terça-feira, maio 05, 2020

Morreu Miguel Ors, o jornalista que 'fez' olímpico o Rei Don Juan Carlos de Espanha...

Imagem: Jesus Alvarez Orihuela/Diario AS

Morreu Miguel Ors, o jornalista que 'fez' olímpico o Rei Don Juan Carlos de Espanha...

Por Pedro Henrique Brandão Lopes/Universidade do Esporte

Miguel Ors de Candela, um dos mais reconhecidos jornalistas esportivos da Espanha, morreu neste domingo, aos 91 anos de idade.

Entre a imprensa esportiva espanhola há um consenso: Miguel Ors foi um dos maiores jornalistas esportivos da Espanha.

Mesmo aos 91 anos, Ors ainda conservava certa jovialidade e disposição para seguir trabalhando até os últimos dias, pois como compromisso religioso enviou sua coluna semanal, que escreveu para o jornal La Razón até a última sexta-feira.

Apesar de ser um veterano, Miguel Ors foi expressão de vanguarda do jornalismo esportivo espanhol na década de 1950.

Nascido em Barcelona, em 29 de agosto de 1928, chegou a Madrid em 1947 para estudar direito, contudo, 10 anos depois ingressou como jornalista na TVE (a TV pública da Espanha).

Em 1962 passou a ser o principal apresentador esportivo da TVE, cargo que ocupou até 1977.

Programas que fizeram grande sucesso no jornalismo esportivo espanhol como Graderío, Todos los Deportes, Campeones e Mirador de los Deportes tiveram o comando do jornalista.

Em sua carreira, Ors cobriu cinco Copas do Mundo, seis Jogos Olímpicos e os Jogos Olímpicos de Inverno de Grenoble, em 1968.

Depois de deixar a TVE, Ors foi o apresentador do Estúdio Estádio, um programa esportivo que marcou época na Espanha.

Além do sucesso frente às câmeras, uma história de bastidores, quase uma lenda urbana, conta que Ors convenceu ninguém menos do que Francisco Franco a enviar o então príncipe – e hoje Rei Emérito – Juan Carlos à Olimpíada de Munique de 1972.

Por sua notoriedade como jornalista esportivo, Franco decidiu se aconselhar com Ors.

A questão era a possibilidade de Juan Carlos fazer um bom papel na equipe de vela espanhola durante os Jogos, o ditador se preocupava que a má participação de um membro da família real poderia envergonhar o país frente ao mundo.

Anos mais tarde, o próprio Ors contou como se deu o descontraído encontro.

De acordo com o jornalista, assim que o viu, Franco teria dito: “Eu pensei que você fosse mais alto”, ao que Ors respondeu “É uma honra ter a mesma estatura de Sua Excelência”.
Considerando a baixa estatura de Francisco Franco e o posto que ocupava, parece que Miguel Ors foi um gigante.

Sobre o questionamento de Franco, Ors respondeu que “ele é bom velejador e estará entre os 15 primeiros”.

Foi assim que o atual Rei Emérito da Espanha recebeu a autorização de Franco para competir nas Olimpíadas de Munique.

Não foi uma grande participação, mas Juan Carlos, que três anos depois assumiria o trono da Espanha, integrou a equipe espanhola que terminou em 15º lugar na classe Dragão.

Seu melhor resultado foi a quarta colocação na terceira regata.

Saindo da prova final e sabendo do teor da conversa entre Franco e Ors meses antes em El Pardo, Juan Carlos ao conquistar a décima quinta colocação passou pelo jornalista e disse "Você viu? Eu me salvei ... e você também".

Realmente, a colocação geral não deixou Ors passar como mentiroso ao ditador.

Miguel Ors foi um premiado jornalista e recebeu entre tantas premiações, o Premio Ondas, Antena de Oro e o Prêmio Nacional de Televisión Española, concedido por sua grande participação na televisão pública.

Também recebeu, em 1970, a Medalha de Mérito Esportivo e foi declarado como Membro da Ordem Real de Mérito Esportivo.


Imagem: EFE
Miguel Ors entrevista Gento

Thanks God...

Imagem: Tom Jenkins/The Guardian

O baixo valor pago pelo patrocínio master a um time de futebol feminino nos Estados Unidos...

