Essa decisão foi tomada pelos clubes no meio do mês de março, quando o futebol foi paralisado.

Publicamente, os clubes têm exaltado a escolha técnica a ser feita.

Como o projeto de venda é para um intervalo de apenas quatro anos, a expectativa é de que, com o Campeonato Brasileiro mais valorizado, seja possível conseguir mais dinheiro em uma renegociação do contrato, daqui a quatro anos.

Isso se a necessidade de caixa permitir que os clubes pensem, finalmente, em um projeto de médio prazo, algo que foi descartado nessa que é a terceira licitação de venda internacional.

quinta-feira, abril 16, 2020

Southampton Women... Primeira equipe feminina a vencer a FA Cup - 1971.

Imagem: Mirrorpix/Getty Images 

Como a Bundesliga está monitorando os jogadores da primeira e de segunda divisão que voltaram aos treinamentos...

Imagem: Autor Desconhecido

O zagueiro do País de Gales, James Lawrence, mostrou como o futebol alemão está reagindo ao coronavírus com os jogadores começando a voltar aos treinamentos...

Com as ações programadas para retornar em maio, as duas principais divisões da Alemanha voltaram aos treinos, embora com restrições e planos completos para testar todos e cada jogador antes que a competição seja retomada.

Lawerence - atualmente emprestado ao St Pauli, da Bundesliga 2, pelo Anderlecht – contou em entrevista ao talkSport  o que está sendo feito na Alemanha...

"Estamos preenchendo formulários e medindo a temperatura diariamente e todas essas informações estão indo para a liga. Não fizemos o teste antes de voltarmos ao treinamento. Só monitoramos os sintomas. Ninguém na equipe apresentou sintomas e não estivemos em contato com ninguém. Fizemos todo o possível para minimizar riscos", disse.

Lawrence também revelou que se sente à vontade com as diretrizes que devem ser aplicadas:

"Acho que, de acordo com as diretrizes da associação e do governo foram estabelecidas muitas regras que precisamos cumprir para treinar. Acho que eles estão tomando as precauções necessárias”...

“Isso nos permitiu voltar ao treinamento de uma maneira administrável", contou...

"Fomos divididos em grupos de cinco, no máximo seis jogadores, acompanhados por um treinador, um fisioterapeuta e um treinador de desempenho para cada grupo. Os jogadores não podem se misturar, para que os grupos sejam mantidos completamente separados. Temos diferentes horários de treinamento escalonados ao longo do dia. Com essas regras que eles criaram, nos sentimos bastante à vontade, sem nenhuma sensação de risco no momento", concluiu

Copa do Mundo de 1966: Os goleiros da seleção da Inglaterra... Peter Bonetti - Gordon Banks e Ron Springett.

Imagem: Derek Cattani/REX/Shutterstock

Kylian Mbappé, o mais rápido, segundo o "Marca" da Espanha...

Imagem: Autor Desconhecido

Os jogadores mais rápidos e a velocidade que atingem, segundo o ‘Marca’ da Espanha...

Nacho (Real Madrid) - 34.6 km/h
Alvaro Odriozola (Real Sociedad) - 34,9 km/h
Mohamed Salah (Liverpool) 35 km/h
Kingsley Coman (Bayern) - 35 km/h
Leroy Sané (Manchester City) - 35.04 km/h
Karim Bellarabi (Bayer Leverkusen) - 35.2 km/h
Kyle Walker (Manchester City) - 35.2 km/h
Pierre-Emerick Aubameyang (Arsenal) 35.5 km/h
Iñaki Williams (Athletic Bilbao) - 35.7 km/h
Kylian Mbappé (PSG) - 36 km/h

Treino na lama...

Imagem: Getty Images

O valor de mercado de direitos de transmissão do basquete...


4 bilhões de euros é o valor estimado do mercado de direitos de transmissão do basquete em todo o mundo, segundo dados da consultoria SportBusiness...

Fonte: Máquina do Esporte

quarta-feira, abril 15, 2020

Art Football - Parte 3...

Arte: Dennis Gonchar

Como se deu a demissão de José Mourinho do Chelsea, no início da temporada 20007/20008...

Imagem: Shaun Botterill/Getty Images

A quarentena tem sido pródiga em revelações...

A última foi sobre a demissão de José Mourinho do Chelsea na fase inicial da temporada 20007/2008.

Quem conta é o ex-meio-campista Steven Sidwell (foto) que recordou o ambiente "fúnebre" que se abateu sobre o vestiário quando a saída do treinador foi comunicada...

