Imagem: Nike
Clubes querem
US$ 10 milhões na venda do Brasileirão ao exterior
Consórcio
internacional Global Sports Rights Management é atual favorito
Por Redação
do Máquina do Esporte
Um consórcio
internacional encabeçado por um ex-executivo da Fox Sports na Argentina, por
donos de uma plataforma de streaming esportivo chilena, pela agência que
comercializa os jogos da seleção do Chile no mundo e por investidores de Miami
está próximo de levar a concorrência pelos direitos de transmissão do
Campeonato Brasileiro para o exterior pelos próximos quatro anos....
A oferta
feita pela Global Sports Rights Management é, segundo o site SportBusiness, a
proposta mais atrativa para os clubes, entre as três que serão discutidas nesta
sexta-feira (17), em videoconferência a partir das 15h.
O valor a ser
pago deve ser de US$ 10 milhões por ano, que seriam repartidos dessa forma: 75%
entre os clubes da Série A, 20% para os times da Série B e outros 5% para as
equipes da Série C do Nacional.
A
possibilidade de receber esse dinheiro à vista é o principal motivo que faz os
clubes acelerarem o processo de escolha do vencedor da concorrência.
As três
propostas que estão na mesa dos clubes para avaliação compreendem o mesmo prazo
de duração: quatro anos de contrato, até o final do Brasileirão de 2023.
A necessidade
de receber à vista o pagamento fez com que os clubes deixassem de lado projetos
que tinham empresas mais conhecidas do mercado internacional de direitos, mas
que não ofereciam um valor mínimo garantido aos clubes, como era o projeto da
IMG, segundo o SportBusiness.
O valor a ser
dado para cada clube na assinatura do contrato também foi o que fez o projeto
da TV NSports ter sido descartado, o único que contava com investimento de
empresa brasileira.
Com a
paralisação do futebol e a indefinição quanto ao início do Brasileirão de 2020,
os pagamentos dos direitos de transmissão local, principal fonte de receita da
maioria dos clubes, estão suspensos.
Por isso,
mais importante do que o projeto de expansão da marca do Brasileirão para o
exterior, é o quanto cada time deverá receber como garantia mínima do contrato
nesse momento.
Essa decisão
foi tomada pelos clubes no meio do mês de março, quando o futebol foi paralisado.
Publicamente,
os clubes têm exaltado a escolha técnica a ser feita.
Como o
projeto de venda é para um intervalo de apenas quatro anos, a expectativa é de
que, com o Campeonato Brasileiro mais valorizado, seja possível conseguir mais
dinheiro em uma renegociação do contrato, daqui a quatro anos.
Isso se a
necessidade de caixa permitir que os clubes pensem, finalmente, em um projeto
de médio prazo, algo que foi descartado nessa que é a terceira licitação de
venda internacional.
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