Imagem: Autor Desconhecido

530 mil dólares é o valor máximo pago, por ano, ao patrocínio máster de um time de futebol feminino nos Estados Unidos, o maior do mundo...

Fonte: Máquina do Esporte

segunda-feira, maio 04, 2020

Stanley Matthews, com a bola, vestindo a camisa da seleção da Royal Air Force (RAF) em partida contra o Arsenal, em 1943...

Imagem: Leonard McCombe/Getty Images 

Doutrinando os primos ainda pequenos...

Imagem: Autorretrato

Doutrinação

Por Edmo Natan

Eu tenho um afilhado de 4 anos, Mateus.

Ele e o irmão dele, Vinícius, que está prestes a fazer 7, são meus priminhos pequenos.

Eu acho que é chegada a hora.

Preciso agir antes que oportunistas deem o bote.

É uma tarefa geralmente reservada aos pais, mas o deles não é daqui e tem outra cultura.

Uma coisa boa desse período de quarentena é que pude planejar cada detalhe para colocá-los no bom caminho e garantir ao menos uma grande alegria em suas vidas: irei torná-los torcedores do América.

Não basta dar camisa do time (o que está nos planos, é claro).

Vai muito além.

Como não estou presente diariamente na rotina deles, preciso atacar pontualmente e a atmosfera do estádio é um fator fundamental na estratégia traçada.

É necessário encantar os meus priminhos.

Parece tarefa fácil, afinal, são crianças, ora, mas não é bem assim.

O inimigo mora ao lado: tenho primos abecedistas que podem tentar levá-los para o lado alvinegro da força e eu sei bem o quanto isso é perigoso.

Já passei por isso antes.

E dói.

Uma ex — que não é exatamente uma ex, mas dizer que é alguém com quem tive um relacionamento de alguns meses e por quem ‘sofri’ é algo bem mais vergonhoso (vi isso no Twitter e me identifiquei real) — se dizia americana enquanto estava comigo.

Provavelmente, só pra me agradar.

Meses depois do nosso término, ela postou foto com um cara no Frasqueirão, seu novo namorado.

Me senti traído.

Como ela pôde fazer isso comigo??

Cadê a responsabilidade afetiva???

Não aguentei.

Com o peito carregado por uma mistura de desgosto e decepção, fui tirar satisfações.

Eu respeitava a decisão dela, é claro, mas precisava entender aquilo.

O que teria faltado?

Ela me explicou que estava verdadeiramente apaixonada e percebeu isso quando participou pela primeira vez daquele insuportável grito de “A — B — C — ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ! A — B — C — ÊÊÊÊ ÊÊÊÊ!”.

De fato, até que é algo de fácil sonoridade.

Foi aí que então entendi que a culpa era minha.

Eu nunca pude ir a campo com ela, porque eu trabalhava nos jogos e meu dia sempre era muito atarefado antes, durante e depois das partidas.

Pois bem.

Esse erro eu não vou repetir com meus priminhos.

Está decidido!

Eles vão aos jogos comigo, assim que a pandemia passar!

Lembro-me bem de como agia aquele que me influenciou a ser americano, meu pai.

Ele usava de um artifício muito inteligente: o cachorro quente com refrigerante no intervalo do jogo.

Era ‘de lei’. Pouco antes de acabar o primeiro tempo, para evitar as filas, meu pai se levantava.

A gente (eu e meus irmãos) abria um pouco mais as pernas para ganhar espaço e guardar seu lugar nas arquibancadas de concreto no Machadão.

Ê, saudade!

Isso, sim, é memória afetiva!

Não lembro se o pessoal vende cachorro quente na Arena das Dunas, mas tem pizza e coxinha! 

Isso deve bastar.

Meus priminhos já assistiram à final das Olimpíadas (2016) e a alguns jogos da Copa do Mundo (2018) conosco.

Isso me lembra que preciso providenciar algumas mascotes alvirrubros para eles brincarem.

Aquele cavalinho/burrinho do Fantástico com a camisa do América seria perfeito!

Estou confiante!

Tenho meu pai ao meu lado e ele tem experiência nesse tipo de doutrinação.

Vai dar certo!