"Nunca tinha sentido nenhum tipo de tensão ou que ele estivesse em risco. Alguns jogos antes, vimos o que saiu na imprensa e isso causou algumas especulações, mas, internamente, não sentíamos nada. Os jogadores estavam unidos, ninguém estava contra ele (Mourinho), ele não havia perdido o controle", disse Sidwell.

Prosseguindo seu relato ao portal The Athletic, Sidwell afirmou...

"No dia em que aconteceu, estava levando a minha mulher ao aeroporto e ouvi a notícia no rádio. Só pensei 'merda, ele foi embora. O que vai acontecer?' Depois fomos todos chamados a uma reunião em Cobham (centro de treinos do Chelsea)."

"Foi estranho quando o José entrou e começou a despedir-se. Parecia que alguém tinha morrido. Quando vês jogadores de personalidade forte como Drogba, Lampard ou Terry chorarem sentados no chão” ...

“Eu fiquei zangado, também, foi muito estranho", concluiu.

Futebol sob neblina...

Imagem: Ian Francis

As figurinhas do álbum “México 70”... Texto enviado pelo jornalista José Vanilson Julião.


As figurinhas do álbum “México 70”

Duas postagens recentes no blog Fernando Amaral Futebol Clube fizeram-me recordar do álbum México 70, com as figurinhas dos jogadores dos selecionados nacionais que participaram da Copa daquele ano.

A primeira (sábado, 11) sobre Normam Hunter, de 76 anos, campeão quatro anos antes em casa, na Inglaterra.

O atacante está internado em Londres, testado positivo para o vírus Corona.

A segunda, dois dias depois, sobre a morte do goleiro Peter Bonetti (no domingo), ídolo do Chelsea nos anos 60/70.

Na primeira fase, de grupos, participaram: União Soviética, México, Bélgica, El Salvador (I), Itália, Uruguai, Suécia, Israel (II), Brasil, Inglaterra, Romênia, Tchecoslováquia (III), Alemanha Ocidental, Peru, Bulgária e Marrocos (IV).

Havia outros álbuns para colecionar.

Mas o “meu” era premonitório.

Tinha a Taça Jules Rimet na capa e uma foto com Pelé olhando para o troféu dourado.

(José Vanilson Julião)

Bundeliga: O Bayern de Munique voltou a treinar...

 Imagem: Bongarts/Getty Images

Imagem: AFP via Getty Images

Rafael Nadal e Pau Gasol arrecadam doações para a Cruz Vermelha da Espanha...


11 milhões de euros é o quanto o tenista Rafael Nadal e o jogador de basquete Pau Gasol pretendem arrecadar em doações para a Cruz Vermelha na Espanha...

Fonte: Máquina do Esporte

terça-feira, abril 14, 2020

O Universidade do Esporte, programa de esportes da rádio 88,9 - Universitária FM de Natal, completa 4 anos...

Arte: Vinicius Kato

Não era para ser assim...

Não mesmo.

Porém, aconteceu...

Precisamos parar.

Hoje, o Universidade do Esporte completa quatro anos...

Quatro deliciosos anos.

Estamos tristes...

Não alegres, como deveria ser.

Queríamos estar no estúdio, nos estádios e nas ruas caçando notícias.

Queríamos estar ao seu lado, no carro, na sala, na varanda ou em qualquer outro cantinho que as ondas do rádio pudessem nos juntar...

Queríamos muito.

Queríamos estar nas lives...

Queríamos que vocês nos visse e vissem nossos rostos e em nossos olhares o quanto amamos o fazer o que fazemos – sim, amamos muito.

Mas, lá fora, a espreita, existe um inimigo...

Invisível e covarde...

Não dá para enfrentá-lo, mas é possível tentar evitá-lo.

Por isso, nos guardamos...

E, também por isso, pedimos: se guardem, se cuidem.

É isso, então...

Completamos 4 anos...

Sem bolos, salgados e musiquinhas.

Completamos 4 anos...

E, o que mais dói é a saudade da convivência e a falta que o abraço faz.

Mas, logo, logo, vai passar...

Logo, logo estaremos de volta...

Todos nós...

Sem nenhuma ausência, sem nenhuma dor, sem nenhuma lágrima...

Voltaremos a nos encontrar...

Ainda há muito o que fazer, muito o que ensinar e muito o que aprender.

O UDE nunca se propôs a juntar nada...

Mas, juntou todos.

VAMOS VOLTAR.

Pela expressão do rosto, já esperava o choque...

Imagem: Jonathan Hayward/AP

Ex dirigente do Milan se diz arrependido: não quis gastar com Del Piero e Cristiano Ronaldo era uma criança, pediram uma fortuna por ele.