Ah, só um detalhe que não poderia passar despercebido: aquela minha ex teve uma filha com o agora marido abecedista.

E, claro, não deixa Tio Edmo — uma evidente ameaça persuasiva alvirrubra — chegar nem perto da criança.

Elizabeth II e David Beckham...

Imagem: Getty Images

Ronald Koeman é submetido a um cateterismo após fortes dores no peito...

Imagem: Goal.com

O técnico da Holanda, Ronald Koeman, foi levado de ambulância a um hospital de Amsterdã após um problema cardíaco, informou o jornal holandês "De Telegraaf" neste domingo, citando fontes familiares...

O técnico de 57 anos foi submetido a um cateterismo e seu estado é estável graças à rápida intervenção do pessoal médico, acrescentou o jornal.

Koeman sentiu uma forte dor no peito depois de um treino de bicicleta, motivo pelo qual foi levado ao hospital e internado no início da tarde...

A intervenção foi realizada com sucesso e ele deve receber alta nesta segunda-feira.

O cateterismo é um procedimento usado para liberar uma artéria muito estreita ou bloqueada graças a um stent, uma prótese intravascular que abre os vasos sanguíneos...

O técnico assumiu o comando da seleção dos Países Baixos em fevereiro de 2018, classificando a equipe para a Euro 2020 após as ausências na Euro 2016 e na Copa do Mundo de 2018.

Vladmir Smicer - República Checa...

Imagem: Ed Oudenaarden/EPA 

A pandemia aprofunda a crise econômica na Club Atletico Independiente da Argentina...


Não é novidade que a paralisação do futebol mundial em função da pandemia do novo coronavírus abalou as finanças da maioria dos clubes do planeta.

Na Argentina, o Independiente, um dos escudos mais tradicionais do país, está numa grave crise econômica.

O maior vencedor da Taça Libertadores da América já vivia tempos de vacas magras e caminhava rumo a uma recuperação com a diminuição da dívida.

O cenário imposto pela pandemia, porém, agravou as dificuldades financeiras do clube e Héctor Maldonado, secretário geral do clube argentino, em entrevista à TyC Sports, lançou várias declarações contundentes, entre as quais: "Os jogadores estão cientes de que existem contratos que não podem ser pagos".

O dirigente conhecido como Yoyo Maldonado detalhou a precária situação financeira do Rey de Copas, mas não deixou de alfinetar os jogadores que não renderam o que a diretoria esperava.

"Temos jogadores que ganham salários em dólares e estão de férias há dois anos. Hoje a dívida com a equipe é de 120 milhões de pesos e a maior parte está vinculada a quatro ou cinco jogadores"

Depois de transferir a responsabilidade para os jogadores, Maldonado fez uma autocrítica da gestão do clube: "Tudo isso serve para aprender. A partir de agora nenhum contrato será assinado em dólar no clube, enquanto estivermos na diretoria".

Quanto à situação dos salários atrasados, o dirigente afirmou que tem um planejamento para saldar as dívidas e que esta segunda-feira será um dia importante para o futuro do clube, pois terá reuniões com o Hugo Moyano, presidente do Independiente, e também, com o capitão da equipe Silvio Romero: "Eu me encontro com Hugo (Moyano) para ver como continuamos e vamos defender os ativos do clube. Vamos pagar tudo o que é devido até aqui e negociaremos os contratos de a partir de agora ".

Por Pedro Henrique Brandão Lopes/Universidade do Esporte

domingo, maio 03, 2020

Arsenal e Newcastle - Highbury, Londres - 1923...

Imagem: Topical Press Agency/Getty Images

Carlos Volante, a origem da posição...

Imagem: Autor Desconhecido
(Da esquerda para a direita - Henrique, Biriba, Carlos Volante e Nenzinho)


Carlos Volante, a origem da posição

Por PH Dias/Universidade do Esporte

O futebol brasileiro já revelou para o mundo muitos atacantes goleadores de alto nível técnico.

Mas muitas posições dentro do nosso cenário futebolístico não têm o mesmo destaque como os homens de frente aptos para empurrarem a bola para a rede.

É o caso dos volantes, que dão a proteção necessária a defesa e ainda auxiliam os atacantes do time marcando e ocupando os espaços deixados por eles e os laterais, como também ajudam os zagueiros na saída de bola.

Ou seja, o famoso termo “carregador de piano” é pouco pelo o que eles fazem, principalmente no futebol atual.

No entanto, você sabe a origem do termo volante, no esporte tupiniquim?

Detalhe, não veio de um atleta brasileiro, e sim de um argentino nascido na província de Lanús, Carlos Martin Volante dá o nome da posição.

Ele fez muito sucesso quando jogou no Flamengo, onde conquistou três campeonatos cariocas: 1939, 1942 e 1943.

Foi no rubro-negro carioca que o termo/nome se popularizou.

Como a maioria dos jogadores argentinos, Carlos era muito raçudo, se entregava dentro de campo e contagiava seus companheiros com seu comportamento.

Ficou no Flamengo até 1943 e foi ídolo da nação na época.

O sucesso foi tanto que fez muitos treinadores pedirem atletas “que joguem como Volante”, popularizando e consolidando o termo até hoje no Brasil e na América do sul.

Porém sua história não ficou marcada apenas jogando à frente dos zagueiros.

Em 1960, ele foi treinador do Esporte Clube Bahia, na Taça Brasil, para apenas um jogo, a finalíssima contra o Santos - que não tinha Pelé - de Coutinho e Dorval. Volante conseguiu o feito de parar a máquina santista e comandar o êxito tricolor no Maracanã, pelo placar de 3 a 1.

Segundo os jornais da época, o Bahia correu mais e teve a tranquilidade necessária para vencer - aquele que viria a ser posteriormente, um dos melhores times do mundo.

Com a vitória, Volante se tornou o primeiro treinador estrangeiro campeão brasileiro e era o único, até o ano passado, quando o português Jorge Jesus foi vitorioso pelo mesmo Flamengo em que fez fama.

Um jejum de quase sessenta anos sem um gringo levantando taças nacionais à frente de um clube do Brasil.

Além desses feitos, o originário do Rio da Prata foi campeão treinando o Internacional e o Vitória.

Volante marcou para sempre o futebol brasileiro, graças ao seu sobrenome e estilo de jogo.

Ao ponto de podermos dizer hoje que Falcão, Cerezo, Alemão e Dunga jogaram como volantes.

Jovem torcedor do ADO Den Haag, dos Países Baixos, faz selfie com Alan Pardew, treinador da equipe

Imagem: Tom Bode/EPA

Marco Materazzi volta a falar sobre o incidente com Zidane na final da Copa de 2006...

Imagem: Getty Images

Marco Materazzi, ex-zagueiro italiano, voltou a falar sobre o histórico momento em que sofreu a cabeçada de Zinedine Zidane e que culminou na expulsão do francês da final do Mundial 2006...

O lance marcou o jogo que terminou com a vitória da Itália na disputa de pênaltis.

Materazzi lembra, muito bem do momento, mas traz agora acrescenta um novo detalhe...

Diz que o desfecho podia ter sido outro se estivesse à espera da agressão do francês.

"Cabeçada de Zidane? Não estava à espera e foi a minha sorte. Se me preparo, acabávamos os dois no vestiário", contou em uma postagem em sua conta no Instagram...

O zagueiro contou o que originou a atitude de Zidane.

"Houve um contato entre nós na área no primeiro tempo do jogo. O Zidane empurrou Buffon e o Rino (Gattuso) me pediu para marcá-lo em cima, rigorosamente. Depois do primeiro contato com ele, pedi desculpas, mas ele reagiu mal. No terceiro choque ele ao passar por mim, disse: ‘te dou minha camisa no final do jogo’ no final do jogo’. Eu respondi: ‘prefiro a tua irmã’", afirmou Materazzi...

Foram estas as palavras que provocaram a raiva de Zidane.

SC Cambuur-Leeuwarden - Países Baixos...

Imagem: Soccrates Images/Getty Images

Justiça julga improcedente a ação da equipe de futebol feminino dos EUA...

Imagem: Autor Desconhecido

A ação da equipe de futebol feminina dos Estados Unidos, que reivindica salários iguais aos homens, foi julgada improcedente pela justiça, que não atendeu as 28 jogadoras da equipe nacional que assinaram a ação no ano passado...