Imagem: Autor Desconhecido

Adriano Galliani dirigiu o Milan entre 1986 e 2017, período que o clube de Milão viveu tempos de glória...

Agora, aos 75 anos, em entrevista, à Sky Sport da Itália, Galliani contou sobre jogadores que tentou contratar.

"Tentei levar Del Piero antes da Juventus, o diretor de Pádua veio até nós e pediu, na época, algo em torno de 2,5 milhões de euros. Me arrependo. Naquele momento não estava com vontade de gastar esse valor. Assim como tenho outro arrependimento... Cristiano Ronaldo. O Sporting pediu 8,8 milhões de euros por um garoto de 16 anos. O Braida (dirigente do AC Milan) me pressionou para o contratar, mas fiquei preocupado porque se a soma era monstruosa para um futebolista feito, imagine para ele que ainda era uma criança"...

Antes de terminar, Galliane disse:

"Cortejámos o Totti mas nunca estivemos muito próximos de contratá-lo porque ele queria ficar em Roma", concluiu.

Ainda em compasso de espera...

Imagem: Autor Desconhecido

Chelsea anuncia a vitória de Gianluca Vialli na luta contra o câncer...

Imagem: Autor Desconhecido 

Gianluca Vialli, 55, ex atacante da seleção da Itália anunciou em 2018 que havia sobrevivido a um câncer de pâncreas...

Porém, ano passado, o câncer voltou.

Foi um baque...

Entretanto, nesta segunda-feira, o Chelsea, clube onde Vialli jogou de 1996 a 1999 postou em seu Twitter oficial novas informações sobre o estado de saúde do ex-jogador.

“Boas notícias. Gianluca Vialli recebeu alta. Ele venceu o câncer de pâncreas após 17 meses de batalha”...

Essa com certeza foi a sua maior e mais importante vitória.

Gianluca Vialli começou sua carreira no pequeno Pizzighettone, depois se transferiu para a Cremonese, de onde partiu para voos mais altos...

Vestindo a camisa da Sampdoria, Juventus, Chelsea e Watford, clube em que encerrou sua carreira.

Como jogador conquistou os seguintes títulos...

Sampdoria

Recopa Europeia: 1989-90
Campeonato Italiano: 1990-91
Copa da Itália: 1984-85, 1987-88, 1988-89
Supercopa da Itália: 1991

Juventus

Liga dos Campeões da UEFA: 1995-96
Copa da UEFA: 1992-93
Campeonato Italiano: 1994-95
Copa da Itália: 1994-95
Supercopa da Itália: 1995

Chelsea

Recopa Europeia: 1997-98
Supercopa da UEFA: 1998
Copa da Inglaterra: 1996-97
Copa da Liga Inglesa: 1997-98

Como treinador venceu as seguintes competições...

Chelsea

Recopa Europeia: 1997-98
Supercopa da UEFA: 1998
Copa da Inglaterra: 1999-00
Copa da Liga Inglesa: 1997-98
Supercopa da Inglaterra: 2000

segunda-feira, abril 13, 2020

Art Football - Parte 2...

Arte: Dennis Gonchar

Morreu Sir Stirling Moss, um gentleman da velocidade...

Imagem: Twitter Mercedes-AMG F1 / Reprodução

Sir Stirling Moss, um gentleman da velocidade

Morreu neste domingo, 12, aos 90 anos, Sir Stirling Moss, o lendário e excepcional piloto britânico que estrelou embates épicos com Juan Manuel Fangio, inspirou muitas gerações do automobilismo e, numa infeliz coincidência, encerrou sua carreira também num domingo de Páscoa

Por Pedro Henrique Brandão Lopes/Universidade do Esporte

Existe uma máxima usada para falar sobre craques do futebol que não conquistaram a Copa do Mundo, que seria azar do Mundial não ter sido ganho por fulano.

Zico é um desses exemplos, sempre que alguém se refere ao fato do Galinho nunca ter levantado o troféu mais cobiçado do futebol mundial, alguém logo responde: “azar da Copa não ter sido ganha por Zico”.

Quem viu Stirling Moss correr e aqueles que pesquisam a história do automobilismo, também afirmam categoricamente: “azar da F1 não ter tido uma temporada sequer vencida por Moss”.

O piloto é apontado por muitos especialistas como um dos maiores talentos da história da F1, mas esbarrou no azar de competir na mesma geração de Juan Manuel Fangio.

Contra o argentino, Moss foi três vezes vice-campeão e viu o adversário se tornar pentacampeão e escrever seu nome no panteão eterno da categoria.