"Estamos chocadas e decepcionadas com a decisão, mas não desistiremos de lutar por salário igual. Estamos confiantes em nosso compromisso de garantir que meninas e mulheres não sejam menosprezadas por seu sexo", escreveu ela em sua conta no Twitter, Molly Levinson, porta-voz das jogadoras.

sábado, maio 02, 2020

Sunderland FC... Campeão da Liga em 1894/1895.

Imagem: Mansell/The LIFE Picture Collection via Getty Images 

As atletas mais bem pagas do mundo... das doze nomeadas, 11 são tenistas e apenas uma joga futebol.

Imagem: The Sun

As atletas mais bem pagas segundo a revista Forbes...

O futebol ocupa o último posto numa lista cujo domínio do tênis é esmagador.

Alex Morgan – EUA – Futebol: 5,8 milhões de dólares.
Garbiñe Muguruza – Espanha – Tênis: 5,9 milhões de dólares.
Venus Williams – EUA – Tênis: 5,9 milhões de dólares.
Elina Svitolina – Ucrânia – Tênis: 6,1 milhões de dólares.
Karolina Pliskova – República Checa – Tênis: 6,3 milhões de dólares.
Maria Sharapova – Rússia – Tênis: 7 milhões de dólares (Sharapova deixou às quadras este ano).
Caroline Wozniacki – Dinamarca – Tênis: 7,5 milhões de dólares.
Sloane Stephens – EUA – Tênis: 9,6 milhões de dólares.
Simona Halep – Romênia – Tênis: 10,2 milhões de dólares.
Angelique Kerber – Alemanha – Tênis: 11,8 milhões de dólares.
Naomi Osaka – Japão – Tênis: 24,3 milhões de dólares.
Serena Williams – EUA – Tênis: 29,2 milhões de dólares.

Saltando de olho na bola que vem chegando...

Imagem: Ted S Warren/AP

AS equipes da NBA querem terminar a temporada...


As equipes da NBA querem jogar...

Entretanto, a NBA estima que serão necessários cerca de 15 mil testes para terminar a temporada.

Segundo algumas fontes, calcula-se que esse número de testes permitiria garantir a segurança dos jogadores, treinadores, árbitros e todos os demais envolvidos...

A liga tem a capacidade de comprar esses testes imediatamente de fornecedores autorizados, mas, por razões organizacionais e éticas, prefere esperar.

Para o comissário Adam Silver primeiro está a população em geral e ao pessoal médico...

Até agora, o uso de testes é proibido para os jogadores, a menos, é claro, que algum jogador apresente sintomas.

O Estádio Den Court do Bournemouth está sendo usado para estocar produtos para Banco de Alimentos da cidade...

Imagem: Bournemouth/via Getty Images 

O que pensa José Mourinho sobre a volta do futebol sem público nos estádios...

Imagem: Autor Desconhecido

"Gosto de pensar que nenhum jogo será disputado à porta fechada porque lá estarão câmeras de televisão e por conseguinte milhões de pessoas assistirão. Se algum dia jogarmos um jogo num estádio vazio, na realidade nunca estará completamente vazio"

Ruud van Nistelrooy...

Imagem: Mike Finn-Kelcey/Reuters 

Donos do Manchester City vão comprar o AS Nancy-Lorraine, da Lige 2 da França...


14 milhões de euros é o valor que o City Football Group, dono do Manchester City, deve pagar para comprar o AS Nancy-Lorraine, da segunda divisão francesa.

Fonte: Máquina do Esporte

sexta-feira, maio 01, 2020

No dia 1 de maio de 1994 morreu Ayrton Senna... um acidente que feriu profundamente o Brasil e mudou para sempre a Fórmula 1.

 Imagem: Autor Desconhecido

Sem Senna, o Brasil ficou mais triste

Por Pedro Henrique Brandão Lopes/Universidade do Esporte

Há exatos 26 anos, o Brasil perdeu Ayrton Senna.

Naquele 1º de maio de 1994, a curva Tamburello tirou a vida de Senna e levou junto a alegria que o brasileiro sentia ao ouvir o tema da vitória e ver a bandeira verde e amarela tremulando no alto do pódio.

Já se passou mais de um quarto de século desde que Ayrton Senna perdeu o controle de sua Williams e bateu forte no muro da curva Tamburello, durante o GP de San Marino, em Ímola, no dia do trabalho de 1994.

Era manhã no Brasil, como de costume as famílias se reuniam para assistir aquilo que havia se tornado o programa dominical favorito dos brasileiros desde que Senna despontou como jovem talento da F1 em 1986.

Mesmo no início da carreira, quando correu por equipes modestas, o brasileiro conseguiu bons resultados.

A idolatria aconteceu de vez, quando o primeiro título mundial veio em 1988.

Depois, mais dois mundiais em 1990 e 1991, e dois vices em 1989 e 1993.

Títulos que dão a dimensão da grandiosidade do piloto que dominou a F1 até o trágico acidente.

Na pista, Senna só não era unanimidade porque competia com ótimos pilotos, como o grande rival Alain Prost, com quem travava uma ferrenha disputa nas pistas e dentro da própria equipe, a McLaren.

Prost foi o único a quebrar a sequência de títulos de Senna, sendo campeão nos dois vices do brasileiro (89/93).

Os rivais protagonizaram finais de temporada eletrizantes em dois anos seguidos.

No circuito de Suzuka, Prost tinha a vantagem na pontuação, o que lhe bastava para vencer o campeonato se Senna não pontuasse.

O francês não pensou duas vezes e na primeira curva após a largada bateu propositalmente no brasileiro.

Com o abandono de prova dos dois, Prost comemorou o título de 1989.

No ano seguinte, a classificação na última corrida do ano mostrava Ayrton na liderança e Alain Prost na segunda colocação.

No mesmo circuito de Suzuka, ao sinal verde, Senna não hesitou em devolver o jogo sujo do ano anterior, bateu no francês e foi campeão com o abandono do arquirrival.

Essa era a receita da idolatria de Senna: ele nunca tentou ser perfeito, pelo contrário, quando preciso respondeu a altura o indecoroso adversário.

Mesmo com a alta rivalidade entre o brasileiro e o francês, a relação entre os adversários era respeitosa a ponto de Prost vir ao Brasil para o funeral de Ayrton, além de carregar o caixão do brasileiro.

Anos depois da morte de Senna, Prost declarou:

“Quando ele morreu, senti que uma parte de mim também tinha morrido”.

Muita gente não gosta de Pelé, por conta da ligação com o Santos ou com a política, de Roberto Carlos, por dizerem que ele não canta bem, mas nunca vi alguém que não goste de Ayrton Senna.

E essa dimensão como ídolo máximo da nação, Senna construiu em 161 corridas, durante uma década na F1, com 65 pole positions, 41 vitórias, 3 títulos mundiais, além de atuações que são imensuráveis como a mágica primeira volta em Donington Park em 1993, ou a vitória em Interlagos no GP de 1991 quando a caixa de câmbio quebrou e Senna venceu a corrida apenas com a 6ª marcha.

As corridas na chuva também marcaram uma época, lembro do meu pai torcendo para chover durante as corridas, para que Senna deixasse todos para trás.

Ayrton Senna é uma experiência única que toca o coletivo principalmente por fazer sentido individual a cada um que viu ou viveu os tempos de Senna nas pistas.

Mas e quem não viu, quem não era sequer nascido quando a curva Tamburello acabou com tudo?

Justamente por tudo que fez em vida e que não cabe nos frios números que mensuram sua carreira, é que Senna transcendeu a própria existência e tornou-se um símbolo brasileiro.

Foi Senna quem mais incentivou o tal orgulho de ser brasileiro quando empunhava, ainda de dentro do cockpit, uma bandeira verde e amarela ao cruzar a linha de chegada.

Ayrton fazia questão de dizer onde nasceu, onde começou no kart e de propagar o Brasil no exterior como um país grande e com um povo rico em vontade de trabalhar.

Não era ufanismo, era amor pelo chão onde nasceu.

Amor pela pátria mãe, sentimento de difícil compreensão em tempos de entreguistas e pessoas que distorcem o significado de ser patriota.