Quando Fangio se aposentou, em 1958, tudo indicava para o título de Stirling Moss na temporada seguinte.

Porém, Mike Hawthorn conquistou o troféu de 1959 e deixou Moss, pelo quarto consecutivo, na segunda posição.

Culturalmente, os vices nunca são lembrados ou celebrados por suas performances que sucumbiram apenas para os campeões.

Basta pensar na trajetória de Rubens Barrichello, que foi duas vezes vice-campeão, mas é motivo de chacota por sua postura orientada pela equipe para favorecer Michael Schumacher.

Guardadas as devidas proporções entre a carreira de Barrichello e o talento de Moss, além de motivos completamente diferentes, os vices do britânico não lhe garantiram um lugar entre os campeões da F1, mas não tiraram de Moss o reconhecimento como um dos maiores pilotos de todos os tempos.

Principalmente porque com uma carreira que começou em 1948, Moss não competiu somente na principal e mais tradicional categoria do automobilismo mundial.

Fora da F1, Moss teve uma carreia vitoriosa e conseguiu uma reviravolta diante do maior adversário.

Em 1955, Moss venceu Fangio na Mille Miglia, um enduro de 1500 quilômetros, disputado na Itália.

O britânico marcou um tempo recorde, 10 horas e 8 minutos, e ficou com o troféu enquanto o argentino ficou em segundo lugar.

No currículo do britânico ainda constam disputas nas 24h de Le Mans, com dois vices, e as 12h de Sebring, onde venceu logo na estreia.

Concomitantemente às provas de outras categorias, Moss permanecia mostrando seu talento na F1.

Na era pós-Fangio, o britânico se consolidou como um grande piloto, mas sem sorte para vencer.

Foi 3º colocado nas temporadas de 1960 e 61, mas colecionou importantes vitórias em circuitos icônicos como Mônaco e Nürburgring.

Com triunfos dessa altura, foram 16 vitórias em GPs oficiais, 24 pódios, 16 poles e 19 recordes de volta mais rápida.

Esse número o colocou como piloto inglês com mais vitórias na F1 até 1991, quando Nigel Mansell ultrapassou Moss.

Outro número que impressiona e dimensiona o tamanho de Stirling Moss para o automobilismo é o de 529 provas disputadas entre 1948 e 1962, com 212 vitórias.

Nascido em setembro de 1929, Moss abandonou os carros de corrida em 1962, com apenas 32 anos.

A aposentadoria precoce, porém, se deu em razão de um grave acidente sofrido em 22 de abril de 1962, no circuito de Goodwood (foto abaixo).

Moss dirigia uma Lotus e, após bater forte, foi retirado inconsciente dos restos de seu carro.

Ficou um mês em coma e acabou com um lado do corpo paralisado por seis meses.

Ensaiou um retorno após a recuperação, mas não conseguiu se adaptar ás suas novas possibilidades e se aposentou.

Depois da aposentaria, Moss ainda curtiu uma de repórter.

Foi contratado da emissora ABC por 18 anos, para cobrir o automobilismo.

A idolatria pelo piloto é parte da cultura inglesa, mesmo após sua aposentadoria, existe uma lenda urbana de que os policiais ingleses, ao pararem alguém dirigindo acima do limite de velocidade, perguntem:

“Você acha que é Stirling Moss?”.

Em 2000, a rainha Elizabeth II concedeu a Moss o título de cavalheiro da Ordem do Império Britânico por seus serviços prestados ao automobilismo.

Adorado pelo público, Moss continuou pilotando em exibições até 2011, aos 81 anos.

Apenas em 2018, com 88 anos, se retirou da vida pública após contrair uma infecção bronquial em uma viagem a Singapura.

Desde então, de acordo com sua esposa Susie Moss, desenvolveu uma série de problemas de saúde e, nas palavras dela: “morreu pacificamente em sua casa em Londres, após lutar contra uma doença por anos.”

A frase de Paulo Roberto Falcão é definitiva: “o atleta morre duas vezes. A primeira quando para sua atividade e a segunda quando o coração para de bater”.

Com Stirling Moss, mais uma vez a frase se aplica, mas com uma infeliz coincidência, suas duas mortes aconteceram num domingo de Páscoa.

Com 58 anos de intervalo, enquanto crianças mundo afora saboreavam chocolates, Sir Stirling Moss se despedia das coisas que mais prezou: a velocidade e a vida.

Imagem: Paul Popper/Popperfoto/Getty Images

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Imagem: Paul Ellis/AFP via Getty Images