Por esse amor pelo país onde nasceu, Ayrton comentou com sua irmã Viviane, que gostaria de realizar alguma ação para diminuir a desigualdade social no Brasil.

Segundo Viviane Senna, a conversa aconteceu em março de 1994 e os irmãos combinaram de voltar a falar sobre o projeto ao final da temporada.

O acidente impediu que Senna conseguisse desenvolver sua ideia, mas não fez Viviane desistir do sonho do irmão.

Assim, em novembro de 1994 nasceu o Instituto Ayrton Senna, que desenvolve e fomenta ações sociais voltadas à educação de jovens de baixa renda.

Mais uma pole position com o alto do pódio para Ayrton Senna da Silva.

A fatídica corrida aconteceu na manhã de domingo, a cena que ninguém queria ver com Senna, logo na terceira volta.

A notícia que ninguém queria ouvir, veio por volta das 2h da tarde daquele triste domingo de feriado.

Morreu Ayrton Senna do Brasil.

O tema da vitória nunca mais tocaria pela alegria, só por saudades.

A passagem de bastão na Fórmula 1, se deu da forma mais trágica possível.

Na corrida que sequer deveria ter acontecido por conta do terrível acidente com Rubens Barrichello e a morte de Roland Ratzenberger, nos treinos livres, morreu Ayrton Senna, um dos mais talentosos pilotos de todos os tempos.

E foi Michael Schumacher, mesmo depois de uma confusão sobre a bandeira vermelha e a nítida impressão de que Senna não estava bem, que venceu a corrida e festejou naquele fim de semana fúnebre de Ímola.

26 anos depois da trágica morte de Ayrton Senna, o Brasil está mais triste porque perdeu a alegria das manhãs mágicas dos domingos.

Nem a data aponta motivos para comemorar, já que depois de anos de recessão econômica e em meio a uma pandemia que mata na casa das 400 pessoas por dia no país, a pior crise sanitária do século, o Brasil soma 12,850 milhões de desempregados neste dia do trabalho de 2020.

Senna nunca se preocupou em fazer cena.

Fez história, foi ídolo e num dia do trabalho morreu trabalhando, fazendo o que mais amava e perseguia.

Estará para sempre na história do Brasil como ídolo inconteste de uma nação que enxergou nele uma parte do Brasil que dava certo além de uma frestinha de um Brasil que poderia dar certo.

Infelizmente, Senna se foi há 26 anos e o Brasil parece se afundar a cada dia mais num poço sem fundo.

Imagem: Autor Desconhecido

O Etihad Stadium não recebe jogos desde 19 de fevereiro...

Imagem: Paul Ellis/AFP via Getty Images 

20 craques que mereciam desculpas por nunca terem recebido a Bola de Ouro...

Imagem: Autor Desconhecido

O jornal Record de Portugal publicou uma lista com os 20 craques, que segundo a publicação, merecem desculpas por nunca terem sido premiados com a Bola de Ouro...

É claro que faltam muitos outros, mas infelizmente, apenas 20 foram nomeados.

Não necessariamente é preciso concordar...

Mas obrigatoriamente, há que se reconhecer o valor de cada um dos que foram listados.

Andrea Pirlo (Itália)
Iker Casillas (Espanha)
Francesco Totti (Itália)
Steven Gerrard (Inglaterra)
Gianluigi Buffon 9Itália)
Ryan Giggs (País de Gales)
Franco Baresi (Itália)
Frank Lampard(Inglaterra)
Bernd Schuster (Alemanha)
Carles Puyol (Espanha)
Alessandro Del Piero (Itália)
Ferenc Puskas (Hungria)
Raúl González (Espanha)
Thierry Henry (França)
Roberto Carlos (Brasil)
Dennis Bergkamp (Países Baixos)
Xavi Hernández (Espanha)
Paolo Maldini (Itália)
Eric Cantona (França)

Peter Bonetti, o árbitro Kirkpatrick e Gordon Banks...

Imagem: Autor Desconhecido

A Premier League vai fazer 50 testes por semana para retomar o campeonato...


4 milhões de euros em testes para detectar o coronavírus a Premier League deverá gastar para fazer 50 testes semanais nos atletas e retomar o campeonato.

Fonte: Máquina do Esporte